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Há guerra na Ucrania

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Tribunal polaco condena 14 estrangeiros por espionagem a favor da Rússia


Um tribunal polaco condenou hoje 14 membros de uma rede de espionagem acusados de terem preparado atos de sabotagem e recolha de informações ao serviço da Rússia.


Tribunal polaco condena 14 estrangeiros por espionagem a favor da Rússia



Os arguidos tinham sido acusados, no mês passado, de atos como a preparação do descarrilamento de comboios que transportavam ajuda para a vizinha Ucrânia e a vigilância de instalações militares e infraestruturas críticas na Polónia, país membro da NATO e da União Europeia (UE).


"Após ter examinado o caso, o tribunal declarou todos os acusados culpados de crimes reprováveis e considerou que alguns deles operavam através de um grupo criminal organizado", anunciou o juiz Jaroslaw Kowalski, ao pronunciar a sentença.



Os 14 acusados não estiveram presentes na sala de audiências, mas segundo o tribunal todos se declaram culpados.



Os membros da rede "são russos, ucranianos e bielorrussos", indicou Barbara Markowska, porta-voz do tribunal, em declarações à agência noticiosa AFP.



Dois outros presumíveis membros da rede que retiraram a sua inicial declaração de culpa foram julgados separadamente.



Entre os condenados inclui-se Maxim S., jogador de hóquei sobre o gelo do clube polaco Sosnowiec, cuja detenção em junho impeliu Moscovo a manifestar "um vivo protesto" e a exigir "explicações completas" às autoridades polacas.



O grupo também incluía "dois advogados ucranianos e um politólogo, um professor de francês, um técnico farmacêutico e um engenheiro informático", indicou o diário polaco Rzeczpospolita.



Segundo a investigação, os membros da rede recebiam ordens através da plataforma Telegram e eram pagos em criptomoedas.



Os 'media' polacos referiram-se a somas que variam entre os 300 e os 10.000 dólares (cerca de 274 e 9.100 euros, respetivamente, ao câmbio atual).



Entre as instalações vigiadas pelo grupo encontram-se postos de controlo na fronteira com a Ucrânia e as principais vias ferroviárias utilizadas para transferir armamento e ajuda humanitária em direção ao país vizinho.



Também terão distribuído documentos de propaganda "incitando ao ódio" face ao povo ucraniano.



A Polónia tem sido uma forte defensora da Ucrânia desde a invasão militar russa em fevereiro de 2022.




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Zelensky exclui negociações com uma Rússia "arrogante"




O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, rejeitou hoje qualquer hipótese de negociação com uma Rússia "arrogante", apesar das dificuldades do Exército ucraniano na frente de combate e a crescente pressão das tropas de Moscovo.


Zelensky exclui negociações com uma Rússia arrogante





"Atualmente não é pertinente. Não vejo uma solicitação por parte da Rússia. Não o vejo nas suas ações. Apenas vejo arrogância e morte na sua retórica", declarou o líder ucraniano, durante uma conferência de imprensa em Kyiv com a presença de vários 'media' nacionais e internacionais.


Questionado sobre as recentes divergências com o chefe do Exército, Valery Zaluzhny, o Presidente ucraniano disse que "independentemente da posição ocupada", os dirigentes a vários níveis têm "responsabilidade sobre os resultados do dia a dia".


Presidente e chefe do Exército têm uma "boa relação de trabalho", disse Zelensky, rejeitando "personalizações".


Qualificou ainda de "fantasia" a possibilidade de que a Ucrânia ceda uma parte de seu território à Rússia em troca de entrar na NATO.


Sobre o esforço de equipamento das Forças Armadas, Zelensky revelou ainda que a Ucrânia vai produzir "um milhão de 'drones' [aparelhos não-tripulados]" para o seu exército em 2024.


Zelensky foi também questionado sobre uma visita a Portugal, já confirmada em outubro, sem referir datas, e afirmou estar "muito agradecido ao Governo e ao Presidente de Portugal" por estarem ao lado de Kyiv na luta contra a invasão russa.


"É muito importante para nós ter o apoio de Portugal", disse o chefe de Estado ucraniano, de acordo com a CNN Portugal.


O líder ucraniano também anunciou a intenção de se encontrar proximamente com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, "para encontrar soluções" aos seus diferendos, alguns dias após o dirigente húngaro ter vetado a aprovação de um novo pacote de ajuda da União Europeia (UE) à Ucrânia e de não ter participado na decisão de abrir negociações formais com Kyiv para a adesão ao bloco comunitário.


"Somos vizinhos e tentamos encontrar soluções para os nossos problemas. Mas para isso devemos organizar uma reunião", declarou.


No decorrer da conferência de imprensa, Zelensky respondeu e falou diversas vezes sobre os Estados Unidos, até ao momento o principal aliado de Kyiv.


Ainda a propósito de um possível regresso de Donald Trump à Casa Branca (Presidência norte-americana), a menos de um ano das presidenciais norte-americanas de 2024, Zelensky considerou que o antigo governante tem uma "personalidade diferente" do atual Presidente norte-americano, Joe Biden, e que por esse motivo iria promover "uma política diferente", acrescentando que "todos os dirigentes têm uma influência sobre a sua sociedade e sobre as ações do seu Governo".


Uma eventual redução da ajuda norte-americana poderá influenciar a atitude da UE e terá, segundo frisou, "decerto um impacto e que não seria positivo para a Ucrânia".


No entanto, disse acreditar que as grandes linhas da política oficial de Washington e o seu apoio a Kyiv não serão alterados.


Estas declarações surgem alguns dias após o seu périplo diplomático destinado a convencer os Estados Unidos e a Europa a prosseguirem o envio de armamento e financiamentos à Ucrânia. Apesar de ter obtido de Bruxelas uma abertura das negociações de adesão da Ucrânia à UE, até ao momento não conseguiu convencer o Congresso norte-americano a votar um novo pacote de 61 mil milhões de dólares (56 mil milhões de euros) para o seu país.



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Putin acusa serviços secretos estrangeiros de desestabilizarem Rússia


O Presidente russo pediu hoje uma resposta severa para os serviços secretos estrangeiros, que procuram desestabilizar a Rússia para ajudar a Ucrânia.

