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Há guerra na Ucrania

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Deputado investigado por ver discurso de Putin com esparguete nas orelhas




Mikhail Abdalkin, representante da região administrativa de Samara, no sul da Rússia, captou a atenção dos internautas ao publicar um vídeo em que assistia ao discurso de Putin com esparguete nas orelhas.


Deputado investigado por ver discurso de Putin com esparguete nas orelhas



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Um deputado regional russo filmou-se com fios de esparguete nas orelhas, dando vida a uma expressão conhecida no país por fazer alusão a alguém que mente ou que tenta ‘passar a perna’ aos outros, enquanto assistia à transmissão do discurso proferido pelo presidente russo, Vladimir Putin, na terça-feira. Agora, o deputado será investigado pelo Partido Comunista da Rússia, que prometeu averiguar a sua conduta.


Mikhail Abdalkin, representante da região administrativa de Samara, no sul do país, captou a atenção dos internautas ao publicar um vídeo em que assistia ao discurso do chefe de Estado com esparguete nas orelhas, além de uma fotografia do momento.


“Ouvi um discurso de duas horas do presidente. Concordo totalmente com tudo, ótimo desempenho. Não ouvia nada assim em 23 anos.


Agradavelmente surpreendido”, escreveu.


No discurso de cerca de duas horas à câmara baixa do parlamento russo, Putin prometeu que o país sairá vitorioso no conflito com a Ucrânia, ao mesmo tempo que trabalhará para melhorar as condições de vida dos seus cidadãos.


As imagens, - que poderá ver na galeria acima -, não tardaram a ser alvo de críticas. Numa longa publicação na rede social Telegram, Aleksandr Khinshtein, membro da Duma estatal de Samara, denunciou a conduta de Abdalkin, que considerou ser “estranha, no mínimo, e mais apropriada para um ucraniano, não para um deputado russo”.



O responsável instou, por isso, o Partido Comunista da Rússia a “colocá-lo na ordem, […] a menos, é claro, que as declarações sobre o apoio ao presidente não sejam apenas palavras”.


Nessa linha, o porta-voz do partido, Alexander Yushchenko, assegurou, na quinta-feira, que a situação será investigada. Yushchenko considerou, no entanto, que tudo não terá passado de “um desejo momentâneo de ser popular, de ter uma dúzia de gostos”, aconselhando o deputado "a voltar à vida real", diz a agência RIA.



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Ucrânia alerta: Rússia duplicou número de navios no Mar Negro


Moscovo poderá estar a preparar novos ataques.

Ucrânia alerta: Rússia duplicou número de navios no Mar Negro



A Rússia pode estar-se a preparar para novos ataques à Ucrânia, tendo duplicado o número de navios em serviço ativo no Mar Negro esta sexta-feira, alertou o exército ucraniano, segundo avança a Sky News.


"No Mar Negro, a frota de navios de guerra duplicou em comparação com esta manhã - agora são oito navios", disseram militares ucranianos, citados pela estação, que lembra que a marinha russa recorre à frota que tem no Mar Negro para lançar mísseis como parte do esforço para atingir as infraestruturas críticas da Ucrânia.


A mesma fonte nota que, neste contexto, a ação inimiga pode indicar que "estão em preparação" ataques "com mísseis, bem como ataques de drones" e revela que uma das embarcações é uma fragata armada com oito mísseis Kalibr.


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"Sou russo e contra a guerra".


Dezenas de cidadãos russos radicados nos Estados Unidos protestaram, esta sexta-feira, junto à sede das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, contra a agressão do Kremlin à Ucrânia e para mostrar à comunidade internacional que "nem todos apoiam Vladimir Putin".


Sou russo e contra a guerra. Veja as imagens do protesto junto à ONU





Na manifestação, que contou também com apoiantes da 'Freedom of Russia Legion' - uma formação militar ucraniana criada logo após o início da invasão -, foram erguidos cartazes com frases como: "Criem um tribunal especial para Putin", "Putin é um criminoso de guerra", "Sou russo e sou contra a guerra", "O Governo russo é assassino" ou "Tirem as tropas russas da Ucrânia".


Entre as dezenas de manifestantes estava Dmitry, um jovem russo de 23 anos que disse à Lusa ter conseguido escapar da mobilização decretada por Putin e alcançado asilo em Nova Iorque.


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"Estou aqui hoje para pedir que a Ucrânia seja libertada das tropas russas e para pedir aos políticos de todo o mundo que não desistam de apoiar os ucranianos", afirmou Dmitry.


"Estou aqui porque consegui asilo. Os nossos jornais na Rússia dizem que tudo não passa de uma operação militar do bem, mas isso não é verdade. Esta é uma operação muito criminosa. Espero que Putin seja punido. Quando ele chegou ao poder, nós gostávamos dele, mas não mais", acrescentou.




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Já Irina, uma russa de 42 anos, disse à Lusa que se deslocou até à frente da ONU para manifestar o seu apoio aos ucranianos neste dia em que se assinalada um ano da "invasão fascista de Putin".


"Queremos que todo o mundo veja que nem todos os russos apoiam Putin ou apoiam esta guerra. Há muitos russos que são contra este regime e contra a invasão e por isso estamos aqui", frisou Irina, usando na cabeça uma coroa com flores amarelas e azuis, as cores da bandeira ucraniana.


A cerca de 300 metros de distância, na outra extremidade da ONU, mas em menor número, um grupo de ucranianos também se manifestava ao mesmo tempo que os russos, ambos contra a guerra,


Entre os cartazes exibidos havia mensagens como "Todos os russos são culpados", "A Rússia é demoníaca, Putin é um assassino", "Sairemos vencedores" ou "Vitória para a Ucrânia".


Estas manifestações integram uma série de eventos agendados por toda a cidade de Nova Iorque para assinalar um ano da invasão russa da Ucrânia.



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Na noite anterior, centenas de cidadãos ucranianos e russos já se haviam reunido em frente ao Consulado da Rússia em Nova Iorque numa vigília em que exigiram o fim da guerra e justiça pelos crimes cometidos por Moscovo.



