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Há guerra na Ucrania

kok@s

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Drones ucranianos provocam incêndio em refinaria russa em Bashkiria




Um ataque com um drone da Ucrânia provocou hoje um incêndio numa refinaria na região russa de Bashkiria, a mais de mil quilómetros a leste de Moscovo.​


Drones ucranianos provocam incêndio em refinaria russa em Bashkiria








Segundo o governador da região, não há mortos nem feridos resultantes do ataque à refinaria da petrolífera Bashneft.



Também houve o ataque de um segundo drone mas foi abatido.



De acordo com fontes ucranianas, os ataques com drones já neutralizaram quase um quinto do potencial de produção de petróleo e derivados da Rússia.



As defesas aéreas da Rússia abateram esta noite 42 drones sobre sete regiões russas, incluindo na anexada península da Crimeia.





Ainda na guerra da Rússia na Ucrânia, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia garantiu hoje que está controlada a situação em Kupiansk, na região de Kharkiv, e nos seus arredores.



A Ucrânia disse ainda que tem sob controlo o gasoduto que a Rússia utilizava para transportar militares para Kupiansk.



Ainda segundo a Ucrânia, as suas forças de defesa retomaram hoje o controlo da aldeia de Filiya, na região de Dnipropetrovsk.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022. A guerra já causou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados.



O Kremlin reconheceu pela primeira vez na sexta-feira que as conversações de paz com a Ucrânia estão paralisadas.




nm
 

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Kyiv reivindica dois ataques contra rede ferroviária russa




Kyiv reivindicou hoje duas operações contra a rede ferroviária na Rússia, informou uma fonte militar ucraniana, em declarações à agência France-Presse (AFP).


Kyiv reivindica dois ataques contra rede ferroviária russa






De acordo com a mesma fonte, que pediu anonimato, os serviços de inteligência GUR, em cooperação com unidades do exército, levou a cabo uma primeira ação no sábado na região russa de Oriol e uma segunda no domingo de manhã na região de Leninegrado.



Segundo os serviços ucranianos, estas operações causaram pelo menos três mortos.



As declarações surgem após dois descarrilamentos registados na madrugada de domingo na região de Leninegrado (oeste da Rússia), que provocaram a morte de um maquinista e perturbaram significativamente o tráfego ferroviário, segundo o governador regional, Alexander Drozdenko.



"Na plataforma de divulgação Telegram, o governador da região, Alexandre Drozdenko, disse que as operações de resgate estão em curso depois do descarrilamento de uma locomotiva numa estação no distrito de Gatchina, na região de Leninegrado, no noroeste do país, onde se situa a cidade de São Petersburgo (a região manteve o nome anterior da cidade).



"O maquinista do comboio morreu. Ficou preso na cabine e morreu na ambulância, após ter sido retirado dos destroços", afirmou, citado pela agência France-Presse (AFP).



Numa mensagem anterior, o governador apontou que um comboio de mercadorias que transportava 15 vagões-cisterna vazios também descarrilou numa secção da via, mais a sul, sem causar vítimas.



"Os investigadores estão a estudar a hipótese de uma possível sabotagem", disse o governador.



A rede ferroviária russa tem sido várias vezes afetada por descarrilamentos, explosões e incêndios, que as autoridades atribuem a sabotagem ucraniana.


nm
 

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Rússia nega ter lançado drone contra a Roménia e responsabiliza Ucrânia




A embaixada da Rússia na Roménia negou hoje o envolvimento de Moscovo no sobrevoo de um aparelho aéreo não tripulado militar alegadamente russo sobre território romeno, responsabilizando Kyiv pelo lançamento da arma.


Rússia nega ter lançado drone contra a Roménia e responsabiliza Ucrânia







No domingo, a Roménia convocou o embaixador da Rússia em Bucareste para denunciar o voo "inaceitável" de um aparelho aéreo não tripulado (drone) russo no sábado no espaço aéreo romeno.



Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Bucareste manifestou ao chefe da missão diplomática russa na Roménia, Vladimir Lipayev, um "veemente protesto" contra uma ação que considerou inaceitável e irresponsável.


No mesmo documento, a diplomacia da Roménia exortou a Rússia a tomar todas as medidas necessárias para evitar que a "violação da soberania da Roménia" volte a ocorrer.



Hoje, a Embaixada da Rússia em Bucareste classificou o incidente como um "ataque de drones da Ucrânia", acrescentando que se tratou de uma "provocação" de Kyiv contra a Roménia.



De acordo com uma nota da embaixada da Rússia na Roménia divulgada hoje, o embaixador russo classificou o protesto da Roménia contra a Rússia como infundado.


"Todos os factos sugerem que se tratou de uma provocação deliberada do regime de Kyiv", acrescentou a embaixada de Moscovo em Bucareste.



