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GF Platina
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Rosalind Franklin: A Mãe do ADN
Rosalind Franklin (1920-1958), biofísica britânica, foi pioneira da biologia molecular que, empregando a técnica da difracção dos raios-X, concluiu que o ADN tinha forma helicoidal (1949).
Aos 15 anos, contrariando o desejo dos pais decidiu que queria ser cientista. Rosalind entrou em 1938 no Newnham College, em Cambridge, graduando-se em físico-química (1941). Iniciou como investigadora (1942) analisando a estrutura física de materiais carbonizados utilizando raios-X. Trabalhando no British Coal Utilization Research Association, onde desenvolveu estudos fundamentais sobre as microestruturas do carbono e de grafite, base do doutorado em físico-química pela Universidade de Cambridge (1945).
Trabalhando em Paris (1947-1950), no Laboratoire Central des Services Chimiques de L'Etat, usou a técnica da difracção dos raios-X para análise de materiais cristalinos. Voltando para a Inglaterra, juntou-se a equipa de biofísicos do King's College Medical Research Council (1951) e com Raymond Gosling no laboratório de biofísica do britânico Maurice Wilkins, e iniciou a aplicação de estudos com difracção do raio-X para determinação da estrutura da molécula do ADN. Este trabalho permitiu ao bioquímico norte-americano James Dewey Watson e aos britânicos Maurice Wilkins e Francis Crick confirmar a dupla estrutura helicoidal da molécula do ADN, dando-lhes o Nobel de Fisiologia ou Medicina (1962). Rosalind sendo a autor da descoberta, foi a grande injustiçada, devido ao preconceito machista em relação a mulheres trabalhando nesta área científica.
Apesar das inúmeras dificuldades provocadas pelo preconceito, Rosalind provou ser uma cientista de primeiro nível, e mudou-se (1953) para o laboratório de cristalografia J. D. Bernal, do Birkbeck College, em Londres, onde prosseguiu com seu trabalho sobre a estrutura do vírus do tabaco. Quando iniciou sua pesquisa sobre o vírus da poliomielite (1956), descobriu que tinha cancro. Foi no Birkbeck Collegeaos que publicou seu último trabalho, sobre as estruturas do carvão (1958). Morreu em Londres ainda muito jovem, aos 37 anos, de cancro no ovário.
Rosalind Franklin (1920-1958), biofísica britânica, foi pioneira da biologia molecular que, empregando a técnica da difracção dos raios-X, concluiu que o ADN tinha forma helicoidal (1949).
Aos 15 anos, contrariando o desejo dos pais decidiu que queria ser cientista. Rosalind entrou em 1938 no Newnham College, em Cambridge, graduando-se em físico-química (1941). Iniciou como investigadora (1942) analisando a estrutura física de materiais carbonizados utilizando raios-X. Trabalhando no British Coal Utilization Research Association, onde desenvolveu estudos fundamentais sobre as microestruturas do carbono e de grafite, base do doutorado em físico-química pela Universidade de Cambridge (1945).
Trabalhando em Paris (1947-1950), no Laboratoire Central des Services Chimiques de L'Etat, usou a técnica da difracção dos raios-X para análise de materiais cristalinos. Voltando para a Inglaterra, juntou-se a equipa de biofísicos do King's College Medical Research Council (1951) e com Raymond Gosling no laboratório de biofísica do britânico Maurice Wilkins, e iniciou a aplicação de estudos com difracção do raio-X para determinação da estrutura da molécula do ADN. Este trabalho permitiu ao bioquímico norte-americano James Dewey Watson e aos britânicos Maurice Wilkins e Francis Crick confirmar a dupla estrutura helicoidal da molécula do ADN, dando-lhes o Nobel de Fisiologia ou Medicina (1962). Rosalind sendo a autor da descoberta, foi a grande injustiçada, devido ao preconceito machista em relação a mulheres trabalhando nesta área científica.

Apesar das inúmeras dificuldades provocadas pelo preconceito, Rosalind provou ser uma cientista de primeiro nível, e mudou-se (1953) para o laboratório de cristalografia J. D. Bernal, do Birkbeck College, em Londres, onde prosseguiu com seu trabalho sobre a estrutura do vírus do tabaco. Quando iniciou sua pesquisa sobre o vírus da poliomielite (1956), descobriu que tinha cancro. Foi no Birkbeck Collegeaos que publicou seu último trabalho, sobre as estruturas do carvão (1958). Morreu em Londres ainda muito jovem, aos 37 anos, de cancro no ovário.