Olá Visitante,
Está a decorrer o 5º sorteio Gforum onde vamos sortear um Tablet XIAOMI Redmi SE (11'' - 4 GB - 128 GB - Cinzento) para ajudar com as despesas do servidor, se quiser participar, pode fazê-lo no seguinte endereço: 5º Sorteio Gforum: Tablet XIAOMI Redmi SE (11'' - 4 GB - 128 GB - Cinzento)
Rússia redobra ataques em zona estratégica para ambos os lados no Donbass
O exército russo redobrou hoje os ataques às tropas ucranianas que defendem o reduto estratégico de Avdivka, no sul do Donbass, uma batalha da qual também depende o sucesso da contraofensiva ucraniana em direção ao Mar de Azov.
O Estado-Maior ucraniano relatou 15 ataques inimigos nas últimas 24 horas em Avdivka, mas referiu que os russos ainda têm que fazer muito para fechar o corredor de vários quilómetros que leva reforços e suprimentos aos defensores da cidade.
A luta é feroz pelo controlo das zonas industriais a norte e a sul da cidade, onde existe uma fábrica de coque e uma pedreira, respetivamente.
Segundo a imprensa ucraniana, seis brigadas motorizadas russas fortemente equipadas, apoiadas por aviação e artilharia pesada, participam nesta ofensiva há três semanas.
"Os objetivos do inimigo são muito primitivos. Putin (o Presidente russo) precisa de algum tipo de resultado positivo, uma vez que durante muito tempo enfatuaram" a situação na frente, disse hoje num canal de televisão Mikhailo Podoliak, conselheiro da presidência ucraniana.
"Eles usam ataques frontais. Até tentam minimizar a perda de equipamento militar, já que qualquer coisa vale, enquanto a vida humana...", referiu Podoliak.
Embora os relatórios de guerra russos não informem sobre o progresso da ofensiva em Avdivka, Kiev também relatou cerca de 20 ataques em Marinka, a outra cidade estratégica localizada ao sul da cidade de Donetsk.
Segundo o Exército ucraniano, as suas tropas destruíram uma coluna de blindados russos que se dirigia para Krasnogorovka, não muito longe de Marinka.
A Ucrânia entrou hoje oficialmente no horário de inverno, sinónimo de baixas temperaturas, estradas intransitáveis e problemas logísticos para ambos os lados, o que significa que o tempo corre contra as ofensivas tanto dos ucranianos como dos russos.
A perda de Avdivka, localizada a uma curta distância do aeroporto de Donetsk, seria muito mais significativa do que a derrota em Bakhmut, a cidade tomada em maio por mercenários russos do Grupo Wagner.
É por isso que duas brigadas motorizadas ucranianas que lutaram em Zaporijia foram mobilizadas para evitar a sua queda.
Especialistas alertam que a derrota nesta batalha bloquearia as tropas ucranianas no sul e anularia os ganhos territoriais no norte.
Embora os meios de comunicação social não o refiram e o Presidente Volodymyr Zelensky exija nos seus discursos avanços contínuos, a realidade no terreno parece confirmar que a contraofensiva no sul abrandou e até congelou nas últimas semanas, com apenas oito ataques nas últimas 24 horas em mais de mil quilómetros de frente, de acordo com o Ministério da Defesa russo.
Para a Rússia, a ofensiva atual também é vital, uma vez que a atual taxa de produção da sua indústria militar não permitirá lançar outra ofensiva em larga escala até 2025, segundo analistas.
Mais de dois meses após a morte do chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, a imprensa russa noticiou o regresso ao campo de batalha dos mercenários, com uma unidade do batalhão especial Arbat, que luta em Avdivka, composta exclusivamente por membros do grupo.
Fontes ucranianas também confirmaram a presença em Donetsk desses mercenários, que teriam concordado em assinar contratos com a Defesa russa.
Forças ucranianas atacaram defesa antiaérea na Crimeia
O exército ucraniano reivindicou hoje ter atingido um sistema de defesa antiaérea russo na Crimeia, que a Rússia anexou em 2014.
Oataque ocorreu no domingo à noite, segundo o anúncio feito no canal das forças da Ucrânia na rede Telegram, citado pela agência francesa AFP.
"As Forças Armadas da Ucrânia atingiram com sucesso um local estratégico do sistema de defesa antiaérea na costa ocidental da Crimeia", disse o exército, sem dar mais pormenores.
A Ucrânia tem intensificado os ataques contra as forças russas na Crimeia, incluindo contra a base de frota do Mar Negro em Sebastopol.
Número de soldados russos mortos na guerra ultrapassará os 300 mil
A Rússia perdeu mais de 300 mil soldados na invasão à Ucrânia, segundo o último balanço de baixas russas apresentado hoje pelo Estado-Maior ucraniano.
