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maar3amt

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Multibanco: Rede com serviço reduzido no país

Lisboa, 27 Jun (Lusa) - As caixas multibanco estão com problemas um pouco por todo o país, de acordo com informações prestadas pela Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), organismo que gere a rede integrada de ATM.


"Existe um serviço reduzido no país", disse à Lusa um técnico da SIBS, remetendo para mais tarde informações concretas sobre a situação.


Por volta das 10:00 um jornalista da Lusa constatou que já havia problemas nas caixas multibanco na zona de Lisboa.
 

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Energia: Governo apresenta segunda-feira a rede nacional de abastecimento de carros e

Lisboa, 28 Jun (Lusa) - O Governo lança oficialmente na segunda-feira a rede nacional de mobilidade eléctrica, uma das primeiras da Europa, que prevê 320 locais de abastecimento de carros eléctricos em 2010 e 1.300 daqui a dois anos.


O objectivo da rede, revelada a 16 de Junho pelo ministro da Economia em Londres, é minimizar a dependência energética do país e também as emissões de carbono.


Na altura Manuel Pinho declarou que a rede - que segundo o Governo permitirá a criação de 22 mil postos de trabalho - será desenvolvida por uma empresa portuguesa, mas escusou-se a revelar o nome.
 

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Chuvas provocam inundações em Lisboa

O Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa recebeu mais de 20 pedidos de ajuda entre as 8:00 e as 9:00 devido ao mau tempo que está a provocar inundações um pouco por toda a cidade.

Casas inundadas e pequenas cheias na via pública são as duas razões que levam os lisboetas a pedir ajuda aos bombeiros desde que se agravaram as condições climatéricas.

Em declarações à agência Lusa, o chefe de turno do Regimento de Sapadores de Lisboa, Fernando Branco, esclareceu que em apenas uma hora os bombeiros receberam "23 pedidos: três ou quatro relativos a problemas na via pública e os restantes são inundações domésticas, muitas vezes provocadas por algerozes entupidos".

De acordo com as informações divugadas no site do Instituto de Meteorologia, não se prevê uma melhoria do tempo nas próximas horas, já que as chuvas ou aguaceiros "poderão ser localmente fortes" no norte e centro do país, continuando a haver possibilidade de ocorrência de trovoadas da tarde da tarde.



inf/jn
 

J.O

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Furtos em carros disparam nas praias

"Há pessoas que só não trazem a casa para a praia porque não conseguem. É vê-las com computadores portáteis, máquinas de filmar e até malas de viagem cheias de roupa e outros bens. Muitos banhistas acham que esconder tudo na mala do carro é suficiente, mas não percebem que há quem os esteja a observar." O cabo da GNR Armando Alves desabafa durante a patrulha na Costa de Caparica. O sargento-ajudante Godinho, comandante da GNR local, confirma: "Os furtos no interior de veículos são os crimes mais participados nos meses de Verão."



Na semana passada, os militares tiveram um caso mais grave para resolver. Um grupo de três homens espalhou o medo nas praias de Almada e de Caparica. Ameaçaram e agrediram dez casais de namorados obrigando-os a entregar todo o dinheiro que tinham sob ameaça de armas de fogo (algumas das quais eram, afinal, réplicas de plástico). Foram detidos na terça-feira, depois da pronta denúncia de um casal atacado no Miradouro dos Capuchos. O CM sabe, no entanto, que há outro grupo a ser investigado por assaltos semelhantes – atacam à noite em locais isolados e usam armas para coagir as vítimas.

Durante o dia, os delitos são menos violentos, mas não deixam de causar preocupação. "O sentimento de insegurança aumenta mais por causa de pequenos furtos, na praia ou no interior de veículos, do que por casos mais graves, mas muito menos frequentes", diz ao CM fonte da Polícia Marítima.

Nas áreas da PSP, a estatística põe em evidência o crescimento dos crimes contra o património, que representaram no ano passado 63% do total de crimes participados. Na época estival de 2008, houve um aumento de 24% deste tipo de criminalidade – só os furtos no interior de veículos, por exemplo, cresceram 26,5% em relação ao ano anterior.

Habituado a trabalhar na praia da Figueirinha, na serra da Arrábida, há mais de 40 anos, para Angelino Manta já são normais as queixas dos banhistas que saem da praia para descobrir que os seus bens se evaporaram: "Há gente que passa a tarde dentro dos carros no parque de estacionamento. Estão a vigiar os alvos."

ATENÇÃO ESPECIAL PARA O ALGARVE COM REFORÇO NOS MESES DE VERÃO

As miniférias, na semana de 8 a 14 de Junho, deram um sinal do que pode acontecer este Verão. Nesses dias, que incluíram três feriados, dezenas de viaturas foram assaltadas nos parques de estacionamento das praias algarvias. A maioria dos casos aconteceu na Galé e Salgados, no concelho de Albufeira, o mais procurado pelos turistas.

No dia 16, a GNR anunciava a detenção de um homem com cerca de 50 anos, natural de Lisboa, precisamente "suspeito de vários furtos no interior de viaturas" em parques de estacionamento de praias algarvias. Um sinal claro da atenção que as autoridades estão a dar a este tipo de crime.

Nos meses de Verão, a GNR e a Autoridade Marítima reforçam os meios no Algarve (ver apoios), tanto para combater os assaltos nos parques de estacionamento das praias, como nos próprios areais. Estes últimos, no entanto, "são residuais", referiu ao CM o comandante da Zona Marítima do Sul, Marques Ferreira.

A principal atenção das autoridades prende-se mesmo com os assaltos a viaturas. Até porque a detenção do homem de 50 anos, a meio de Junho, não colocou um ponto final nos furtos. Neste último fim-de-semana, os alvos dos assaltantes foram os veículos no parque da praia de Santa Eulália, mais uma vez em Albufeira. Em pouco mais de uma hora, oito carros ficaram com os vidros partidos e o que estava no interior foi levado.

"As pessoas deixam tudo nos carros", explica fonte da GNR, "pensam que basta esconder debaixo dos bancos ou na mala, mas os assaltantes sabem bem onde procurar".