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Rússia agrava ataques em Lugansk. Forças ucranianas "sem fuga" possível


Apesar deste cenário, ainda existe esperança para as tropas de Kyiv, salientou o governador da região de Lugansk, no leste da Ucrânia.

Rússia agrava ataques em Lugansk. Forças ucranianas sem fuga possível



As forças russas estarão a levar a cabo uma escalada nos ataques e bombardeamentos sobre as localidades de Bilohoryvka, Svatove-Kupiansk e Kreminna, na região de Lugansk, a leste da Ucrânia. A informação foi avançada pelo governador local, Serhiy Haidai, em declarações à televisão estatal ucraniana, aqui citadas pela Reuters.


"Não há fuga possível, as nossas unidades não conseguem sair do território. Além disso, verifica-se um sucesso russo em certos setores. Eles estão a avançar, e podem conseguir desocupar algumas áreas. Mas é claro que tudo pode mudar a qualquer momento", explicou a fonte referida.


Apesar deste cenário, ainda existe esperança para as tropas de Kyiv, pelo que acrescentou: "Por outro lado, o equipamento pesado ofensivo, fornecido pelo Ocidente, está a caminho, portanto, a qualquer momento, o nosso comando militar pode conduzir uma operação seguindo o mesmo plano que eles seguiram na região de Kharkiv".


De recordar que, num discurso à nação divulgado através das redes sociais, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a situação no leste do país era, efetivamente, muito "difícil" e "dolorosa", mas que as forças ucranianas estavam a fazer tudo o que estava ao seu alcance para manter as suas posições no terreno.



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Bakhmut. Na frente de batalha na Ucrânia, o panorama continua 'cinzento'


A cidade de Bakhmut, na região de Donetsk, apresenta-se como uma das mais atacadas pela Rússia nos últimos dias.

Bakhmut. Na frente de batalha na Ucrânia, o panorama continua 'cinzento'




A região leste da Ucrânia tem, nos últimos tempos, sido a mais fustigada pelos combates entre as tropas de Kyiv e de Moscovo, que continuam a lutar pelo controlo total da região do Donbass.


Neste âmbito, a cidade de Bakhmut, na região de Donetsk, apresenta-se como uma das mais atacadas pela Rússia nos últimos dias.


Imagens que circulam nas redes sociais comprovam, efetivamente, esse facto. Para além do tempo, que permanece cinzento por força das condições climatéricas na Ucrânia, os combates no local deixam um rasto severo de destruição e comprovam que o fogo de artilharia continua sem dar tréguas na região.


Até agora, mais de 8 mil civis já morreram em todo o país, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).



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Drones de fabrico iraniano voltam a atacar a Ucrânia. 11 foram abatidos


Há registo de mortos e feridos na sequência desta nova investida russa.

Drones de fabrico iraniano voltam a atacar a Ucrânia. 11 foram abatidos



O Ministério da Defesa da Ucrânia disse esta segunda-feira que, durante a noite passada, as forças defensoras abateram 11 drones Shahed, de fabrico iraniano, comandados pela Rússia.


Numa publicação na rede social Twitter, a mesma fonte dá conta de que, durante esse ataque russo, um socorrista do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia morreu, na cidade de Khmelnytskyi. O indivíduo estava em serviço quando foi atingido.


Segundo a informação, entretanto avançada pela AFP, um outro socorrista morreu na sequência de tais investidas russas. "Infelizmente, temos outra morte hospitalar. Os médicos não conseguiram salvar a vida de outro herói, um socorrista", avançou Oleksandr Symchyshyn, presidente da câmara de Khmelnytskyi. Há também, pelo menos, quatro feridos contabilizados na cidade.



As autoridades ucranianas disseram que, para este ataque, foram empenhados 14 dos referidos drones de fabrico iraniano. Segundo Sergiy Popko, o chefe da administração militar da capital ucraniana, Kyiv, nove deles foram abatidos enquanto sobrevoavam a cidade, não havendo registo de baixas ou de danos em infraestruturas.


A este propósito, Sergiy Popko informou ainda que as forças russas estão a tentar "esgotar as defesas aéreas" ucranianas.


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"Provocação"? Kremlin diz que Transnístria é "motivo de preocupação"


A situação na região está "instável", apontou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em declarações aos jornalistas.


Provocação? Kremlin diz que Transnístria é motivo de preocupação



O Kremlin disse, esta segunda-feira, estar preocupado com a situação na região separatista da Transnístria, na Moldova, tendo ainda acusado a Ucrânia e outros países europeus de estarem a contribuir para a desestabilização da mesma, reporta a Reuters.


"Naturalmente, a situação na Transnístria é alvo da nossa maior atenção e um motivo de preocupação", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em declarações aos repórteres.

E acrescentou: "A situação está instável, está a ser provocada, provocada a partir do exterior".


A mesma fonte alegou ainda que a Rússia está ciente de que os seus "adversários do regime ucraniano", bem como dos "países europeus" parceiros de Kyiv, "são capazes de vários tipos de provocação" - responsabilizando-os, assim, pela complexidade da realidade na região.


Já anteriormente, Vadim Krasnoselsky, o autoproclamado presidente da Transnístria, tinha descrito o contexto na região como particularmente tenso, embora tenha garantido que, caso surgisse uma verdadeira ameaça de perigo, seria emitido imediatamente um aviso à população, segundo a agência noticiosa estatal russa RIA Novosti.

Recorde-se que, na semana passada, Moscovo avisou o Ocidente de que encararia quaisquer ações que configurassem uma ameaça às forças de manutenção da paz russas presentes na Transnístria como um ataque à própria Rússia.


Isto depois de, também este mês, a presidente da Moldova, Maia Sandu, ter acusado a Rússia de estar a conspirar um golpe de Estado - algo que Moscovo prontamente negou. Até porque, à semelhança da Ucrânia, também este país fazia parte da antiga União Soviética.


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Ativistas bielorrussos reivindicam ataque contra avião russo​

Ativistas antigovernamentais bielorrussos reivindicaram, esta segunda-feira, a responsabilidade pelo que disseram ser um ataque com recurso a drones sobre uma aeronave militar russa que se encontrava nas imediações da capital do país, Minsk.


