Arquivo das Notícias Regionais

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GNR apreendeu veículo que atropelou dois jovens


Gondomar

Veículo que atropelou dois jovens, sábado à noite em Fânzeres, Gondomar, foi apreendido pela GNR e encontra-se nas instalações da Polícia Judiciária do Porto, para averiguações.



A GNR encontrou abandonado em S. Pedro da Cova,, Gondomar, o veículo que sábado à noite atropelou dois jovens e cujo condutor se pôs de seguida em fuga sem prestar auxílio. Fonte da GNR indicou que o veículo foi já apreendido pela e encontra-se nas instalações da Polícia Judiciária do Porto, para averiguações.

As vítimas permanecem internadas no Hospital de S. João, Porto, encontrando-se o mais velho, de 17 anos, em estado considerado muito grave e com "prognóstico reservado", segundo fonte hospitalar.

Segundo a GNR, o veículo circulava a grande velocidade e terá atropelado os jovens fora da faixa de rodagem.
Lusa

 

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Braga-Porto: Comboios mais rápidos

A CP arrancou ontem com horários que encurtam o tempo de viagem entre Braga e Porto através de mais comboios e com cinco ligações mais rápidas nas horas de ponta.

A iniciativa tenta satisfazer as exigências da Comissão de Utentes que reclama mais ligações e viagens de 40 minutos entre as duas cidades. Segundo fonte da CP, "foram acrescentados nove comboios diários: mais um no percurso Porto (S. Bento)-Braga, mais cinco para Famalicão-Braga e mais três para Braga-Famalicão". Nas deslocações pendulares entre Porto e Braga, foram reduzidos os tempos de viagem em cinco ligações: no sentido Braga-Porto (07h44 e 17h13) e Porto-Braga (06h25, 07h25 e 18h25).

CM

 

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Moimenta: Idoso queimado em lareira

Um homem, de 63 anos, caiu numa lareira e sofreu queimaduras graves nos braços e pernas, ontem ao início da tarde, em Sarzedo, Moimenta da Beira. O idoso foi transportado ao Hospital de Lamego pelos Bombeiros de Moimenta da Beira, informou o CDOS de Viseu.

CM

 

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Coimbra: PSP isola zona com enxame

A PSP de Coimbra isolou ontem à tarde uma zona no Bairro Norton de Matos onde se instalou um enxame com milhares de abelhas. O alerta foi dado às 18h45 e os insectos atacaram um cão. Os bombeiros e a Protecção Civil não têm meios para capturar as abelhas. Uma solução será encontrada hoje.

Fonte: Cm

 

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Um elogio que está a dar muito que falar

Jaime Gama «piscou o olho» a Jardim. PS/Madeira está indignado

A Comissão Regional do PS/Madeira aprovou este domingo um voto de protesto contra os elogios do «camarada Jaime Gama», na qualidade de presidente da Assembleia da República, ao presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim.

«O camarada Jaime Gama ofendeu todos os cidadãos deste país, particularmente aqueles que, na Região Autónoma da Madeira, têm sido severamente prejudicados, no seu corpo e na sua alma, pelo exercício autocrático do poder regional vigente, já lá vão trinta anos», lê-se no voto de protesto dos socialistas madeirenses, aprovado por unanimidade na Comissão Regional.

«Elogiar alguém que tem perseguido madeirenses, ofendido sistematicamente os seus adversários políticos, atentado constantemente contra a unidade da Pátria e atacado sucessivamente, muitas vezes de forma boçal, os titulares de órgãos de soberania e os mais altos detentores de cargos políticos deste país é no mínimo uma falta de respeito para com os princípios indeléveis que enformam o socialismo democrático, como sejam a Liberdade e a Democracia, a que todos estão vinculados quando aderem ao Partido Socialista, quanto mais um dos seus fundadores», acusam.

Em conferência de imprensa, o presidente da Comissão Regional do PS/M, António Rosa, acrescentou que o partido «tornou este protesto público porque os madeirenses já aprenderam que os erros políticos não devem ser repetidos. Já basta que na altura de António Guterres tenham vindo à Região inúmeros ministros para fazerem a propaganda de Alberto João Jardim».

O dirigente sublinhou o «grande passado político de Jaime Gama» mas diz não entender o seu discurso quando foi ele próprio quem, em 1992, «comparou Alberto João Jardim a Bokassa», antigo ditador e auto-proclamado imperador da República Centro-Africana.

