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Há guerra na Ucrania

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Ucrânia diz que repeliu mais de 50 ataques russos nas últimas 24 horas


A Ucrânia disse hoje que repeliu mais de 50 ataques russos nas últimas 24 horas em Avdivka, Marinka, Kupiansk e Bakhmut, na frente Leste, onde a Rússia intensificou a ofensiva para recuperar a iniciativa na guerra.



Ucrânia diz que repeliu mais de 50 ataques russos nas últimas 24 horas



"Com o apoio da aviação, o inimigo levou a cabo, sem sucesso, ações de assalto" no eixo de Avdivka, pode ler-se no relatório do Estado-Maior de Kyiv, que acrescenta que "os soldados ucranianos repeliram mais de 15 ataques inimigos" nesta secção da linha de contacto na província de Donetsk.


Avdivka está no centro dos esforços russos para reconquistar território.


Na zona de Marinka, cerca de 40 quilómetros a sudoeste de Avdivka, "as forças armadas ucranianas repeliram" também "mais de 15 ataques inimigos", refere-se no relatório militar de Kiev.


O mesmo número de ataques russos foi impedido pelas tropas ucranianas na frente de Kupiansk, no segmento nordeste da linha de contacto, onde a Rússia terá destacado mais de 100.000 soldados nos últimos meses, segundo fontes ucranianas.


Também se registaram ataques russos frustrados perto das cidades de Klishkivka e Andrivka, situadas a sul de Bakhmut e recapturadas pelas tropas ucranianas no outono. A Rússia está a tentar recuperar os territórios perdidos nesta zona e lançou cinco ataques, que Kiev também afirma ter repelido.


O mesmo terá acontecido, segundo o Estado-Maior, na frente sul, na província de Zaporiyia, onde a Ucrânia concentrou a sua contraofensiva. "O adversário fez quatro tentativas infrutíferas para recuperar a posição perdida perto de Robotine", diz o relatório, referindo-se à última cidade recapturada, no final de agosto, pela Ucrânia.


Segundo a Ucrânia, a Rússia está a perder cerca de mil soldados por dia e grandes quantidades de equipamento militar nestas tentativas de conquistar ou recapturar novos territórios.




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Rússia continua a travar contraofensiva e evita ataque na Crimeia


A Ucrânia admitiu hoje que o exército russo continuava a tentar cercar as tropas ucranianas na localidade de Avdivka (leste), enquanto a Rússia disse ter abatido oito 'drones' ucranianos na Crimeia durante a noite.



Rússia continua a travar contraofensiva e evita ataque na Crimeia



"O inimigo continua a tentar cercar Avdivka", disse o Estado-Maior ucraniano no relatório diário sobre a guerra iniciada pela Rússia há quase 20 meses, citado pela agência espanhola EFE.


Segundo Kyiv, registaram-se "mais de 15 ataques inimigos perto de Marinka", na região de Donetsk, e outros cinco a sul de Zolotta Niva e Prechistivka, perto da fronteira com a região vizinha de Zaporijia.


A Rússia está também a conduzir operações ofensivas na zona de Kupiansk (região de Kharkiv, frente nordeste), onde lançou cerca de 15 ataques nas últimas 24 horas.


Há igualmente ataques na frente de Lugansk, com mais cinco tentativas de perturbar as defesas ucranianas, segundo as autoridades militares de Kyiv.


As forças russas estão a tentar recuperar posições perdidas na aldeia de Andrivka, no sul de Bakhmut, em Donetsk, onde a Ucrânia disse ter repelido três ataques.


Na frente de Zaporijia, as tropas de Kyiv "evitaram a perda de posições a sudoeste de Novodanilivka e Robotine, e a oeste de Verbove", de acordo com o relatório do Estado-Maior ucraniano.


Esta atividade em várias frentes confirma que a Rússia intensificou as ações ofensivas nos últimos dias, face à incapacidade da Ucrânia de fazer progressos substanciais na contraofensiva que iniciou em junho.


Numa outra frente da guerra, o governador da Crimeia anunciou que a defesa aérea russa abateu oito aparelhos sem tripulação na península ucraniana anexada pela Rússia em 2014.


"Durante a noite, oito 'drones' aéreos inimigos foram neutralizados por guerra eletrónica ou abatidos por sistemas de defesa aérea", escreveu Serguei Aksionov nas redes sociais, segundo a agência francesa AFP.


Aksionov apelou aos habitantes da península para "manterem a calma", sem referir se outros aparelhos atingiram alvos.


Três outros 'drones' foram abatidos na segunda-feira à noite na região russa de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, sem causar vítimas ou danos, de acordo com o governador local, Vyacheslav Gladkov.


As informações sobre o curso da guerra da Rússia contra a Ucrânia não podem ser verificadas de imediato de forma independente.




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Kyiv começa a usar mísseis balísticos de longo alcance dos EUA


Os mísseis balísticos de longo alcance ATACMS pedidos pela Ucrânia, discretamente entregues pelos EUA, já foram usados hoje no campo de batalha contra a Rússia.


Kyiv começa a usar mísseis balísticos de longo alcance dos EUA



De acordo com fontes de Kyiv, que pediram anonimato, a entrega dos mísseis para a frente de combate foi envolta em segredo, com a expectativa de que o primeiro reconhecimento público acontecesse quando já estivessem a ser usados.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pressionou durante vários meses os Estados Unidos para fornecerem sistemas de Mísseis Táticos, conhecido como ATACMS.


Contudo, os EUA hesitaram, temendo que Kyiv pudesse usar as armas para atacar o território russo, provocando Moscovo e agravando o conflito.


Biden finalmente deu luz verde à entrega dos mísseis, no mês passado, e prometeu a Zelensky, durante uma reunião na Casa Branca, que os EUA dariam à Ucrânia o ATACMS.


Ainda assim, nessa altura, os EUA recusaram-se a fornecer quaisquer detalhes sobre o momento ou quantos mísseis seriam entregues, embora as autoridades norte-americanas tenham sugerido que o plano era enviar apenas cerca de duas dúzias.


Devido às preocupações persistentes dos EUA sobre a escalada das tensões com a Rússia, a versão ATACMS que foi para a Ucrânia terá um alcance menor do que a distância máxima que os mísseis podem atingir.