Putin acusa serviços secretos estrangeiros de desestabilizarem Rússia





"O regime de Kyiv, com o apoio direto de serviços especiais estrangeiros, seguiu o caminho dos métodos terroristas, praticamente do terrorismo de Estado", disse Vladimir Putin, num discurso divulgado por ocasião do Dia dos Agentes de Segurança Pública.


"É preciso pôr um fim de maneira dura às tentativas dos serviços especiais estrangeiros de desestabilizar a situação política e social na Rússia", sublinhou.



A Rússia tem atribuído às autoridades de Kyiv numerosos alegados atos de sabotagem de caminhos-de-ferro e ataques de drones, desde que Moscovo lançou a ofensiva contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022.



"São atos de sabotagem contra locais civis, infraestruturas de transporte e energia, ataques contra cidadãos civis e representantes das autoridades", continuou.



"Os serviços de segurança não têm uma tarefa fácil. Mas têm todo o potencial necessário, todas as possibilidades para garantir a segurança do Estado, da sociedade, dos nossos cidadãos", concluiu o Presidente russo.



Na terça-feira, os serviços de informações ucranianos reivindicaram vários ataques com drones contra instalações militares na Rússia, incluindo vários aeroportos em Moscovo, noticiou a agência ucraniana Unian.



"A operação dos serviços de informações do Ministério da Defesa contra as instalações militares do Estado agressor está em curso", disse uma fonte das forças de segurança ucranianas à Unian.



O presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, declarou que um drone foi abatido perto da capital, num ataque que obrigou à suspensão temporária das operações em vários aeroportos da cidade.



O tráfego aéreo dos aeroportos de Domodedovo, Vnukovo e Zhukovsy foi temporariamente redirecionado para o aeroporto de Sheremetyevo.



O autarca de Moscovo acrescentou que, de acordo com dados preliminares, o incidente não provocou feridos ou danos materiais.



Os ataques de drones ucranianos contra território russo, descritos como "ataques terroristas" por Moscovo, intensificaram-se nos últimos dias e estão a estender-se a regiões que não têm fronteira com a Ucrânia.



Na terça-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que a Ucrânia vai produzir "um milhão de drones", aparelhos aéreos não tripulados, para o exército em 2024.




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Tropas russas estão a ser "dizimadas" por "febre dos ratos" em Kupiansk


Queixas dos soldados foram ignoradas e vistas como uma forma de evitar o combate.

Tropas russas estão a ser dizimadas por febre dos ratos em Kupiansk



As forças russas na região de Kupiansk estão a ser “dizimadas” pela "febre dos ratos", uma doença que causa hemorragias oculares, fortes dores de cabeça, náusea, vómitos e dores renais.


Quem o afirma é a agência de inteligência militar da Ucrânia (HUR), citada pelo Kyiv Post, acrescentando que o contexto de falta de provisões para o inverno e ausência de cuidados médicos do lado de Moscovo potencia a transmissibilidade — bem como a queda da moral dos soldados.



Aliás, a eficácia de combate das tropas russas já terá mesmo diminuído.



As reclamações do exército russo na linha de frente na Ucrânia terão sido ignoradas pelo comando, que as considerou como uma forma de evitar operações de combate. Nos primeiros estágios do vírus, a “febre do rato” lembra a gripe comum, o que terá ajudado a que os sintomas fossem ignorados.



Contudo, os sintomas da febre do rato incluem dor de cabeça intensa, febres de até 40 graus, erupções cutâneas e vermelhidão, pressão arterial baixa, hemorragias nos olhos, náuseas e vómitos várias vezes ao dia. A doença também afeta os rins. Uma pessoa infectada com febre do rato sente dores lombares intensas e terá sérias dificuldades para urinar.



Ainda de acordo com a inteligência da Ucrânia, a doença é viral e transmitida aos humanos por roedores através do contato direto com o patógeno, inalação de poeira contendo fezes, urina de rato ou ingestão de alimentos contaminados.



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Incêndio deflagra depois de drone atingir um armazém na região de Kyiv


O incêndio, que terá coberto uma área de 1.500 metros quadrados, acabou por ser extinto.


Incêndio deflagra depois de drone atingir um armazém na região de Kyiv





Um incêndio deflagrou após um drone ter atingido um armazém na região de Kyiv na madrugada desta quinta-feira na sequência de um violento ataque russo.


O Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia afirmou que "as estruturas ruíram" e as chamas deflagraram após o ataque, avança a Sky News.
O incêndio, que terá coberto uma área de 1.500 metros quadrados, acabou por ser extinto.



"Como resultado do ataque inimigo, um edifício de armazém, dois carros e um tanque de guerra ficaram destruídos", declarou o serviço de emergência ucraniano através de uma publicação na rede social Telegram.




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Força Aérea da Ucrânia afirma ter abatido três caças-bombardeiros russos


A força aérea da Ucrânia afirmou na sexta-feira ter abatido três caças-bombardeiros da Rússia no sul do país, tendo o Presidente Volodymyr Zelensky revelado que isso aconteceu na região de Kherson.


Força Aérea da Ucrânia afirma ter abatido três caças-bombardeiros russos



"Ao meio-dia [10h00 em Lisboa], três caças-bombardeiros russos [Sukhoi] Su-34 foram abatidos na zona operacional do sul", anunciou o comandante da força aérea ucraniana, Mykola Olechtchouk, na plataforma de mensagens Telegram.


Na sexta-feira à noite, no seu habitual discurso diário ao país, Zelensky especificou que os aviões tinham sido abatidos por mísseis.



"Estou grato aos nossos soldados que destruíram três aviões Sukhoi russos de uma só vez, no sul, na nossa região de Kherson", disse.



"A nossa resposta a todos os assassinos russos deve ser dada a conhecer a todos os pilotos russos: nenhum deles ficará impune", acrescentou o chefe de Estado ucraniano.



A força aérea da Ucrânia não revelou o que aconteceu aos pilotos dos aviões russos.



As autoridades russas não confirmaram imediatamente o incidente.



Mas o influente blogue militar russo Fighterbomber relatou "perdas de combate" devido, na sua opinião, aos sistemas de defesa antiaérea Patriot, fornecidos pelos Estados Unidos à Ucrânia.



Numa conferência de imprensa na passada terça-feira, Zelensky anunciou, entre outras medidas, que o país vai receber "diversos" novos sistemas antiaéreos Patriot.