PORMENORES

GNR

O reforço da GNR no Algarve inicia-se a 1 de Julho. Aos 1171 militares na região juntam-se mais 80 da Unidade de Intervenção e da Unidade de Segurança e Honras do Estado.

POLÍCIA MARÍTIMA

Desde o início de Junho que a Polícia Marítima tem um reforço de 30 homens, equipados com motos4 e motos-d’água para fazer a vigilância das praias.

VENDA AMBULANTE

Além dos assaltos, as autoridades estão atentas à venda ambulante ilegal nos areais.

50 MIL POLÍCIAS NAS PRAIAS

A GNR e a PSP vão mobilizar cerca de 50 mil efectivos para reforçar o patrulhamento das zonas costeiras nos próximos meses. Um esforço que conta ainda com o apoio da Polícia Marítima, responsável pelo patrulhamento dos areais em vários pontos do País. A GNR mobiliza 24 640 militares, ao passo que a PSP prevê deslocar para o Litoral 22 650 agentes. Além do pessoal fardado, estão previstas acções de elementos policiais à civil, incluindo mesmo pessoal a vigiar praias em fato de banho.

"DEIXAM CARTÕES E CÓDIGOS NO CARRO" (Capitão Adérito Rodrigues, Comandante do Destacamento da GNR de Setúbal)

Correio da Manhã – Os furtos em automóveis são o crime mais comum nas zonas balneares. O que se pode fazer para o evitar?

Adérito Rodrigues – As pessoas deviam ter mais cuidado. Já tivemos casos de pessoas que foram para a praia e deixaram cartões multibanco e os respectivos códigos dentro do carro. É preciso perceber que só se deve levar para a praia o essencial.

– O que é que está previsto para a vigilância das praias de Setúbal?

– Para além do nosso contingente estar mobilizado para as zonas balneares, a partir de Julho temos patrulhas de bicicleta e a cavalo. Fazemos também muitas acções com carros descaracterizados e elementos à civil.

– Que resultados têm tido no combate a este tipo de crimes?

– Sublinho duas operações que realizámos recentemente: Apanhámos um suspeito de furtos em todo o País; e há três semanas, apanhámos outra dupla suspeita de vários furtos na zona da Lagoa de Albufeira. Notámos uma descida acentuada das participações de furtos após estas detenções.

SEIS CONSELHOS PARA PREVENIR FURTOS

- Se está sozinho na praia, mais vale pedir a quem esteja ao seu lado para lhe guardar os seus objectos pessoais enquanto vai tomar banho ao mar do que deixar os seus valores ‘escondidos’ debaixo da toalha.

- Evite estacionar o carro em sítios isolados e tenha em atenção se está alguém a vigiar a zona. Frequentemente, os ladrões estão dentro de um carro ali estacionado, com o objectivo de ver quem guarda valores na mala.

- As praias isoladas podem dar-lhe uma maior sensação de privacidade, mas deixam-no mais exposto a ser alvo de furtos ou roubos. Escolha locais que conhece, onde haja a quem pedir ajuda se necessário.

- Não deixe as suas chaves de casa dentro do carro, muito menos à vista de quem passa. Se tem mesmo de deixar objectos de valor dentro do carro esconda-os antes de se dirigir para a praia – não o faça no parque de estacionamento.

- Se passar por um acidente isolado durante a noite, não pare e ligue de imediato para o 112: as forças de segurança irão ao local investigar o sinistro. Muitas vezes são simulados acidentes para fazer roubos.

- Máquinas fotográficas, telemóveis, câmaras de filmar ou computadores portáteis podem ser objectos muito divertidos de usar na praia, mas lembre-se de que são também artigos muito apetecíveis para os ladrões.

Correio da Manhã
 
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Caso Alexandra: Mãe biológica disponível para receber casal português

Caso Alexandra: Mãe biológica disponível para receber casal português
“Por mim ia já hoje tenho muita vontade”

"Por mim ia já hoje, tenho muita vontade", afirma com emoção a mãe afectiva da pequena Alexandra, Florinda Vieira, ao saber que Natália Zarubina garantiu estar disponível para receber o casal português que durante cinco anos tomou conta da menina russa.



"Na nossa vila há um hotel com condições e estou disposta a receber o João e a Florinda. Eles podem visitar a Sandra [nome pelo qual trata Alexandra] quando quiserem", declarou a mãe biológica em entrevista à Lusa, quando questionada sobre a possibilidade de regressar a Portugal. Natália, a quem já foi dada a possibilidade de trabalhar num café e viver em Portugal numa casa sem pagar qualquer renda, preferiu não responder directamente à pergunta e revelou que tem recebido algumas ajudas inesperadas de cidadãos russos.

Passada a emoção do primeiro impacto causado pelo convite de Natália, Florinda cai na realidade. "Nesta altura ainda não temos a certeza de poder lá ir." É preciso fazer as coisas com calma, porque o que ela diz hoje amanhã já não é verdade", afirmou Florinda, sublinhando as saudades da menina que há mais de um mês partiu para a Rússia.

"ELA JÁ TEM TRAUMAS SUFICIENTES"

Na entrevista à agência Lusa dada em Pristchistoe, onde a família de Alexandra vive, os familiares da menina quiseram demonstrar que a criança está feliz e já prefere a vida na Rússia àquela que tinha em Barcelos. "Ontem, por telefone, João e Florinda [os ‘pais’ portugueses] perguntaram-lhe se queria voltar a Portugal e a Sandra respondeu que não, que aqui estava melhor", disse o avô, Serguei. A mesma ideia foi corroborada pela irmã, Valéria.

Florinda disse ao CM que essas declarações são falsas. "Jamais íamos fazer essas perguntas à criança, até porque não é ela que decide. A ‘Xaninha’ já tem traumas suficientes e não lhe íamos causar mais um", revelou. "A menina é que me disse que estava a comer muita sopa para crescer rápido e depois voltar para Portugal."

ALEXANDRA MISTURA PALAVRAS RUSSAS COM PORTUGUESAS

"Não me admira que ela diga cada vez mais palavras em russo. Já lá está há algum tempo e é uma menina muito esperta. Mas também posso dizer que a irmã dela, a Valéria, já diz muitas coisas em português", disse ao CM Florinda Vieira, quando confrontada com o crescente vocabulário russo de Alexandra. Na casa da aldeia de Pritchistoe a menina não pára de brincar e vai soltando frases em que mistura as duas línguas. "Eu levo o kochka lá na verkh", grita Alexandra, enquanto pega num gatinho (kochka, em russo) siamês e o leva para cima (na verkh) do forno russo.