Embora algumas versões dos mísseis possam atingir cerca de 300 quilómetros, aqueles que foram enviados para a Ucrânia têm um alcance mais curto e transportam munições de fragmentação.


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).





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Ataque russo com mísseis provoca dois mortos na cidade de Zaporijia na Ucrânia

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Há também quatro feridos e três desaparecidos.

Um ataque russo com mísseis contra a cidade de Zaporijia, no sudeste da Ucrânia, causou dois mortos e pelo menos quatro feridos, informaram esta quarta-feira as autoridades locais.

"Esta madrugada, entre as 1h33 e 1h48" (das 23h33 às 23h48 de terça-feira em Lisboa), a Rússia disparou "seis mísseis contra a cidade de Zaporijia", revelou o governador da região.

O Presidente ucraniano condenou, também, esta quarta-feira, o ataque "terrorista" russo "contra o edifício residencial".

"Zaporijia. Ataques com mísseis por terroristas contra a cidade, contra as infraestruturas, contra um edifício residencial, um edifício normal de cinco andares", escreveu Volodymyr Zelensky na plataforma de mensagens Telegram.

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Rússia relata tentativa de ataque em Sebastopol


O governador de Sebastopol, na anexada península da Crimeia, relatou hoje um ataque contra o porto local após ser detetado fumo numa das zonas da cidade, apesar de referir que os sistemas antiaéreos estavam a repelir os "objetos aéreos".


Rússia relata tentativa de ataque em Sebastopol



"Na zona de Sujarnaya Balka, a nossa frota [do Mar Negro] repeliu um ataque de objetos aéreos", escreveu Mikhail Razvozhaev no seu canal na plataforma Telegram, sem revelar se os objetos referidos eram 'drones' (aparelhos aéreos não tripulados) ou mísseis.


O governador nomeado por Moscovo relatou a observação de fumo num dos distritos da cidade portuária, referindo que os serviços de emergência tinham sido acionados.


"Estamos a recolher a informação sobre danos na infraestrutura", sublinhou Razvozhaev.


"Peço que mantenham a calma e confiem unicamente na informação oficial", acrescentou o governador da cidade que acolhe a Frota do Mar Negro.


Posteriormente, o representante indicou tratar-se de um míssil derrubado no distrito de Kara-Kobi, no sul da península.


"A ogiva detonou ao cair no campo, Ninguém ficou ferido", indicou.


A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.


Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.




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Exército ucraniano cruza o rio Dnieper e espera mais ajuda ocidental


O Exército ucraniano atravessou o rio Dnieper e entrou na parte ocupada da região de Kherson, onde terá libertado pelo menos uma cidade, enquanto aguarda a chegada de mais mísseis e aviões F-16.


Exército ucraniano cruza o rio Dnieper e espera mais ajuda ocidental



De acordo com o Estado-Maior General das Forças Armadas ucranianas, o Exército ameaça romper as defesas russas em Kherson, com desembarques na margem esquerda do rio Dnieper e tentativas de se estabelecer nestas posições.


No seu relatório de hoje, o Estado-Maior anuncia a libertação da cidade de Pischanivka, salientando que a aviação russa a tinha bombardeado.



O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) confirmou, com base em imagens geolocalizadas, os avanços ucranianos a norte de Pischanivka e da vizinha Poima, ambas a cerca de três quilómetros a leste do Dnieper.


No entanto, o governador imposto por Moscovo em Kherson, Vladimir Saldo, insiste que "as tentativas do inimigo de se firmar na margem esquerda não tiveram sucesso", acrescentando, na rede social Telegram, que as forças ucranianas se retiraram após terem sofrido graves perdas.


Em agosto, a Ucrânia tinha feito várias tentativas de cruzar o rio Dnieper, tendo mesmo conseguido hastear a bandeira do país perto da ponte Antonivka.



O ISW refere que, por sua vez, as forças russas fizeram "avanços confirmados" por imagens geolocalizadas numa rodovia ao sul da cidade de Avdivka.


Na semana passada, a Rússia lançara uma forte ofensiva para cercar e tomar esta cidade, que em 2021 tinha uma população estimada em 31.000 habitantes, mas que agora pouco ultrapassa os 1.600.



Até agora, a Ucrânia nunca perdeu o controlo de Avdivka e transformou a localidade num dos seus principais bastiões na região de Donetsk na luta contra as forças russas.


Esta ofensiva, segundo a Ucrânia, já custou a vida a milhares de soldados russos.


O chefe da administração militar da cidade, Vitali Barabash, disse à televisão ucraniana que a situação em Avdivka "é realmente muito difícil", o que impede a entrega de ajuda humanitária aos civis.



Entretanto, a ajuda do Ocidente é uma outra frente da guerra, com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a falar hoje aos norte-americanos num discurso televisionado onde irá explicar o pedido que fará ao Congresso para reforçar a ajuda à Ucrânia.



Em Kiev, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmitro Kuleba, mostrou-se otimista sobre a ajuda ocidental e anunciou a chegada de novos mísseis ATACMS e dos esperados caças F-16.


"Já temos à nossa disposição todos os tipos de armas que queríamos. Agora trata-se de aumentar a sua quantidade, alcance e modificação", disse o chefe da diplomacia ucraniana, numa entrevista televisiva.


Kuleba observou que a entrega dos ATACMS, utilizados no início desta semana pela primeira vez na guerra ucraniana, foi concluída graças a um acordo entre Biden e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante a recente visita deste último à Casa Branca.


Além disso, o ministro ucraniano garantiu que, durante o primeiro semestre de 2024 a Ucrânia receberá os F-16, "assim que os pilotos concluírem a sua preparação" e as pistas de aterragem destes caças estiverem prontas.




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Exército ucraniano afirma ter matado 1.380 soldados russos em 24 horas


As Forças Armadas ucranianas disseram hoje ter matado 1.380 soldados russos em combates nas últimas 24 horas e que mais de 292 mil militares russos morreram desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.


Exército ucraniano afirma ter matado 1.380 soldados russos em 24 horas



O Estado-Maior do Exército ucraniano adiantou, numa publicação na rede social Facebook, que desde o início do conflito foram destruídos 5.047 tanques de guerra, 7.012 sistemas de artilharia, 548 sistemas de defesa aérea, 320 aeronaves, 324 helicópteros, 5.326 'drones', 1.535 mísseis de cruzeiro, 20 barcos e um submarino, bem como 9.370 veículos e tanques de combustível.