O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden pediu ao Congresso norte-americano a rápida aprovação de um novo pacote de 61 mil milhões de dólares (55,5 mil milhões de euros) para prosseguir o apoio militar à Ucrânia, sem comprometer os 'stocks' militares norte-americanos.



No entanto, as negociações com a oposição Republicana, que no Congresso controla a Câmara dos Representantes (câmara baixa), não ficarão concluídas até final de 2023.



Os republicanos exigem um endurecimento da política de imigração em troca do levantamento do bloqueio no Congresso ao envio de mais ajuda militar para a Ucrânia.




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Kyiv diz ter destruído navio russo no mar Negro


A Força Aérea ucraniana afirmou hoje ter destruído um navio de guerra russo no mar Negro, suspeito de transportar drones iranianos utilizados por Moscovo no conflito com Kyiv.


Kyiv diz ter destruído navio russo no mar Negro



"Ogrande navio de desembarque Novocherkassk" foi destruído por pilotos da força aérea, afirmou a força aérea na rede social Telegram.


"Diz-se que transportava Shaheds", drones explosivos iranianos muito utilizados pela Rússia contra a Ucrânia, acrescentou.



O exército não especificou o local do ataque, mas o comandante da força aérea, Mykola Olechtchuk, transmitiu um vídeo que mostrava uma explosão e chamas na base naval russa de Feodossia, situada no mar Negro, na Crimeia ocupada.



O chefe da "República da Crimeia", Sergei Aksionov, confirmou a ocorrência de um ataque em Feodossia.



"Foi realizado um ataque inimigo no setor de Feodossia. A zona portuária foi isolada", disse o funcionário russo no Telegram, garantindo que "a detonação parou" e que "o fogo foi contido".



Aksionov não especificou a natureza dos danos, mas sublinhou que "os habitantes de várias casas" tiveram de "ser retirados".



A Ucrânia efetua frequentemente ataques na Crimeia, visando em particular as instalações militares russas. Em abril de 2022, afundou o cruzador Moskva, o navio russo da frota do mar Negro.



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Um morto e dois feridos em ataque na Crimeia


Uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas num ataque ocorrido hoje contra o porto de Feodosia, na Crimeia anexada, disse o chefe da "República da Crimeia", Sergei Aksionov.



Um morto e dois feridos em ataque na Crimeia





"Infelizmente, uma pessoa foi morta e outras duas ficaram feridas num ataque inimigo em Feodosia", escreveu Aksionov no Telegram.


O governador acrescentou que seis edifícios ficaram danificados, tendo sido retirados os residentes.



"A infraestrutura de transportes está a funcionar normalmente", assegurou.



A Força Aérea Ucraniana disse hoje que destruiu em Feodosia um navio da frota russa no Mar Negro suspeito de transportar drones iranianos usados por Moscovo no conflito contra Kyiv.



Aksionov confirmou, pouco depois, que um ataque tinha como alvo esta cidade que alberga um importante porto comercial do Mar Negro.



O porto de origem da Frota Russa do Mar Negro está localizado em Sebastopol, a aproximadamente 190 quilómetros de Feodosia.



Vários navios russos também estão atualmente atracados no porto desta cidade, segundo meios de comunicação russos.



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Prigozhin terá sido morto por aliado de Putin. Kremlin já reagiu


Uma investigação do Wall Street Journal revela que a morte do líder do Grupo Wagner foi 'encomendada' por Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia e um conhecido aliado de Vladimir Putin. O presidente russo "viu os planos e não se opôs".



Prigozhin terá sido morto por aliado de Putin. Kremlin já reagiu





O líder do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, terá sido assassinado numa operação orquestrada por Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia e um conhecido aliado de Vladimir Putin. A informação foi avançada, esta sexta-feira, pelo jornal norte-americano Wall Street Journal e o Kremlin já reagiu às acusações.


Prigozhin, recorde-se, morreu na sequência de um acidente de aviação, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, na Rússia. A morte aconteceu em agosto, dois meses após o empresário ter levado a cabo uma rebelião falhada contra o Kremlin, especificamente o Ministério da Defesa. Após a investida, que durou cerca de 24 horas e terminou com um acordo, Prigozhin passou a residir na Bielorrússia.



Segundo a investigação, intitulada 'Como o braço direito de Putin eliminou Prigozhin', que contou com testemunhos de elementos das 'secretas' e agentes no ativo e retirados nos Estados Unidos, na Europa e na Rússia, a queda foi provocada por uma bomba colocada numa das asas do avião.



No dia em que o Embraer Legacy 600 que transportava o "senhor da guerra" se preparava para a descolagem em Moscovo "ninguém reparou "no pequeno dispositivo explosivo sob a asa", relata o jornal com base nas suas fontes.


Uma fonte europeia ligada a serviços de informações com contactos no Kremlin contou que, quando viu a notícia do desastre aéreo, perguntou o que tinha acontecido: "Ele [Prigozhin] tinha de ser removido", responderam.


Questionado sobre as acusações, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que já tinha lido a notícia, mas afirmou apenas que "ultimamente, infelizmente, o Wall Street Journal tem gostado muito de produzir ficção".


Na investigação, Patrushev é descrito como uma pessoa que vê nos Estados Unidos um inimigo da Rússia que quer roubar os seus recursos naturais e alguém que desenvolve facilmente teorias da conspiração relatadas em entrevistas que concedeu.


"Ele [Patrushev] subiu ao topo por interpretar as políticas de Putin e executar as suas ordens. Ao longo do reinado de Putin, expandiu os serviços de segurança da Rússia e aterrorizou os seus inimigos com assassínios em casa e no exterior", descreve o jornal, acrescentando que, mais recentemente, a sua influência cresceu, apoiando a invasão da Rússia, e o seu filho Dmitry, um ex-banqueiro, foi nomeado ministro da Agricultura e é elogiado por alguns como um potencial sucessor do Presidente russo.




Desde 2008, é secretário do Conselho Nacional de Segurança, o que lhe dá pouco poder formal, mas na prática, pela sua proximidade ao longo de mais de duas décadas com Putin, "é o segundo homem mais poderoso da Rússia".


Patrushev, de acordo com o WSJ, tinha alertado Putin há muito tempo que a dependência de Moscovo do Grupo Wagner na Ucrânia "estava a dar a Prigozhin muita influência política e militar que era cada vez mais uma ameaça ao Kremlin".


