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Madeleine McCann: A Menina mais procurada do Mundo!
As férias de uma família britânica em Portugal ganharam inesperado ar de suspense em 2007. Kate e Gerry McCann deixaram seus três filhos, Madelaine de 3 anos e seus irmãos gémeos Sean e Amelie de 2 anos, sozinhos no apartamento alugado enquanto jantavam no restaurante próximo com os amigos no "Tapas Bar" do Ocean Club. Ao voltarem, tiveram uma surpresa: Maddie havia desaparecido!
Na madrugada do dia 4 de Maio, poucas horas depois dos pais aperceberem-se do seu desaparecimento, o jornal britânico The Telegraph anunciava: "Menina de 3 anos pode ter sido sequestrada em Portugal". A rapidez com que o caso foi parar nas manchetes de todo o mundo, e prolongada cobertura dada à investigação, não fez com que a busca pela pequena inglesa corresse melhor. Desde o seu desaparecimento, ainda não se tem notícias do paradeiro da menina.
Madeleine McCann nascida em Leicester, na Inglaterra, no dia 12 de Maio de 2003,
desapareceu em Portugal, quando se encontrava com os seus pais, irmão e irmã de
férias na Praia da Luz, no Algarve.
O desaparecimento de Madeleine McCann ocorreu na noite de quinta-feira, 3 de Maio de 2007, quando foi dada como desaparecida do seu apartamento em Praia da Luz, no Algarve, onde tinha sido deixada sozinha com os seus dois irmãos. Madeleine, então com quase 4 anos de idade, estava no seu quarto na companhia dos seus dois irmãos gémeos de 2 anos. Foi inicialmente dada como tendo saído pelos seus próprios meios pela polícia, mas os seus pais estão convencidos que Maddie foi raptada. O seu desaparecimento tornou-se uma das notícias mais notórias quer pela rapidez com que iniciou-se a divulgação das notícias quer pela longevidade e pela massiva cobertura pelos órgãos de informação.
O jornal britânico The Daily Telegraph às 00h 1m da madrugada do dia 4 de Maio já fazia manchete com o artigo: "Teme-se que menina de 3 anos tenha sido raptada em Portugal". Madeleine Beth McCann é a filha mais velha de Kate McCann, médica anestesista e de clínica geral, e Gerry McCann, cardiologista no Hospital Glenfield em Leicester. Madeleine vivia com a sua família em Rothley, na Inglaterra.
Uma marca característica é o seu olho direito que tem um tipo
de coloboma, um alastramento completo da íris (uma faixa radial
que se estende da pupila até ao limite do olho.
Doença de Maddie:
Coloboma, também chamada de síndrome dos olhos de gato, é uma má-formação congénita, hereditária na forma de defeito ocular isolado, ou produzida pela acção de drogas ou agentes infecciosos, podendo atingir uma das estruturas de um ou de ambos os olhos, tal como a íris, a coróide, a pálpebra, a retina e o nervo óptico. A patologia afecta de uma a duas pessoas em cada dez mil.
Madeleine desapareceu do apartamento onde passava férias com a sua família, na noite de 3 de Maio. Na altura os seus pais puseram Madeleine e os seus dois irmãos gémeos na cama, e foram jantar a cerca de 100 metros de distância com amigos no "Tapas Bar" do Ocean Club. Aproximadamente às 21 horas, Gerry McCann verificou que os filhos se encontravam bem. Um amigo verificou perto de 21h 30m. Cerca das 22 horas, Kate encontrou a cama de Madeleine vazia e uma janela e uns estores abertos. Um amigo avisou a recepção do Ocean Club que alertou a GNR às 22h 41m. Funcionários e hospedeiros do Resort, juntamente com as autoridades, efectuaram buscas até às 4h 30m e a polícia espanhola e todos os aeroportos ibéricos foram notificados.
Imediatamente é organizada uma operação de busca pelo paradeiro de Madeleine McCann:
- A GNR com a ajuda de cães pisteiros conduz as buscas durante a noite.