"Por enquanto, ainda é Sandra mas, daqui a pouco tempo, já será Chura [um dos diminutivos russos de Alexandra]", disse à Lusa o avô Serguei.

PORMENORES

PETIÇÃO

Cerca de 450 russos assinaram uma petição em que se pede ao Comissário para os Direitos Humanos da Rússia que esclareça se os direitos de Alexandra Zarubina não foram violados quando foi retirada à família portuguesa.

FALTA DE AJUDA

Natália Zarubina não é agora tão categórica a negar um possível regresso a Portugal. As dificuldades em encontrar um emprego e a ausência de ajuda por parte do Estado russo aumentaram as dúvidas.
 
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RoterTeufel

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Vítima luta com ladrões armados

Gondomar: Dono de café reage e evita assalto
Vítima luta com ladrões armados

Dois encapuzados entraram ontem no café Divino Gosto, em Rio Tinto, apontaram uma pistola à cabeça de Henrique Pinto e dispararam um tiro que acertou na parede. "Quando a minha mulher ouviu o disparo apareceu aos gritos e eu atirei-me ao ladrão. A pistola caiu ao chão e o carregador soltou-se", contou Henrique ao CM.



Depois de desarmar o homem, o dono do café envolveu-se numa violenta luta com o ladrão que, sem a pistola, usou as mãos e atirou com os objectos que estavam no balcão. "Até andaram cadeiras pelo ar, mas consegui que fossem embora", refere a vítima.

Segundo contou, os encapuzados entraram no café pela 01h00 quando os dois últimos clientes saíram. "Eu estava a lavar a loiça, de costas, quando senti a pistola apontada à cabeça", relatou. Exigiram dinheiro e puxaram pelo bolso da camisa, mas como Henrique não colaborou, um dos assaltantes disparou. "O tiro passou-me mesmo ao lado do ombro", recorda.

A mulher de Henrique, que estava a limpar as casas de banho, apareceu aos gritos originando a distracção dos ladrões. Henrique aproveitou para atacar o assaltante. Após a pancadaria, os dois homens fugiram num Fiat Punto. "Pareceram-me muito jovens e nervosos. O que me apontou a arma até tremia e o outro ficou à distância", disse.
 
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Leva tiro após desafiar ladrão

Prior Velho: Três jovens abordaram homem de 43 anos
Leva tiro após desafiar ladrão

No Prior Velho, muitos são os que conhecem ‘Bravo’, de 43 anos. Anteontem, pelas 21h30, o homem respondeu torto a um grupo de jovens que o ameaçava assaltar. Acabou baleado junto ao pescoço e está internado no Hospital de São José, em Lisboa.



Na rua de Timor, Manuel Geada, de seu nome verdadeiro, passava com a mulher Rosália em direcção a casa. Estavam a 500 metros da habitação quando foram abordados por três jovens. Ao pescoço levava o fio de prata que o acompanha há anos. "Se esse fio fosse de ouro, roubava-to", disse um dos jovens. A resposta saiu em termos de desafio. "Não roubavas nada." Num ápice, um dos jovens sacou de uma pistola e disparou dois tiros: um deles atingiu ‘Bravo’ no pescoço, onde a bala ficou alojada.

"Ele disse aquilo por instinto, não estávamos à espera que os ladrões estivessem armados e disparassem", contou ao CM a mulher Rosália. "Eles acabaram por não levar nada, fugiram logo para dentro do bairro Quinta da Serra." O socorro chegou ao local cerca de 20 minutos depois.

PORMENORES

BAIRRO PROBLEMÁTICO

Os populares queixam-se todos do bairro da Quinta de Serra. "Há assaltos e agressões diariamente. No outro dia, em plena luz do dia, um miúdo de 12 ou 13 anos passou por mim com uma caçadeira na mão", disse um morador ao ‘CM’.

SEGURANÇA EM REUNIÃO

Há cerca de um mês, foi organizada uma reunião com populares, junta de freguesia e polícia. "Não serviu para nada, continua tudo na mesma. Vivemos no medo", queixou-se outro residente.
 
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Tavira: Deficiente motor queixa-se de falta de acessos

Tavira: Deficiente motor queixa-se de falta de acessos
“Também tenho direito à praia”

Carlos Nora tem 39 anos e está paraplégico há cinco devido a um acidente de mota. Preso numa cadeira de rodas, conta pelos dedos das mãos as vezes que tem ido à praia, na Ilha de Tavira.



Nas Quatro Águas, nem o cais nem os barcos têm acessos adaptados a pessoas com mobilidade reduzida e são precisos pelo menos dois voluntários para, à força de braços, o transportarem até à embarcação.

"Dependo da boa vontade dos outros, ou trago amigos ou peço ajuda aos turistas que estejam no cais", conta Carlos.

Se o acesso já é difícil, a manobra torna-se ainda mais complicada quando a maré está baixa, sendo praticamente impossível devido à altura mais baixa em relação ao cais a que o barco fica à superfície da água.

"As pessoas só ajudam se quiserem, mas eu também tenho direito a ir à praia", desabafa Carlos.

Jacinto, proprietário da empresa que faz os transportes para a Ilha, confessa "que dá pena quando não leva deficientes no barco, mas não há condições e é muito perigoso."

O caso de Carlos parece não ser único: "Há uns dias apareceu um turista espanhol, que também se encontrava numa cadeira de rodas, e não o pudemos levar para o outro lado", acrescenta Jacinto.

Confrontado com a situação, Brandão Pires, director da Delegação Sul do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), admite ter conhecimento do problema e garante que está a ser resolvido. "Na próxima época balnear estará tudo tratado, vamos remodelar vários cais na região, colocando passadiços em madeira e rampas em vez de escadas", explica.
 
