Antonio A Alves
GF Ouro
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O Problema do Islamismo na Europa
Um dos problemas de fundo que explica os enormes entraves ao acolhimento de refugidos é um o forte sentimento anti-islâmico que existe a UE, explorado por grupos de extrema-direita.
Para compreendermos as raízes destes sentimentos anti-islâmicos na Europa temos que ter em conta a história de cada um dos seus países. A história da Hungria, por exemplo, foi marcada por lutas durante séculos contra o Império Otomano. No imaginário colectivo estão bem presentes estes conflitos que foram incorporados como traços da sua identidade nacional.
Está hoje muito difundida a ideia que a UE está cerca por russos e muçulmanos, os quais são uma ameaça à sua segurança.
Na Europa, os que se opõem ao acolhimento de centenas de milhares de refugiados e imigrantes muçulmanos, afirmam que os mesmos podem vir-se a tornar um problema para a segurança europeia. Os muçulmanos não se integram nas sociedades que o acolhem, e rapidamente tornam-se numa fonte de conflito, explorada por grupos radicais islâmicos. A obrigação humanitária de acolhimento dos refugiados é deste modo secundarizada pelo fantasma de hipotéticas ameaças.
Neste sentido, países como a Grã-Bretanha, Hungria, Polónia, República Checa ,Eslováquia, Finlândia ou a Dinamarca opõem-se ao estabelecimento de quotas para acolherem refugiados (Setembro de 2015). O estatuto de refugiado deve ser concedido, segundo estes países, após terem analisado caso a caso e avaliarem todos os riscos.
Manifestação anti-islâmica do PEGIDA. Esta organização de extrema-direita alemã tem-se evidenciado pelas suas manifestações xenófobas contra os imigrantes e refugiados muçulmanos na Europa.
Manifestação de neonazis polacos, com uma fachada onde se pode ler: "Os imigrantes de hoje são os terroristas de amanhã”. Varsóvia, Polónia, 12/09/2015.
Um dos problemas de fundo que explica os enormes entraves ao acolhimento de refugidos é um o forte sentimento anti-islâmico que existe a UE, explorado por grupos de extrema-direita.
Para compreendermos as raízes destes sentimentos anti-islâmicos na Europa temos que ter em conta a história de cada um dos seus países. A história da Hungria, por exemplo, foi marcada por lutas durante séculos contra o Império Otomano. No imaginário colectivo estão bem presentes estes conflitos que foram incorporados como traços da sua identidade nacional.
Está hoje muito difundida a ideia que a UE está cerca por russos e muçulmanos, os quais são uma ameaça à sua segurança.
Na Europa, os que se opõem ao acolhimento de centenas de milhares de refugiados e imigrantes muçulmanos, afirmam que os mesmos podem vir-se a tornar um problema para a segurança europeia. Os muçulmanos não se integram nas sociedades que o acolhem, e rapidamente tornam-se numa fonte de conflito, explorada por grupos radicais islâmicos. A obrigação humanitária de acolhimento dos refugiados é deste modo secundarizada pelo fantasma de hipotéticas ameaças.
Neste sentido, países como a Grã-Bretanha, Hungria, Polónia, República Checa ,Eslováquia, Finlândia ou a Dinamarca opõem-se ao estabelecimento de quotas para acolherem refugiados (Setembro de 2015). O estatuto de refugiado deve ser concedido, segundo estes países, após terem analisado caso a caso e avaliarem todos os riscos.

Manifestação anti-islâmica do PEGIDA. Esta organização de extrema-direita alemã tem-se evidenciado pelas suas manifestações xenófobas contra os imigrantes e refugiados muçulmanos na Europa.

Manifestação de neonazis polacos, com uma fachada onde se pode ler: "Os imigrantes de hoje são os terroristas de amanhã”. Varsóvia, Polónia, 12/09/2015.