Após o motim falhado de junho, prossegue, "Patrushev interveio para afastar o maior desafio até agora ao governo de Putin durante mais de duas décadas e também viu uma oportunidade de eliminar Prigozhin para sempre".


O Kremlin "estava cauteloso" apesar de pouco ter feito publicamente para limitar a vida de Prigozhin, que viajou para África para verificar as suas operações e foi autorizado a continuar a trabalhar em São Petersburgo, disse ao WSJ Maksim Shugaley, que trabalhou para o líder mercenário num 'think tank'.


O plano de Putin seria deixar Prigozhin numa aparente liberdade, enquanto procurava mais informações sobre os seus colaboradores no motim e do Grupo Wagner, cujos combatentes tinham sido convidados a partir para a Bielorrússia ou a aderir ao exército regular de Moscovo.



"No início de agosto, enquanto a maior parte de Moscovo saía de férias, Patrushev, no seu escritório no centro da cidade, deu ordens ao seu assistente para prosseguir na elaboração de uma operação para eliminar Prigozhin", disse um ex-oficial da "secreta" russa citado pelo WSJ.

"Mais tarde, Putin viu os planos e não se opôs", de acordo com agências de informação ocidentais.



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"Um pedaço do nosso calor àqueles que nos protegem": presentes de Natal para as tropas ucranianas


 

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Media russo avança que 34 marinheiros morreram no ataque ao Novocherkassk


Pelo menos 34 marinheiros terão morrido terça-feira no ataque contra o navio de guerra russo "Novocherkassk" perpetrado pelo exército ucraniano no Mar Negro, segundo informações divulgadas hoje pelo canal noticioso Astra na plataforma Telegram.


Media russo avança que 34 marinheiros morreram no ataque ao Novocherkassk




Citando fontes próprias e referindo que no momento do ataque estavam a bordo 77 marinheiros, o mesmo canal indica que outros 23 tripulantes terão ficado feridos na sequência do impacto do míssil Storm Shadow lançado pelas forças ucranianas.


O Ministério da Defesa russo reconheceu apenas uma vítima mortal -- uma empregada do serviço de segurança do porto de Feodosia (Crimeia) -- e quatro feridos, assim como danos no navio.


O Astra, um canal independente de notícias russo na rede social Telegram, e outros meios de comunicação independentes avançaram que o navio de guerra foi afundado.


"Parabéns às nossas Forças Armadas por adicionar outro navio à frota submarina russa do Mar Negro. Os seus ocupantes não encontrarão um lugar feliz e pacífico na Ucrânia", escreveu, na terça-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na plataforma Telegram.


Em abril do ano passado, a Rússia também reconheceu apenas um morto e 27 feridos no naufrágio do "Moskvá", após ser atingido por um míssil ucraniano.


A Ucrânia tinha destruído um outro grande navio de desembarque da Frota do Mar Negro, o "Saratov", em março de 2022, no porto de Berdiansk (Mar de Azov), no qual também foi afetado o "Novocherkassk".


O último grande golpe contra a Marinha russa foi registado em setembro quando Kiev atacou o porto de Sebastopol, na Crimeia, com mísseis de cruzeiro, onde outro navio de desembarque e um submarino, que estavam em reparação num estaleiro, foram danificados.




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Ucrânia: Bombardemento russo mata duas pessoas em Odessa


Duas pessoas morreram em resultado de um bombardeamento lançado pelas forças russas contra Odessa, no sudoeste da Ucrânia, informou hoje o governador provincial desta região, Oleg Kiper.

Ucrânia: Bombardemento russo mata duas pessoas em Odessa



O responsável local disse na sua conta na rede Telegram que pelo menos quatro pessoas foram atingidas por este último ataque, que ocorreu por volta da meia-noite de hoje.


A Força Aérea ucraniana informou que detetou a presença de 'drones' provenientes do Mar Negro em direção à cidade portuária de Odessa e que conseguiu abater pelo menos oito deles.


Uma das vítimas mortais foi encontrada na periferia da cidade e outra acabou por morrer no hospital, enquanto dois feridos precisaram de tratamento médico, detalhou.



Um menino de 6 anos também ficou ferido noutra parte da cidade após a sua casa ter sido atingida por um ataque russo, acrescentou Kiper.


A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 após a desagregação da antiga União Soviética e que tem vindo desde então a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



Desde o outono, Moscovo tem aumentado os ataques noturnos contra cidades ucranianas, numa altura em que se levantam dúvidas sobre a continuação do apoio militar ocidental a Kiev.



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Nova morte misteriosa. Aliado de Putin morre após cair de janela


Tinha 46 anos e pertencia ao partido Rússia Unida.


Nova morte misteriosa. Aliado de Putin morre após cair de janela



Há mais uma morte misteriosa entre figuras proeminentes da sociedade russa, desta vez, um aliado do presidente Vladimir Putin. Vladimir Egorov, de 46 anos, foi encontrado morto, na quarta-feira, depois de, alegadamente, cair da janela de um terceiro andar, segundo revelou a imprensa russa.


O homem, que era membro do partido Rússia Unida de Putin, e deputado da Duma da cidade de da cidade de Tobolsk, foi encontrado sem vida, no jardim da frente da casa, de onde terá caído de um terceiro andar. Esta informação foi confirmada pelo Baza, que tem ligações aos serviços de segurança russos, e pelo diário Izvestia.



Não havia sinais de crime e a imprensa russa escreve que o aliado de Putin poderá terá sofrido problemas cardíacos antes da queda, de cerca de nove metros de altura.


A polícia investiga, enquanto se aguarda pela autópsia para confirmar a causa da morte.


Note-se que Vladimir Egorov não é a primeira figura russa a morrer nestas condições. Várias outras pessoas de relevo na sociedade russa foram encontradas sem vida em circunstâncias misteriosas, sobretudo desde o início da guerra na Ucrânia. Os problemas cardíacos têm sido frequentemente apontados como explicação para estas mortes prematuras ou suspeitas.


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Pelo menos um morto e 15 feridos em ataques russos a cidades ucranianas


Pelo menos um pessoa morreu hoje e 15 ficaram feridas numa série de ataques lançados pela Rússia contra várias cidades da Ucrânia, incluindo Kyiv, disseram as autoridades ucranianas.

Pelo menos um morto e 15 feridos em ataques russos a cidades ucranianas



Além de Kyiv, os bombardeamentos russos visaram as cidades de Kharkiv, no nordeste, Lviv, no extremo oeste, e Odessa, no sul.