Por via de uma publicação na rede social Telegram, Aliksandr Azarov, o líder da organização antigovernamental BYPOL, reivindicou a responsabilidade pelo ataque de domingo, levado a cabo sobre uma aeronave de vigilância russa A-50.


A mesma fonte explicou, ainda, que em causa estava uma operação que foi preparada durante vários meses e que acabou por danificar as partes frontal e central do avião, bem como o seu radar e antena. O aparelho encontrava-se na base aérea Machulishchy.

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Zelensky acredita que Putin será morto por alguém do seu círculo íntimo


"Os predadores devorarão um predador. Encontrarão uma razão para matar um assassino", afirmou o presidente ucraniano.

Zelensky acredita que Putin será morto por alguém do seu círculo íntimo



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acredita que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, será assassinado por alguém do seu círculo íntimo. Num documentário ucraniano, o chefe de Estado considerou que “os predadores devorarão um predador”.


“Haverá definitivamente um momento em que a fragilidade do regime de Putin será sentida dentro do Estado [russo]”, defendeu em declarações ao documentário ‘Year’, que retrata o primeiro ano da guerra na Ucrânia, e citado pelo jornal britânico The Times.


“E então os predadores devorarão um predador. Encontrarão uma razão para matar um assassino”, acrescentou.


Zelensky não especificou ao realizador Dmitry Komarov de quem suspeita que se irá virar contra o chefe de Estado russo, mas admitiu que os “rebeldes” lembrar-se-ão das suas palavras e encontrarão “uma razão para si próprios” para atacar. “Irá funcionar? Sim. Mas não sei quando”, considerou.


No documentário, o presidente ucraniano alertou ainda para a importância de o mundo ver a brutalidade da guerra para provar que Putin “é um tirano” e um “homem horrível”.

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Falso alerta aéreo após ataque informático a emissoras russas


"Como resultado da pirataria de servidores de estações de rádio e canais de televisão, em algumas regiões do país, foram transmitidas informações sobre o anúncio de um alerta aéreo" referiu o Ministério Para Situações De Emergência, mas "a informação é falsa".

Falso alerta aéreo após ataque informático a emissoras russas



Um ataque informático a emissoras regionais russas levou a que fosse emitido um falso alerta de ataque aéreo, esta terça-feira, pedindo às pessoas para se abrigarem de um ataque com mísseis.


"Como resultado da pirataria de servidores de estações de rádio e canais de televisão, em algumas regiões do país, foram transmitidas informações sobre o anúncio de um alerta aéreo" referiu o Ministério Para Situações De Emergência russo numa declaração, citada pela Reuters.


Segundo o ministério, "a informação é falsa e não corresponde à realidade".


Entre as regiões onde as mensagens falsas foram transmitidas estava a Crimeia - península que a Rússia anexou da Ucrânia em 2014 - informou a agência de notícias RIA Novosti.


Na TV regional da Crimeia, foi mostrada uma imagem com um homem a correr para se proteger de mísseis e uma mensagem a dizer: "Todos para o abrigo, agora".


Recorde-se que, esta terça-feira, o aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo, na Rússia, suspendeu temporariamente todos os voos, durante a manhã.


O site de rastreamento de voos Flight Radar mostrou que vários voos com destino a São Petersburgo voltaram para trás e, segundo Anton Gerashchenko, o conselheiro do Ministério da Administração Interna da Ucrânia, na rede social Twitter, "caças de combate foram enviados para o céu devido a um objeto desconhecido no ar".



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Rússia cria brigadas de propaganda para elevar moral das tropas


O ministério da Cultura da Rússia anunciou hoje a criação de brigadas de agitação e propaganda em colaboração com o ministério da Defesa para elevar o ânimo das tropas em plena campanha militar russa na Ucrânia.

Rússia cria brigadas de propaganda para elevar moral das tropas



"Em vários locais, temos de visitar os rapazes durante a reabilitação, em outros organizar grandes concertos, pronunciar discurso em praças ou viajar pelas regiões", indicou a ministra da Cultura Olga Luibimova em declarações à televisão pública.


Luibimova sublinhou que os artistas que vão integrar estas brigadas serão provenientes de diversas regiões, géneros artísticos e idades, apesar de não ter mencionado nomes concretos.


Sublinhou ainda que os artistas russos se vão dirigir ao ministério para "participar e contribuir para a causa como que melhor sabem e gostam de fazer".


Diversas brigadas propagandísticas já visitaram as guarnições e polígonos militares onde os reservistas estavam a receber instrução militar no âmbito da mobilização parcial ordenada pelo Presidente Vladimir Putin.


A Rússia reconheceu a morte de pelo menos 6.000 soldados no campo de batalha, apesar de outras fontes russas e estrangeiras se referirem a dezenas de milhares de baixas entre mortos e feridos em ação.


A ministra negou que tenha ordenado a elaboração de uma lista negra de escritores que se opõem à guerra e cujas obras seriam requisitadas nas bibliotecas, e onde se incluem Boris Akunin, Liudmila Ulitskaya, Joanne Rowling ou George Orwell, entre outros.


Recentemente, Zelfira Tregulova, diretora da maior pinacoteca de Moscovo, a Galeria Tretiakov, foi substituída pela filha de um general do Serviço federal de segurança (FSB), que colaborou com o Presidente Vladimir Putin, antigo quadro dos anteriores serviços secretos soviéticos (KGB).


Em agosto de 2022, deputados e senadores russos criaram um Grupo de Investigação de atividades antirrussas na esfera da cultura (GRAD), à semelhança da comissão criada pelo macarthismo para perseguir os comunistas nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial.


Deputados e senadores russos criticaram diversas personalidades da cultura por promoveren valores e tendências ocidentais, que contrariam a moral tradicional promovida pelo líder do Kremlin, muito crítico com a defesa no ocidente das minorias sexuais e dos casamentos não tradicionais.


Estes responsáveis políticos também exortaram as instituições culturais a contrariar a cultura ocidental após os Estados Unidos e a União Europeia terem aprovado sanções contra a Rússia pela sua campanha militar na Ucrânia e tentarem perseguir a cultura russa no ocidente.