"Os dados estão a ser atualizados. Estamos a acertar o ocupante. Vamos vencer juntos. A nossa força está na verdade", declarou o Estado-Maior do Exército ucraniano, juntamente com os dados sobre as baixas russas, muito acima dos reconhecidos até ao momento pelas autoridades russas.


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ONU denuncia "desrespeito pela dignidade humana" por parte da Rússia


A comissão de inquérito da ONU sobre a Ucrânia informou hoje ter recolhido mais provas de "crimes de guerra" cometidos pela Rússia no território ucraniano e denunciou um "profundo desrespeito pela dignidade humana" por parte de Moscovo.


ONU denuncia desrespeito pela dignidade humana por parte da Rússia



"As provas recolhidas mostram que as autoridades russas cometeram crimes de guerra, como assassinatos intencionais, tortura, violação e outras formas de violência sexual, e a deportação de crianças para a Federação Russa", refere um relatório dos investigadores da ONU, citado pelas agências internacionais.


O documento assinala que as investigações da ONU confirmam que "as autoridades russas usaram a tortura ampla e sistemática em vários centros de detenção".


"As entrevistas com as vítimas e as testemunhas revelaram um profundo desrespeito pela dignidade humana por parte das autoridades russas", prossegue o documento.



A comissão avança ter encontrado novas provas de que as autoridades russas cometeram violações dos direitos humanos e do direito internacional nas regiões sob o seu controlo na Ucrânia, indica ainda o relatório.


Os peritos da ONU relatam que houve ataques indiscriminados de mísseis russos contra edifícios residenciais, estações ferroviárias e lojas, que causaram numerosas mortes. Os especialistas referem igualmente que no decorrer das suas investigações no terreno não conseguiram identificar qualquer presença militar na maioria dos locais afetados.


A comissão também documentou violações de raparigas e mulheres por soldados russos, tanto em grupo como sozinhos, que invadiram casas nas localidades ucranianas que ocuparam.


As violações registadas ocorreram entre março de 2022 e julho de 2022 em aldeias da região de Kherson, incluindo a de uma menor de 16 anos que estava grávida.


As restantes mulheres violadas tinham entre 19 e 83 anos e algumas delas sofreram agressões sexuais contínuas.


Entre os casos que se destacam está o de uma mulher violada e do seu marido, ambos assassinados depois de terem denunciado o crime.


O relatório documenta ainda casos de deportação de menores ucranianos para território russo, um crime pelo qual o Tribunal Penal Internacional (TPI) já emitiu um mandado de captura internacional para o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.


O relatório da comissão da ONU denuncia ainda três casos em que a Ucrânia violou os direitos humanos de indivíduos acusados de colaboração com a Rússia.


Tratam-se de duas detenções arbitrárias em 2022 de dois homens em Kiev e de uma outra este ano em Odessa, na qual, segundo a comissão, houve recurso a tortura.



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Federação Lituana de Futebol multada em 10 mil euros por cânticos anti-Putin


Justas Lasickas


A UEFA multou a Federação Lituana de Futebol (FLP) em 10 mil euros por um cântico anti-Putin após o jogo contra a Sérvia, em setembro.
Segundo a emissora de televisão LRT, Justas Lasickas, um dos jogadores da seleção lituana, exortou os adeptos a continuarem a cantar.
"Continuem a cantar, nós [pagaremos as multas com] os nossos bónus se for preciso", disse Lasickas na sua conta de Instagram.
De acordo com a estação, cânticos semelhantes contra o presidente russo, Vladimir Putin, são frequentemente ouvidos noutros eventos desportivos na Lituânia. O mais popular, carregado de palavrões, teve origem em Kharkiv, na Ucrânia, após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.

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Pelo menos 6 mortos em Kharkiv num posto de correios atingido por míssil




Pelo menos seis pessoas morreram e outras 14 foram hospitalizadas após um posto de correios na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, ter sido atingido por um míssil russo, anunciou a administração militar da área.


Pelo menos 6 mortos em Kharkiv num posto de correios atingido por míssil




O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, já tinha minutos antes dado a informação. "Um míssil russo atingiu um terminal dos correios", escreveu Volodymir Zelenski nas redes sociais, sublinhando a natureza "civil" da infraestrutura atingida e apelando a uma "maior pressão" sobre a Rússia como resposta às suas ações "terroristas".


O chefe de Estado ucraniano publicou um vídeo no qual se vê uma infraestrutura gravemente danificada da empresa privada dos correios ucranianos Nova Poshta. O vídeo mostra que pelo menos um camião da empresa postal europeia foi danificado no ataque.


O primeiro balanço de mortos foi anunciado imediatamente a seguir pela Administração Militar de Kharkiv.


"Como resultado do ataque dos ocupantes a um terminal de Nova Poshta, na região de Kharkiv, seis pessoas foram mortas e 14 outras foram hospitalizadas com ferimentos", escreveu o administrador, Oleg Siniegubov, na sua conta da rede Telegram.


Alguns dos feridos, acrescentou Oleg Siniegubov, estão "em estado grave".



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Rússia diz ter abatido três mísseis ucranianos contra a Crimeia




As forças russas abateram hoje três mísseis ucranianos que tinham como alvo a Crimeia, península anexada em 2014 por Moscovo e regularmente alvo de ataques das forças de Kyiv, disse uma autoridade russa.


Rússia diz ter abatido três mísseis ucranianos contra a Crimeia



"Três mísseis inimigos na direção da Crimeia foram abatidos" na região de Kherson ao final da tarde, disse ao Telegram Vladimir Saldo que é governador imposto por Moscovo em Kherson.


Antes, as autoridades da Crimeia emitiram um alerta aéreo e o tráfego na Ponte da Crimeia, que liga esta península ao continente russo, foi temporariamente interrompido.


Esta península está no centro da postura militar russa para a sua ofensiva na Ucrânia, tanto para fornecer tropas no sul da Ucrânia como para realizar ataques com mísseis a partir do mar.


As forças armadas ucranianas têm tentado bloquear a cadeia de abastecimento russa e acabar com o controlo militar da Rússia sobre o Mar Negro.


No final de setembro, a Ucrânia realizou um ataque ao quartel-general da frota russa do Mar Negro, durante o qual terão sido mortos 30 oficiais, segundo relatou o lado ucraniano.