PD

 

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Instituto da Natureza chumba Alcochete

ANA SUSPIRO

Instituto da Natureza chumba Alcochete
ICNB alerta para problemas graves a nível da biodiversidade
O Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) deu um parecer negativo à construção do novo aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete (CTA), soube o DN junto de várias fontes. O parecer, elaborado para a avaliação ambiental estratégica, não tem poder vinculativo, esclareceu ao DN fonte oficial do ICNB.

A posição do ICNB teve por base a avaliação feita pela entidade que gere a Reserva Natural do Estuário do Tejo, que terá concluído que a construção do aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete trará problemas graves ao nível da conservação da natureza e biodiversidade que exigem a imposição de condições e a adopção de medidas de compensação tão vastas e complexas que o parecer acabou por ser negativo.

Estas conclusões já podiam de alguma forma ser antecipadas no capítulo sobre a conservação da natureza e biodiversidade do relatório do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) que foi colocado em consulta pública pela Naer (empresa gestora do novo aeroporto).

Apesar de ficar fora da de áreas classificadas do estuário do Tejo e da Rede Natura e de "apenas afectar uma extremidade da ZPE (Zona de Protecção Especial do Tejo), o sobrevoo (de aviões) a altitudes relativamente baixas pode interferir com o movimento de aves aquáticas que se refugiam no estuário e se alimentam em campos agrícolas e zonas húmidas da região adjacente".

O documento salienta ainda que "são particularmente relevantes os impactes potenciais sobre as aves aquáticas, uma vez que para estas o estuário do Tejo assume uma importância muito elevada para a conservação da biodiversidade à escala europeia".

"De facto, uma vez que muitas das espécies de aves potencialmente mais afectadas são migradoras, o novo aeroporto poderá ter reflexos negativos sobre áreas naturais a muitos milhares de quilómetros de distância", lê-se no documento. Este é um dos argumentos decisivos para a conclusão de que o "CTA é uma localização mais desvantajosa que a Ota na óptica de conservação da natureza e da biodiversidade.

A fonte contactada pelo DN, que não confirma o teor do documento técnico, diz que ele não pode ser divulgado, mas que deverá ser um anexo ao relatório da consulta pública que deverá ficar concluído na próxima semana. Este, por sua vez, servirá de base ao relatório final sobre o qual será tomada a decisão final do Governo. O ICNB, tutelado pelo Ministério do Ambiente, é uma das entidades que tem de ser ouvida neste processo e terá sido aquela que apresentou mais objecções à localização proposta no CTA. Com RITA CARVALHO

DN

 

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Casos de filhos que agridem os pais aumentam no Minho

PAULO JULIÃO, Viana do Castelo

Casos de filhos que agridem os pais aumentam no Minho
Segundo a PSP, maioria das vítimas são mulheres. Em 2007 houve 92 casos
O número de denúncias de maus tratos e violência doméstica à PSP de Viana do Castelo está a aumentar de forma "preocupante" e com "especial incidência" nos casos de pais agredidos pelos filhos, revelou ao DN o comando daquela polícia.

Segundo o registo da PSP, em 2006 foram participados 51 casos de violência doméstica, em que a grande parte das vítimas eram mulheres. Número que, em 2007, chegou aos 92 casos e que até 25 de Março já ascendia a 33 situações participadas.

Para além do aumento de denúncias, a PSP aponta o facto de muitos destes casos envolverem violência de filhos sobre os pais. Um destes casos remonta à tarde do dia de Páscoa. "Um senhor que estava internado no hospital de Viana foi agredido pelo filho e respectiva companheira, por sinal psicóloga. Foi de tal forma violentado que teve de ser socorrido nas urgências da mesma unidade", disse ao DN o comandante da PSP de Viana do Castelo.

Segundo o intendente Martins Cruz, este caso configura maus tratos e, segundo a participação feita por elementos clínicos à PSP, o homem, de 58 anos e residente em Caminha, foi alvo de "várias agressões nas pernas", alegadamente perpetradas pelo filho e pela companheira deste, ambos de 27 anos e residentes em Lisboa.

Este caso remonta ao final da tarde do domingo de Páscoa, à hora da visita na unidade de psiquiatria, onde o homem estava internado há vários dias. Os alegados agressores não apresentaram qualquer justificação para este episódio de maus tratos. No entanto, e segundo os números da PSP, é já o quinto caso de maus tratos de filhos sobre pais registados na cidade este ano. "Estamos a falar de crimes públicos que, através do aumento do número de denúncias, está a tomar sérias proporções", reconheceu ainda Martins Cruz. "Não podemos dizer que a violência doméstica está aumentar, sabemos é que o número de denúncias cresceu. Mas também criámos condições, no comando de Viana, para que isso aconteça", garante ainda.

