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Letras Pedro Abrunhosa

helldanger1

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SilêNcio
Pedro Abrunhosa
Composição: Indisponível

Silêncio é a palavra que habita, que palpita
Toda a música que faço.
É a cidade onde aportam os navios
Cheios de sons, de distância, de cansaço.
É esta rua onde despida a valentia
A cobardia se embriaga pelo aço.
É o sórdido cinema onde penetro
E encoberto me devolvo ao teu regaço.
É a luz que incendeia as minhas veias,
Os fantasmas que se soltam no olhar,
Que te acompanham nos lugares onde passeias,
É o porto onde me perco a respirar.
Silêncio são os gritos de mil gruas,
E o som eterno das barcaças
Que chiando navegam pelas ruas,
E dos rostos que se escondem nas vidraças.

Quem me dera poder conhecer
Esse silêncio que trazes em ti,
Quem me dera poder encontrar
O silêncio que fazes por mim.

Pelo silêncio se mata,
Por silêncio se morre,
Tens o meu sangue nas veias,
Será que é por mim que ele corre?

Somos dois estranhos
Perdidos na paz,
Em busca de silêncio
Sozinhos demais,
Somos dois momentos, X 2
Dois ventos cansados,
Em busca da memória
De tempos passados.

Silêncio é o rio que esconde
O odor de um prédio enegrecido,
O asfalto que me assalta quando paro,
Assomado por um corpo já vencido.
Silêncio são as luzes que se apagam
Pela noite, na aurora já despida,
E os homens e mulheres que na esquina
Trocam prazeres, virtudes, talvez Sida.
Silêncio é o branco do papel
E o negro pálido da mão,
É a sombra que se esvai feita poema,
Num grafitti que é gazela ou leão.
Silêncio são as escadas do metro
Onde poetas se mascaram de videntes,
Silêncio é o crack que circula
Entre as ruas eleitas confidentes.

Quem me dera poder conhecer
Esse silêncio que trazes em ti,
Quem me dera poder encontrar
O silêncio que fazes por mim.
Pelo silêncio se mata,
Por silêncio se morre,
Tens o meu sangue nas veias,
Será que é por mim que ele corre?

Refrão

Silêncio é este espaço que há em mim,
Onde me escondo para chorar e ser chorado,
É o pincel que se desfaz na tua boca,
Em qualquer doca do teu seio decotado.

Refrão

Silêncio...

Pedro Abrunhosa - Voz, piano. Vocals, piano
Paulo Pinto - Guitarra acústica. Acoustic guitar
Edgar Caramelo - Sax Tenor. Tenor Sax
João André - Contrabaixo. Bass
Alexandre Frazão - Bateria. Drums
Orlando Costa - Percussões.
Leonardo Reis - Percussões.
Ivãzinho - Percussões.

 

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Socorro
Pedro Abrunhosa
Composição: Indisponível

Ja nao como ha cinco dias
nao durmo ha mais de um mes,
desde que te conheci
a minha vida é como ves.
Passo os dias a pensar
nao sei o que fazer,
eu nem quero acreditar
no que me foi acontecer.
Só queria estar sozinho
e nao pensar mais em amor,
sempre que conheco alguém
fico de mal a pior.
Li no "Metro" o teu anuncio,
de caracter pessoal
limitavas-te a dizer...

Curioso como sou
apressei-me a responder,
só para te perguntar
o que é que isso quer dizer.
Guardei o jornal no bolso
para te falar depois,
mas decorei o teu numero
937812.
Liguei-te às seis da tarde,
devias estar a acordar,
essa voz rouca e quente
num suave murmurar.
Fiquei quase sem fala,
estive mesmo a desligar
do outro lado dizias...

Socorro!! Estou a apaixonar-me
É impossivel resistir a tanto charme.

Foste-me buscar de carro
levaste-me à beira-mar,
nas tuas maos a 4L
mais parece um Jaguar!
Sentados na esplanada
a tomar um cimbalino,
foi entao que percebi
essa coisa do destino.
Nesse dia aconteceu
nunca mais vou esquecer
- o mar, o sol, o céu, a praia -
todo um mundo de prazer,
acendes um cigarro
afagas-me o cabelo,
disseste entao assim...

Nao percebo o que é que queres,
nem o que estas a dizer,
só sei que tu consegues
mostrar o que é ser mulher,
quando nós nos separamos
nao nos vimos por um mes,
trinta dias a pensar
em te ter mais uma vez.
Depois vi-te na Industria
a dancar ao som do Prince
senti-me devorado
pelo teu olhar de lince.
Com ar discreto e decidido
chegaste-te ao pé de mim,
sussurraste-me ao ouvido...