Já a Rússia relatou o desaparecimento de apenas um soldado após o ataque.


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Após castigo, Navalny falha audiência em tribunal e é levado à força




Segundo os seus aliados, foram-lhe retirados os materiais de escrita.



Após castigo, Navalny falha audiência em tribunal e é levado à força



O opositor russo Alexei Navalny, que se encontra detido numa prisão de alta segurança na Rússia, recusou-se, esta segunda-feira, a comparecer numa audiência em tribunal como retaliação a um castigo. Segundo os seus aliados, o opositor do presidente Vladimir Putin foi levado à força pelas forças de segurança.


Alexei Navalny deveria comparecer em tribunal, através de uma audiência por videochamada, como parte de um dos vários processos que interpôs contra a sua pena de prisão.



Segundo um dos seus aliados, Ivan Zhdanov, da Fundação Anticorrupção de Alexei Navalny, o opositor recusou sair da sua cela após lhe terem sido retirados todos os seus materiais de escrita.



"Todos os materiais de escrita foram retirados a Alexei Navalny. Por esse motivo, recusou-se a sair da sua cela para o julgamento e para as ações de investigação", revelou na rede social X (antigo Twitter), acrescentando que "as forças de segurança com capacetes entraram na cela e, usando a força, arrastaram-no até ao investigador".


Sublinhe-se que o opositor russo estava a cumprir pena em liberdade condicional após ter sido acusado de fraude – uma acusação que diz ter sido fabricada – quando foi envenenado com um agente neurotóxico do tipo Novitchok, em agosto de 2020.


Após aquela que considera ser uma tentativa de assassinato por parte do Kremlin, o opositor de 47 anos foi transferido, a pedido da mulher, da Sibéria para a Alemanha para recuperar. Foi detido ao voltar para a Rússia, a 17 de janeiro de 2021.


Inicialmente, recebeu uma sentença de dois anos e meio de prisão por violação da liberdade condicional, mas, no ano passado, foi condenado a nove anos de prisão por "fraude" e "desrespeito do tribunal". Em agosto, somaram-se mais 19 pelo crime de extremismo.




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Só para que os mais cépticos conheçam realmente como funciona a Russia
 

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Ucrânia. "Batalha" de Avdivka é "fundamental nesta guerra"




As forças ucranianas continuam a resistir às fortes investidas russas nos arredores da cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, segundo as autoridades de Kyiv, que indicam que a batalha de Avdivka, na região, "é fundamental nesta guerra".



Ucrânia. Batalha de Avdivka é fundamental nesta guerra





"Houve muitas, mas penso que esta [Avdivka] é uma das mais importantes. Na minha opinião, é a última tentativa da Rússia de tomar a iniciativa na frente", disse Mikhailo Podoliak, conselheiro da do Gabinete do Presidente da Ucrânia, à agência UNIAN.


A "defesa ativa", tal como definida pelo Presidente russo Vladimir Putin, transformou-se numa ofensiva geral em Avdivka, que até ao momento não conseguiu superar as fortificações construídas pelos ucranianos nos últimos oito anos.


A chegada do outono, acompanhada de chuva e humidade, dificulta o avanço das brigadas motorizadas, o que facilita o trabalho defensivo dos ucranianos em Donetsk, por isso o tempo está contra os russos.


Embora nos primeiros ataques tenha sofrido "grandes perdas" em soldados e equipamentos, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW na sigla em inglês), com sede em Washington, indica hoje no seu relatório diário que Moscovo continua a enviar reforços para a zona.


"Os combates em Avdivka são extremamente difíceis. O número de vítimas do lado russo excede tudo o que se possa imaginar, assim como a quantidade de armas que estão a ser destruídas", observou Podoliak.


O chefe da administração militar ucraniana na área, Vitali Barabash, destacou que "os russos estão a mobilizar grandes forças de infantaria e blindados".


"As perdas são brutais, mas isso não os impede. O assalto continua. Avançam como loucos, caem às dezenas e depois de um tempo voltam. São muitos", comentou.


Segundo o Wall Street Journal, os russos estão a cavar túneis de quase 100 metros de comprimento para evitar que sejam detetados.


No entanto, 'bloggers' militares russos admitem que os campos minados ucranianos são atualmente impenetráveis para as unidades russas.


O Estado-Maior Ucraniano admite por seu lado que "o inimigo continua a tentar cercar Avdivka, mas os defensores ucranianos continuam a mantê-los afastados e a infligir pesadas baixas ao inimigo".


A artilharia e os 'drones' russos bombardeiam intensamente "dia e noite" a única estrada que liga Avdivka ao resto do território controlado por Kyiv, explicou hoje Barabash numa entrevista ao serviço de língua ucraniana da Rádio Liberdade.


"É claro que o inimigo está a tentar interrompê-la. "A logística é um grande problema", reconheceu, explicando que mais de vinte quilómetros de estrada estão constantemente "sob fogo russo".


Esta situação, acrescentou, "complica enormemente as evacuações e a prestação de ajuda humanitária".


Até hoje, de acordo com Kyiv, existem 1.601 habitantes em Avdivka dos mais de 31.000 que residiam naquela cidade em fevereiro de 2022.


No seu discurso à nação, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, elogiou "a defesa exemplar" em Avdivka, Marinka e outros locais da frente, mas apelou para a continuação de progressos.


"Todos os dias precisamos de resultados para a Ucrânia, para resistir aos assaltos russos, eliminar os ocupantes e avançar. Seja um quilómetro ou 500 metros, mas avançar todos os dias, para melhorar as posições ucranianas", declarou.


Zelensky insistiu que esta tática "motiva o mundo inteiro" a ajudar a Ucrânia.


Na mesma linha, Podoliak afirmou que Moscovo tenta "amarrar" as reservas ucranianas com combates importantes para que Kyiv "pare a ofensiva noutras direções", mas "é uma estratégia tática que não funciona".


O conselheiro ressaltou que Moscovo está ciente de que, com a chegada dos mísseis de longo alcance ATACMS e o fornecimento de caças modernos pelo Ocidente, "não terá outra oportunidade de retomar a iniciativa".




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Empresa militar privada russa contrata mulheres para combater na Ucrânia


Uma empresa militar privada ligada ao ministério russo da Defesa começou a recrutar mulheres para combater na Ucrânia, informou esta segunda-feira o portal na internet Bazhnie Istorii.