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Rússia conta com mais combatentes em Bakhmut, mas sofre mais baixas


As forças russas estão em número superior na batalha por Bakhmut, mas o Exército ucraniano inflige baixas avultadas ao inimigo, forçando soldados regulares a socorrerem os mercenários do grupo Wagner, garantiu hoje a vice-ministra da Defesa ucraniana.


Rússia conta com mais combatentes em Bakhmut, mas sofre mais baixas



"Existem soldados profissionais e numerosas unidades [do Grupo] Wagner na região de Bakhmut", sublinhou Hanna Malyar em declarações à televisão ucraniana.


A vice-ministra da Defesa referiu, no entanto, que "as baixas inimigas são várias vezes maiores" do que as registadas no Exército ucraniano.
"Os nossos soldados têm capacidade para destruir 80% dos terroristas", acrescentou, citada pela agência Efe.


Malyar é a primeira representante do Governo ucraniano a falar publicamente sobre a situação na cidade, depois do chefe da região de Donetsk (Ucrânia Oriental) nomeado por Moscovo, Denis Pushilin, ter assegurado hoje que o grupo Wagner tomou um bairro nos arredores de Bakhmut.


Tal como o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tinha alertado na segunda-feira à noite, também hoje Malyar reconheceu que a situação é "tensa e difícil" para as tropas ucranianas em Bakhmut.


A vice-ministra realçou que Kiev enviou mais tropas para a cidade após a recente visita do comandante das forças terrestres ucranianas.


Hanna Malyar destacou ainda que, enquanto os combatentes do Grupo Wagner mantêm níveis de confiança porque lutam por dinheiro, os soldados regulares das unidades russas, que substituem os mercenários quando morrem, estão desmotivados.


Num relatório militar publicado na sua conta na rede social Facebook, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia vincou que o inimigo prossegue a ofensiva em Bakhmut "e continua a lançar ataques à cidade".


Bakhmut, cuja importância estratégica é contestada, tornou-se um símbolo da luta pelo controlo da região de Donbass, no leste da Ucrânia.


Nas últimas semanas, os russos progrediram lentamente para esta cidade industrial, que possuía cerca de 70.000 habitantes antes da invasão da Ucrânia, lançada há um ano por Moscovo.


Os russos conseguiram cortar várias rotas importantes para o reabastecimento das tropas de Kiev.


O proprietário do grupo Wagner, Yevgeni Prigojine, reivindicou no sábado a conquista pelos seus homens da localidade de Iaguidne, localizada no norte de Bakhmut.


O Presidente ucraniano afirmou que a Ucrânia continuará a defender Bakhmut, mas não a qualquer preço.
Sobre a decisão de continuar a resistir, a vice-ministra da Defesa insistiu que foi tomada por considerações "militares" e não "políticas".


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"Sobrevivemos ao inverno". Ucrânia celebra entrada na primavera


Rússia foi acusada de usar inverno como arma de guerra contra o povo ucraniano. No país celebra-se agora a vitória da entrada na primavera e a resistência contra Moscovo.

Sobrevivemos ao inverno. Ucrânia celebra entrada na primavera



Arranca o mês de março e na Ucrânia inicia-se também a primavera, chegando ao fim um longo inverno. Nas redes sociais começaram a ser partilhadas várias publicações que assinalam a data, numa celebração de sobrevivência.


Sublinhe-se que a Rússia foi acusada de usar o inverno como arma de guerra, atacando a rede elétrica da Ucrânia, infraestruturas de gás e serviços básicos dos cidadãos ucranianos.


"Sobrevivemos ao inverno", escreveu a jornalista do Politico Nika Melkozerova. "Sobrevivemos graças a vocês também. Todos, que enviaram ajuda, geradores, abrigaram refugiados", acrescentou.


Já James Waterhouse, correspondente da BBC na Ucrânia, citou o primeiro-ministro ucraniano: "'Ultrapassámos o período mais difícil. Resistimos ao terror energético russo'", lê-se.




"Primeiro dia de primavera na Ucrânia e está a nevar. Mas Kyiv ainda está de pé, assim como Bakhmut, apesar dos meses de ataques russos e foi uma bela última noite de um inverno muito difícil. 'Nós sobrevivemos ao inverno', as pessoas continuam a dizer-me", escreveu Christina Lamb, do Sunday Times.


"Acreditem ou não, é oficialmente o primeiro dia da primavera na Ucrânia! Sim, de facto, é um dia ensolarado brilhante….E resistimos a muitas tempestades, sobrevivemos ao inverno e aos incessantes ataques de mísseis, e continuamos a viver e a acreditar na vitória", lê-se numa publicação do site Euromaiden Press.


Sublinhe-se que, na Ucrânia, a primavera começa a 1 de março e termina a 31 de maio.


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Ucrânia oferece "resistência furiosa" em Bakhmut, diz Grupo Wagner


Yevgeny Prigozhin diz que forças ucranianas lançaram reservas extra em Bakhmut.


Ucrânia oferece resistência furiosa em Bakhmut, diz Grupo Wagner

O fundador do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse, esta quarta-feira, que a Ucrânia está a "oferecer" uma "resistência furiosa" em Bakhmut.


Segundo uma mensagem de áudio de Prigozhin, divulgada pelo seu serviço de imprensa, "o exército ucraniano está a lançar reservas extra em Bakhmut e a tentar manter a cidade com todas as suas forças".


"Dezenas de milhares de combatentes do exército ucraniano estão a oferecer resistência furiosa", disse, referindo que "o sangue da batalha está a crescer a cada dia".

Recorde-se que ocorreu, no último dia, uma intensificação dos combates em Bakhmut, cidade no leste da Ucrânia, que nos últimos meses tem sido palco de fortes confrontos. Esta informação foi confirmada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.


Segundo a vice-ministra da Defesa ucraniana, as forças russas estão em número superior na batalha por Bakhmut, mas o Exército ucraniano inflige baixas avultadas ao inimigo.

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Rússia afirma ter impedido ataque de grande escala contra a Crimeia


A Rússia anunciou, esta quarta-feira, que as suas defesas antiaéreas frustraram uma tentativa de ataque de grande escala das forças ucranianas contra a Península da Crimeia anexada por Moscovo depois da invasão de 2014.