- A PSP de Lagos auxilia a operação de buscas durante a noite.
- Por volta da meia-noite, os agentes da Polícia Judiciária chegam e uma equipa de polícia científica começa a trabalhar 30 minutos depois.
- O porta-voz da GNR, tenente-coronel Costa Cabral, revela que as buscas prosseguiram durante toda a noite.
- A Polícia Marítima participa das buscas com lanchas salva-vidas e um helicóptero e elementos a pé.
- A Protecção Civil disponibiliza um helicóptero nas buscas, além de vários veículos todo-o-terreno que fazem buscas nas margens da Barragem da Bravura. Nas buscas também participaram os bombeiros e elementos da Cruz Vermelha.
- Soldados e cães das patrulhas de busca e salvamento da GNR de Lisboa são enviados para participar das buscas.
Resultados da investigação:
- A primeira declaração oficial da Polícia Judiciária (PJ), feita por Guilhermino Encarnação, às 12 horas de sábado dia 5 de Maio, revela haver suspeita de crime de rapto da criança e da existência de um eventual suspeito.
- A Polícia Judiciária referiu a 6 de Maio terem identificado um suspeito e que a criança deveria estar viva e ainda na área.
- Cães treinados farejaram o aldeamento do Resort, que tem uma capacidade de cerca de mil pessoas. No entanto, a 8 de Maio, cinco dias após o desaparecimento, a Polícia Judiciária admitiu não ter certeza quanto ao estado de Madeleine. No dia 7 de Maio a PJ pediu ajuda do SIS que entrou em contacto com as suas congéneres espanhola e inglesa. A 9 de Maio, a Interpol lançou um alerta amarelo a todos os seus membros.
- Segundo os meios de comunicação social, a PJ terá revelado que seguiram duas linhas de investigação: o rapto por uma rede internacional de crimes relacionados à pedofilia ou o rapto por uma rede de adopção ilegal.
- Os especialistas britânicos deram o seu apoio às autoridades polícias portuguesas nas investigações, e a polícia de Leicestershire enviou representantes para ajudar a família.
- Foi ainda noticiado que a polícia britânica informou a polícia portuguesa que cerca de 130 pedófilos ingleses estiveram no Algarve, semanas antes do rapto de Madeleine, com o conhecimento das autoridades inglesas.
No dia 13 de Maio, a polícia admitiu pela primeira vez que não tinham qualquer suspeito em vista. A única via de investigação que estavam dispostos a revelar consistia na examinação de fotografias tiradas por turistas.
Interrogatórios a suspeitos do crime:
Às 7 horas do dia 14 de Maio foram iniciadas buscas na Casa Liliana, propriedade de Jennifer Murat, cidadã britânica, perto do apartamento do desaparecimento de Madeleine. A polícia e equipas de investigação forense selaram a casa, e às 16 horas a piscina foi drenada. Três pessoas incluindo o filho de Jennifer, Robert Murat, foram interrogados na esquadra em Portimão.
Robert, um visitante frequente do aldeamento, gerou suspeitas a Lori Campbell, uma jornalista do Sunday Mirror, que informou a polícia do facto. Uma antiga colega de escola, Gaynor de Jesus, disse não ter conhecimento de que Murat fosse o tradutor oficial da polícia. Robert Murat afirmou estar profundamente preocupado com o caso de Madeleine devido à perda recente da custódia da sua filha de três anos que é parecida com a menina desaparecida. Não foram efectuadas detenções.
Na lei portuguesa, as detenções só podem ser efectuadas após alguém ser indiciado oficialmente como arguido; até lá são considerados testemunhas do processo. No dia 15 de Maio, Robert Murat recebeu o estatuto de arguido mas não foi detido nem acusado. Não é claro se foi Murat ou a polícia que pediram o estatuto de arguido, pois este confere direitos adicionais ao arguido tais como o direito de permanecer em silêncio.