Empresa militar privada russa contrata mulheres para combater na Ucrânia



O anúncio publicado na rede social Vkontakte oferece um contrato de seis meses com um salário de 220.000 rublos (cerca de 2.300 dólares).


Se a combatente for ferida, receberá entre um e três milhões de rublos (10.000 a 30.000 dólares) e, em caso de morte, os seus familiares receberão cinco milhões de rublos (50.000 dólares).


As mulheres, que serão consideradas veteranas de guerra no final do contrato, devem estar familiarizadas com a utilização de armas de fogo, mas receberão, em qualquer caso, um mês de formação na "República Popular de Donetsk", segundo o anúncio.



Duas mulheres, uma franco-atiradora e a outra médica, admitiram publicamente fazer parte do Borz, um batalhão comandado por Dmitry Zipir, nascido na Ucrânia.


Em março, o ministro russo da Defesa, Sergey Shoigu, informou que cerca de 1.100 mulheres estavam a prestar serviço no exército na Ucrânia, mas não especificou se tinham entrado em combate.


De acordo com os números da Defesa russa, mais de 39.000 mulheres servem atualmente nas suas forças armadas, das quais quase 5.000 são oficiais.


Ao anunciar a mobilização parcial de 300.000 reservistas, o Presidente russo, Vladimir Putin, não incluiu as mulheres, que também não são obrigadas a cumprir o serviço militar na Rússia.


Perante a impopularidade da mobilização forçada, o Kremlin optou por oferecer contratos profissionais a cidadãos russos e imigrantes, no caso destes, em troca de cidadania.



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Ucrânia. Tribunal confirma sentença de 7 anos de prisão a opositor russo


Um opositor russo da invasão da Ucrânia, Mikhail Kriger, viu hoje a sua sentença de sete anos de prisão confirmada, segundo várias organizações não-governamentais (ONG) que denunciam uma crescente repressão dirigida às vozes críticas do Kremlin.


Ucrânia. Tribunal confirma sentença de 7 anos de prisão a opositor russo



De acordo com a ONG Memorial, Kriger afirmou, pouco antes da deliberação, que o Presidente russo, Vladimir Putin, é o "terrorista número 1 do mundo" e gritou na sala "Slava Ukraïni!" ("Glória à Ucrânia").


Detido em novembro de 2022, Mikhail Kriger foi condenado, em maio, a sete anos de prisão por "apologia ao terrorismo" e "incitamento público ao extremismo", nomeadamente por ter desejado "ver o senhor Putin enforcado", como referiu em mensagens publicadas na rede social Facebook antes da invasão militar russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.


Estas mensagens, segundo a acusação, também justificaram um ataque cometido contra os serviços de segurança russos (FSB), em Arkhangelsk (noroeste) em 2018 e em Moscovo em 2019.


O opositor do regime russo afirmou em maio, durante o seu julgamento, que estas mensagens foram usadas como pretextos para punir o seu "ativismo antiguerra" e pró-ucraniano, reiterando que queria ver o Presidente russo enforcado como "outros criminosos de guerra".


O tribunal militar de recurso da cidade de Vlassikha, na região de Moscovo, manteve hoje a condenação do opositor e a sentença de sete anos de prisão proferida em primeira instância, informaram a Memorial e a OVD-Info, duas ONG especializadas na monitorização da repressão dirigida a organizações da sociedade civil e às vozes críticas na Rússia.


A Rússia reprime há anos as vozes críticas da Presidência (Kremlin), mas a campanha de repressão assumiu maiores proporções depois da ofensiva militar contra a Ucrânia, tendo os principais opositores sido presos ou fugido do país. Milhares de cidadãos russos comuns também têm sido processados por expressarem o seu desacordo com o Kremlin.



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Vários parlamentares apoiam paz de Zelensky e restituição da Crimeia


Parlamentares de mais de 40 países assinaram hoje em Praga uma declaração conjunta na qual apoiam o plano de paz do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que inclui a restituição à Ucrânia da Crimeia, ilegalmente anexada pela Rússia em 2014.


Vários parlamentares apoiam paz de Zelensky e restituição da Crimeia



"Apoiámos a fórmula de paz do Presidente Zelensky", disse Marketa Pekarova, chefe da câmara baixa do parlamento checo e anfitriã da segunda cimeira parlamentar da Plataforma Internacional da Crimeia, que terminou hoje em Praga.


O documento da declaração conjunta, que foi redigido por Pekarova, assegura "apoio esmagador" à libertação e integração da península da Crimeia na Ucrânia.


A Plataforma Internacional da Crimeia foi criada no verão de 2021 por iniciativa de Zelensky e visa coordenar todos os esforços nacionais e internacionais para devolver a península à soberania ucraniana.


O texto condena ainda a "responsabilidade da Rússia pelo impacto da guerra" na Ucrânia, invadida pelas forças de Moscovo em fevereiro de 2022 no âmbito de uma ofensiva que já dura há mais de 600 dias, e especificamente na esfera dos direitos humanos e do ambiente, tanto na Crimeia como nos territórios anexados do leste e sul do país.


As regiões anexadas, que representam quase 15% do território da Ucrânia, incluem Donetsk e Lugansk, no leste, e Kherson e Zaporijia, no sul.


Moscovo também é responsabilizada na declaração pela "deterioração da situação de segurança" no Mar Negro, através do qual os cereais ucranianos deixaram de transitar livremente para o resto do mundo, e pela "crise energética", uma vez que os países europeus têm de encontrar alternativas ao gás natural e petróleo russos.


Especial atenção foi dada na declaração dos parlamentares à denúncia sobre o envolvimento da Federação Russa e da Bielorrússia no "sequestro ilegal de crianças ucranianas".
Segundo Pekarova, cerca de 4.000 crianças da minoria tártara foram raptadas só na Crimeia e levadas contra a sua vontade para a Rússia e a Bielorrússia.


Outro ponto da declaração final é a criação de grupos de apoio à Plataforma da Crimeia nos parlamentos nacionais.



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Zelensky afirma que Rússia retira-se gradualmente da Crimeia


O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que a Rússia está a retirar-se gradualmente da Crimeia, devido às ações das Forças Armadas ucranianas e apesar de Moscovo ter criado a "ilusão de domínio intransponível" na península.