Rússia afirma ter impedido ataque de grande escala contra a Crimeia



"Foi frustrada a tentativa do regime de Kyiv de levar a cabo um ataque de grande escala com drones [aparelhos aéreos não tripulados] contra instalações na Península da Crimeia", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, tenente-general Igor Konashenkov.


Até ao momento, nenhuma informação sobre os alegados ataques contra a Península Crimeia foi confirmada por fontes independentes.
O território da Crimeia foi ocupado militarmente e anexado no dia 18 de março de 2014.


Hoje, Igor Konashenkov indicou que seis drones ucranianos foram derrubados pela artilharia antiaérea russa e outros quatro foram neutralizados através de meios radioelétricos das forças de Moscovo.


"Não houve vítimas nem danos materiais no solo", frisou o mesmo porta-voz durante a comunicação oficial diária em Moscovo.


Anteriormente, portais de várias publicações de notícias da Ucrânia indicaram que durante a última noite registaram-se explosões na Península da Crimeia e na região russa de Krasnodar, junto ao aeródromo da cidade de Yeisk, no Mar de Azov.


O autarca de Yeisk, Roman Bublik, negou o ataque, afirmando que as explosões que se ouviram ocorreram durante exercícios militares em curso na região.

"Mantenham a calma. Eu informo sempre sobre tudo o que se passa na região de Yeisk. Por isso, peço para não caírem em provocações", escreveu Bublik através do sistema digital de mensagens Telegram.


Na mesma mensagem pediu aos cidadãos de Yeisk para verificarem minuciosamente todas as informações que são transmitidas pelas redes sociais ou por fontes não oficiais.


O conselheiro da presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak, afirmou que Kyiv "não efetua ataques contra o território da Rússia" e que a Ucrânia "trava uma guerra defensiva com o objetivo de libertar os próprios territórios (ocupados pela Rússia)".


Questionado sobre as declarações de Podolyak, o porta-voz do Kremlin disse hoje que a Rússia não "acredita" nas palavras do conselheiro do chefe de Estado da Ucrânia.


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Serviços secretos ucranianos gabam-se de abate de 6 tanques numa noite


Operação ocorreu na região de Lugansk.

Serviços secretos ucranianos gabam-se de abate de 6 tanques numa noite



Os serviços secretos ucranianos (SBU) divulgaram, esta quarta-feira, imagens noturnas de ataques contra tanques russos, alegando ter destruído seis tanques em apenas uma noite na região de Lugansk, no leste da Ucrânia.


Através do Twitter, o SBU caracterizou a operação como uma "caçada noturna", juntando o relato às notícias sobre a destruição de vários tanques russos em batalhas por toda a linha da frente


"As forças especiais do SBU destruíram mais seis tanques numa noite. Duas equipas do Centro de Operações Especiais 'A' organizaram uma caçada noturna na direção de Lugansk. Após o trabalho preciso através dos drones de ataque, o equipamento inimigo foi completamente desativado", explicam as forças de Kyiv.


A região de Lugansk é uma das mais contestadas do conflito, juntamente com a de Donetsk. As duas autodeclararam-se unilateralmente repúblicas separatistas pró-russas, antes de Vladimir Putin anunciar a sua anexação.


A medida não foi reconhecida por nenhuma autoridade internacional, com exceção para os aliados mais próximos do Kremlin, como a Síria, a Eritreia e a Bielorrússia.



O noroeste da região de Lugansk foi libertada em grande parte pelas forças ucranianos durante a última grande contraofensiva, no outono de 2022, com a libertação de alguns aldeamentos a revelaram mais sinais das atrocidades e alegados crimes contra a humanidade cometidos pelas tropas russas.


Atualmente, a linha da frente, que se mantém bastante estagnada face à falta de avanços dois dois lados, também passa em grande parte pela região de Lugansk.

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Autoridades ucranianas celebram triunfo sobre o "terror do inverno"


A Ucrânia congratulou-se hoje por ter "derrotado o terror do inverno", marcado por intensos bombardeamentos russos que mergulharam milhões de pessoas no frio, sublinhando ainda que a União Europeia "também ganhou" por não ter "congelado sem o gás russo".


Autoridades ucranianas celebram triunfo sobre o terror do inverno



"O inverno acabou. Foi muito difícil, todos os ucranianos sentiram isso. Mas conseguimos fornecer energia e aquecimento à Ucrânia", realçou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no seu habitual discurso noturno diário.


Já ao início do dia, o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, tinha destacado que a Ucrânia tinha "superado o terror do inverno".


O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano apontou ainda que a União Europeia (UE) "também ganhou" porque "não congelou sem o gás russo", alvo de sanções.


A Rússia, que era um dos principais fornecedores da Europa, tinha antecipado situações catastróficas em caso de corte no abastecimento de gás.


"Os nossos parceiros ficaram ao nosso lado e ajudaram-se", frisou Kuleba, acrescentando: "Ainda há um longo caminho a percorrer até à vitória final. Mas já sabemos como vencer".


Por sua vez, o secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, Oleksiï Danilov, desejou aos ucranianos um "feliz primeiro dia da primavera ucraniana".


O inverno na Ucrânia foi marcado por uma longa série de ataques russos com mísseis e 'drones' de ataque, que atingiram locais de energia, causando regularmente cortes em grande escala de eletricidade, aquecimento e água.


Milhões de pessoas, inclusive em Kyiv e outras grandes cidades, ficaram sem aquecimento perante a descida das temperaturas no inverno.
Os aliados ocidentais de Kyiv foram fornecendo gradualmente sistemas de defesa aérea, e a Rússia diminuiu a frequência e a escala dos seus ataques.


No campo de batalha, o Exército russo referiu hoje que neutralizou todas os dez 'drones' ucranianos enviados para a península da Crimeia, anexada ilegalmente por Moscovo em 2014. Foi o segundo dia consecutivo que a Rússia relatou um ataque de 'drones'.


No dia anterior, várias regiões russas, incluindo pela primeira vez a de Moscovo, tinham sido alvo de 'drones' ucranianos.