Entre as medidas adoptadas conta-se o policiamento de proximidade, através do polícia de bairro, que "ganhou confiança nas áreas em que está inserido", ou pela criação de um gabinete próprio, de acesso restrito, para receber este tipo de participação. "Começámos igualmente a fazer o registo fotográfico da destruição resultante destes episódios de violência doméstica. Também nunca deixamos o alegado agressor à sua vontade", acrescenta.

O comandante da PSP garante já ter alertado o governador civil do distrito, bem como o poder autárquico, de forma a promover e "incentivar" a denúncia destes episódios às autoridades. "Não se pode fazer como a avestruz. Denunciando estes casos, fazemos com que quem agride os familiares idosos e os cônjuges pense duas vezes", concluiu.

DN

 

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GATT com mérito cultural

O evento sentou à mesa 100 pessoas, para uma homenagem que envolveu teatro, música e fotografia. O humor e a boa disposição foram contagiantes, mas as dificuldades financeiros e logísticas do grupo
não foram esquecidas

O momento alto da noite chegou tarde, já depois da meia-noite, mas foi celebrado efusivamente. Quando o vereador da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), Mário Nunes, entregou a medalha de mérito cultural a Luís Serrano, presidente do Grupo Amador de Teatro de Taveiro (GATT), as cerca de 100 pessoas presentes na sede da Filarmónica União Taveirense festejaram com um aplauso ensurdecedor.
Mais do que a distinção, no jantar comemorativo dos 40 anos de vida do grupo, os presentes celebraram o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em quatro décadas de actividade ininterrupta. «O esforço intenso leva o grupo a ter uma vida que de amador tem muito pouco. O caminho não é fácil, há muitas barreiras, mas contem connosco para levar Taveiro e Coimbra a todo o sítio que for possível», afirmou o presidente Luís Serrano, já com a medalha ao peito.
O responsável estava satisfeito com a distinção atribuída pela autarquia, mas optou por destacar as dificuldades que o grupo enfrenta. «Fomos considerados uma instituição de utilidade pública. Fui inscrever o grupo nas instâncias legais e pediram-me 600 euros. Vim-me embora, não temos esse dinheiro. Vejam quanto custa neste país ser uma instituição de utilidade pública», lamentou.
Entretanto, para além da atribuição da medalha, as pessoas presentes no jantar ouviram duas boas notícias para a colectividade. Depois de 40 anos, o GATT vai finalmente ter uma sede, que estará pronta em Julho e ficará situada na Rua Nova da Estação. Depois, a Junta de Freguesia de Taveiro ofereceu um cheque de 500 euros, quantia significativa para o GATT.
Já o vereador da Cultura da CMC explicou que a medalha pretendeu premiar o «longo e honroso trabalho que tem sido desenvolvido pelo grupo». A distinção surge no seguimento de uma proposta avançada por Mário Nunes, aprovada por unanimidade pelo executivo camarário. «A câmara apoia a cultura, ao contrário do que dizem alguns iluminados», concluiu o vereador.
O director regional da Cultura do Centro, António Pedro Pita, também esteve presente na iniciativa. «Sempre me impressionou, em estruturas com este tipo de longevidade, a capacidade de se transmitir o conhecimento de geração em geração», afirmou, depois de felicitar os elementos do GATT presentes na sala.

 

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Inaugurado monumento ao bombeiro

Foi com um simbolismo particular que os Bombeiros de Oliveira do Hospital assinalaram ontem o seu 86º aniversário, com uma homenagem aos soldados da paz e ao falecido comandante Manuel Serra