Zelensky afirma que Rússia retira-se gradualmente da Crimeia



"A liderança russa foi forçada a anunciar a criação de uma nova base para a Frota do Mar Negro - ou o que resta dela - no território ocupado da Geórgia, na parte sudeste, o mais longe possível dos mísseis e 'drones' navais ucranianos, disse Zelensky num discurso 'online' durante a segunda cimeira parlamentar da Plataforma Internacional da Crimeia, realizada em Praga.


O líder ucraniano indicou que Moscovo não tem uma base segura ou uma rota logística para as suas tropas na Crimeia, península anexada ilegalmente pela Rússia em 2014, bem como nas partes ocupadas das costas do Mar Negro e do Mar de Azov, segundo o relato da agência de notícias Ukrinform.


Da mesma forma, destacou que os "sentimentos pró-ucranianos" estão a colocar a liderança russa em xeque, uma vez que "os habitantes da Crimeia estão cientes de que a Rússia irá partir".



"A fraqueza da Rússia é cada vez mais evidente face ao medo do povo ocupado", declarou Zelensky, ressalvando que, até agora, as forças de Kiev não conseguiram o controlo total das operações militares na Crimeia e águas adjacentes, mas que isso será uma questão de tempo.



Zelensky também aproveitou o seu discurso na cimeira para referir que novas rotas foram abertas para a exportação de cereais ucranianos que estavam bloqueados pela frota russa no Mar Negro, depois de Moscovo ter abandonado a sua participação num acordo internacional, mediado pelas Nações Unidas e Turquia, sobre o trânsito seguro de mercadorias na região.



"Desde que inaugurámos o novo corredor de cereais do Mar Negro, cerca de 50 navios chegaram para carregamento", detalhou o Presidente ucraniano.



A Ucrânia, a Polónia e a Lituânia chegaram a acordo no início de outubro sobre um corredor para o trânsito de cereais ucranianos para os portos do Báltico, depois da suspensão de Moscovo da Chamada Iniciativa de Cereais do Mar Negro.



Embora o acordo esteja suspenso desde julho, a Ucrânia tem promovido a saída de navios dos portos ucranianos.



Parlamentares de mais de 40 países assinaram hoje em Praga uma declaração conjunta na qual apoiam o plano de paz do Presidente ucraniano, que inclui a restituição à Ucrânia da Crimeia, ilegalmente anexada pela Rússia em 2014.



"Apoiámos a fórmula de paz do Presidente Zelensky", disse Marketa Pekarova, líder da câmara baixa do parlamento checo e anfitriã da segunda cimeira parlamentar da Plataforma Internacional da Crimeia, que terminou hoje em Praga.



O documento da declaração conjunta, que foi redigido por Pekarova, assegura "apoio esmagador" à libertação e integração da península da Crimeia na Ucrânia.



A Plataforma Internacional da Crimeia foi criada no verão de 2021 por iniciativa de Zelensky e visa coordenar todos os esforços nacionais e internacionais para devolver a península à soberania ucraniana.



O texto condena ainda a "responsabilidade da Rússia pelo impacto da guerra" na Ucrânia, invadida pelas forças de Moscovo em fevereiro de 2022 no âmbito de uma ofensiva que já dura há mais de 600 dias, e especificamente na esfera dos direitos humanos e do ambiente, tanto na Crimeia como nos territórios anexados do leste e sul do país.



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Moldávia bloqueia 22 portais de comunicação social russos na internet




A Moldávia anunciou hoje que bloqueou o acesso a mais de 20 portais de comunicação social russos na internet, no âmbito da luta contra a "desinformação" e a guerra híbrida, que Chisinau acusa Moscovo de levar a cabo.




Moldávia bloqueia 22 portais de comunicação social russos na internet



Num decreto publicado na internet, os serviços secretos moldavos anunciaram que tinham ordenado o "bloqueio imediato" de 22 sítios online que, segundo os mesmos, veiculavam informações falsas. Entre os portais encerrados constam o da Russia Today (RT) e o dos meios de comunicação social estatais russos VGTRK.



Estes meios de comunicação social "são utilizados na guerra de informação contra a República da Moldávia, conduzida pelo agressor", afirmaram os serviços secretos moldavos.


As autoridades moldavas já tinham proibido a transmissão de programas noticiosos russos na rádio e na televisão em junho de 2022. Atualmente, apenas são permitidos filmes, séries, programas musicais e programas de entretenimento russos.


Em setembro, o Governo moldavo expulsou também o diretor local da agência noticiosa russa Sputnik, acusando o meio de comunicação de "mentiras e propaganda".



Na altura, o Kremlin protestou contra a "perseguição" dos meios de comunicação social russos na Moldávia e convocou o embaixador moldavo em Moscovo.



Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, a Presidente moldava pró-europeia, Maia Sandu, tem criticado regularmente o que considera ser a interferência russa e as tentativas de derrubar o seu país, que faz fronteira com aquele país invadido em fevereiro de 2022.




Ao mesmo tempo, Sandu defendeu a entrada da Moldávia na União Europeia, "a única forma de proteger a liberdade, paz e democracia" do país, considerando-a ainda "um investimento na segurança coletiva da Europa", de acordo com os argumentos utilizados num discurso recente.


A antiga república soviética de 2,6 milhões de habitantes, situada entre a Roménia e a Ucrânia, recebeu o estatuto oficial de candidata à adesão no ano passado.


Acusados de serem instrumentos de "desinformação" do Kremlin, os meios de comunicação social Sputnik e RT estão proibidos de emitir na UE desde março de 2022, tanto através da televisão como online, na sequência de um acordo da UE-27 pouco depois do início do conflito.



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Retirada obrigatória de crianças na província ucraniana de Kharkiv


As autoridades ucranianas vão retirar as crianças do distrito de Kupiansk, na linha de frente da província de Kharkiv, no nordeste do país, onde as forças russas têm realizado diariamente intensos ataques para recuperar o território.


Retirada obrigatória de crianças na província ucraniana de Kharkiv



"Estamos a preparar uma ordem de retirada forçada de famílias com crianças de dez localidades", disse à televisão estatal o chefe da Administração Militar desta província, na fronteira com a Rússia, Oleg Siniegubov.


As localidades situam-se no distrito de Kupiansk, onde a Rússia lança ataques diários e onde se registam combates pesados. De acordo com os dados de que dispõem as autoridades ucranianas, 275 crianças vivem nas localidades a evacuar.


