Santo Tirso: GNR detém guarda por recusar soprar balão
Um efectivo da GNR a prestar serviço no posto da Trofa foi detido por uma patrulha da GNR de Vila Nova de Famalicão, depois de se ter recusado a efectuar o teste de despistagem de consumo de álcool.
O guarda, com cerca de 40 anos, despistou-se quando passava na rua António Azevedo Oliveira, em Ribeirão, cerca das 22h30 do passado domingo. A patrulha terá sido chamada pelo proprietário do muro da vedação da casa onde o carro particular que conduzia embateu.
Ao que apurámos, o homemrecusou-se peremptoriamente a fazer o teste ao álcool – procedimento obrigatório em caso de acidente. Foi levado para o posto de Vila Nova de Famalicão e posteriormente libertado, embora notificado para se apresentar em Tribunal no dia seguinte. Não compareceu, apesar de já ter cometido um crime de desobediência simples, punível por lei com uma pena de prisão até um ano ou uma pena de multa até 120 dias.
Até ao dia de ontem não terá sido instaurado qualquer processo disciplinar ao militar por se tratar de um "episódio que aconteceu fora da hora de serviço e que portanto diz respeito à sua vida particular", disse fonte da GNR.
Ao que o CM apurou, o guarda terá problemas relacionados com o consumo de álcool desde há dois anos. Terá já realizado uma desintoxicação numa clínica e estará a seracompanhadono Porto, em consultas individuais por uma psicóloga ao serviço da GNR. O militar tem-se apresentado normalmente ao serviço no posto da Trofa.
INSTAURADO INQUÉRITO
Para além da desobediência pela recusa em efectuar o teste de alcoolemia e de não ter cumprido a ordem de comparecer em Tribunal, o código penal prevê que seja instaurado um inquérito que, neste caso, está já a decorrer.
Situação semelhante, ainda sem desfecho à vista, aconteceu em Dezembro último, quando um efectivo da PSP de Famalicão foi detido pela GNR de Barcelos: também se recusou a fazer o teste, mas neste caso agrediu um militar que foi parar ao hospital, para além de ter feito vários danos no jipe da patrulha.
Apresentou-se ao Tribunal, mas não voltou a comparecer ao serviço na esquadra famalicense. Há quase quatro meses que permanece de baixa médica.
Correio da Manhã
Um efectivo da GNR a prestar serviço no posto da Trofa foi detido por uma patrulha da GNR de Vila Nova de Famalicão, depois de se ter recusado a efectuar o teste de despistagem de consumo de álcool.
O guarda, com cerca de 40 anos, despistou-se quando passava na rua António Azevedo Oliveira, em Ribeirão, cerca das 22h30 do passado domingo. A patrulha terá sido chamada pelo proprietário do muro da vedação da casa onde o carro particular que conduzia embateu.
Ao que apurámos, o homemrecusou-se peremptoriamente a fazer o teste ao álcool – procedimento obrigatório em caso de acidente. Foi levado para o posto de Vila Nova de Famalicão e posteriormente libertado, embora notificado para se apresentar em Tribunal no dia seguinte. Não compareceu, apesar de já ter cometido um crime de desobediência simples, punível por lei com uma pena de prisão até um ano ou uma pena de multa até 120 dias.
Até ao dia de ontem não terá sido instaurado qualquer processo disciplinar ao militar por se tratar de um "episódio que aconteceu fora da hora de serviço e que portanto diz respeito à sua vida particular", disse fonte da GNR.
Ao que o CM apurou, o guarda terá problemas relacionados com o consumo de álcool desde há dois anos. Terá já realizado uma desintoxicação numa clínica e estará a seracompanhadono Porto, em consultas individuais por uma psicóloga ao serviço da GNR. O militar tem-se apresentado normalmente ao serviço no posto da Trofa.
INSTAURADO INQUÉRITO
Para além da desobediência pela recusa em efectuar o teste de alcoolemia e de não ter cumprido a ordem de comparecer em Tribunal, o código penal prevê que seja instaurado um inquérito que, neste caso, está já a decorrer.
Situação semelhante, ainda sem desfecho à vista, aconteceu em Dezembro último, quando um efectivo da PSP de Famalicão foi detido pela GNR de Barcelos: também se recusou a fazer o teste, mas neste caso agrediu um militar que foi parar ao hospital, para além de ter feito vários danos no jipe da patrulha.
Apresentou-se ao Tribunal, mas não voltou a comparecer ao serviço na esquadra famalicense. Há quase quatro meses que permanece de baixa médica.
Correio da Manhã