"O total de perdas em combate do inimigo entre 24 de fevereiro de 2022 e 31 de outubro de 2023 é de aproximadamente 300.810 pessoas", lê-se no relatório.
O número ultrapassa a marca dos 300 mil pela primeira vez, depois de a Ucrânia ter matado um total de 870 militares russos no campo de batalha na segunda-feira, de acordo com a contagem de Kyiv.
Embora estes números sejam frequentemente considerados de propaganda de guerra pelos especialistas, uma investigação efetuada pelo meio de comunicação social russo independente Verstka revelou que as autoridades russas pediram certidões de óbito para pelo menos 230 mil soldados mortos na guerra.
De acordo com o Estado-Maior ucraniano, a Rússia está a sofrer muitas baixas na campanha para cercar a cidade de Avdiivka, na província oriental de Donetsk.
Família de 9 pessoas morta a tiro numa casa em cidade ocupada na Ucrânia
As autoridades ucranianas acreditam que a família foi morta por não entregar a casa às autoridades. Russos dizem estar a investigar.
Nove pessoas de uma família foram mortos a tiro na sua casa, numa localidade no leste da Ucrânia, controlada pelos russos, no passado dia 27 de outubro. Duas das vítimas são crianças, com nove e cinco anos.
A denúncia foi feita por autoridades ucranianas, que acreditam que soldados russos terão matado a família inteira por esta recusar entregar a habitação às forças ocupantes.
Do lado russo, os investigadores disseram que foram detidos dois suspeitos pela morte da família Kapkanets. Ambos os países avançaram com investigações isoladas sobre o incidente, segundo explicou a BBC.
Com algumas fotografias a serem divulgadas nas redes sociais, com as vítimas baleadas, algumas algemadas, e sangue a manchar as camas, o comissário para os direitos humanos do parlamento ucraniano, Dmytro Lubinets, afirmou que "as mãos sangrentas dos russos estiveram envolvidas" na morte da família, em Volnovakha.
"Segundo informações preliminares, os ocupantes mataram toda a família Kapkanets, que estava a celebrar um aniversário e recusou dar a sua casa a ocupantes da Chechénia", disse o comissário, através do Telegram. O mesmo foi corroborado pela procuradoria-geral ucraniana de Donetsk.
As autoridades russas, por outro lado, apontaram que os soldados russos detidos eram do "extremo oriental" e que o crime era "um conflito doméstico".
A localidade de Volnovakha, na região parcialmente ocupada de Donetsk, foi capturada pelos russos logo no início da guerra, quando a Rússia iniciou a sua invasão na Ucrânia em fevereiro de 2022. Os bombardeamentos e ataques aéreos deixaram a vila completamente destruída e há vários relatos de homicídios em massa na região.
Kyiv acusa Rússia de bater recorde de ataques na terça-feira
O ministro do Interior da Ucrânia acusou a Rússia de fazer na terça-feira o maior número de ataques contra zonas habitadas desde o início da guerra, contabilizando 118 localidades atacadas em 10 regiões ucranianas.
"É o maior número de cidades e vilas atacadas desde o início da guerra", escreveu Igor Klimenko na sua conta na rede social Telegram, numa mensagem em que faz um balanço dos ataques russos das últimas horas.
O ministro apontou o ataque de drones da noite passada contra uma refinaria na cidade de Kremenchuk, no 'oblast' (subdivisão administrativa) de Poltava, no centro da Ucrânia: "Durante várias horas, quase uma centena de bombeiros combateram o incêndio", descreveu Klimenko, congratulando-se por não ter havido vítimas mortais.
As autoridades regionais tinham relatado anteriormente uma explosão na refinaria que obrigou à paragem da infraestrutura.
Igor Klimenko referiu ainda ataques aéreos e de artilharia em Kharkiv (nordeste), Donetsk (leste), Dnipropetrovsk (centro), Kherson e Mikolayiv (sul).
Estes ataques causaram três mortes nas regiões de Kharkiv, Donetsk e Kherson, segundo o ministro.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, garantiu que os caças F-16 prometidos à Ucrânia durarão apenas "20 dias" se os sistemas de defesa aérea russos funcionarem como até agora.
Numa conferência telefónica com os altos comandantes das Forças Armadas russas, Shoigu reivindicou o abate de 31 aviões de combate ucranianos no último mês, "quase o dobro" dos F-16 norte-americanos prometidos à Ucrânia.
"Isto significa que, se a operação do nosso sistema de defesa aérea continuar assim, eles terão cerca de 20 dias de operação", disse o ministro da Defesa, citado pela agência de notícias russa Interfax.
De acordo com Sergei Shoigu, "as equipas de defesa aérea estão a trabalhar com sucesso": "No último mês destruíram mais de 1.400 armas aéreas inimigas, incluindo 37 aeronaves e seis mísseis táticos ATACMS produzidos pelos Estados Unidos", enfatizou.