Todas as crianças retiradas devem ser acompanhadas por um dos pais ou outro familiar ou tutor autorizado, acrescentou Siniegubov, que adiantou estar a evacuar outras zonas da frente sob sua responsabilidade.


A Ucrânia, apoiada pelo Ocidente, tem estado envolvida numa contraofensiva no leste e no sul desde junho, mas até agora apenas produziu resultados limitados.


Desde novembro de 2022 e da libertação da cidade ucraniana de Kherson (sul), a linha da frente, com mais de mil quilómetros de extensão, quase não se moveu.


A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e anexou regiões, que representam quase 15% do território da Ucrânia, incluindo Donetsk e Lugansk, no leste, Kherson e Zaporijia, no sul.



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Organização acusa Rússia de recrutar cubanos como 'carne para canhão'


Uma organização ucraniana que atua clandestinamente em territórios ocupados pela Rússia defendeu hoje que as forças militares russas estão a recrutar cubanos como 'carne para canhão' para a guerra na Ucrânia.


Organização acusa Rússia de recrutar cubanos como 'carne para canhão'



Segundo fontes da organização citadas pela agência UNIAN, os russos orgulham-se de recrutar cubanos e "não sentem pena deles".


"O seu principal papel no modelo é morrer primeiro", declarou fonte da organização.


Os mercenários cubanos não formam unidades separadas, mas estão integrados nas unidades russas existentes, independentemente de falarem russo ou não.

A agência sustenta que, desde o início da guerra, a Rússia tem tentado recrutar mercenários estrangeiros para as suas fileiras.



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Ucrânia reclama 5 mil baixas russas nas batalhas de Avdiivka e Maryinka


A Rússia perdeu cerca de cinco mil soldados nas últimas duas semanas junto às localidades de Avdiivka e Maryinka, no leste da Ucrânia, afirmaram hoje as forças ucranianas, indicando que alguns militares de Moscovo recusam-se a lutar.


Ucrânia reclama 5 mil baixas russas nas batalhas de Avdiivka e Maryinka



"Desde 10 de outubro, o inimigo perdeu mais de cinco mil pessoas nos setores Avdiivka e Maryinka, entre mortos e feridos [em combate].

Também podemos dizer que o número de veículos blindados [russos perdidos] se aproxima de 400", disse o porta-voz das forças de defesa ucranianas, Oleksandr Stupun, citado pelo diário digital independente Euromaidan.


Stupun afirmou que as forças russas estão a tentar retirar e redistribuir reservas de outras áreas e dirigi-las para o setor de Avdiivka, na província de Donetsk, mas, em particular, os combatentes das unidades Storm-Z, referiu o porta-voz, recusam-se a lutar.


"O inimigo continua a empurrar a infantaria para a frente -- eles já não estão muito ansiosos para avançar -- estão a ser registados incidentes de recusa, particularmente por elementos da 'Storm-Z', e motins estão a começar em algumas unidades", descreveu Oleksandr Stupun que, no dia anterior, indicara que as investidas russas diminuíam à medida que se reagrupavam e tentavam progredir.


Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), com sede em Washington, e que monitoriza a evolução da situação militar na Ucrânia, as tropas russas continuavam a conduzir operações ofensivas perto de Avdiivka na quarta-feira e registaram avanços.


Nesse mesmo dia, foram divulgadas declarações do ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, durante uma inspeção a um posto de comando no leste da Ucrânia, afirmando que o seu exército está a esgotar as forças armadas ucranianas


"A situação atual mostra que o inimigo tem cada vez menos oportunidades. E estas continuarão a ser reduzidas graças aos seus excecionais esforços de combate", afirmou Shoigu aos soldados na região de Donetsk, segundo o Ministério da Defesa, que não indicou a data da visita do dirigente russo.


Forçado a uma série de retiradas no norte, nordeste e sul da Ucrânia em 2022, o exército russo concentrou-se na fortificação das linhas defensivas e resistiu aos esforços ucranianos para libertar os territórios ocupados desde junho.


A visita de Shoigu, a primeira desde agosto, ocorre quando Moscovo tenta a sua própria ofensiva e pretende conquistar a cidade de Avdiivka.


As autoridades ucranianas afirmaram na terça-feira que cerca de mil civis permaneciam em Avdiivka e ordenaram-lhes que abandonassem a cidade.


"Devido ao agravamento da situação, o número de pessoas dispostas a deixar Avdiivka e cidades próximas aumentou. É mortalmente perigoso permanecer lá, porque os foguetes russos destroem casas todos os dias e enterram civis sob os escombros", escreveu o ministro do Interior ucraniano, Ihor Klymenko, na plataforma Telegram.


Também na terça-feira, Mykhailo Podolyak, conselheiro do Gabinete do Presidente da Ucrânia, disse que as forças ucranianas continuavam a resistir às fortes investidas russas na região de Donetsk e que a batalha de Avdiivka era decisiva.


"Houve muitas, mas penso que esta [Avdiivka] é uma das mais importantes. Na minha opinião, é a última tentativa da Rússia de tomar a iniciativa na frente", disse o conselheiro, em declarações à agência UNIAN.


A "defesa ativa", tal como definida pelo Presidente russo, Vladimir Putin, transformou-se numa ofensiva geral em Avdiivka, que até ao momento não conseguiu superar as fortificações construídas pelos ucranianos nos últimos oito anos.


A chegada do outono, acompanhada de chuva e humidade, dificulta o avanço das brigadas motorizadas, e facilita o trabalho defensivo dos ucranianos em Donetsk.


"Os combates em Avdiivka são extremamente difíceis. O número de vítimas do lado russo excede tudo o que se possa imaginar, assim como a quantidade de armas que estão a ser destruídas", observou Podolyak.



O chefe da administração militar ucraniana na área, Vitali Barabash, confirmou na terça-feira que "os russos estão a mobilizar grandes forças de infantaria e blindados".


"As perdas são brutais, mas isso não os impede. O assalto continua. Avançam como loucos, caem às dezenas e depois de um tempo voltam. São muitos", comentou.


Segundo o diário norte-americano The Wall Street Journal, os russos estão a cavar túneis de quase 100 metros de comprimento para evitar que sejam detetados.


No entanto, 'bloggers' militares russos admitem que os campos minados ucranianos são atualmente impenetráveis para as unidades russas.