Refrao

Encontrei-te entao na baixa
(sem nada que o justifique)
ali ficamos toda a tarde
nos sofas do Magestic,
Falaste-me do mundo
d'outras terras e lugares,
mostraste-me perfumes
de oceanos e mares.
Ali sentado viajei,
ali p'ra sempre quis ficar,

contigo perto dos olhos
os labios quase a beijar.
Falaste da cidade,
casas, ruas e pessoas
e disseste sem vaidade...

Tenho ouvido muita coisa
mas nunca tao bela assim,
seduzir e encantar,
sao coisas novas p'ra mim.
O que eu gosto mais contigo
(se queres saber o que eu acho)
é que consigo ser homem,
sem dar uma de macho.
Ja nao como ha cinco dias,
nao durmo ha mais de um mes,
desde que te conheci
a minha vida é como ves.
Passo os dias a pensar
ja nao sei o que fazer
eu nem quero acreditar
no que me foi acontecer.

Refrao (2X)
 

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Sombra
Pedro Abrunhosa
Composição: Indisponível

Eu e tu como loucos
Feitos donos da estrada,
Procurando o destino
Entre o tudo e o nada.
Sem saber ler o céu
Ou o mapa rasgado,
Engolimos sinais
Em sinal de pecado.
Vozes velozes
Levando a melhor,
São loucos que vivem
Na paz do motor.
Há canções pela rádio
Que te fazem voar,
Piruetas perfeitas
Enganando o radar!

Sei de um lugar para ti
Onde há lugar para mim,
E razões para me esconder.
Sou dono do deserto
E de todo o bar aberto
Onde insisto em me perder.

Dim, dim, dim,
Dom, dom, dom, X 2
É o som da tua sombra
Presa dentro de mim.

Eu e tu como loucos
Vagueando no pó,
Descobrindo nos outros
Quem mais está só.
Sentados na lua,
Onde o vento vagueia,
Cinquenta infelizes
Pedindo boleia.
Encostados na berma
Entre o céu e o chão,
Abraçados à terra,
Perdendo a razão.
Correndo o asfalto
Como rios no monte,
Somos feras sem dono,
Somos o horizonte!

Sei de um lugar para ti
Onde há lugar para mim,
E razões para me esconder.
Sou dono do deserto
E de todo o bar aberto
Onde insisto em me perder.

Refrão

Tens a paranóia do silêncio.
Tenho um medo que é imenso
De acordar e não te ver.
Presa por quereres a liberdade,
E essa história da saudade
Com que insistes em te defender.
Anda, insulta-me agora!
Está na hora de sentires a minha pele.
Sou como um lobo, o fogo que goza,
Raposa que cruza
O teu sonho mais fiel.

Sei de um lugar para ti
Onde há lugar para mim
E razões para me esconder.
Sou dono do deserto
E de todo o bar aberto
Onde insisto em me perder.

Refrão

Pedro Abrunhosa - Voz, piano, teclados.
Paulo Pinto - Guitarras, guitarra acústica.
Alexandre Almeida - Guitarra, melodia das cordas.
Cláudio Souto - Teclados, analógicos, piano, coro.
João André - Baixo, coro.
Alexandre Frazão - Bateria.
Orlando Costa - Percussões.
Leonardo Reis - Percussões.
Ivãzinho - Percussões.
Charles Mutter - Violino.
Emily Davis - Violino.
Yuko Inone - Viola.
Paulo Moura - Coro.

 

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Tempo
Pedro Abrunhosa
Composição: Indisponível

Batem relógios no raiar dos dias,
Por cada batida novas fantasias.
Loucas palavras, luzes cor de mel,
Ventos que trazem nuvens de papel.

Diz-me o que hei-de eu fazer,
Sinto no tempo o meu tempo a morrer.
Quanto + longe + perto de ti.

Vozes ao longe chamam por min,
Cantigas, magia, passos de arlequim.
Estrelas cadentes na palma da mao,
Milagres, duendes, rasgos de paixao.

Refrao

Ouco os segredos do fundo do mar,
Barcos perdidos, sereias a cantar.
Trago o teu nome escrito no peito,
Volta para mim, faz teu o meu leito.

Refrao

+ perto de ti
+ perto de ti
+ perto de ti....
 