"Uma pessoa foi morta nos ataques das forças de ocupação contra Kharkiv. Oito pessoas ficaram feridas", lamentou o chefe da administração militar local, Oleg Synegubov.


Um hospital no distrito de Kyivskyi foi danificado, disse a polícia local.


O presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, anunciou que sete pessoas estavam "atualmente hospitalizadas na capital".


A vaga de ataques levou à ativação do alerta aéreo em toda a Ucrânia, por volta das 07h00 (05:00 em Lisboa).


Três pessoas ficaram feridas num ataque a Konotop, na região de Soumy, no nordeste da Ucrânia, onde um bloco de apartamentos foi atingido, de acordo com a administração militar local. Três drones iranianos Shahed foram destruídos no local, acrescentou o exército.


Em Odessa, um edifício foi danificado por um ataque durante a madrugada, mas o incêndio resultante foi rapidamente controlado, disse o presidente da câmara, Gennady Trukhanov.


Esta nova vaga de ataques mostra que a Ucrânia precisa de "mais ajuda" da comunidade internacional, afirmou o chefe de gabinete do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.


"Os mísseis estão de novo a sobrevoar as nossas cidades e os civis estão a ser visados", denunciou Andriy Yermak na plataforma de mensagens Telegram.


"Estamos a fazer tudo o que podemos para reforçar o nosso escudo aéreo. Mas o mundo tem de ver que precisamos de mais ajuda e recursos para acabar com este terror", escreveu Yermak.


Na quarta-feira, os Estados Unidos atribuíram à Ucrânia um pacto de ajuda militar no valor de 250 milhões de dólares (cerca de 225 milhões de euros), incluindo munições e sistemas de defesa aérea para responder aos ataques russos.


Esta nova ajuda é a última parcela disponível enquanto não houver uma nova votação no Congresso norte-americano, onde uma minoria dentro do Partido Republicano se recusa a atribuir mais dinheiro.


Estes ataques surgem depois de um míssil Storm Shadow lançado pela aviação ucraniana ter conseguido, na terça-feira, causar o naufrágio do navio de desembarque russo "Novocherkassk" na Crimeia.


A Rússia está a sofrer "enormes" perdas em homens e material na sua guerra na Ucrânia e o seu exército sairá "enfraquecido" do conflito, disse um alto responsável do exército alemão, numa entrevista publicada hoje.



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Rússia lançou um dos maiores ataques do ano contra a Ucrânia


A Rússia lançou cerca de 110 mísseis e 'drones' (aeronaves sem tripulação) contra alvos ucranianos durante a noite, num dos maiores ataques do género do ano, denunciou hoje o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.


Rússia lançou um dos maiores ataques do ano contra a Ucrânia



Os ataques causaram pelo menos 10 mortos e dezenas de feridos, uma contagem que deverá piorar à medida que prosseguirem as operações de socorro, anunciaram as autoridades ucranianas.


Um número desconhecido de pessoas ficaram soterradas sob escombros de edifícios atingidos durante os ataques, apesar de as autoridades ucranianas terem dito que a defesa aérea abateu a maior parte dos mísseis e 'drones'.



As forças russas utilizaram uma grande variedade de armas, incluindo mísseis balísticos e de cruzeiro, disse Zelensky, citado pela agência norte-americana AP.



O porta-voz da Força Aérea ucraniana, Yurii Ihnat, disse que a Rússia "aparentemente lançou tudo o que tinha" contra alvos em toda a Ucrânia.



O ataque de cerca de 18 horas, que começou na quinta-feira e continuou durante a noite, atingiu seis cidades, incluindo a capital Kyiv, e outras áreas do leste ao oeste da Ucrânia, segundo as autoridades.



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Míssil russo cruzou espaço aéreo da NATO durante ataque à Ucrânia


Um míssil russo entrou hoje no espaço aéreo de um país da NATO, a Polónia, antes de o deixar em direção à Ucrânia, alvo de uma vaga mortífera de ataques russos, anunciaram as autoridades polacas.


Míssil russo cruzou espaço aéreo da NATO durante ataque à Ucrânia



"Tudo indica que um míssil russo entrou no espaço aéreo polaco. Detetámo-lo através do radar. Deixou imediatamente o espaço aéreo polaco", dirigindo-se para a Ucrânia, disse o chefe do Estado-Maior do Exército polaco, general Wieslaw Kukula.


"Temos confirmações de radar, tanto a nível nacional como dos nossos aliados", acrescentou, citado pela agência francesa AFP.


O comandante operacional do exército polaco, general Maciej Klisz, disse que o míssil sobrevoou o espaço aéreo polaco durante três minutos, a uma distância de cerca de quarenta quilómetros.


"Enviámos as nossas forças e aviões para o intercetar e abater, se necessário, mas o tempo [de sobrevoo] e a forma como manobrou (...) tornaram isso impossível e permitiram que o míssil saísse do território polaco", afirmou.


Segundo Klisz, o sistema de defesa aérea polaco foi colocado em alerta na quinta-feira à noite, na sequência da vaga de ataques russos contra a Ucrânia.
Para evitar erros, foram efetuadas buscas terrestres no local onde o sinal de rádio do míssil se perdeu, disseram oficiais do exército.


Na sequência do incidente, as autoridades civis e militares polacas realizaram reuniões de emergência e o Presidente Andrzej Duda manteve conversações com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.


A Polónia é membro da NATO e da União Europeia (UE).


Em novembro de 2022, um míssil ucraniano caiu na aldeia polaca de Przewodow, a cerca de seis quilómetros da fronteira com a Ucrânia, matando dois civis.


A explosão ocorreu numa altura em que a Rússia estava a realizar ataques maciços contra infraestruturas civis ucranianas em todo o país.


Até ser identificada a origem, a queda do míssil na aldeia polaca fez temer que a NATO fosse arrastada para o conflito, dado que a Polónia está protegida pelo compromisso de defesa coletiva da Aliança Atlântica.


A Rússia realizou hoje o ataque considerado de maior dimensão desde que invadiu a Ucrânia há quase dois anos, provocando 18 mortos e 132 feridos, de acordo com um balanço provisório.


As autoridades ucranianas disseram que a Rússia lançou 122 mísseis e 36 'drones' (aeronaves sem tripulação) contra alvos em toda a Ucrânia, num ataque que durou 18 horas.