A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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Rússia a executar soldados que recusam ordens para combater, dizem EUA




As forças russas estão a "executar soldados" que tentam recuar de uma nova ofensiva sangrenta no leste da Ucrânia, onde estão a sofrer perdas significativas, afirmou hoje a Casa Branca.




Rússia a executar soldados que recusam ordens para combater, dizem EUA





"Temos informações de que os militares russos estão a executar soldados que se recusam a obedecer a ordens", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, em conferência de imprensa.


O responsável norte-americano indicou que Washington está também em posse de informações de que "os comandantes russos estão a ameaçar executar unidades inteiras se tentarem escapar ao fogo da artilharia ucraniana", embora não tenha fornecido detalhes nem a forma com estes dados chegaram a Washington.



A cidade industrial de Avdiivka, localizada na província de Donetsk, tem sido alvo nas últimas semanas de intensos ataques por parte das tropas russas, que procuram cercá-la à custa de pesadas perdas.



"O exército russo parece estar a usar o que chamaríamos de táticas de ondas humanas", nas quais centenas ou mesmo milhares de combatentes se movem em direção a um único ponto simultaneamente, criando um efeito de massa que é difícil de ser contido pelos inimigos, declarou Kirby, dando conta de numerosas baixas de soldados de Moscovo.



"Não é, portanto, surpreendente que as forças russas estejam afligidas por um moral baixo", argumentou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.



As informações divulgadas pela Casa Branca surgem no mesmo dia em que as forças ucranianas reclamaram cinco mil baixas das tropas de Moscovo nas últimas duas semanas junto às localidades de Avdiivka e Maryinka, e igualmente indicando que soldados russos estão a recusar-se a combater.



"Desde 10 de outubro, o inimigo perdeu mais de cinco mil pessoas nos setores Avdiivka e Maryinka, entre mortos e feridos [em combate].


Também podemos dizer que o número de veículos blindados [russos perdidos] se aproxima de 400", disse o porta-voz das forças de defesa ucranianas, Oleksandr Stupun, citado pelo diário digital ucraniano Euromaidan.



Stupun afirmou que as forças russas estão a tentar retirar e redistribuir reservas de outras áreas e dirigi-las para o setor de Avdiivka, mas, em particular, os combatentes das unidades Storm-Z, referiu o porta-voz, recusam-se a lutar.



Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), com sede em Washington, e que monitoriza a evolução da situação militar na Ucrânia, as tropas russas continuavam a conduzir operações ofensivas perto de Avdiivka na quarta-feira e registaram avanços.



Nesse mesmo dia, foram divulgadas declarações do ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, durante uma inspeção a um posto de comando no leste da Ucrânia, afirmando que o seu exército está a esgotar as forças armadas ucranianas



"A situação atual mostra que o inimigo tem cada vez menos oportunidades. E estas continuarão a ser reduzidas graças aos vossos excecionais esforços de combate", afirmou Shoigu aos soldados na região de Donetsk, segundo o Ministério da Defesa, que não indicou a data da visita.



Na terça-feira, Mykhailo Podolyak, conselheiro do Gabinete do Presidente da Ucrânia, disse que as forças ucranianas continuavam a resistir às fortes investidas russas e que a batalha de Avdiivka era decisiva.



"Houve muitas, mas penso que esta [Avdiivka] é uma das mais importantes. É a última tentativa da Rússia de tomar a iniciativa na frente", disse o conselheiro.



O chefe da administração militar ucraniana na área, Vitali Barabash, confirmou no mesmo dia que os russos estavam "a mobilizar grandes forças de infantaria e blindados".



"As perdas são brutais, mas isso não os impede. O assalto continua. Avançam como loucos, caem às dezenas e depois de um tempo voltam. São muitos", comentou.



A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




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Forças ucranianas impedem dezenas de ataques russos no leste


As forças ucranianas repeliram dezenas de ataques nas áreas de Kupiansk (nordeste), Avdiva e Marinka (leste) nas últimas horas, com baixas do lado russo, disse hoje o Estado-Maior da Ucrânia.


Forças ucranianas impedem dezenas de ataques russos no leste



"O inimigo continua a tentar cercar Avdivka, utilizando ativamente a aviação, mas os soldados ucranianos mantêm as suas posições, infligindo pesadas baixas aos ocupantes", disseram os militares ucranianos num relatório citado pela agência espanhola EFE.


A sul de Bakhmut, onde os russos tentam recapturar posições tomadas pela Ucrânia em setembro nas aldeias de Klishchivka e Andrivka, prosseguem também os combates, segundo o Estado-Maior ucraniano.


As forças ucranianas repeliram 10 ataques russos na quinta-feira, de acordo com o relatório.



Na cidade de Marinka, também na frente oriental, o exército ucraniano impediu 18 ataques russos na quinta-feira.


A Ucrânia continua na ofensiva na província de Zaporijia, onde Kyiv não registou progressos substanciais nas últimas semanas.


As informações sobre a guerra russa contra a Ucrânia divulgadas pelos dois lados não podem ser verificadas de imediato de forma independente.


A guerra foi desencadeada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.
A Ucrânia lançou uma contraofensiva em junho, depois de ter recebido novo armamento dos aliados ocidentais, mas tem admitido ganhos modestos.



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Kyiv diz que Rússia perdeu mais de 3.000 soldados na batalha em Avdivka


A Rússia perdeu um número de soldados equivalente a uma brigada na ofensiva contra a cidade ucraniana de Avdivka, perto da cidade de Donetsk, no leste do país, informou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.



Kyiv diz que Rússia perdeu mais de 3.000 soldados na batalha em Avdivka



O líder ucraniano transmitiu esta informação ao primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, com quem teve uma conversa telefónica hoje.


"Informei Rishi sobre as tentativas da Rússia de cercar Avdivka", disse Zelensky, acrescentando que as tropas ucranianas estão a conseguir travar as tentativas russas de avançar e a infligir "baixas significativas ao inimigo, equivalentes a pelo menos uma brigada".



As brigadas são geralmente compostas por um mínimo de 3.000 e um máximo de 5.000 soldados.



O Exército ucraniano garantiu esta semana que a Rússia sofreu mais de 5.000 mortes e feridos perto de Avdivka desde que a sua ofensiva contra esta cidade na província oriental de Donetsk começou, em 10 de outubro.


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