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Tenho Uma Arma
Pedro Abrunhosa
Composição: (Pedro Abrunhosa / Pedro Abrunhosa)

Eu tenho um carro,
Não tenho destino,
Tenho razões
Para um mundo sozinho.
Tenho a falésia
E um copo na mão,
Tenho desejos
E não tenho travão.
E tu és mais do que aquilo que pensas,
E eu sou mais do que aquilo que vês,
E tu és mais do que aquilo que pensas,
E eu sou mais do que aquilo que vês.
Tenho uma arma
E vou usá-la
Contra o meu corpo
À prova de bala.
Não tenho alma
Mas sim pedaços de bala,
Não cabem na câmara
Não cabem na espada.
Mas tenho tempo,
E tenho Luz,
E tenho as sombras
A que o pó me reduz.
E tu és mais do que aquilo que pensas,
E eu sou mais do que aquilo que vês,
E tu és mais do que aquilo que pensas,
E eu sou mais do que aquilo que vês.
Tenho uma arma
E vou usá-la
Contra o meu corpo
À prova de bala. Bang!
 

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Tu Nao Sabes
Pedro Abrunhosa
Composição: Indisponível

Tu nao sabes
Quanto tempo vais poder
Dizer: «Este sou eu»,
Gritar que o chao é teu,
Tu nao sabes,
Que o céu chama por ti,
Quando à noite te sorri,
Quando as pétalas se abrem
Só por si,
Tu nao sabes.

Tu nao sabes
Quanto tempo iras pedir
Quando o sangue te fugir,
Quando o punho se fechar
Sobre ti,
Tu nao sabes,
Que o sonho nao morreu
Quando o beijo se perdeu,
Que a manha nao acabou
Só por nós,
Tu nao sabes.

Que palavras vais usar
Quando o sono nao vier,
Quando a noite te disser:
«Vem comigo».
Que loucura iras dizer
Quando a mao que te apertar
Te pedir para ficares
Só mais um dia,
Tu nao sabes,
Tu nao sabes,
Tu nao sabes.

Tu nao sabes
Quantos rios se vao deter,
Quantos olhos vao beber
Nas palavras que colaste
Junto ao peito,
Tu nao sabes,
Que os teus dedos sao ja meus,
Que se vao fechar nos teus,
Quando os barcos se despedem
Na maré,
Tu nao sabes.

Que palavras vais usar
Quando o sono nao vier,
Quando a noite te disser:
«Vem comigo».
Que loucura iras dizer
Quando a mao que te apertar
Te pedir para ficares
Só mais um dia,
Tu nao sabes,
Tu nao sabes,
Tu nao sabes,
Tu nao sabesÂ….
 

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Tudo o que eu te dou
Pedro Abrunhosa
Composição: Pedro Abrunhosa

Eu não sei, que mais posso ser
um dia rei, outro dia sem comer
por vezes forte, coragem de leão
as vezes fraco assim é o coração
eu não sei, que mais te posso dar
um dia jóias noutro dia o luar
gritos de dor, gritos de prazer
que um homem também chora
quando assim tem de ser

Foram tantas as noites sem dormir
tantos quartos de hotel, amar e partir
promessas perdidas escritas no ar
e logo ali eu sei...

(Que) Tudo o que eu te dou
tu me das a mim
tudo o que eu sonhei
tu serás assim
tudo o que eu te dou
tu me das a mim
e tudo o que eu te dou

Sentado na poltrona, beijas-me a pele morena
fazes aqueles truques que aprendeste no cinema
mais peço-te eu, já me sinto a viajar
para, recomeça, faz-me acreditar
"Não", dizes tu, e o teu olhar mentiu
enrolados pelo chão no abraço que se viu
é madrugada ou é alucinação
estrelas de mil cores, ecstasy ou paixão
hum, esse odor, traz tanta saudade
mata-me de amor ou da-me liberdade
deixa-me voar, cantar, adormecer

refrão

pó meu filoSOFIA!!

 

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Um Magico No Peito
Pedro Abrunhosa
Composição: Indisponível

Um dia tudo acaba
Sem perceberes porqu,
Num acorde de guitarra
Vs o mundo
Mas ningum te v.
As sombras
Que falam,
Te ouvem
E dizem:
Eu sou a noite.

Ento sentes o frio
Duma qualquer cidade aberta,
Sabes que as ruas esto contigo,
S o teu corpo est em parte incerta.
O vento
Que gritas,
Mais alto
Que o nome,
Que o medo de ti...

Desenhos,
Desejos,
Nos lbios,
No sangue
Duma parede qualquer.

E sobre a mesa um mar fechado,
Uma aguarela feita de luz,
Um passado nunca acabado,
E um beijo que algum deps.
Palavras,
Tradas,
Que fogem
E dizem:
No me deixes nunca.

Aqui o tempo no tempo,
s um cho que ningum pisou,
Trazes um louco no pensamento
E um Vero que se eternizou..
Estradas
Que soltas
Dos olhos,
Dos mundos
Que trazes em ti...

Desenhos,
Desejos,
Nos lbios,
No sangue
Duma parede qualquer.