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Tanques russos destruídos exibidos no Báltico mostram divisões


Tanques russos destruídos e apreendidos pelas forças ucranianas no ano passado foram exibidos nos últimos dias nas capitais dos três estados bálticos, com estonianos, letões e lituanos a poderem tirar fotos e demonstrar solidariedade para com a Ucrânia.

Tanques russos destruídos exibidos no Báltico mostram divisões



Mas entre os que visitaram os tanques estiveram também membros das minorias étnicas russas destes países, com alguns a colocarem flores e acenderem velas para lembrar os soldados russos mortos e expressar apoio a Moscovo na sua guerra contra a Ucrânia, noticiou a agência Associated Press (AP).


Os gestos de apoio a Moscovo por parte de russos resultaram em algumas trocas de argumentos e em pelo menos um briga na capital lituana, Vílnius, realçando as tensões elevadas nestas nações entre as maiorias bálticas e as consideráveis minorias russas nestes países.


Na quarta-feira, apoiantes e oponentes da guerra discutiram em frente a um tanque russo T-72 incendiado atingido por forças ucranianas perto de Kiev em 31 de março. Este foi exibido na praça da Liberdade, no centro da capital da Estónia, um espaço adornado com bandeiras ucranianas e estonianas e onde o hino ucraniano podia ser ouvido na vizinha Igreja de São João.


O Ministério da Defesa da Estónia referiu no sábado que este tanque era "um símbolo da invasão brutal da Rússia" que demonstra também "que o agressor pode ser derrotado".

Na semana passada, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, anunciou que os tanques seriam exibidos nas três capitais bálticas e em Berlim como exposições de museus, após exibições semelhantes na Polónia e na República Checa no ano passado.


"É uma lembrança poderosa para todos nós de como vivemos bem e pacificamente enquanto as pessoas morrem na Ucrânia", frisou Darius Klimka, morador de Vílnius.


Na Estónia, Anatoly Yarkov, um veterano do Exército soviético de 78 anos que apareceu para ver o tanque em Talin, disse que se sente ressentido com a Ucrânia a lutar contra a Rússia numa guerra que, segundo o estoniano, teve origem no colapso de 1991 da URSS.


"Os tanques russos estão novamente a arder, como aconteceu durante a guerra com os nazis", sublinhou Yarkov.


O regime do Kremlin, liderado pelo Presidente russo Vladimir Putin, têm promovido a narrativa infundada de que os militares de Moscovo estão a lutar contra os neonazis, embora a Ucrânia tenha um Presidente judeu que perdeu familiares no Holocausto e que chefia um Governo democraticamente eleito apoiado pelo Ocidente.


Enquanto alguns russos colocavam flores no tanque em Vilnius, as autoridades da cidade lituana colocaram um contentor de lixo nas proximidades, com uma placa que dizia: "para flores, velas e nostalgia soviética".


Uma pessoa colocou uma sanita perto do tanque, como lembrança das atividades das forças russas.



Já a polícia lituana iniciou várias investigações relacionadas a incidentes, incluindo um em que um homem foi espancado por remover flores.


Nem todos os russos estão do lado de Moscovo e Marina, uma cidadã russa de 60 anos que não disse o seu apelido por motivos de segurança, realçou que condena a invasão russa da Ucrânia e elogiou a reação das forças de Kiev.


Em Berlim, o tanque também se tornou um local de homenagem, com simpatizantes pró-Rússia a colocaram rosas vermelhas num tanque destruído que foi exibido em frente à Embaixada Russa.

As flores foram eventualmente removidas e a Embaixada da Rússia negou ter organizado a colocação das flores, mas sublinhou que este foi um "gesto sincero dos cidadãos alemães e de compatriotas na Alemanha".


Para Nerijus Maliukevicius, analista do Instituto de Relações Internacionais e Ciência Política em Vilnius, a colocação de tributos pró-Rússia nos tanques faz parte de uma tática organizada pelo Kremlin, apontando que imagens destes gestos foram divulgadas nas redes sociais e televisão estatal.


"É assim que se cria uma realidade alternativa de uma Europa que apoia Putin", salientou em declarações à AP.

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Kherson. Câmaras de tortura foram planeadas e financiadas pela Rússia


Equipa de advogados revela conclusões de uma investigação a evidências recolhidas nas câmaras de tortura em Kherson, cidade libertadas das tropas russas em novembro.

Kherson. Câmaras de tortura foram planeadas e financiadas pela Rússia



As câmaras de tortura russas descobertas em Kherson, na Ucrânia, não eram aleatórias, mas sim planeadas e financiadas diretamente pelo Estado russo, segundo mostram evidências recolhidas na cidade e analisadas por uma equipa de advogados internacionais, incluindo ucranianos.


Segundo o The Guardian, a equipa, liderada por um advogado do Reino Unido e denominada Mobile Justice Team, revelou, esta quinta-feira, que, após investigar 20 câmaras de tortura em Kherson, -cidade que esteve sob controlo russo durante oito meses - descobriu que estas faziam parte de um "plano calculado para aterrorizar, subjugar e eliminar a resistência ucraniana e destruir a identidade ucraniana".


"As câmaras de tortura em massa, financiadas pelo Estado russo, não são aleatórias, mas sim parte de um plano cuidadosamente pensado e financiado com um objetivo claro de eliminar a identidade nacional e cultural ucraniana", disse Wayne Jordash, que lidera a equipa, citado pelo jornal britânico.


As evidências, que foram recolhidas por procuradores ucranianos, incluem planos usados pelas forças russas para estabelecer, administrar e financiar estes espaços. Além disso, mais de mil sobreviventes apresentaram provas.


A investigação concluiu que estes centros de tortura eram administrados pelo Serviço de Segurança Federal Russo (FSB), pelo serviços prisional russo e colaboradores locais, "tendo sido projetados para subjugar, reeducar ou matar líderes cívicos ucranianos e dissidentes comuns", lê-se no The Guardian.


Entre os prisioneiros estavam pessoas com ligações ao Estado ucraniano ou sociedade civil da Ucrânia, tal como funcionários públicos, ativistas, jornalistas e professores, que era submetidos a espancamentos, torturas com choques elétricos e afogamento simulado. A equipa diz ainda que os prisioneiros eram também forçados a aprender e recitar slogans, poemas e canções pró-Rússia.