Na mesma nota diplomática, a embaixada da Rússia afirmou que a "acusação infundada" contra Moscovo teve como objetivo "atrair" os países europeus para uma "perigosa aventura militar" contra a Federação Russa.



Durante a noite de terça para quarta-feira da semana passada, 19 aparelhos não tripulados, que se acredita terem sido lançados pela Rússia, invadiram os céus da Polónia.



Tratou-se do primeiro incidente do género desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022.



A Polónia tem permanecido em estado de alerta máximo desde a semana passada, assim como os países da Aliança Atlântica com presença militar em território polaco.



nm
 

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"Ou lutas ou morres". Queniano diz ter sido recrutado à força pela Rússia




Evans, de 36 anos, disse ter ido à Rússia como turista e acabou a assinar um contrato com o exército russo, sem se aperceber. Teve uma semana de treino militar e foi enviado para a linha de frente, onde se rendeu aos soldados ucranianos.




Ou lutas ou morres. Queniano diz ter sido recrutado à força pela Rússia







Um cidadão queniano capturado pelas forças ucranianas, na frente de batalha na região de Kharkiv, diz ter sido recrutado à força por Moscovo para lutar na guerra após uma visita à Rússia.



Num vídeo, divulgado pela 57.ª Brigada Motorizada da Ucrânia, o homem, identificado como Evans, de 36 anos, contou que foi para a Rússia "como turista para ver lugares diferentes", mas acabou por ser enganado e assinou, sem saber, um contrato com o exército russo.



"Eu não fui para a Rússia pelo serviço militar. Fui lá como turista para ver lugares giros. Passei lá duas semanas", começou por referir.


"No dia anterior ao meu regresso ao Quénia, o tipo que me recebeu na Rússia perguntou-me: 'Evans, gostaste da Rússia?'", acrescentou.



Depois de ter respondido que a viagem tinha sido "boa", o homem questionou-o se "gostaria de ficar" na Rússia e "arranjar um bom emprego".



Evans queria ficar, mas tinha "um problema": "O visto estava a expirar". O homem disse que podia ajudar e que tinha um emprego" disponível para o queniano.



"Perguntei que tipo de emprego, mas ele não me disse. Nessa noite, veio com alguns papéis escritos em russo e mostrou-me onde assinar. Não sabia que era um contrato de serviço militar", revelou Evans aos soldados ucranianos.



"Depois de eu assinar, ele levou o meu passaporte e o meu telefone, dizendo que os devolveria. A partir desse momento, outras pessoas vieram buscar-me. Disseram-me para entrar no carro", acrescentou.



No próprio dia, Evans foi levado para um acampamento militar para começar a treinar antes de ir para a linha da frente. O treino durou apenas uma semana e só aprendeu a usar uma espingarda.



"Falavam russo e eu não entendia nada. Eles vinham e agarravam-me. 'Vai! Vem!' - era assim que faziam", contou.



Quando percebeu que tinha sido recrutado para o exército russo, tentou recusar, mas foi-lhe dito que não tinha outra escolha. "Disseram que eu ou lutaria por eles ou seria morto", afirmou.



Depois foi "largado na floresta" e foi nessa altura que conseguiu fugir. "Não queria lutar. Eles largaram-me e eu tirei todo o equipamento militar. Passei dois dias na floresta à procura de soldados ucranianos para que pudesse salvar a minha vida".



"Se tivesse corrido para os russos, teria sido morto. Os ucranianos deram-me água, comida. Trataram-me bem", disse, entre lágrimas.



Confrontado sobre a possibilidade de integrar uma troca de prisioneiros com a Rússia, Evans respondeu: "Para a Rússia, não. Para qualquer país, mas não para a Rússia. Não quero ir para a Rússia. Morrerei lá".



Zelensky alertou para mercenários asiáticos e africanos entre os russos


Sublinhe-se que, no mês passado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou para a presença de combatentes de países africanos e asiáticos nas fileiras do Exército russo, após uma visita à frente de Vovchansk, na região nordeste de Kharkiv.


"Os nossos combatentes neste setor relatam a participação de mercenários da China, Tajiquistão, Uzbequistão, Paquistão e países africanos na guerra. Responderemos", escreveu Zelensky nas redes sociais, após visitar soldados do 17.º Batalhão de Infantaria Motorizada Separado na frente de Vovchansk.


A guerra na Ucrânia, causada pela invasão da Rússia em fevereiro de 2022, tem assentado num combate intenso nas regiões do leste e do sul, com frequentes bombardeamentos de infraestrutura civil, deslocamentos de populações e elevado número de baixas.


Neste verão, houve múltiplas tentativas diplomáticas para estabelecer um cessar-fogo, incluindo uma proposta dos Estados Unidos de suspensão das hostilidades por 30 dias, mas apesar de tais esforços não houve avanço significativo real.


nm
 
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