As comemorações do 86.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital (AHBVOH) foram marcadas, ontem, pela inauguração do monumento ao bombeiro, colocado numa rotunda próxima do quartel. A iniciativa pertenceu à Câmara Municipal e foi a forma encontrada pela autarquia para homenagear os soldados da paz e ao mesmo tempo perpetuar o nome de um dos “ícones” deste corpo de bombeiros, o falecido comandante Manuel Serra.
Trata-se de uma escultura da autoria de Luís Queimadela, o mesmo escultor que realizou o monumento ao empresário que embeleza uma outra rotunda da cidade. Também aqui o autor optou por uma mistura de diversos materiais e elementos para simbolizar o trabalho dos soldados da paz, tendo colocado numa das extremidades do monumento um busto do antigo comandante dos bombeiros.
Na sessão solene, o governador Civil de Coimbra começou por lembrar precisamente o «comandante de referência» e o homem «exemplar» que o concelho ontem homenageou, julgando que o facto do seu nome e o seu busto se encontrarem agora num «ponto de confluência» da cidade pode servir de «pedagogia» para os que ali passarem com frequência. Além disso é «uma homenagem aos que se dedicam à causa da protecção civil e do socorro», constatou Henrique Fernandes, que aproveitou para falar no novo «paradigma» de socorro a que estamos a assistir em que «todos têm de contribuir» e em que as responsabilidades não cabem só às entidades especializadas, mas a um conjunto de elementos, incluindo a chamada sociedade civil.
Henrique Fernandes pegou ainda nos números apresentados pelo comandante relativos à área da saúde – representam mais de metade dos serviços - pensando que também aqui há «um novo território» de trabalho para os bombeiros, que «já não accionam só as bombas de água, mas contribuem para a saúde e qualidade de vida dos cidadãos».
Já o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Mário Alves, classificou a homenagem como «um acto de cumprimento com aquilo que deve ser a história», na medida em que se pretendeu perpetuar o nome de um «grande bombeiro» que deu «exemplos sem conta na condução desta instituição».
Agora que o monumento ao bombeiro e praça Comandante Manuel Serra fazem parte do património da cidade, Mário Alves disponibiliza-se para patrocinar a edição de um livro sobre a vida e obra do malogrado comandante, para que «sirva de exemplo aos mais novos». Alves não esqueceu ainda os demais bombeiros das duas corporações do concelho, e das pessoas que são «crónicas» no sentido de se disponibilizarem para estar à frente destas instituições, sublinhando também o contributo de um conhecido benemérito do concelho – Serafim Marques - cuja generosidade faz dele «um enorme bombeiro sem farda».

 

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Valongo: Carjacking no Leclerc

Um trio de assaltantes com armas de fogo roubou um Volkswagen Getta, ontem às 19h30, no parque de estacionamento do Leclerc, Valongo. Fonte da PSP confirmou que depois foi encontrado um Fiat Punto queimado nas imediações, que a polícia pensa estar ligado ao carjacking.

CM

 

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Sines: Feridos em acidente de trabalho

Dois trabalhadores, de 21 e 50 anos, ficaram feridos com gravidade após a queda de uma grua na central termoeléctrica da EDP de São Torpes, Sines. O mais novo dos sinistrados tem o prognóstico reservado e foi evacuado de helicóptero para o Hospital de S. José em Lisboa.

CM

 

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Gaia: Ferido com ácido sulfúrico

Um operário da fábrica Sapa Portugal, que se dedica à produção de alumínio, ficou gravemente ferido durante a trasfega de ácido sulfúrico de um camião para a unidade fabril. O acidente ocorreu às 18h50, em Pedroso, Gaia, tendo o homem sido transportado para o Hospital Santos Silva.


CM

 

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Castro Verde: Assaltante apanhado

A GNR deteve ontem em Castro Verde um homem suspeito de autoria de assaltos a cinco dependências bancárias no Algarve este mês. O solitário falhara ontem de manhã um assalto em Albufeira e outro, hora e meia depois, em Ourique.


CM

 

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Setúbal: Prejuízo de cheias pago pela UE

A compensação aos comerciantes de Setúbal pelos estragos das cheias de Fevereiro será feita através dos fundos europeus do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), revelou hoje o ministro do Ambiente. Nunes Correia afirmou que o ministério está "legalmente impedido" de apoiar directamente os comerciantes prejudicados.

CM

 

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Sargento não a leva a Tomar

Esmeralda

O sargento-ajudante Luís Gomes já não vai hoje levar a pequena Esmeralda a casa da mãe biológica, em Tomar, ao contrário do que previa o despacho do Tribunal de Torres Novas.

O pai afectivo da menor alega não ter condições para cumprir a decisão judicial. Entretanto, o tribunal vai pedir à tutela do militar que o dispense do serviço para se poder deslocar no futuro.

CM

 

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Vila Franca: Condenados a 16 anos

Os dois jovens, de 21 e 25 anos, que agrediram um homem de 75 até à morte, em Fevereiro de 2007, no Bairro da Pedra Furada, em Vila Franca, foram condenados ontem a 16 anos e meio e 15 anos e meio de prisão.

O motivo do crime, segundo o colectivo de juízes, esteve relacionado com a toxicodependência dos arguidos.

CM

 

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Acusada de raptar filho

Drama em Amares, Braga

Uma mulher de 20 anos raptou ontem o próprio filho, um bebé com cerca de seis meses, que, por decisão da Comissão de Protecção de Menores, estava entregue a uma família de acolhimento em Lago, no concelho de Amares. O rapto ocorreu poucas horas depois de a progenitora ter saído do Tribunal como arguida, por no dia anterior ter tentado, à força e sob ameaça de arma, levar o filho consigo.