H um mgico
Que no cabe nas tuas mos,
Tr-lo no peito
Com a fora do trovo.
E cada passo
mais distante do que o que vs,
Talvez bastante, Talvez discreto Para mostrar quem tu é Magico
 

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Uma Loucura De Anjo
Pedro Abrunhosa
Composição: Indisponível

E de repente
A porta abriu-se,
O mar entrou
Quando eu te disse: Louco....
E num instante
O mundo pra,
O sono agarra
Os teus passos de Anjo,
Como se fossem silncio,
Os teus passos de Anjo.

E num momento
Invento histrias,
Conto mentiras
J sem memria.
E s o sangue
Esconde as palavras
Que o sono empurra para
Os teus dedos de Anjo,
Como se fossem segredo,
Os teus dedos de Anjo.

Adormeces ento devagar,
E nos teus braos
H sempre lugar.
Deito-te comigo neste cho,
Sinto que respiram
Por entre as mos
Os teus olhos de Anjo,
Como se fossem eternos,
Os teus olhos de Anjo,
Os teus olhos de Anjo.

A cada minuto
O tempo foge,
Quero dizer-te
Que no demores.
Rimos os dois,
Como quem ri da tristeza,
Em cada abrao
Uma loucura de Anjo,
Como se fosse sagrada,
Uma loucura de Anjo.

Por essa estrada
No vejo o cho,
Vejo que a noite
Cresce na mo.
E se isso cu,
E estrelas do mar,
Ento sou teu
Nesse choro de Anjo,
Como se fosse secreto,
Esse teu choro de Anjo.

Adormeces ento devagar,
E nos teus braos
H sempre lugar.
Deito-te comigo neste cho,
Sinto que respiram
Por entre as mos
Os teus olhos de Anjo,
Como se fossem eternos,
Os teus olhos de Anjo,
Os teus dedos de Anjo,
Como se fossem silncio
Os teus passos de Anjo,
Como se fossem sagrados, Nesse teu choro de Anjo, Como se fosse secreto.


 

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Verdade
Pedro Abrunhosa
Composição: Indisponível

Felicidade não tem código de barras,
Nem os sonhos têm preço, nem desejo tem amarras.
Os poetas não se vendem em plástico,
Nem um mundo sem prazer será fantástico.
Os deuses não se fazem de esmola,
Liberdade não se aprende só na escola,

Uma alma sem sexo não existe
Como um louco sem loucura não resiste,
Futuro não é chá de caridade,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.

Um muro por mais alto não separa
Os que têm fome dos que têm a seara.
A cidade virou hiper-mercado,
Se é da favela, não é gente, é malcriado.
O dono do mundo sentiu-se mal,
Não o deixam destruir a selva tropical.
Vendem-se meninos nas escadas do metrô,
Fome é prisão, humilhação de quem roubou,
O dinheiro transformou-se na vontade,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.

O crucifixo é da cor do cinescópio,
Heroína, cocaína, odor de ópio.
A vizinha estreou-se na TV,
Matou o marido sem saber porquê.
A dor já se vende em vídeo-cassete,
Beatas masturbam-se por Internet,
Sexo compra-se pelos jornais,
Videntes criam novos pecados mortais,
Quarenta índios morreram hoje ao fim da tarde,
Só o teu amor, por ser amor, é de verdade.

Pedro Abrunhosa - Voz, piano.
Paulo Pinto - Guitarras.
Alexandre Almeida - Guitarra.
Cláudio Souto - Piano.
João André - Baixo.
Edgar Caramelo - Sax Tenor.
Orlando Costa - Percussões.
Leonardo Reis - Percussões.
Ivãzinho - Percussões.
Ian Humphries - Violino.
Charles Mutter - Violino.
Nic Pendelbury - Viola.
Philip Sheppard - Violoncelo.

 

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Viagens
Pedro Abrunhosa
Composição: Indisponível

Já vai alta a noite, vejo o negro do céu,
deitado na areia, o teu corpo e o meu.
Viajo com as mãos por entre as montanhas e os rios,
e sinto nos meus lábios os teus doces e frios.
E voas sobre o mar, com as asas que eu te dou,
e dizes-me a cantar: "É assim que eu sou",
olhar para ti e ver o que eu vejo,
olhar-te nos olhos com olhares de desejo,
olhar para ti e ver o que eu vejo,
olhar-te nos olhos com olhares de desejo,
eu não tenho nada mais p'ra te dar,
esta vida são dois dias,
e um é para acordar,
das histórias de encantar,
das histórias de encantar.
Viagens que se perdem no tempo,
viagens sem princípio nem fim,
beijos entregues ao vento,
e amor em mares de cetim.
Gestos que riscam o ar,
e olhares que trazem solidão,
pedras e praias e o céu a bailar,
e os corpos que fogem do chão.
Refrão

 
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