Mais de 400 pessoas desapareceram, não se sabendo se morreram durante a ocupação de Kherson ou se foram levadas para a Rússia.


"O plano de Putin é ocupar a Ucrânia, subjugar a população ucraniana ao domínio russo e destruir a identidade ucraniana. Esse plano está a tornar-se mais claro à medida que as evidências de crimes de guerra proliferam e as nossas investigações avançam", afirmou Jordash.


A equipa foi formada em maio para ajudar o Procurador-Geral da Ucrânia e é financiada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, pela União Europeia e pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.

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Forte explosão registada por moradores na região de Moscovo


Moradores de Kolomna, cidade russa na região de Moscovo, relataram hoje uma forte explosão e fumo a sair de uma ponte que liga a estação Pisky a Cherkizovo, noticiou a agência ucraniana Euromaidan Press.

Forte explosão registada por moradores na região de Moscovo



Um dos principais centros científicos e de construção russos para equipamentos militares, onde foram desenvolvidos os sistemas de mísseis balísticos Iskander, está localizado em Kolomna.


Os relatos foram divulgados no canal Baza da rede social Telegram, de acordo com a Euromaidan.


Antes, no mesmo canal, foi divulgado que uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas depois de uma aeronave IL-76 explodir durante testes.
O Kremlin acusou hoje um grupo de alegados sabotadores ucranianos de realizarem um "ataque terrorista" na região fronteiriça de Briansk, enquanto Kiev considerou as acusações russas "provocações deliberadas".


Segundo a agência France Prece (AFP), as regiões fronteiriças têm sido atingidas por bombardeamentos desde fevereiro do ano passado mas não é frequente as autoridades de Moscovo referirem ações de grupos de sabotagem ucranianos.


O serviço de segurança da Rússia (FSB) anunciou hoje que repeliu "nacionalistas ucranianos" que se infiltraram na região russa de Bryansk, fronteira com a Ucrânia, e mataram dois civis.


Uma criança de 11 anos ficou ferida, segundo as autoridades russas.


De acordo com o Kremlin (presidência), Putin cancelou uma viagem ao Cáucaso, que deveria realizar hoje, para acompanhar a evolução da situação na região de Bryansk.


Na região de Kursk, também limítrofe da Ucrânia, uma pessoa foi morta num bombardeamento ucraniano da aldeia de Tetkino, disseram as autoridades, embora a informação não tenha sido confirmada de forma independente.

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Oligarca diz que Rússia pode "ficar sem dinheiro" devido às sanções


O empresário Oleg Deripaska chegou a ser o homem mais rico e diz que país precisa de mais investimento estrangeiro.


Oligarca diz que Rússia pode ficar sem dinheiro devido às sanções



O oligarca russo Oleg Deripaska alertou para o forte impacto económico das sanções aplicadas à Rússia, que diz estarem a ter um maior prejuízo do que o Kremlin tem afirmado, sugerindo a hipótese de que o país pode entrar na bancarrota já no próximo ano.


Numa conferência de investidores na região da Sibéria, o oligarca, ligado ao ramo da energia e da metalurgia, disse que a Rússia tem de garantir investimento de países "amigáveis" ao regime, sob pena de se ver em graves dificuldades económicas.


"Não haverá dinheiro já no próximo ano. Precisamos de investidores estrangeiros", disse Deripaska, citado pelo The Guardian.


O empresário, fundador da Rusal, o maior exportador de alumínio do mundo a seguir à China, chegou a ser o homem mais rico da Rússia mas, após o início da guerra e das sanções aplicadas pelo ocidente às suas empresas, Oleg Deripaska admitiu que os fundos do país estão a desvanecer. "É por isso que eles [o governo russo] já nos começaram a ajudar", apontou.


O oligarca reiterou que a pressão criada pelas sanções ocidentais é "séria", pelo que a Rússia terá de 'deixar' de ser um país europeu.


"Pensava que éramos um país europeu. Agora, durante os próximos 25 anos, pensaremos melhor no nosso passado asiático", disse.


Os comentários de Oleg Deripaska surgem depois de entidades financeiras apontarem que o défice russo poderá subir para 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB), bem acima dos números projetados pelo governo russo - que tem desvalorizado as sanções e Putin veio mesmo garantir que a economia russa está mais forte sem as exportações para os países europeus.


A agência europeia de rating Scope explicou que o país tem-se ressentido muito com as perdas nas exportações que costumava ter para a Europa ocidental, além da enorme despesa que o país está a ter para manter a sua indústria militar em pleno funcionamento, para corresponder às necessidades da invasão na Ucrânia.

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Ataque a Zaporíjia? "O ocupante irá inevitavelmente sentir a nossa força"


"O brutal ataque de mísseis russos a Zaporíjia enfrentará a nossa resposta militar e legal", disse o presidente ucraniano.

Ataque a Zaporíjia? O ocupante irá inevitavelmente sentir a nossa força



O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, esta quinta-feira, que o ataque russo com mísseis contra um edifício residencial da cidade de Zaporíjia, no sudeste ucraniano, terá “resposta militar e legal”. E garantiu: “O ocupante irá inevitavelmente sentir a nossa força”.


“O brutal ataque de mísseis russos a Zaporíjia enfrentará a nossa resposta militar e legal. O ocupante irá inevitavelmente sentir a nossa força.

A força da justiça em todos os sentidos da palavra”, afirmou o chefe de Estado ucraniano, sobre o ataque que matou três civis esta manhã.


No seu habitual discurso à nação, publicado no site da Presidência da Ucrânia, agradeceu a todos os envolvidos nas operações de resgaste, que “conseguiram salvar 11 pessoas e ajudar mais de 70”.

Segundo anunciou o secretário da Câmara Municipal de Zaporíjia, Anatoly Kurtev, as tropas russas “destruíram quase por completo um prédio de cinco andares”. Um total de 90 pessoas, incluindo três psicólogos, e 24 unidades estiveram envolvidas nas operações de busca e salvamento.


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Deputado viu discurso de Putin com esparguete nas orelhas. Será julgado


O responsável deu vida a uma expressão conhecida no país por fazer alusão a alguém que mente ou que tenta 'passar a perna' aos outros, sendo acusado de desacreditar o exército russo.