O governante russo destacou ainda que, apesar de todo o arsenal que a Ucrânia recebe dos seus aliados da NATO, está a sofrer derrotas nas frentes de Donetsk, Kherson e Zaporizhia.
"Estão exaustos, a desmoralização do pessoal vai aumentando", disse.
Os F-16 são um dos principais pedidos de Kyiv aos seus parceiros internacionais, uma vez que os aviões de combate de fabrico soviético de que dispõe estão obsoletos em comparação com os aviões russos. A Dinamarca, os Países Baixos e a Bélgica são alguns dos países que se comprometeram a enviar estes caças, estando os pilotos ucranianos atualmente a ser treinados para os operarem.
Rússia ataca infraestruturas na Ucrânia e atinge refinaria de Poltava
A Rússia atacou esta madrugada infraestruturas críticas e alvo militares em várias regiões da Ucrânia com 20 drones kamikaze Shahed e um míssil guiado Kh-59, informou a força aérea ucraniana.
O míssil e 18 dos 20 drones foram abatidos pelas defesas aéreas ucranianas, que, no entanto, não conseguiram evitar um ataque a uma refinaria na região de Poltava, no centro da Ucrânia, disse o chefe da administração militar da região, Filin Pronin.
"Esta noite, o inimigo atacou repetidamente a região de Poltava com drones", escreveu Filin na plataforma de mensagens Telegram.
"Infelizmente", acrescentou, "houve um ataque a uma refinaria" na cidade de Kremenchuk.
O impacto provocou "um grande incêndio" que já foi extinto pelos bombeiros. A refinaria, referiu ainda o responsável, também parou de funcionar em consequência do ataque.
Os meios de comunicação ucranianos noticiaram igualmente explosões na região de Khmelnitsky, no oeste da Ucrânia.
De acordo com a força aérea ucraniana, o míssil e parte dos drones foram lançados a partir do território russo de Kursk. Os restantes drones foram lançados a partir de Primorsko-Akhtarsk, também na Rússia.
O que se passa na Ucrânia enquanto o mundo está de olhos postos em Gaza?
A poucos dias de o conflito no Médio Oriente completar um mês, fazemos um balanço do que se passou na Ucrânia. Reunimos, também, algumas opiniões sobre o impacto que desvio de atenção poderá ter no conflito.
Desde o dia 7 de outubro que a guerra na Ucrânia está ofuscada, mas nem por isso menos feroz. De facto, e ao mesmo tempo que o mundo tem agora os olhos postos na Faixa de Gaza, a Ucrânia sofreu um recorde de ataques russos, num só dia, a zonas habitadas.
Assinala-se quase um mês de uma guerra que Netanyahu já prometeu ser "longa" e a Rússia acredita que pode lucrar com o conflito Israel-Hamas, dizem os especialistas.
Enquanto as forças russas permanecem atoladas em intensos combates ao longo da frente na Ucrânia, os propagandistas do Kremlin regozijam-se na esperança de que a agitação no Médio Oriente desviará o apoio ocidental da Ucrânia, tornando mais fácil para a Rússia consolidar o seu controlo territorial sobre partes da Ucrânia. "O valor da distração da guerra na Ucrânia é relevante em termos de atenção dos meios de comunicação social, bem como de apoio potencial ao armamento a médio prazo", afirma à revista Time Hanna Notte, especialista em política externa da Rússia no Médio Oriente no Centro James Martin para Estudos de Não-Proliferação.
Até agora, em concordância com os pedidos, os responsáveis do Pentágono asseveraram que serão capazes de apoiar a Ucrânia e Israel ao mesmo tempo. “Podemos fazer as duas coisas e faremos as duas”, disse o secretário da Defesa, Lloyd Austin, numa conferência de imprensa em Bruxelas, no dia 11 de outubro.
Ao mesmo tempo, o exército russo redobrou os ataques às tropas ucranianas que defendem o reduto estratégico de Avdivka, no sul do Donbass, uma batalha da qual também depende o sucesso da contraofensiva ucraniana em direção ao Mar de Azov.
Do lado ucraniano, os pilotos já estão a receber formação nos Estados Unidos em caças F-16, cuja chegada à Ucrânia está prevista para o primeiro semestre de 2024.
Contudo, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, garantiu que os caças F-16 prometidos à Ucrânia durarão apenas "20 dias" se os sistemas de defesa aérea russos funcionarem como até agora.
Numa conferência telefónica com os altos comandantes das Forças Armadas russas, Shoigu reivindicou o abate de 31 aviões de combate ucranianos no último mês, "quase o dobro" dos F-16 norte-americanos prometidos à Ucrânia.
"Isto significa que, se a operação do nosso sistema de defesa aérea continuar assim, eles terão cerca de 20 dias de operação", disse o ministro da Defesa, citado pela agência de notícias russa Interfax.