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Viagens de ATL para a praia colocam crianças em risco

Alerta da Associação para a Promoção da Segurança Infantil
Viagens de ATL para a praia colocam crianças em risco

Ainda há escolas e Actividades de Tempos Livres que não cumprem as regras de segurança rodoviária. A denúncia é da Associação para Promoção da Segurança Infantil (APSI), que alerta para o perigo de as crianças "correrem risco de morte" só para estar algumas horas na praia.

Helena Sacadura, secretária-geral da APSI, lembra que os acidentes rodoviários são a principal causa de morte infantil no País e os acidentes por afogamento a segunda: "Os passeios à praia são importantes porque cortam a rotina, mas é essencial garantir que as crianças são transportadas em segurança."

Durante as duas próximas semanas, o Instituto de Socorros a Náufragos estima que cheguem diariamente às praias da Costa de Caparica, Almada, cerca de 130 mil crianças em programas de escolas ou ATL.
 
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RoterTeufel

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Acusa GNR de agressão

Sintra: Noite de karaoke termina em violência entre clientes e militares
Acusa GNR de agressão

O relógio marcava 02h00 de domingo, mas a noite de karaoke estava animada no Café Refúgio, em Almornos, Sintra. No entanto, a festa tornou-se violenta em poucos minutos. A diversão das cerca de 30 pessoas no interior do café – que só tem licença até às 00h00 – foi interrompida pela chegada da GNR de Pêro Pinheiro.

Confusão gerada, o dono do espaço acabou detido sob a acusação de "desobediência, injúrias e tentativa de agressão aos agentes". Mas a versão de Luís Pardal é diferente. Acabou assistido no Hospital Amadora-Sintra e apresentou queixa na PSP de Algueirão. Tudo porque diz ter sido espancado pelos militares.

A hora de encerramento já tinha passado, mas todos estranharam que com a patrulha da GNR que vinha fiscalizar o estabelecimento viesse uma carrinha da Unidade de Intervenção. "Chegaram de caçadeira, começaram a agredir alguns dos clientes e eu disse que nada daquilo tinha lógica. Sem perceber porquê, lançaram-me gás-pimenta para os olhos, agrediram-me, atiraram--me várias vezes contra a carrinha, espancaram-me. Algemaram-me e na esquadra continuaram a bater-me", relatou Luís Pardal ao CM.

"Ainda empurraram uma cliente minha, que caiu ao chão e desmaiou. Viraram costas e não prestaram auxílio. A agente que conduzia o jipe ainda tentou atropelar a minha mulher. Só quero que todos eles paguem pelo que fizeram", diz Luís Pardal.
 
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RoterTeufel

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Guardas sem dormida

Polémica: Formação para a guarda prisional não garante alojamento
Guardas sem dormida

O curso para formação de guardas prisionais, anunciado sábado pelo ministro da Justiça, em Coimbra, só vai começar em Setembro mas já está a gerar polémica. Pela primeira vez, os formandos terão de pagar o alojamento do seu bolso. "É a melhor forma de desmotivar e fazer com que muitos candidatos desistam do curso", lamenta Jorge Alves, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional.



Nas acções de formação anteriores, tal como acontece na PSP e na GNR, os formandos tiveram direito a alojamento. Agora, as condições alteraram-se. O curso foi alargado para um período de seis meses e os candidatos seleccionados foram informados, por carta, de que têm de arranjar acomodação por sua conta.

"É inadmissível. Por este andar, não arranjam ninguém que queira ingressar no Corpo da Guarda Prisional", queixa-se ao CM um dos candidatos.

Apanhado de surpresa, Jorge Alves não encontra explicações para esta medida. "É terrível para quem vive fora de Lisboa. Acho que muitos não se vão sujeitar e optam por candidatar-se a outras forças de segurança", adianta.

No documento enviado aos candidatos é apontado o dia 7 de Setembro para o início do curso, mas não é dada informação sobre o local onde se vai realizar.

A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais limita-se a esclarecer que "a lei só prevê o pagamento de uma bolsa" aos formandos.

PORMENORES

CAXIAS

Os guardas prisionais eram formados no Centro de Formação de Caxias. O local do novo curso não é ainda do conhecimento dos candidatos.

VENCIMENTO

Os formandos recebem, a título de bolsa, cerca de 500 euros mensais, mais quatro euros de subsídio de alimentação. No final, ficam um ano à experiência.

VAGAS

A este curso, aberto para 300 vagas, candidataram-se perto de 3000 homens, quando a média era de dez mil. Destes, foram seleccionados apenas 226 para a fase de formação.
 
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Igreja custa seis milhões

Lisboa: Cardeal-patriarca benze hoje a primeira pedra da Igreja dos Navegantes
Igreja custa seis milhões

O Cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, benze hoje a "primeira pedra" da Igreja dos Navegantes, no Parque das Nações, uma obra que custará seis milhões de euros e deverá estar concluída em 2013. O espaço de culto ficará localizado na zona norte do empreendimento.

A igreja terá uma das maiores áreas de vitral do Mundo, com 900 metros quadrados. O projecto da igreja caracteriza-se pela "fachada translúcida" que valorizará, segundo o pároco Paulo Franco, os vitrais, através da passagem de luz. A obra deverá estar paga em dez anos: o "retorno" virá da rentabilização de infra-estruturas como o auditório e um parque subterrâneo. A igreja terá 630 lugares sentados e em grandes cerimónias poderá acolher 1300 fiéis. Inclui dois espaços de babysitting, duas capelas mortuárias, um centro pastoral, uma sede de escuteiros, restaurante, café e esplanada. A "primeira pedra" que é benzida hoje é originária da Sé Catedral, numa referência à "Igreja-mãe de todas as igrejas da cidade", disse Paulo Franco.

As obras começam dentro de um ano. A paróquia do Parque das Nações abrange territórios dos concelhos de Lisboa e Loures e de três freguesias: Santa Maria dos Olivais, Sacavém e Moscavide. A igreja tem como padroeira Nossa Senhora dos Navegantes numa referência "ao imaginário que esteve na base da Expo’98", os oceanos.
 
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Vinte e quatro novos comandos

Exército: Dia da Unidade hoje com imposição de boinas
Vinte e quatro novos comandos

A exaustão física e psicológica de mais um dia do 113º Curso de Comandos não tirou o sorriso ao sargento Albino Lopes. Sabia que estava quase a atingir o objectivo: ser comando. "É o cumprir de um sonho", referiu o militar ao CM antes de embarcar no bote para mais uma etapa do curso que terminou na terça-feira.