O Ministério da Defesa russo reivindicou ter atingido "todos os alvos" previstos no intenso ataque lançado de madrugada.


A invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que á considerada a pior crise de segurança no continente desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm alertado que será significativo.



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"A Rússia tem de morrer", atira chefe do Conselho de Defesa ucraniano


O secretário do Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia prometeu que os ucranianos lutarão até derrotar a Rússia e avisou que os ataques de hoje fizeram crescer o ódio aos russos no país.


A Rússia tem de morrer, atira chefe do Conselho de Defesa ucraniano



"Lutaremos o tempo que for preciso. A Rússia tem de morrer", afirmou Oleksiy Danilov nas redes sociais, citado pela agência espanhola Europa Press.


A Rússia realizou hoje o ataque considerado de maior dimensão desde que invadiu a Ucrânia há quase dois anos, provocando 18 mortos e 132 feridos, de acordo com um balanço provisório.


As autoridades ucranianas disseram que a Rússia lançou 122 mísseis e 36 'drones' (aeronaves sem tripulação) contra alvos em toda a Ucrânia, num ataque que durou 18 horas.


O Ministério da Defesa russo reivindicou ter atingido "todos os alvos" previstos no intenso ataque lançado de madrugada.


"Saudamos este dia com um ódio frio e um coração quente", comentou o secretário do Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia.


Segundo Danilov, os ataques com mísseis da Rússia "têm e terão exatamente o efeito oposto que a escumalha do Kremlin [Presidência russa] espera".


"Eles nunca compreenderam e nunca compreenderão a Ucrânia", afirmou Danilov sobre o efeito dos ataques da Rússia na determinação dos ucranianos em combater os russos.


Danilov considerou que tudo "é obra de um rato que cava a própria sepultura com as próprias mãos a partir do seu 'bunker'", numa provável referência ao Presidente russo, Vladimir Putin, e ao Kremlin, sede da Presidência em Moscovo.


Disse que os ataques de hoje só conseguiram "maximizar a rejeição de tudo o que é russo, cultura, língua, tradições", entre os ucranianos.


Os ataques também reforçaram a ideia de que a Ucrânia deve evitar quaisquer conversações e compromissos com um país que não passa de um "pedaço podre de um império", referiu.


Danilov afirmou ainda que a Ucrânia deve reforçar o movimento de resistência nacional e continuar a tarefa de destruir de uma vez por todas qualquer possibilidade de movimentos pró-russos no país.


"A resposta não tardará a chegar", avisou, sem concretizar.




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Kyiv terá o que nunca teve quando caças F-16 subirem aos seus céus


A noticiada chegada dos F-16 à Ucrânia antes do prazo prometido é incerta, mas o analista militar Arnaut Moreira prevê que os caças norte-americanos deem a Kyiv a capacidade aérea que nunca teve perante os invasores russos.


Kyiv terá o que nunca teve quando caças F-16 subirem aos seus céus



Num momento em que os pilotos e mecânicos ucranianos ainda se encontram em formação, no âmbito de uma coligação internacional coordenada por Países Baixos, Dinamarca e Estados Unidos e também integrada por Portugal, a Newsweek noticiou na quarta-feira que já começaram a chegar à Ucrânia os caças prometidos pelo Ocidente para o primeiro semestre de 2024.


A informação foi avançada à revista norte-americana por uma fonte dos Estados Unidos como uma explicação para "uma série de vitórias de alto nível" nos céus da Ucrânia e também especulada por canais pró-Kremlin no canal Telegram, após a força aérea de Moscovo ter perdido oito aeronaves em três semanas, das quais três sofisticados bombardeiros SU34, avaliados em cerca de 40 milhões de euros cada, num só dia, em 05 de dezembro.



Para o major-general José Arnaut Moreira, seria "quase impossível e surpreendente" que estivesse concluída a lenta e complexa formação do pessoal ucraniano ainda a decorrer na Roménia.



O especialista militar acha mais provável que as notícias sem confirmação que colocam os F-16 já operacionais, em particular aquelas provenientes de canais russos, estejam associadas a campanhas de desinformação como uma justificação para as elevadas perdas nas últimas semanas de Moscovo num conflito onde desde início tem superioridade aérea.



Por outro lado, é igualmente plausível, explica Arnaut Moreira, que este inesperado abate de aviões russos possa estar ligado à melhoria dos sistemas aéreos ucranianos, que, à medida que vão sendo entregues a Kyiv - e as suas infraestruturas críticas e a sua capital estejam protegidas -, possam começar a ser deslocados para a frente, onde, por exemplo baterias Patriot já conseguem derrubar aquele tipo de aeronaves.



"Ou seja, a Rússia pode ter sido surpreendida pela presença de baterias avançadas do Ocidente na frente sul e pode estar aqui uma explicação para o facto de, desde o dia 05 de dezembro já terem desaparecido sete ou oito aeronaves da Federação Russa", assinala o analista.



A entrega dos F-16 é uma questão de tempo, mas também permanece por saber que sistemas de armamento vão possuir, tratando-se de um avião "muito flexível e versátil", podendo transportar, além de mísseis nas pontas das asas -- habitualmente Sidewinder ou Sparrow para o combate aéreo -, outros nove pontos de amarração de armas.



"Isso vai fazer toda a diferença em relação àquilo que são as suas missões. Podem fazer ataque ao solo para apoio à manobra terrestre, destruição de infraestruturas e equipamentos como fazem os F-16 Israelitas na Faixa de Gaza, destruição de radares e até transporte de armas nucleares", comenta o major-general.



Em qualquer circunstância, vai introduzir um elemento novo, ao fim de quase dois anos da invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, e "acrescentar uma enorme capacidade à Ucrânia, que não tem feito combate aéreo contra a Federação russa" e cingido os seus ataques a bombardeamentos a partir de plataformas de lançamento de mísseis de cruzeiro.



"Os F-16 permitem muito mais missões e uma dessas missões é a interdição aérea, isto é, evitar que as aeronaves da Federação Russa se possam aproximar suficientemente da frente de batalha", afirma Arnaut Moreira.



As manobras terrestres ucranianas podem passar a ser acompanhadas pelo apoio aéreo "na preparação através de bombardeamento dos pontos de penetração" dos seus militares, impedindo as forças russas de reagir nesse local.