Aoquefoipossível apurar, a Comissão terá decidido retirar o bebé à mãe biológica como medida preventiva, por a progenitora manter um estilo de vida errático e não reunir condições para cuidar do bebé.

A suposta raptora, uma mãe solteira, natural de uma freguesia rural do concelho de Amares e a residir nos últimos meses em Vila Verde, tem um cadastro extenso na Comissão de Protecção de Crianças.

No entanto, a jovem não terá aceitado a retirada do filho e já na tarde de domingo, juntamente com o actual companheiro, tinha tentado levar a criança da casa da famíliadeacolhimento, provocando uma zaragata que obrigou à intervenção da GNR.

Levada a tribunal, a mãe foi constituída arguida pelo crime de desobediência, enquanto o companheiro vai responder por possedearmailegal, apreendida pela GNR.

Mas ao sair do tribunal, o casal dirigiu-se novamente para Lago e surpreendeu a família de acolhimento ainda na rua. Raptaram o bebé e encontram-se nesta altura em parte incerta.

Mario Fernandes

 

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Retomadas buscas na Figueira da Foz

Cidadão espanhol desaparecido desde sábado da Praia do Relógio


As buscas para encontrar o cidadão espanhol desaparecido domingo na praia do Relógio, Figueira da Foz, foram retomadas às 07:00 desta terça-feira com duas moto-quatro e uma viatura todo-o-terreno, disse fonte da capitania, citada pela Lusa.

O comandante da Capitania do Porto da Figueira da Foz, Malaquias Domingues, disse que nas primeiras horas do dia serão apenas utilizados meios para buscas em terra.

«Pondero também a utilização de patrulhas marítimas, com uma embarcação semi-rígida e outra salva-vidas», adiantou a fonte.

O helicóptero da Força Aérea, utilizado nos dias anteriores, faz hoje parte de um plano de reserva e só será utilizado para o «avistamento de algo suspeito», que necessite de ser confirmado.

As buscas estão a ser realizadas por elementos da capitania, da Polícia Marítima, da estação salva-vidas e dos bombeiros da Figueira da Foz.

A capitania conseguiu entretanto refazer o percurso do cidadão espanhol de 43 anos até às 09:00 de domingo, altura em que supõe que o indivíduo terá tomado um banho, dado terem sido encontrado objectos pessoais no areal.

O desaparecido integra um grupo de técnicos espanhóis responsáveis por uma obra na Videira do Mondego, nos arredores da Figueira da Foz.

PD

 

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Mais de oito horas para ser atendida no Hospital

Vila Franca: urgência tinha três médicos em vez dos sete previstos


Uma idosa com problemas cardíacos esteve mais de oito horas na Urgência do Hospital de Vila Franca de Xira, onde a falta de médicos impediu a assistência atempada de doentes, indicaram um familiar e uma médica, refere a Lusa.

David Pereira contou que a sua sogra, de 77 anos, deu entrada na urgência hospitalar às 16:30 de segunda-feira, com problemas cardíacos, depois de ter passado pelo Serviço de Atendimento Permanente de Benavente.

«Já preenchemos quatro impressos a pedir informações e não sabemos de nada. Não sabemos se fez análises, exames, se está melhor ou pior», relatou David Pereira, acrescentando logo de seguida, citando informações posteriores de uma administrativa, que a sogra «está a ser medicada e avaliada».

Segundo David Pereira, algumas pessoas que aguardavam notícias dos seus familiares formavam «fila» para apresentar queixa no livro de reclamações.

A chefe da equipa médica da Urgência, Alice Frazão, justificou a demora no atendimento aos doentes com a falta de clínicos.

«Temos três médicos desde as 08:30 [de segunda-feira] ao serviço quando deveriam estar sete», frisou, acrescentando que às segundas-feiras é habitual haver «muitos doentes e poucos médicos».

A 03 de Março, precisamente numa segunda-feira, a Lusa foi confrontada com a grande afluência de utentes na Urgência, que levou doentes a esperarem durante várias horas assistência em macas por falta de camas nas enfermarias.

Nesse dia, de acordo com David Pereira, a sogra teve alta depois de estar 36 horas deitada numa maca.

«Deram-lhe alta porque não tinham sítio onde a meter», reclamou.

PD

 

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Violência doméstica: Baixo Alentejo com núcleo de apoio

As vítimas de violência doméstica no Baixo Alentejo dispõem, a partir de hoje, do apoio de um núcleo de atendimento, em Beja, para assegurar a eficácia do acolhimento e encaminhamento dos diferentes casos na região.

O Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Beja está instalado na esquadra da PSP de Beja, onde uma equipa multidisciplinar vai prestar atendimento psicossocial e jurídico às vítimas e encaminhar os casos para as entidades competentes.

O protocolo de cooperação para a criação do núcleo foi recentemente celebrado numa cerimónia que contou com a presença dos secretários de Estado da Reabilitação, Idália Moniz, e da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão.

De acordo com Idália Moniz, o núcleo de Beja, à semelhança dos outros 13 já criados, junta vários parceiros para «assegurar a confidencialidade das denúncias», «acolher com humanismo as vítimas» e «encaminhar com eficácia» os casos denunciados ou sinalizados no distrito de Beja.

Segundo a governante, o núcleo de Beja é o 14.º a ser criado a nível nacional, seguindo-se o de Évora e os últimos três, em Aveiro, Guarda e Portalegre, até ao final deste ano.
A criação dos núcleos, frisou, reflecte a «preocupação» do Governo em «unir esforços» para «rentabilizar os recursos disponíveis e evitar a duplicação de respostas» a casos de violência doméstica.

Idália Moniz desafiou ainda os portugueses a denunciar e participar casos de violência doméstica, defendendo que o combate à problemática é «uma causa de todos e de cada um» e «não apenas do Estado e das entidades públicas».

O Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Beja tem também como atribuições identificar os principais problemas existentes na região e promover parcerias e soluções adequadas para os resolver.

O núcleo resulta de um protocolo entre o Governo Civil, Centro de Saúde e Escola Superior de Educação de Beja, ISS, CIG, GNR, PSP e a Associação de Mulheres do Concelho de Moura.

Diário Digital / Lusa

 

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PCP dinamiza campanha contra transformação da UA em fundação

Aveiro

A Direcção da Organização Regional do PCP de Aveiro anunciou o lançamento de uma campanha sob o lema “Fundação – nem pensar! Não à Privatização”.
Os comunistas vão “denunciar os perigos” com que a Universidade de Aveiro “está confrontada” ao envolver-se no processo de transformação em fundação de direito privado.
“Criar uma fundação é um passo de gigante no caminho da privatização”, alerta o PCP distrital que promete contestar a medida.

NA

 

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Refeições à venda nos agrupamentos (JN)

Aveiro

A partir de hoje, as senhas das refeições dos alunos do primeiro ciclo e jardins de infância do concelho de Aveiro passam a ser vendidas na Câmara e nas sedes dos agrupamentos de escolas. Foi a solução a Câmara Municipal de Aveiro encontrou para resolver o problema criado com a alteração do local de venda das senhas, anunciada na semana passada.

A aquisição das senhas das refeições escolares que, até aí, era feita nas escolas, passava a ser feita na Câmara, em exclusivo e isso não agradou aos pais. A contestação não tardou e, ontem de manhã, formaram-se filas de pais, visivelmente insatisfeitos, que "entupiram" o Serviço de Atendimento.

Ao fim da manhã, foi anunciado que, na sequência de uma reunião, na sexta-feira, entre a autarquia e os agrupamentos de escolas, ficou estabelecido que a venda das senhas de refeições escolares pode ser efectuada nas sedes dos agrupamentos e nos serviços de atendimento da Câmara

"Os recibos das senhas compradas nas sedes dos agrupamentos serão posteriormente enviados a estas, para entregar aos encarregados de educação", diz a Autarquia, num comunicado.

O vereador do pelouro da Educação, Pedro Ferreira, explicou que a decisão de passar a vender as senhas de refeição nos agrupamentos se ficou a dever ao facto da anterior solução (a aquisição nas escolas) colocar problemas fiscais.

No caso de S. Jacinto, "para não obrigar as pessoas a vir a Aveiro, ao agrupamento, fizemos um protocolo com uma instituição local e podem ser adquiridas lá", adiantou Pedro Ferreira.

Paula Rocha e José Carlos Sá

 

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PJ leva suspeito a Fânzeres para reconstituir acidente

António Soares e Hugo Silva

O condutor que atropelou os dois jovens junto ao Modelo/Bonjour, em Fânzeres, na noite de sábado, entregou-se ontem na Polícia Judiciária (PJ). Foi com os investigadores ao local do acidente para fazer uma reconstituição, acabando por ser constituído arguido. Foi-lhe determinado como medida de coacção o termo de identidade e residência. Hoje à tarde, deverá ir ao Ministério Público de Gondomar, para validação das medidas de coacção. C. T., de 19 anos, já tem antecedentes criminais, referentes a casos que estão actualmente em fase de recurso, confirmou a sua advogada, Ana Espírito Santo. "São outros casos, que nada têm a ver com este", referiu, ao JN.