Albino é um dos 24 militares que concluíram a formação e que vão receber hoje – Dia do Comando – as boinas vermelhas e os crachás que simbolizam esta tropa especializada. A cerimónia, pelas 11h00 no Centro de Tropas Comandos, é o culminar de uma dura formação de 12 semanas que terminou com o exercício de dez dias ‘Suão 091’ no mato e rios de Beja e Alcoutim.

Simularam missões que podem vir a encontrar: infiltrações por meio aéreo e aquático; acções terrestres de combate; apoio às populações; emboscadas; e golpes de mão foram treinados e avaliados.

"Estão a 200%, num ritmo operacional pleno. O curso habilita-os a entrar em combate de forma imediata em qualquer teatro de operações. Poderão, sem quaisquer problema, reforçar o contingente no Afeganistão", disse o tenente-coronel José Ruivo, que considera a fase inicial da formação a mais difícil: "É o choque com a dinâmica do curso, ao nível físico e psicológico".

MULHERES CHUMBAM

Os Comandos e os Rangers são as únicas tropas do exército que ainda não têm mulheres. Nos últimos anos muitas têm sido as candidatadas, mas nenhuma o conseguiu. "Passam nos exames teóricos, mas depois não conseguem superar os testes físicos", referiu o tenente-coronel José Ruivo. No próximo semestre irá realizar-se o 114º Curso de Comandos.

SAIBA MAIS

REACTIVAÇÃO

Foi em 1994 que se extinguiu o Regimento de Comandos. A unidade foi retomada em 2002.

449

É o número total de militares que contempla o Batalhão de Comandos, a três companhias.

40

Número de homens dos Comandos presente actualmente no Afeganistão a fazer protecção às unidades portuguesas que treinam o exército afegão.
 
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Vizinho zangado ataca à sacholada

Famalicão: Discussão por motivos fúteis na a Freguesia de telhado
Vizinho zangado ataca à sacholada

Domingos Costa, de 69 anos, anos, foi agredido à sacholada pelo vizinho Manuel, de 74, ontem no meio de um campo em Telhado, Famalicão. Antes de fugir, Domingos arrancou a sachola das mãos do vizinho e também lhe deu com o utensílio agrícola. Guardou-a para a entregar à GNR.



Foram ambos receber tratamento ao Hospital de Famalicão. Domingos Costa contou ao CM que foi o vizinho quem o atacou primeiro. "Eu estava a passar pelo lado do meu campo e ele começou a tratar-me mal. A mulher, a Joaquina, atirou-me pedras e quando eu os enfrentei ele deu-me com a sachola", refere. Domingos foi atingido com golpes na cabeça, além de ficar com várias mazelas no rosto e nas costas. Na resposta, Manuel sofreu também algumas lesões no corpo.

"Eles são muito maus e malcriados. Aqui ninguém lhes fala, porque estão sempre a tratar mal as pessoas", afirma um dos envolvidos. O CM não conseguiu falar com Manuel ou Joaquina, porque não estavam em casa. O casal vive sozinho, uma vez que os filhos são emigrantes.

PORMENORES

QUEIXA

Depois de sair do hospital, Domingos Costa foi apresentar queixa contra Manuel na GNR de Famalicão.

AGRESSÕES

Não é a primeira vez que a GNR é chamada ao local por causa de discussões e agressões entre os dois vizinhos.

VIZINHOS

Alguns moradores da zona confirmaram que Manuel e Joaquina é um casal de vizinhos conflituoso.
 

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Tenta matar agente da PSP com arma policial

O agente da PSP esperava o autocarro para ir trabalhar, anteontem à noite, quando foi cercado pelos cinco homens que lhe encostaram uma faca ao pescoço. Pensou que ao identificar-se como polícia ia travar o assalto, em S. João da Talha, Loures – mas só agravou.

Além de lhe roubarem a carteira com 50 euros e o crachá da PSP, tiraram-lhe a arma de serviço, uma Glock 9 mm, que lhe apontaram à cabeça.

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Criado sistema de alerta de raptos de menores

O Sistema de Alerta de Rapto de Menores, esta segunda-feira apresentado, é um instrumento "novo e poderoso" no combate a este crime e que permitirá salvar a vida de crianças. É esta a opinião do ministro da Justiça, Alberto Costa.

Ao intervir, em Loures, na cerimónia de assinatura do protocolo que cria este sistema, o governante, citado pela Lusa, realçou que o sistema, ao permitir recolher, nas horas que se seguem ao rapto de um menor, informação susceptível de ajudar à sua rápida localização e libertação, "é também uma mensagem para os criminosos" uma vez que passa a permitir localizá-los e persegui-los de forma mais eficaz.

Segundo o protocolo, a decisão de activar o novo Sistema de Alerta de Rapto de Menores caberá ao procurador geral da República (PGR), coadjuvado pela Polícia Judiciária.

Na cerimónia de ontem, o PGR, Pinto Monteiro, sublinhou também que passa a existir "um instrumento poderoso" no combate ao rapto, uma vez que "as primeiras horas são fundamentais" para o desfecho do caso. Evitou, no entanto, "especular" sobre se o novo sistema teria sido útil no "caso Madeleine"

O sistema de "Alerta Rapto" só pode ser activado em caso "excepcional", quando se verifiquem, cumulativamente, as seguintes condições: Rapto ou sequestro e não de um simples desaparecimento ou rapto parental; quando a integridade física ou a vida da vítima estiver em perigo; existir informação cuja difusão possa permitir a localização da vítima e/ou do suspeito; e a vítima for menor.

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Actualização

Dois homens foram detidos, na última madrugada, depois de terem assaltado um agente da PSP, roubando-lhe dinheiro e a arma de serviço.

Pela meia-noite, o agente da PSP de Loures aguardava pelo autocarro que o levaria à esquadra para entrar ao serviço quando foi rodeado por cinco indivíduos. Ameaçando-o com uma arma branca, acabaram por lhe roubar 50 euros e a arma de serviço, colocando-se depois em fuga num automóvel.