De acordo com Sergei Shoigu, "as equipas de defesa aérea estão a trabalhar com sucesso": "No último mês destruíram mais de 1.400 armas aéreas inimigas, incluindo 37 aeronaves e seis mísseis táticos ATACMS produzidos pelos Estados Unidos", enfatizou.
Os F-16 são um dos principais pedidos de Kyiv aos seus parceiros internacionais, uma vez que os aviões de combate de fabrico soviético de que dispõe estão obsoletos em comparação com os aviões russos.
As autoridades de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, vão retirar compulsivamente 275 crianças do distrito de Kupiansk, palco de duras hostilidades com as forças russas, anunciou hoje o governador local.
Oleg Sinegubov informou através da sua conta no Telegram que o Conselho de Defesa de Kharkiv considera necessária a retirada de famílias com crianças de dez localidades, incluindo Kupiansk.
A razão é "um aumento no fogo de artilharia inimiga", justificou Sinegubov, observando que as pessoas retiradas receberão alojamento temporário e apoio de organizações humanitárias.
"Nos últimos dias, 89 crianças partiram. Somos gratos a todos que assumiram a responsabilidade pela vida das crianças e evacuaram [as suas casas] voluntariamente", escreveu o governador.
"Pedimos a todas as famílias com crianças que permanecem em locais perigosos que saiam o mais rápido possível", acrescentou.
Desde o final do verão e face à estagnação da contraofensiva ucraniana contra as forças invasoras russas, a Rússia intensificou os seus ataques e tenta ganhar terreno nas frentes de Kupiansk, Avdivka e Marinka, no leste do país.
No mês passado, as autoridades ucranianas já tomaram uma iniciativa semelhante com a retirada obrigatória de várias centenas de menores de algumas áreas da frente de Kherson, no sul, que corre ao longo do rio Dnieper.
Rússia atingiu com drones infraestruturas críticas em Lviv
As forças militares ucranianas disseram hoje que a Rússia lançou aparelhos voadores não tripulados ('drones') contra infraestruturas críticas de Lviv na zona mais ocidental da Ucrânia.
As informações do chefe da Administração Militar ucraniana em Lviv, Maskim Kozitski, referem que se verificaram "cinco impactos contra infraestruturas" da região.
O ataque contra uma das zonas mais afastadas da frente de combate não fez vítimas, indicou o mesmo responsável que acrescentou que no total a Rússia disparou 16 'drones' Shaed de fabrico iraniano contra a região de Lviv sendo que cinco ultrapassaram a defesa antiaérea.
A nível nacional, de acordo com as forças ucranianas, foram lançados pela Rússia 24 projéteis do mesmo tipo contra as províncias de Kharkiv, Odessa além de Lviv.
Entretanto, o chefe de Estado da Ucrânia, Volodymyr Zelensky disse que o ataque das últimas horas pode significar o agravamento das ações da Rússia "numa altura em que se aproxima o inverno".
Forças ucranianas reivindicam pesadas baixas russas em assalto no leste
O Exército Ucraniano reivindicou hoje que as forças russas perderam no último dia quase quinhentos soldados e mais de trinta unidades técnico-militares nos ataques à cidade de Avdivka e outras áreas da frente leste.
Redação, 03 nov 2023 (Lusa) -- O Exército Ucraniano reivindicou hoje que as forças russas perderam no último dia quase quinhentos soldados e mais de trinta unidades técnico-militares nos ataques à cidade de Avdivka e outras áreas da frente leste.
"Os nossos soldados permanecem firmes na defesa da área de Avdivka", escreveu Oleksandr Tarnavski, comandante do grupo operacional estratégico naquela região na sua conta no Telegram.
Segundo o general ucraniano, as tropas russas levaram a cabo ações ofensivas sem sucesso em Avdivka, Novokalinove (cerca de vinte quilómetros a norte de Avdivka), Opytne (cerca de sete quilómetros a sul de Avdivka) e Pervomaiski (na região nordeste de Kharkiv).
"No geral, as perdas inimigas chegam a 483 pessoas", disse Tarnavski, somando-se a pesadas baixas russas nas últimas semanas, embora os números não possam ser de imediato confirmados de fonte independente.
Relativamente ao equipamento militar, a Ucrânia diz ter destruído 11 tanques russos, quatro veículos blindados de combate, seis sistemas de artilharia, dois 'drones', oito automóveis e dois depósitos de munições, segundo o referido balanço.
Desde outubro, a Rússia tem concentrado os seus esforços na tentativa de cercar a cidade ucraniana de Avdivka, mas, segundo o Exército Ucraniano, os russos estão a sofrer perdas massivas.
Também hoje, um ataque ucraniano deixou nove mortos numa região ocupada do sul da Ucrânia, disse um responsável local das autoridades de ocupação russas.