C.T. entregou-se na PJ do Porto pelas 13 horas, mais de um dia depois do sucedido. Só sairia das instalações policiais já passava das 19.30 horas. Entre as 17.30 e as 18.50, o suspeito, a sua advogada e inspectores deslocaram-se ao sítio onde, no sábado à noite, C.T. atropelou dois jovens, quando circulava a grande velocidade. Na altura, pôs-se em fuga, abandonando o automóvel junto a uma oficina em S. Pedro da Cova. Ontem, os investigadores ainda terão recolhido, em Fânzeres, o pára-brisas do carro envolvido no incidente.

Adepto da velocidade

Em causa estará uma situação de negligência e de omissão de auxílio. Segundo apurámos, nada indica que o suspeito, da zona da Corujeira, no Porto, conhecesse as vítimas, residentes em Gondomar. C.T., que não tem carta de condução (como confirmou a sua advogada) e será apreciador de grandes velocidades, terá perdido o controlo do Volkswagen preto que conduzia a grande velocidade, indo de encontro a um grupo de jovens, já fora da faixa de rodagem. Dois deles não conseguiram desviar-se e foram atropelados. Ontem, as vítimas continuavam internadas no Hospital de S. João, no Porto, uma delas com a vida em risco.

Ouvida a versão do condutor, prosseguirão as investigações, no sentido de se apurar o que aconteceu. O veículo, que foi encontrado pela GNR de Fânzeres em S. Pedro da Cova, também já terá sido levado para as instalações da PJ, para averiguações.

Durante toda a tarde de ontem, familiares e amigos de C.T. não arredaram pé das imediações das instalações da PJ. Também por ali se manteve a namorada do jovem, que está nos últimos dias de gravidez.

"Ele vai ser pai, em princípio ainda esta semana", observou Hélder, irmão de C.T., acrescentando que o jovem trabalha na construção civil.

Medo e remorsos

Os familiares asseguraram que o jovem está "com remorsos" do que aconteceu e que só fugiu do local do acidente porque teve medo de ser alvo de justiça popular.

Afirmaram, ainda, que C.T. é bom condutor e que tudo não passou de um acidente, quando se dirigia a casa de um amigo.

Os familiares admitiram, contudo, que C.T. já teve outros processos judiciais ligados à condução sem carta, há alguns anos.

À saída das instalações da Polícia Judiciária, C.T. não quis prestar declarações aos jornalistas.

JN

 

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Acidente com quadriciclo

Salomão Rodrigues

Um aparatoso acidente ocorrido, ao início da tarde de ontem, entre um carro e um quadriciclo motorizado, na EN109, no Lugar de Olho Marinho, Arada, Ovar, resultou na morte de um casal de idosos, residente em Avanca, Estarreja, e num ferido grave. O veículo que embateu no carro das vítimas mortais, não tinha seguro. A EN109 esteve interrompida ao trânsito mais de duas horas.

O acidente, que matou Daniel Pereira Rodrigues, 65 anos, e Maria Lúcia Tavares, ambos residentes na Rua do Samoqueiro, Avanca, ocorreu cerca das 14 horas, junto ao restaurante Charrua, com os dois veículos a seguirem no mesmo sentido (sul/norte).

O condutor do quadriciclo motorizado (pequeno veículo para o qual é apenas necessário a carta de ciclomotor) terá virado de direcção, para a esquerda, e foi colhido repentinamente pelo carro, marca Fiat, que seguia atrás e que não conseguiu parar a tempo de evitar o embate. "Vimos o carro a mudar de repente de direcção e não houve tempo de parar, apesar de o meu pai ainda ter tentado desviar-se", contou Joana Assunção, que seguia, com m ais três pessoas, no Fiat onde se registou um ferido grave, o condutor do veículo. O homem, de 45 anos, queixava-se de dores no peito.

O automóvel não tinha o seguro e o proprietário terá justificado às autoridades que tinha acabado de comprar o carro e que ainda estava a experimentá-lo. No local, ficou também visível a derrapagem efectuada por esta viatura que se prolongou por cerca de 50 metros, antes de bater no quadriciclo.

No local do acidente havia quem garantisse que o INEM tinha tido um atraso significativo na chegada, mas os registos verificados dão o alerta para cerca das 14 horas e não confirmam essa demora. Estiveram no local duas viaturas médica de emergência e reanimação (VMER) de Gaia e da Feira, respectivamente, 12 homens e quatro viaturas dos bombeiros voluntários de Ovar. A EN 109 foi reaberta ao trânsito, duas horas e meia após o acidente, pelas 16.30 horas.