Dado o alerta, a PSP acabou por localizar a viatura suspeita em S. João da Talha, numa altura em que os cinco ocupantes ainda estavam em fuga. Um chegou a apontar a arma que roubara ao agente da PSP e disparou contra os elementos policiais, que responderam fazendo uso da arma "shotgun", com balas de borracha.

Dois dos suspeitos acabaram por ser interceptados, mas ofereceram resistência à detenção e tentaram agredir os agentes. Desta altercação resultaram ferimentos ligeiros quer nos polícias, quer nos suspeitos, que careceram de tratamento hospitalar.

Os dois detidos, de 29 e 38 anos, estão já referenciados pelas autoridas por assalto à mão armada e posse de arma proibida, sendo que o mais novo tem uma pena de um ano e meio para cumprir em prisão efectiva.

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A "surpresa" foi matar ex-namorada

A repetição do julgamento do universitário de Coimbra que matou a ex-namorada, em 2007, confirmou esta segunda-feira a pena, de 16 anos, fixada no primeiro acórdão. O crime foi pre-meditado, sim, mas só umas horas antes, concluiu o tribunal.

A repetição do julgamento do estudante de Coimbra que matou a ex-namorada, em 2007, confirmou ontem a pena, de 16 anos, fixada no primeiro acórdão. O crime foi premeditado, sim, mas só umas horas antes, concluiu o tribunal. "A sentença é bem fundamentada, mas susceptível de recurso", comentou a procuradora do Ministério Público (MP) Ângela Bronze, após ouvir o juiz Vítor Amaral ler o seu segundo acórdão sobre o caso. Tanto o presente acórdão como o primeiro, de Janeiro, imputam a António Assunção um crime de homicídio qualificado, que lhe poderia custar até 25 anos de cadeia.

No primeiro julgamento, o MP pedira uma pena superior a 20 anos, pelo que veio a recorrer da decisão de Janeiro, tomada por um tribunal de júri, constituído por três juízes e quatro jurados. Foi na análise daquele recurso que o Tribunal da Relação ordenou a repetição do julgamento, para que fossem desfeitas alegadas contradições entre factos provados e não provados, atinentes à premeditação do crime.

O segundo acórdão faz "alterações de pormenor" sobre essa factualidade, mas mantém como não provada a tese da acusação. Esta sustentava que o arguido deslocou-se da casa dos pais (Viseu) para Coimbra, na madrugada de 18 de Setembro, já com intenção de matar a ex-namorada e colega de Engenharia Civil, Maria José Maurício, de Vila Nova de Gaia.

Cerca das 3 horas, António encontrou-se com Maria José, na casa de amigos onde ela pernoitava, e tentou convencê-la a reatar o namoro, que durara quatro anos. Não conseguiu, e furtou dessa casa uma faca de serrilha, com 20 centímetros de lâmina.

Ficou provado, também, que António prometeu uma surpresa à ex-namorada, antes de a deixar, pelas 6 horas. O anfitrião da casa, às 9 horas, na universidade, encontrou o arguido e perguntou-lhe se fizera a tal surpresa. Ele respondeu que não, porque era uma "surpresa barulhenta", mas acrescentou que não tardava. Com efeito, uma hora depois, convenceu Maria José a ir para um descampado, onde tentou novamente demovê-la. Maria José continuava decidida a não restabelecer o namoro, e António puxou da faca de serrilha. Cortou-lhe a traqueia e perfurou-lhe um pulmão, entre outros ferimentos.

O tribunal deu como provado que a surpresa prometida "mais não era do que tirar a vida a Maria José". Mas, por outro lado, sustentou que António só decidiu matar a jovem, de 20 anos, após ela lhe anunciar, na casa dos amigos, que não queria namorar mais com ele. Apesar de o arguido ter trazido de Viseu uma faca, numa mochila, o tribunal considerou que não ficou provado que ele tenha feito a viagem para Coimbra já com o homicídio premeditado. Daí não lhe ter agravado a pena.

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Acomodados e sem dinheiro mas felizes

Estudo sobre as necessidades dos portugueses revelaque dão valor ao trabalho mas sentem-se mal pagos

Gostam de trabalhar e até admitem ficar até à reforma na mesma empresa, mas sentem que não são devidamente remunerados. A maioria recebe até 900 euros por mês e às vezes não paga todas as contas, mas nada faz para mudar.

O retrato "paradoxal" dos portugueses foi feito através da leitura cruzada dos resultados de um inquérito que integra o estudo "Necessidades em Portugal, Tradição e tendências emergentes", ontem parcialmente apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, mas que só deverá estar concluído em Novembro, com o estudo de seis perfis de agregados familiares identificados pelos investigadores.

Dos 1237 agregados familiares de Portugal Continental que participam no estudo, mais de metade (56,8%) aufere até 900 euros mensais, sendo esta característica dominante no caso dos casais com filhos menores (50,2%) e dos casais sem filhos (57,6%). No caso das famílias monoparentais, das pessoas com mais de 55 anos e das pessoas que vivem sós, há uma grande percentagem que ganha menos de 500 euros, o que faz com que 35% dos inquiridos admitam ter níveis de privação médios e altos.

Cerca de um quinto dos inquiridos admitiram que, no último ano, tiveram dificuldade em pagar despesas como a prestação da casa, a alimentação e as escolas dos filhos e 26% tiveram dificuldade em pagar as contas da água, luz e gás. Os fracos rendimentos e as implicações para o orçamento familiar impedem que mais de metade dos inquiridos (50,9%) usufruam do total período de baixa médica e que 13,4% não comprem todos os medicamentos que lhes são receitados. Para 61,9% dos inquiridos, é mesmo impossível pagar uma semana de férias, por ano, fora de casa e 32,6% não conseguem manter a casa aquecida no Inverno.

Embora considerem que não são devidamente recompensados (50%) e manifestem vontade de mudar a sua situação profissional, a verdade é que os portugueses parecem estar acomodados e pouco ou nada fazem para mudar: dos 30, 6% que admitem trocar de emprego, 37,5% confessam nada ter feito para que isso aconteça. E, apesar de acharem que ganham mal, 63,9% consideram improvável a hipótese de vir a ter mais do que um trabalho ou de mudar de lugar de residência para trabalhar (75%).