"Nove pessoas falecidas foram extraídas dos escombros", adiantou Vladimir Saldo, colocado por Moscovo à frente das zonas ocupadas nesta parte do sul da Ucrânia, entrevistado pelo canal de televisão Rossiya 24.
Anteriormente, outro elemento das autoridades de ocupação acusou as forças ucranianas de um ataque às infraestruturas civis na aldeia de Chaplinka, localizada na zona ocupada da região de Kherson, no sul do país
Konstantin Bassiouk deu então um balanço de sete mortos e sete feridos, referindo que os médicos estavam "a lutar para salvar a vida" de duas pessoas.
O ataque atingiu as "instalações de fundos de pensões e um centro de emprego", acrescentou, citando informações que também não puderam ser confirmadas de forma independente.
Chaplinka está localizada a cerca de cem quilómetros de Kherson, a capital da província com o mesmo nome e que recapturada pelas forças ucranianas em novembro de 2022.
A Rússia ainda controla grande parte da região e os combates são ferozes entre os dois exércitos.
Ao fim de 20 meses de guerra, baixas estimadas na grandeza de centenas de milhares, entre militares e civis ,e na iminência da chegada do inverno, a situação na Ucrânia permanece num impasse.
As duas partes beligerantes encaixaram-se no teatro de operações em duras batalhas sangrentas, mas com avanços territoriais pouco significativos nas últimas semanas no leste e no sul do país.
Tropas de Kyiv atingem estaleiro na região ocupada da Crimeia
A Ucrânia reivindicou hoje ter atingido um estaleiro no porto de Kerch, na região da Crimeia ocupada pela Rússia, anunciou o Exército.
"As Forças Armadas realizaram com sucesso ataques contra as infraestruturas marítimas e portuárias do estaleiro Zaliv, na cidade temporariamente ocupada de Kerch", indicou o Exército ucraniano.
Em resposta, o governador russo da Crimeia, Sergueï Aksionov, declarou nas redes sociais que não houve vítimas e que os mísseis disparados pela Ucrânia contra um estaleiro em Kerch foram abatidos.
Os ataques ucranianos e russos na zona do Mar Negro aumentaram desde a suspensão em julho pela Rússia do acordo que permitia a passagem de navios de transporte de cereais.
Em setembro, a Ucrânia lançou mísseis contra o quartel-general da frota russa no Mar Negro, na cidade portuária de Sebastopol, na Crimeia.
Kyiv avança na região de Kherson e combates intensificam-se a oeste
As tropas ucranianas têm feito progressos na margem esquerda do Dnieper, na região de Kherson, enquanto os combates se intensificam na frente oriental, de acordo com um relatório de um grupo de análise.
De acordo com o mais recente relatório do 'think-tank' norte-americano Institute for the Study of War (ISW), imagens geolocalizadas mostram que as forças ucranianas conseguiram progredir para sudeste da cidade de Pidtepen, a cerca de três quilómetros da margem esquerda do Dnieper.
Mais a leste, na mesma margem do rio, a cerca de dois quilómetros da costa, as tropas ucranianas ocuparam redutos perto da cidade de Krinki, segundo dados de especialistas do ISW.
Com estas ações, os militares ucranianos procuram distanciar a artilharia russa da margem do Dnieper, já que de lá esta consegue atingir a cidade de Kherson, capital da região homónima, que o Exército ucraniano recuperou há um ano.
O agravamento da situação na região de Kherson foi confirmado pelo governador regional nomeado pela Rússia, Vladimir Saldo, que ordenou hoje o prolongamento do horário do recolher obrigatório implementado em novembro do ano passado.
Segundo o Ministério da Defesa russo, nas últimas horas as suas tropas repeliram cinco tentativas das forças ucranianas de desembarcar na margem direita do Dnieper, na região de Kherson.
Na frente oriental, as forças russas, com o apoio da aviação, continuam as tentativas de cercar Avdivka, cidade localizada a apenas 10 quilómetros de Donetsk, capital da região homónima, controlada por separatistas pró-Rússia desde 2014.
Os serviços de informações militares ucranianos (GUR) alertaram hoje para o facto de a Rússia estar à espera que o inverno chegue e que as temperaturas caiam abaixo de zero graus para lançar uma nova campanha de bombardeamento massivo contra o sistema energético da Ucrânia.
"É muito provável que comecem quando houver uma carga maior no nosso sistema energético, o que cria condições mais favoráveis para ataques", disse hoje o general Vadim Skibitski, um dos altos funcionários do GUR.
De acordo com uma estimativa publicada hoje pelo GUR, a Rússia possui atualmente 870 mísseis de alta precisão.
Graças à ajuda ocidental, a Ucrânia tem agora muito mais defesas aéreas do que quando a Rússia atacou pela primeira vez o seu sistema energético, no outono do ano passado.