O inspector Olegário de Sousa disse em conferência de imprensa a 15 de Maio que tinha sido interrogada uma pessoa de 33 anos, mas não foram encontradas evidências que justificassem a sua detenção. Sousa referiu que a polícia efectuou buscas em cinco residências e apreendeu vários materiais das propriedades que estavam sujeitas a investigação e que haviam interrogado duas outras pessoas na qualidade de testemunhas. O suspeito assinou uma declaração de identidade e residência que o impede de se deslocar ou sair do país, e que requer deslocações regulares às instalações da polícia.
Apesar de não terem sido referidos nomes na conferência de imprensa, acredita-se que o suspeito seja Robert Murat e os restantes inquiridos a sua alegada companheira Michaela Walczuch, alemã, e o seu ex-marido, Luís António. Apesar da relutância de Murat em prestar declarações públicas, declarou que o caso arruinou a sua vida e que a única hipótese de restituir o seu bom nome é a captura dos raptores de Madeleine. Murat disse ainda que tem sido um bode expiatório para que a polícia dê a sensação de obtenção de resultados. No dia 16 de Maio, dois carros utilizados pelos Murat haviam sido examinados, e confiscados computadores, telemóveis e várias cassetes de vídeo dos seus pertences pessoais. Foi também dado a conhecer que o arquitecto que projectou o aldeamento no qual residem os Murat foi ignorado ao comunicar à polícia a existência de uma cave escondida na propriedade.
Outro suspeito alvo de interrogatório foi Sergey Malinka, de origem russa, de cuja residência as autoridades também confiscaram um computador portátil e dois discos rígidos. Malinka concebeu um website para Murat. De acordo com a imprensa portuguesa, Malinka foi anteriormente acusado de abuso sexual infantil e ser um técnico informático de boas relações com Robert Murat, dado que se comunicam frequentemente por telefone desde o desaparecimento de Madeleine , esses motivos levaram as autoridades a suspeitar.
No dia seguinte, foi dada uma conferência de imprensa na qual o inspector Olegário de Sousa reafirmou a insuficiência de evidências para efectuar uma detenção. Sobre Sergey Malinka, a polícia afirmou ter sido inquirido na qualidade de testemunha durante aproximadamente cinco horas, o que não significa, dada a natureza dinâmica da investigação, que se possa tornar suspeito. Malinka fez uma apreciação negativa da cobertura do caso pelos meios de comunicação portugueses, que alegaram que ele havia sido condenado por abuso sexual infantil, e negou haver contactado Murat e que é completamente inocente. No entanto, emergiram inconsistências nas suas alegações acerca do seu relacionamento com Robert Murat: tinha referido que não contactava Murat há mais de um ano; depois, disse a um repórter que não falava com Murat há três meses. Mas os registos do telemóvel de Murat revelaram que este contactou Malinka às 23h 40m do dia do desaparecimento de Madeleine.
No dia 19 de Maio, os investigadores portugueses deslocaram-se a Londres para entrevistar Dawn Murat, a mulher de Robert Murat. Quatro dias depois, os investigadores portugueses entrevistaram novamente testemunhas ligadas a Murat: a sua companheira alemã Michaela Walczuch, e o seu ex-marido Luís António, o que faz pressupor o interesse renovado da polícia em torno de Murat. Após meses de investigação, a Polícia Judiciária (PJ) interroga os pais de Madeleine. Saem ambos como arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência, através da suspeita do homicídio acidental causado por negligência ou excesso de medicação calmante na criança. A corroborar os factos, vários indícios de fluidos corporais com o ADN da criança encontrados num carro alugado pelos pais mais de 20 dias após o desaparecimento, que indiciam o transporte do corpo da menina.
Os jornais britânicos Sky News e The Sun, tem apontando falhas na investigação policial suspeitando o relacionamento entre os pais de Maddie e o primeiro-ministro britânico possam estar por trás duma imensa campanha politizada, que implicou até audiência papal. Essa situação tem sido apontada por vários meios noticiosos televisivos portugueses.