A acomodação não se verifica só em relação ao trabalho mas também à aquisição de novas competências. A maioria dos inquiridos (75,2%) não frequentou nos últimos três anos qualquer curso e apenas uma minoria deseja voltar a estudar. Não se sentindo preparados para comunicar em línguas estrangeiras (64,9%) e para utilizar a internet e o computador (53,6%), mais de metade admitem ter vontade de aprender.

Surpreendentemente, apesar das dificuldades que sentem no dia a dia, os portugueses dizem-se felizes: numa escala de 1 a 10, os valores de satisfação com a vida são de 6,6 e de felicidade 7,3 (ambos ligeiramente abaixo da média europeia que, de acordo com o European Quality of Life Survey, são de 7,2 e 7,6, respectivamente). Quando questionados sobre o que mais valorizam na sua vida, os portugueses apontam a vida familiar, os amigos e a zona de residência. Tornar a habitação financeiramente mais acessível, combater a corrupção e a criminalidade violenta são as suas prioridades para melhorar a qualidade de vida em Portugal.

Para Isabel Guerra, investigadora do Centro de Estudos Territoriais do Instituto Superior de Ciências Territoriais e da Empresa (ISCTE), que faz a coordenação científica do estudo, a principal revelação do inquérito foi a falta de confiança dos portugueses nos outros e nas instituições e "uma certa incapacidade de acção". "É fundamental aumentar os níveis de confiança uns nos outros e na governação", defendeu, admitindo que isso poderá passar por novas formas de participação e de reforço da cidadania.

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Cirurgias oncológicas não cumprem os prazos

Em muitos serviços, mais de metade dos doentes oncológicos ultrapassam os tempos máximos de espera fixados para cirurgia. Essa é a conclusão de um relatório que, para a ministra da Saúde, permite melhorar a organização.

Os números são tidos como "preocupantes", sobretudo por se referirem a pessoas que lutam pela sua vida. Segundo o relatório sobre a actividade em cirurgia oncológica em 2008, elaborado pelo Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), em muitos serviços mais de metade dos doentes ultrapassam os tempos máximos fixados para a remoção de tumores malignos.

O relatório revela também um paradoxo, ao referir que, em 2008, cerca de 39 mil pessoas com patologias não prioritárias foram operadas em menos de sete dias e dez mil doentes com cancro foram sujeitos a operações após os prazos fixados para as cirurgias, que vão desde as 72 horas aos dois meses.

Além disso, as inscrições cresceram 29,5% em dois anos. "O número de operados oncológicos em 2006 foi de 29.700. No ano passado, foram 39.700", aponta o coordenador nacional do SIGIC, Pedro Gomes, convencido que isso pode ter ajudado à ultrapassagem dos limites de espera.

O estudo do SIGIC revela também que os doentes que aguardam mais tempo por cirurgias oncológicas são os que têm tumores malignos mais raros e cancros da próstata (média de espera superior a dois meses). "Todas estas avaliações são o que nos permite mudar os nossos comportamentos e a nossa organização para responder melhor às necessidades da população", reagiu a ministra da Saúde, Ana Jorge, garantindo: "Temos vindo a diminuir progressivamente os tempos de espera".

Para ultrapassar essa situação, Pedro Gomes pede um reforço no investimento dos hospitais mais dedicados à oncologia e a melhor distribuição dos doentes por hospital. "É preciso uma organização virada para a celeridade da prestação de serviços", sustenta. No relatório, sugere-se que a distribuição de doentes seja prioritariamente feita por dez hospitais.

Os IPO de Lisboa, Porto e Coimbra são os que têm mais dificuldades em gerir as listas de espera, devido à procura e à falta de meios. "Têm prestações de elevada qualidade em termos de resultados e técnicas cirurgicas. É preciso que também o tenham em termos de organização", argumenta o coordenador do SIGIC.

Apesar de ser o que revela maior rentabilidade por cirurgião, o IPO de Lisboa é o que tem mais doentes em lista de espera. "Estão-se a esforçar bastante", destaca Pedro Gomes. O director clínico daquela unidade de saúde, Nuno Miranda, explica a situação pelo aumento da procura e pelos "constrangimentos" ao nível de blocos operatórios e camas de internamento. Mesmo assim, destaca, foi possível, num ano, reduzir de 43% para 30,7% os doentes com espera acima dos limites.

Num outro relatório, o SIGIC conclui que os doentes obesos são os que mais tempo (14,8 meses) esperam por uma cirurgia. Seguem-se os doenças do sistema nervoso central (6,7 meses), doença benigna da mama (6,4), coluna vertebral (6,8) e doença benigna da próstata (5,2).

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Operação resgate fiscal apanha mais de 20 mil empresas

A Operação Resgate Fiscal apanhou mais de 20 mil empresas infractoras. A esmagadora maioria destas não entregou ao Estado o IVA que recebeu dos seus clientes.

A acção, lançada em Agosto de 2008 pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) para recuperar receitas fiscais de IRS e IVA "desviadas" por empresas, garantiu já aos cofres do Estado 340 milhões de euros. Uma média de cobrança de 1,5 milhões de euros por dia, nos últimos dez meses.

"Esta operação conseguiu recuperar, até 18 de Junho de 2009, 340 milhões de euros, entre dívida exequenda, juros de mora e coimas", revelou ao Diário Económico fonte oficial do Ministério das Finanças. Só em Maio e Junho, o Fisco arrecadou mais 30 milhões de euros, face aos 310 milhões de impostos recuperados até final de Abril deste ano, o que representa um aumento de 10%.

Segundo as Finanças, no conjunto das mais de 20 mil empresas faltosas, 1.315 não pagaram IRS e IRC, sendo as restantes 18.685 devedoras de IVA.


Económico/Sapo
 
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Viseu: Assaltante apontou arma à cabeça de gasolineiro

Viseu: Assaltante apontou arma à cabeça de gasolineiro
“Quieto e passa para cá as notas”

João Sobreiro, funcionário de um posto de combustível da Repsol, em Viseu, não vai esquecer tão cedo a sensação de ter tido a vida pendente no gatilho de uma pistola 6,35 mm. No domingo à noite, quando fazia o apuro da caixa, foi abordado por um homem que o ameaçou de morte com a arma e lhe conseguiu roubar mil euros.