No entanto, muitas áreas do país continuam vulneráveis ao arsenal russo de mísseis e de 'drones'.
Kyiv acusa Moscovo de armar explosivos nas zonas ocupadas para retirada
Os serviços de informação militar ucranianos acusaram hoje a Rússia de colocar explosivos perto de estações de regulação de gás, subestações de eletricidade e outras infraestruturas críticas na parte ocupada da província de Kherson.
"Estas ações dos ocupantes indicam a provável intenção de destruir equipamentos de infraestruturas críticas quando tiverem de se retirar", referiram, em comunicado.
Bloguistas militares russos e analistas independentes que acompanham a guerra indicaram, há semanas, a presença de tropas ucranianas na margem oriental do rio Dnieper, que divide a província de Kherson em duas.
A margem ocidental é controlada por Kyiv e a margem oriental pela Rússia, mas a Ucrânia terá conseguido estabelecer uma presença militar na outra margem do rio, de acordo com as mesmas fontes. Até ao momento, Kyiv tem evitado confirmar oficialmente esta informação.
A Ucrânia disse também que suspendeu o comandante da 128.ª Brigada Separada de Infantaria de Montanha, depois de o responsável ter perdido 19 homens no início do mês, quando um míssil russo atingiu uma cerimónia de condecoração, organizada perto da linha da frente, até à conclusão da investigação sobre o incidente.
"O comandante da brigada foi suspenso enquanto durar a investigação", disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no discurso à nação, proferido na segunda-feira à noite.
Zelensky disse ter recebido relatórios sobre os acontecimentos, que provocaram indignação na Ucrânia sobre a irresponsabilidade de realizar tal evento num ambiente sob vigilância inimiga permanente, do exército, do Ministério da Defesa e dos serviços secretos.
"Toda a situação está a ser analisada minuto a minuto e vamos descobrir quem violou exatamente as regras de segurança das pessoas na área acessível ao reconhecimento aéreo inimigo", acrescentou o chefe de Estado ucraniano.
Primeiros F-16 para formação de pilotos ucranianos chegam à Roménia
Os primeiros cinco caças F-16 que os Países Baixos doaram à Ucrânia chegaram hoje à base aérea romena de Fetesti, onde se aguardam seis pilotos ucranianos para iniciar formação nos caças norte-americanos, informou o Ministério da Defesa romeno.
A base romena será a sede do novo Centro Europeu de Formação de F-16 EFTC [na sigla em inglês], onde pilotos da NATO, mas também da Ucrânia, irão treinar nos caças do fabricante Lockheed Martin.
O EFTC, que deverá ser inaugurado em meados do mês, é o resultado de um acordo entre os Países Baixos, a Lockheed Martin e a Roménia, após a aprovação dos Estados Unidos para reexportar F-16 para a Ucrânia.
Até agora, os Países Baixos, a Dinamarca, a Noruega e a Bélgica prometeram até 61 caças F-16 à Ucrânia, que exigiu insistentemente estas aeronaves para repelir a invasão que a Rússia lançou neste país em fevereiro de 2022.
Uma fonte da NATO disse à agência EFE que nos próximos dias os primeiros seis pilotos ucranianos chegarão à base e começarão a treinar após a abertura do centro.
"[A EFTC] será um centro internacional para a formação de pilotos de F-16 e facilitará uma maior interoperabilidade entre aliados e contribuirá para a criação de padrões operacionais comuns e para o fortalecimento da capacidade da Aliança do Atlântico Norte para enfrentar desafios complexos na região do Mar Negro e na Europa Oriental", afirmou hoje um comunicado do Ministério da Defesa romeno.
No final de outubro, o primeiro-ministro cessante dos Países Baixos, Mark Rutte, anunciou que os primeiros F-16 chegariam ao centro romeno em duas semanas.
"Espero que os mísseis Patriot sejam entregues em breve, para ajudar a Ucrânia no próximo inverno. E a mesma velocidade se aplica ao F-16", disse Rutte durante uma videoconferência com o Presidente ucraniano.
Explosão de viatura mata deputado pró-Moscovo em Lugansk
A explosão de um carro matou um deputado e antigo comandante militar da região ucraniana de Lugansk (leste), ocupada pela Rússia, noticiaram hoje os meios de comunicação locais.
Além de membro do Conselho Popular da República Popular de Lugansk (RPL), Mikhail Filiponenko foi um dos fundadores do exército separatista de Lugansk em 2014, no início da guerra entre Kiev e as tropas pró-russas apoiadas por Moscovo.
"Há uma hora, em Lugansk, morreu tragicamente o nosso colega, deputado do Conselho Popular da RPL, antigo chefe do departamento da Milícia Popular da LPR, o homem que esteve nas origens da criação da milícia popular da república, o coronel Mikhail Yuryevich Filiponenko", escreveu o deputado local Yuri Yurov.