Isto não terá acontecido na contraofensiva das tropas de Kyiv no segundo semestre deste ano, marcadas pelo atraso no fornecimento de equipamentos modernos ocidentais e pela lentidão no seu avanço face a linhas inimigas altamente defendidas.



Este é, de resto, o sinal já evidente da evolução do conflito na Ucrânia, que passa por uma inversão de posições, com russos a assumir a iniciativa na província de Donetsk, no leste do país, e as forças ucranianas a prepararem-se para uma estratégia defensiva.




O ano na Ucrânia termina com uma conquista da Rússia, na segunda-feira, da localidade de Marinka, uma vila em Donetsk que tinha apenas nove habitantes, mas que, segundo Arnaut Moreira, era alvo desde início do levantamento no Donbass em 2014, e progredido apenas três quilómetros e meio desde então e à custa de milhares de baixas.



"Parece uma conquista extraordinária mas não é. Marinka é um bom nome para o caderno eleitoral de Vladimir Putin [Presidente russo], mas é uma coisa que já não existe, apenas se conseguiu afastar as linhas ucranianas um pouco da cidade de Donetsk", afirma.



O ano termina igualmente com o naufrágio do navio de desembarque "Novocherkassk" na Crimeia, a coroar o principal sucesso da Ucrânia em 2023 ao afastar a frota russa do Mar Negro das suas costas e abrir um corredor comercial para as exportações dos seus portos.



De acordo com o Estado-Maior do exército ucraniano, o "Novocherkassk" tornou-se no 24.º navio no Mar Negro alvejado pelas forças ucranianas, que não dispõem de uma marinha clássica.



Este número inclui um submarino, atingido por um ataque de mísseis em Sebastopol em setembro, o cruzador e navio-almirante do Mar Negro "Moskva", afundado em abril de 2022, e os grandes navios de desembarque "Saratov", "Olenegorski Gorniak" e "Minsk".



Segundo Oleksi Danilov, secretário do Conselho de Segurança Nacional, que falou à edição ucraniana da "Voz da América", as perdas russas ascendem a 20% da sua frota.



Em retaliação, a Rússia lançou na sexta-feira 122 mísseis e dezenas de 'drones' contra alvos ucranianos - incluindo uma maternidade, edifícios de apartamentos e escolas - matando e ferindo dezenas de civis e um número desconhecido de pessoas soterradas, durante o ataque de aproximadamente 18 horas.



Kyiv tem apelado aos aliados para fornecerem mais defesas aéreas para se proteger contra ataques como o de sexta-feira, numa altura em que os sinais de cansaço da guerra pressionam os esforços ocidentais para manter o apoio a Kyiv.



Um pacote europeu de 50 mil milhões de euros até 2027 está a ser bloqueado pela Hungria, que piorou as perspetivas da Ucrânia para o começo de 2024, quando do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, o apoio de Washington se mantém num impasse.



O Congresso dos Estados Unidos está a debater um novo pacote de ajuda militar de cerca de 56 mil milhões de euros, mas a oposição republicana tem levantado objeções, com alguns congressistas a preferirem um investimento na segurança na fronteira com o México.


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Rússia bombardeia Kharkiv. Cidade ucraniana "alvo de ataque maciço"


A cidade de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, foi hoje bombardeada por mísseis russos, disse o presidente do município, Ihor Terekhov.


Rússia bombardeia Kharkiv. Cidade ucraniana alvo de ataque maciço






"Kharkiv está a ser alvo de um ataque maciço de mísseis. É muito perigoso sair dos abrigos", avisou o responsável na plataforma de mensagens Telegram.



O ataque a Kharkiv ocorre pouco depois de se terem ouvido pelo menos uma dezena de fortes explosões em Kyiv e de terem caído destroços de drones abatidos, depois de ter sido emitido um alerta aéreo entretanto estendido a todo o país.



De acordo com a força aérea ucraniana, o alerta foi acionado após a deteção do lançamento de mísseis de cruzeiro a partir de 16 bombardeiros estratégicos russos.



O presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, avisou a população que as defesas antiaéreas da capital continuam ativas e pediu que permanecesse nos abrigos até ao fim do alerta.



Klitschko disse ainda que pelo menos três pessoas ficaram feridas num ataque a Kyiv. Estes terão sido transferidos para o hospital, onde estão a receber tratamento médico, notou o responsável, confirmando incêndios em várias partes da capital, incluindo num supermercado.




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Pelo menos 10 explosões ouvidas em Kyiv


Pelo menos uma dezena de explosões foram ouvidas hoje de manhã em Kyiv, de acordo com jornalistas da agência de notícias France-Presse (AFP).

Pelo menos 10 explosões ouvidas em Kyiv



As explosões abalaram edifícios no centro da capital ucraniana. A administração militar de Kyiv afirmou que fragmentos dos mísseis abatidos tinham caído em vários bairros, incluindo em zonas residenciais.


Antes, o exército ucraniano tinha emitido alertas aéreos no país e advertiu para a ameaça de lançamento de mísseis russos.


"Perigo de mísseis nas zonas onde os alertas aéreos estão em vigor! Ameaça de lançamento de mísseis de cruzeiro a partir de aviões Tu-95MS.

Um total de 16 bombardeiros estratégicos Tu-95MS estão no ar", afirmou a força aérea ucraniana na plataforma de mensagens Telegram.


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Rússia denuncia ataques em duas regiões fronteiriças e na Crimeia


As forças ucranianas atacaram durante a noite as regiões fronteiriças russas de Belgorod e Kursk, e também lançaram um míssil sobre a península anexada da Crimeia, que foi abatido pelas defesas antiaéreas da Rússia, segundo as autoridades locais.


Rússia denuncia ataques em duas regiões fronteiriças e na Crimeia



De acordo com o governador local, Mikhail Razvozzhaev, em Sebastopol, o míssil foi intercetado sem causar danos à infraestrutura do porto da Crimeia.


No entanto, em Belgorod foram relatados danos materiais devido aos ataques ucranianos, que foram retomados na terça-feira e continuaram hoje de manhã, segundo o chefe regional russo, Vyacheslav Gladkov.


Gradkov pediu aos residentes da capital regional que não saíssem às ruas e permanecessem em abrigos antiaéreos.


"A situação em Belgorod continua tensa. De manhã houve dois ataques", escreveu o responsável no Telegram.