Deputado viu discurso de Putin com esparguete nas orelhas. Será julgado




Um deputado regional russo que se filmou com fios de esparguete nas orelhas, dando vida a uma expressão conhecida no país por fazer alusão a alguém que mente ou que tenta ‘passar a perna’ aos outros, enquanto assistia à transmissão do discurso proferido pelo presidente russo, Vladimir Putin, na semana passada, irá a julgamento pela sua conduta.


“No dia 7 de março, às 10h00 de terça-feira, será realizada uma audição no Tribunal da Cidade de Novokuibyshevsk por ter alegadamente desacreditado o exército”, escreveu Mikhail Abdalkin, representante da região administrativa de Samara, na social russa VK.


“Vou lutar e provar a minha inocência”, complementou.


Recorde-se que Abdalkin captou a atenção dos internautas ao publicar um vídeo em que assistia ao discurso do chefe de Estado à câmara baixa do parlamento russo com esparguete nas orelhas, além de uma fotografia do momento.


“Ouvi um discurso de duas horas do presidente. Concordo totalmente com tudo, ótimo desempenho. Não ouvia nada assim em 23 anos. Agradavelmente surpreendido”, escreveu, na altura.


No discurso de cerca de duas horas, Putin prometeu que o país sairá vitorioso no conflito com a Ucrânia, ao mesmo tempo que trabalhará para melhorar as condições de vida dos seus cidadãos.


As imagens, - que poderá recordar na galeria acima -, não tardaram a ser alvo de críticas. Numa longa publicação na rede social Telegram, Aleksandr Khinshtein, membro da Duma estatal de Samara, denunciou a conduta de Abdalkin, que considerou ser “estranha, no mínimo, e mais apropriada para um ucraniano, não para um deputado russo”.


O responsável instou, por isso, o Partido Comunista da Rússia a “colocá-lo na ordem, […] a menos, é claro, que as declarações sobre o apoio ao presidente não sejam apenas palavras”.


O porta-voz do partido, Alexander Yushchenko, assegurou que a situação seria investigada, apontando considerar, no entanto, que tudo não terá passado de “um desejo momentâneo de ser popular, de ter uma dúzia de gostos”, aconselhando o deputado "a voltar à vida real", segundo a agência RIA.


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Guerra? "Temos de admitir que podemos perder", confessa cineasta russo


O realizador apontou, também, não concordar com aqueles que consideram cegamente que a Rússia vencerá o conflito com a Ucrânia, uma vez que "não é correto" acreditar que as coisas "vão acontecer por elas próprias".


Guerra? Temos de admitir que podemos perder, confessa cineasta russo



Karen Shakhnazarov, um conhecido cineasta russo, apontou, em declarações à televisão estatal daquele país, que a Rússia tem de admitir que poderá não sair vitoriosa na guerra com a Ucrânia.


Num vídeo partilhado por Francis Scarr, que monitoriza a televisão estatal russa para a BBC, Shakhnazarov admitiu que "é realmente uma situação que pode ter consequências muito sérias", complementando: "temos de admitir que podemos perder".


Confessou, também, não concordar com aqueles que consideram cegamente que a Rússia vencerá o conflito com a Ucrânia, uma vez que "não é correto" acreditar que as coisas "vão acontecer por elas próprias".



"Isso é fraqueza. Não é força, é fraqueza", reiterou.



Na sua ótica, é necessário "saber olhar a verdade nos olhos", o que passa por "encarar as forças e fraquezas".


"A nossa sociedade não está organizada para este tipo de guerra. Não está!", reiterou, apontando que se trata de "uma batalha com todo o Ocidente".



"Quem ganha? Disciplina e organização vencerão. […] isso não existe na nossa sociedade atualmente", atirou, apontando que a Rússia subestimou "a unidade do Ocidente".


Shakhnazarov foi mais longe, indicando que o Ocidente não se "desmoronará", ao contrário do discurso propagado na sociedade russa.


"Quando o Ocidente sentir que pode ganhar, vai tentar ganhar. E têm-no num nível inconsciente. Claro que temos de encarar [Volodymyr] Zelensky e a Ucrânia com seriedade. Ele é perigoso! Não é estúpido. É energético. Tem um grande papel nesta história. Não é só uma marioneta. Estamos a enganar-nos quando dizemos isso", lançou.


Shakhnazarov recordou que a sociedade russa parecia estável "três anos antes do fim da URSS" e, de um momento para o outro, verificou-se que, afinal, não o era.


"É uma situação perigosa, por isso, não podemos perder, em qualquer circunstância. Mas temos de nos organizar", rematou.


Por seu turno, Scarr comentou não ver "nada assim na televisão estatal russa desde a ofensiva ucraniana, no ano passado", na mesma publicação.



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Russos podem entregar-se por telefone. Quase 10 mil já o fizeram


O serviço fornece também um 'chatbot' para que os soldados russos se entreguem voluntariamente às forças ucranianas.

Russos podem entregar-se por telefone. Quase 10 mil já o fizeram



Oserviço 'Quero Viver', instalado em setembro de 2022, já permitiu a quase 10 mil soldados russos entregar-se voluntariamente às forças ucranianas, avançou a Sede de Coordenação da Ucrânia para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra num relatório, no Telegram.


A linha telefónica direta, que funciona 24 horas por dia, permite que os soldados russos se entreguem voluntariamente ao exército ucraniano. O pessoal militar russo, garantem os ucranianos, é mantido em conformidade com as Convenções de Genebra.


Além da linha telefónica, existe também um 'chatbot' e um website em russo administrado pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, que inclui informações sobre o programa.


O mesmo relatório dá conta de 14 milhões de visitar ao site desde que foi lançado, a maioria das quais de famílias de soldados na Rússia, apesar de o Kremlin ter bloqueado o site em outubro do ano passado.


Já em dezembro, o representante da Diretoria de Inteligência do Ministério da Defesa ucraniano, Andriy Yusov, revelou que a linha telefónica tinha recebido um total de 1,7 milhões de chamadas, o que se traduz em mais de 100 pessoas por dia.

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