JN

 

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Projecto aprovado só com o voto contra do comunista Gouveia Monteiro

Câmaras de vídeo para dar ideia de segurança aos cidadãos​

O comunista Gouveia Monteiro foi o único a votar contra a instalação de câmaras fixas de videovigilância na área central de Coimbra. A colocação de câmaras de vídeo pretende transmitir a ideia de segurança aos cidadãos

A instalação de câmaras fixas de videovigilância na área central de Coimbra foi aprovada pelo executivo municipal, com o voto contra de Gouveia Monteiro, vereador eleito pela CDU. Elaborado pelo Gabinete para o Centro Histórico, o projecto prevê a colocação de 17 câmaras de vídeo nas ruas da cidade, com particular incidência na zona da Baixa.
A proposta, que aconselha apenas o funcionamento durante a noite, das 21h00 às 7h00, prevê a instalação de câmaras entre a Portagem e a Avenida Fernão de Magalhães, além da zona da Faculdade de Psicologia, na Alta da cidade, junto à Sé Velha, e a Rua da Sota, perto da margem direita do Rio Mondego, além da Rua Visconde da Luz, Rua Ferreira Borges, Rua das Figueirinhas, Rua dos Coutinhos e Rua da Louça.
Fixas num ponto, no topo das ruas, e sem captar som, as câmaras têm uma capacidade alargada de rotação, mas só vão poder captar, de forma a proteger a privacidade das pessoas, imagens ao nível do rés-do-chão dos edifícios. Após a aprovação camarária, o projecto vai ser remetido para a Polícia de Segurança Pública (PSP), entidade que ficará responsável pela gestão das imagens captadas, que terá de acrescentar alguns dados sobre o tipo de criminalidade mais frequente na Baixa.
Após concluir o dossier, a PSP tem por missão enviá-lo para a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), a quem pertence a decisão final sobre a aprovação da instalação do sistema de videovigilância nas ruas de Coimbra. A CNPD pode aprovar o projecto, pode impor condições para assegurar maior privacidade, por exemplo, optar por retirar alguma das câmaras, ou pode rejeitá-lo.
Caso os prazos sejam cumpridos, o lançamento da aquisição e aplicação do material por parte da Câmara Municipal de Coimbra pode acontecer no final do presente ano. Refira-se que todos os cilindros automáticos de restrição ao tráfego automóvel, instalados em vários pontos do centro histórico, vão ser vigiados por um sistema que pretende que a zona comercial passe a estar integralmente sob vigia.
Carlos Encarnação falou na intenção de combater a «falta de segurança no centro histórico», aumentando o «sentimento de bem-estar e tranquilidade dos cidadãos». O comunista Gouveia Monteiro disse tratar-
-se de uma ideia que não tem «a minha simpatia», sublinhando que a instalação se deve à pressão exercida pelos comerciantes da Baixa, antes de mencionar a existência de zonas mais inseguras na cidade.
Por sua vez, Luís Providência, vereador eleito pela Coligação Por Coimbra (PPD-PSD/CDS-PP/PPM), apelou a que, numa fase posterior, ao projecto de videovigilância para o centro histórico sejam acrescidos «os espaços públicos vandalizados várias vezes nos últimos tempos», referindo-se em concreto ao «Jardim da Sereia». «A Baixa deve ser espaço onde todos os cidadãos se sintam seguros», concluiu.
Após considerar tratar-se de uma «boa decisão» da autarquia, Victor Baptista falou em projecto que «faz sentido», argumentando que «tudo isto é insuficiente, mas é um passo positivo». «A entrega à PSP é uma excelente solução», disse o vereador socialista, antes de dizer que o que precisamos é assumir a requalificação da zona histórica, a recuperação do património imobiliário e colocar lá as pessoas a viver».
«O estudo não é arbitrário e foi a PSP que nos indicou a localização», divulgou Encarnação, que ainda disse que «a videovigilância pode e deve crescer para outros pontos», admitindo a possibilidade do projecto, cujo custo ronda os 150 mil euros, ser financiado pelo QREN [Quadro de Referência Estratégico Nacional].
Pina Prata defendeu na sua declaração de voto o alargamento do projecto a outras áreas do centro histórico, com mais 12 câmaras a associar às 17 previstas, e o aproveitamento dos recursos da fibra óptica de comunicações para difusão de informação pública e comercial. O autarca defendeu que a videovigilância deveria funcionar 24 horas por dia por se tratar de uma zona turística.