"Quieto e passa para cá as notas", gritou-lhe o assaltante com sotaque brasileiro, enquanto lhe exibia a pistola que depois acabou por lhe encostar à cabeça. João Sobreiro, de 32 anos, cumpriu as determinações de segurança e não ofereceu "qualquer tipo de resistência".

"Eu estava a fazer as contas quando de repente ele entrou no edifício. Pedi-lhe para não me fazer mal", recordou ontem ao CM João Sobreiro, salientando que o assalto demorou "pouco mais do que 30 segundos".

Segundo apurou o CM, tudo indica que o assaltante, que aparenta ter entre 25 e 30 anos, terá actuado sozinho, aproveitando-se do facto de naquela altura a avenida da Bélgica ser pouco movimentada.

A vítima do roubo, que foi obrigada a deitar-se no chão com as mãos na cabeça, não se apercebeu da presença de mais ninguém. Depois de perpetrado o crime, o assaltante fugiu a pé.

O funcionário alertou o patrão e a PSP.
 
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Polícias estão sem carros

Segurança: Sucedem-se os casos de esquadras da PSP que não dispõem de viaturas para a investigação
Polícias estão sem carros

Muitos agentes das equipas de investigação criminal da PSP, de várias esquadras do País, são obrigados a trocar a rua pelo gabinete porque não dispõem de viaturas para as diligências. Há casos – Loures, Amadora, Rio de Moura, em Sintra, e Covilhã, por exemplo – em que os polícias não tiveram qualquer carro disponível na esquadra durante vários dias.



A situação não é nova, mas está a ganhar "proporções inéditas", a afectar a operacionalidade e os processos em investigação. Os agentes não calam mais a revolta.

Além de velhas – algumas com vinte anos – e por isso sujeitas a mais avarias, as viaturas são manifestamente insuficientes para o serviço.

Segundo apurou o CM, há pouco tempo a esquadra da PSP da Covilhã esteve quase uma semana sem viaturas descaracterizadas.

Os polícias, "para não serem acusados de atrasar os processos", tiveram de fazer diligências nos seus carros. "Há dias que temos de pagar para trabalhar", diz ao CM um agente da PSP.

Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sócio-Profissional da Polícia (ASPP), confirma o caso e diz que esta situação "é comum a muitas esquadras do País". "Há cada vez mais casos assim. Trata-se de uma situação inadmissível porque o Governo anda a contar cêntimos para reforçar os meios das forças de segurança".

PORMENORES

AMADORA

Na quinta-feira passada os agentes da Esquadra de Investigação Criminal da Amadora estiveram um dia sem carro e por isso não notificaram arguidos das decisões do tribunal.

RIO DE MOURO

Na semana passada os dois únicos carros que a esquadra da PSP de Rio de Mouro dispõe ficaram inoperacionais. Um avariou e outro esteve envolvido num acidente. Ficaram um dia sem veículos.

PIOR NO INTERIOR DO PAÍS

A ASPP diz que a falta de meios se estende a todo o País, mas no Interior é mais complicado devido à falta de alternativas.
 
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Traficantes caem em falso acidente

Lisboa: PSP simula choque à saída da ponte 25 de Abril e faz seis presos
Traficantes caem em falso acidente

'Piro' e cinco elementos do seu gang, os maiores abastecedores de haxixe do concelho de Oeiras, tinham acabado de entrar em Lisboa com 32 quilos de droga comprados no Algarve. Passaram a ponte 25 de Abril, pouco depois da meia-noite de ontem – mas assim que saíram do tabuleiro já os elementos da Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Oeiras estavam à espera do grupo, simulando um pequeno acidente.



Assim que os três automóveis abrandaram por causa do falso acidente entre os carros descaracterizados da polícia, os seis traficantes foram rapidamente detidos pelos agentes armados.

‘Piro’, cabo-verdiano de 23 anos que já cumpriu pena de prisão por tráfico de droga e roubo à mão armada, era o cabecilha do grupo. Durante a tarde de domingo tinham rumado a Sul em três viaturas – uma para fazer o transporte da droga (Fiat Stilo) e as outras duas (Toyota Yaris e Ford Focus) para servirem de vigias a possíveis patrulhas da polícia. Mas nunca suspeitaram de que, na viagem até ao Algarve, estivessem sempre a ser seguidos por um veículo descaracterizado da PSP de Oeiras, cheio de agentes que participaram numa investigação aos traficantes que já dura há meio ano. Já no regresso, e com Lisboa a poucos quilómetros, os agentes perseguidores alertaram outros colegas, que simularam um pequeno acidente de duas viaturas logo após a travessia do rio Tejo. A armadilha resultou e os seis traficantes acabaram detidos.

Além dos 32 quilos de droga, a PSP apreendeu, nas sete buscas domiciliárias efectuadas aos traficantes durante o dia de ontem, 3785 euros em dinheiro, uma pistola de calibre 7.65 mm e uma munição .32. Foram ainda apreendidas quatro viaturas, com um valor aproximado de cem mil euros.

Este grupo começou a ser investigado depois de, em Dezembro, a PSP ter apreendido 10 quilos de haxixe no telhado da casa de ‘Piro’, no Bairro da Politeira, Barcarena, Oeiras, após desacatos naquela zona.
 

Amorte

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Granada de mão encontrada numa casa

A Equipa de Inactivação de Engenhos Explosivos da GNR desactivou o engenho, encontrado pelos pedreiros a trabalhar na habitação em obras.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) inactivou esta manhã uma granada de mão, encontrada durante as obras de recuperação de uma casa de habitação em Arganil, distrito de Coimbra, disse à Lusa fonte daquela força de segurança.

A Equipa de Inactivação de Engenhos Explosivos da GNR foi chamada à Rua Direita da aldeia de Digueifel, entre Arganil e Oliveira do Hospital, após os pedreiros terem encontrado a granada numa das dependências da casa.

De acordo com as autoridades, o engenho explosivo encontrado é da altura da Guerra Colonial e que, por descuido ou esquecimento, foi guardada inadvertidamente no interior daquela habitação.


fonte:jn
 
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