O Ministério da Defesa russo informou ainda hoje de manhã que destruiu 12 mísseis ucranianos sobre a região de Belgorod.


Também na região fronteiriça de Kursk, um ataque aéreo proveniente de Kiev danificou hoje uma subestação elétrica e causou cortes de energia em várias cidades da região, segundo o governador Román Starovoit.


Um ataque ucraniano contra Belgorod, em 30 de dezembro, causou pelo menos 25 mortos e mais de uma centena de feridos.


O presidente russo, Vladimir Putin, alertou esta semana que o bombardeamento a Belgorod não ficaria sem resposta.


Na terça-feira, a Rússia atacou a capital ucraniana, Kiev, e o nordeste do país com dezenas de mísseis e drones que tinham como alvo empresas militares e armazéns com armas ocidentais.


A Ucrânia informou que estes bombardeamentos causaram pelo menos quatro mortos e mais de 90 feridos.




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Região de Belgorod propõe retirada de residentes face a bombardeamentos


As autoridades da região russa de Belgrorod, na fronteira com a Ucrânia e alvo de intensos bombardeamentos ucranianos, ofereceram hoje aos habitantes a possibilidade de se retirarem e recomendou que protejam as suas janelas.

Região de Belgorod propõe retirada de residentes face a bombardeamentos



Esta região e a sua capital de 300 mil habitantes têm sido alvo quase diariamente de fogo ucraniano desde o final de dezembro. Um ataque de escala sem precedentes deixou 25 mortos e mais de uma centena de feridos no sábado.


"A partir de hoje, estamos prontos para transportá-lo para Stary Oskol e Gubkin (localidades mais distantes da fronteira), onde estará em condições muito confortáveis, em quartos aconchegantes e seguros", propôs aos residentes através da rede Telegram o governador regional.


Vyacheslav Gladkov descreveu a situação na cidade como difícil: "Desde esta manhã, estou nas ruas que foram danificadas durante a noite como resultado do bombardeamento de áreas residenciais pacíficas em Belgorod".


O Kremlin, desde que lançou a sua ofensiva contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, garantiu sempre que o conflito não afetaria a vida quotidiana e a segurança dos russos.


No entanto, face ao recomeço dos bombardeamentos massivos de cidades ucranianas por parte das forças de Moscovo, a Ucrânia intensificou os ataques em território russo, visando em particular Belgorod, onde as autoridades já decidiram esta semana adiar o início do ano letivo de 09 para 19 de janeiro.


"As equipas de resgate do Ministério de Situações de Emergência recomendam tapar as janelas com fita adesiva. Esta é uma boa forma de se proteger da onda [de choque] da explosão: o vidro não se quebra em pequenos cacos", aconselhou Gladkov.


O texto vem acompanhado de uma infografia que mostra três métodos de colocação de fita adesiva nas janelas para que as peças fiquem unidas em caso de explosão.


Cacos de vidro lançados em caso de explosão podem ferir e matar. Na Ucrânia, os civis foram aconselhados a proteger as suas janelas desde o início da ofensiva russa.


O governador da região de Belgorod também divulgou hoje fotos dos danos observados nos ataques da última noite, mostrando muitas janelas quebradas numa torre residencial, carros capotados, carbonizados ou estilhaçados.


A Rússia e a Ucrânia têm estado envolvidas numa escalada de bombardeamentos desde o final de dezembro.


Em 29 de dezembro, a Rússia realizou ataques massivos em várias cidades ucranianas que deixaram 55 mortos. No dia seguinte, bombardeamentos das forças de Kiev provocaram 25 mortos em Belgorod.


Moscovo respondeu com cerca de cem mísseis em 02 de janeiro, matando seis pessoas, enquanto a Ucrânia lançou uma grande quantidade de dispositivos na direção de Belgorod e da Crimeia anexada.



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Rússia retira cerca de 300 pessoas de Belgorod


A Rússia anunciou hoje que retirou cerca de 300 residentes de Belgorod, pela primeira vez em quase dois anos de conflito com a Ucrânia, quando a cidade está a sofrer com a intensificação dos ataques das forças de Kyiv.

Rússia retira cerca de 300 pessoas de Belgorod






"Cerca de 300 residentes de Belgorod, que decidiram ser retirados temporariamente, estão agora alojados em centros de acolhimento em Stary Oskol, Gubkin e no distrito de Korotchansky", mais longe da fronteira com a Ucrânia, disse o governador regional, Vyacheslav Gladkov, num vídeo publicado na rede social Telegram.


Na sexta-feira, Gladkov propôs aos residentes que saíssem da cidade de Belgorod, cidade na fronteira com a Ucrânia, alvo da intensificação dos bombardeamentos ucranianos.


Esta medida sem precedentes para uma grande cidade da Rússia contradiz as afirmações do Kremlin sobre a guerra, que tem dito que o conflito não está a afetar diretamente a vida quotidiana e a segurança dos russos.


Esta imagem, no entanto, foi posta em causa no fim de dezembro, quando 25 pessoas perderam a vida em Belgorod num ataque ucraniano, o número mais alto de civis mortos em solo russo desde o início da ofensiva militar de Moscovo na Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro de 2022.


O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou aos seus cidadãos que iria "intensificar" os ataques contra a Ucrânia, cerca de dois meses antes das eleições presidenciais na Rússia.


Gladkov afirmou hoje que nas últimas 24 horas, as autoridades regionais também "receberam 1.300 pedidos para enviar crianças de Belgorod para campos escolares fora da cidade, noutras regiões".


O responsável garantiu ter contactado os seus homólogos das regiões de Voronezh, Kaluga, Tambov e Yaroslavl para ajudar as autoridades regionais. Gladkov, no entanto, não indicou se outras saídas voluntárias de adultos estavam em andamento ou planeadas para breve.


Hoje, o Ministério da Defesa russo afirmou ter "intercetado" às 07:00, no horário local (04:00 em Lisboa) um míssil aéreo ucraniano S-200 "acima da região de Belgorod".


Neste contexto, a Câmara Municipal de Belgorod já tinha apelado na sexta-feira, pela primeira vez em dois anos, aos residentes para que protegessem as suas janelas de possíveis estilhaços de vidro devido aos ataques ucranianos.


Num sinal de preocupação crescente nesta área, as autoridades regionais também anunciaram o adiamento do início do ano letivo escolar em Belgorod e arredores para o período entre 09 e 19 de janeiro.



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