O filho da vítima, Ivan Filiponenko, disse ao portal de notícias Lug-Info que o pai sofreu "ferimentos fatais".
Yurov declarou na rede social Telegram que Mikhail Filiponenko já tinha sido alvo de um atentado bombista contra o seu veículo em Lugansk, em 21 de fevereiro de 2022.
Segundo esta fonte, citada pela agência francesa AFP, Filiponenko "escapou milagrosamente" com vida da explosão em 2022 e apenas o motorista ficou ferido.
Lugansk e Donetsk, que constituem o Donbass, foram as duas regiões que iniciaram uma guerra separatista contra a Ucrânia em 2014, quando a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia.
Já depois de ter invadido a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, Moscovo declarou como anexadas ao território da Federação Russa as regiões ucranianas de Lugansk e Donetsk, bem como Kherson e Zaporijia.
A Ucrânia e a generalidade de comunidade internacional não reconhecem as anexações das cinco regiões pela Rússia.
Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia são regularmente atingidos por atentados, por vezes mortais, contra funcionários da administração de ocupação russa.
Desde a ofensiva de fevereiro de 2022, as autoridades russas atribuíram à Ucrânia a responsabilidade por vários assassínios ou tentativas de assassínio.
Antes dessa data, os territórios sob controlo pró-russo nas regiões de Donetsk e Lugansk também tinham sido afetados por ajustes de contas fatais entre separatistas, segundo a AFP.
Na semana passada, os serviços de segurança russos (FSB) acusaram Kiev de estar por detrás da tentativa de assassinato na Crimeia, no final de outubro, de um antigo deputado ucraniano que tinha desertado para a Rússia, Oleg Tsariov.
Forças ucranianas acusam Rússia de atacar navio civil no mar Negro
As Forças Armadas ucranianas acusaram quarta-feira a Rússia de lançar um ataque contra um navio civil com bandeira da Libéria, que navegava no mar Negro com destino a um dos portos da cidade de Odessa, no sudoeste da Ucrânia.
As forças de defesa do sul da Ucrânia divulgaram, no seu canal na rede social Telegram, que as Forças Armadas russas lançaram um míssil antirradar modelo Kh-31 contra a embarcação civil a partir de aviões de combate.
Segundo o Exército ucraniano, o míssil atingiu a estrutura do barco, provocando a morte do condutor do navio e ferindo outros três tripulantes, de nacionalidade filipina.
Um funcionário portuário também ficou ferido, de acordo com a mesma fonte.
"A Rússia confirma mais uma vez o estatuto de país terrorista à escala internacional", destacou ainda o comando sul das Forças Armadas Ucranianas.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
Kyiv sofreu primeiro ataque áereo desde setembro passado
A capital ucraniana, Kiev, sofreu esta madrugada o seu primeiro ataque aéreo desde o passado mês de setembro, que resultou no abate de vários projeteis e num alerta geral à população para se dirigir aos abrigos para sua proteção.
O presidente da câmara, Vitali Klitschko, confirmou, na sua conta do Telegram, "fortes explosões", depois de os sistemas de defesa aérea ucranianos terem sido ativados. Apesar de terem sido feitas várias chamadas de alerta às autoridades, estas não têm registo de vítimas.
As Forças Armadas ucranianas também relataram ataques a Kyiv e outras regiões do país, incluindo Odessa, Dnipropetrovsk, Kharkiv, Poltava, Sumi e Kirovohrad.
O exercito atribuiu à Rússia uma bateria de ações com mísseis e também com drones, estimando que mais de 30 veículos aéreos não tripulados tenham sido abatidos.
Também o Ministério da Defesa russo informou sobre o abate de vários drones no espaço aéreo russo, especificamente na província de Smolensk, localizada na fronteira com a Ucrânia, e outro na região de Moscovo.
O governador de Smolensk, Vasili Anojin, descartou que o incidente tenha provocado vítimas.
Jornalistas da France-Presse disseram ter visto duas colunas de fumo branco no céu, provavelmente deixadas por dois mísseis de defesa antiaérea ucraniana, pouco antes de duas explosões terem sido ouvidas.
No inverno passado, ataques sistemáticos ao sistema energético da Ucrânia deixaram, regularmente, milhares de casas sem aquecimento.
Entretanto, a Força Aérea ucraniana, avançou ter abatido cerca de dois terços dos 31 drones de ataque lançados durante a noite.
"Dezanove drones de ataque Shahed 136/131 foram destruídos. Os ocupantes russos enviaram a maior parte dos drones de ataque para as áreas da linha da frente", disse a Força Aérea, acrescentando que a Rússia também usou vários mísseis.
Na terça-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que o seu país tinha implantado novos sistemas de defesa aérea fornecidos pelos seus aliados ocidentais, em antecipação a uma nova onda de ataques russos às infraestruturas energéticas.
Chefe da diplomacia ucraniana agradece apoio de Cabo Verde
Dmytro Kuleba sublinha ao homólogo cabo-verdiano que "a Ucrânia prioriza a cooperação com os países africanos".
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia agradeceu esta quinta-feira o apoio de Cabo Verde à "integridade do território ucraniano", manifestando a importância que o seu país dá aos Estados africanos.
Numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter), Dmytro Kuleba sublinhou a Rui Figueiredo Soares que "a Ucrânia prioriza a cooperação com os países africanos".
O chefe da diplomacia ucraniana disse ainda que informou o seu homólogo cabo-verdiano sobre a operação do corredor de cereais que "contribui para a segurança alimentar global".
"Também discutimos os próximos passos nas nossas relações bilaterais", acrescentou.
Cabo Verde é um dos países lusófonos que votou a favor da resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que pede "uma paz abrangente, justa e duradoura" o mais rápido possível na Ucrânia, de acordo com os princípios da Carta da ONU.
A Rússia tem sido alvo de sanções internacionais, incluindo da União Europeia, desde que invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
Desconhece-se o balanço de vítimas civis e militares da guerra, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm antecipado que será muito elevado.
A guerra da Rússia contra a vizinha Ucrânia é considerada a maior crise de segurança na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Autoridades russas proíbem protestos de esposas de mobilizados na Ucrânia
As autoridades de Moscovo proibiram uma manifestação de mulheres de militares russos mobilizados na Ucrânia, que exigem o regresso dos mesmos após mais de um ano ao serviço.
Tal como em petições anteriores contra o Kremlin, o Conselho Municipal argumentou que, desde a pandemia de covid-19 em 2020, não podem ser realizados eventos públicos no país, conforme informou hoje o canal de Telegram "A caminho de casa".
O vice-chefe do departamento de segurança da capital russa, Kiril Malishkin, alertou os participantes contra a saída à rua sem autorização oficial.
As mulheres dos mobilizados pediram o dia 25 de novembro como data para a sua ação de protesto na Praça do Teatro, nas imediações do Kremlin e da Duma (câmara baixa) ou Câmara dos Deputados.
Os organizadores, alguns dos quais já tinham manifestado o seu descontentamento com a manifestação comunista por ocasião do aniversário da Revolução Bolchevique, planeavam reunir até 300 pessoas.
As autoridades russas proibiram este tipo de ações de protesto em várias cidades russas, onde as mulheres dos militares mobilizados denunciaram pressão por parte da polícia.
O presidente do Comité de Defesa da Duma, Andrey Kartapolov, afirmou que os militares mobilizados só regressariam a casa "depois de terminada a operação militar especial".
Apesar das restrições teóricas devido à pandemia de covid-19, as autoridades de Moscovo nunca se opuseram aos pedidos de organização de manifestações ou concertos pró-Kremlin.
O Presidente russo, Vladimir Putin, decretou, em setembro de 2022, a mobilização parcial de 300 mil militares de reserva, provocando um êxodo de centenas de milhares de homens em idade militar.
Perante a impopularidade da medida, o Kremlin optou por oferecer contratos profissionais lucrativos, uma proposta que já foi aceite por mais de 400 mil homens, incluindo imigrantes, a quem Moscovo promete a cidadania em troca de seis meses de serviço na linha da frente.
Kyiv diz que há 4.337 cidadãos ucranianos cativos das forças russas
O Governo da Ucrânia contabilizou hoje 4.337 cidadãos ucranianos que permanecem cativos das forças russas, incluindo 763 civis.
Os números foram compilados por uma comissão que trabalha nesta matéria desde 19 de novembro de 2022, sob alçada do Ministério da Reintegração dos Territórios Ocupados da Ucrânia, que foi criado após o início da invasão russa, em 24 de fevereiro desse mesmo ano.
Esta comissão - presidida pela vice-primeira-ministra Irina Vereshchuk - por sua vez informou que 1.953 pessoas já foram libertadas, segundo um relatório publicado na página do Ministério na rede social Facebook.
Até ao momento, este ano, o Ministério da Reintegração atribuiu 422 milhões de hryvnias (10,7 milhões de euros) para ajudar os libertados, bem como as famílias dos reféns.
Apesar da guerra, a Rússia e a Ucrânia parecem ter chegado a acordo sobre diversas questões humanitárias, como a troca de prisioneiros ou a entrega de corpos de soldados, bem como sobre o regresso de crianças ucranianas que se encontravam em território russo.
Alguns destes acordos também foram alcançados através da intermediação de países como a Turquia, o Qatar ou os Emirados Árabes Unidos, embora a maioria tenda a ser realizada pessoalmente entre funcionários de alto nível em diversos locais como fronteiras partilhadas ou em Istambul.