[video=youtube_share;xQ4RkaL_8Dk]http://youtu.be/xQ4RkaL_8Dk [/video]
Francisco Moita Flores fala sobre o caso Maddie , na RTP.
Apesar de publicamente terem negado serem responsáveis pela morte de Maddie, em Maio de 2007, os MacCann contrataram, sem o conhecimento da PJ, uma firma de investigação privada que usa os serviços de ex-membros dos serviços secretos e forças especiais, apesar de terem sido informados que era contra a lei, porque temiam que a PJ desse a sua filha como morta. Só 100 dias após o desaparecimento de Madeleine a polícia portuguesa admitiu que Maddie possa estar morta. Apesar de os serviços privados contratados pelos McCann, disporem de muitos mais recursos, até à data 24 de Setembro de 2007, não obtiveram quaisquer resultados.
Avistamentos de Maddie?
No dia 8 de Maio de 2007, foi comunicado à polícia de Nelas, no norte de Portugal, o registo visual de uma menina semelhante a Madeleine na companhia de um homem. O homem, de nacionalidade belga, parou no supermercado com a sua filha e saiu num automóvel antes que a polícia pudesse ser contactada, mas a polícia confirmou posteriormente que se tratava de um falso alarme.
A 19 de Maio de 2007, o jornal 24 Horas referiu que a polícia havia encontrado um automóvel perto da Praia da Luz que poderá ter sido utilizado pelo raptor.
A 19 de Maio desse ano, foi dado a conhecer que um circuito interno de vigilância de um posto de combustível perto de Lagos, mostrava uma criança correspondendo à descrição de Madeleine com uma mulher, com a qual a criança estava em altercação e dois homens. Outras pessoas no Resort reportaram incidentes relacionados, incluindo alguém que tirava fotos a crianças loiras. A 10 de Maio foi revelado que o carro, no qual foram avistadas as três pessoas no circuito interno de televisão no posto de combustível, tinha matrícula britânica e foi referido que uma dessas pessoas era o autor das fotografias.
A 17 de Maio, uma testemunha anónima contactou a polícia referindo ter avistado um Fiat Marea com uma matrícula falsificada, em Pinhal Novo, Palmela, que alegadamente transportava a criança desaparecida. Não foi dada grande importância a esta pista, contudo, dada a existência de alegações semelhantes em regiões dispersas como Espanha, Suíça ou Marrocos, embora o inspector Olegário Sousa assegurou que a polícia está a averiguar essas referências.
A 18 de Maio, Marie Olli, uma habitante norueguesa da localidade espanhola de Fuengirola, contactou a polícia garantindo ter avistado uma rapariga correspondendo à descrição de Madeleine num posto de combustível em Marraquexe, Marrocos, a 9 de Maio. A menina, que segundo se consta aparentava tristeza, estava alegadamente acompanhada por um homem com perto de 40 anos.
A 25 de Setembro, um casal de turistas espanhóis em Marrocos tirou uma foto de uma menina com características semelhantes à criança desaparecida. Ela aparece na foto acompanhada por adultos de aspecto norte-africanos. Esta informação foi confirmada por fontes oficiais, e publicadas por um jornal local, indicando que o casal enviou a foto à polícia espanhola. No entanto não era Madeleine, mas sim uma menina marroquina.
A 16 de Maio de 2009, de acordo com moradores de uma cidade do interior de Goiás, no Brasil, a menina pode ter sido avistada rondando a cidade, em companhia de um casal britânico. Os moradores de Abadiania juram ter visto a menina e o casal na casa João de Deus, que pode ter feito um tratamento ao homem que estava com a menina. Autoridades brasileiras não divulgaram nenhum termo responsabilizando pelos avistamentos e não divulgaram nenhuma notícia à imprensa, porém especialistas afirmam que essas informações foram ocultadas da imprensa e enviadas a Interpol.
Em Julho de 2011, uma mulher britânica e dois norte-americanos declararam ter visto num mercado na cidade de Leh, na Índia, uma menina que corresponde à descrição de Madeleine McCann. Foram solicitados exames de ADN do casal McCann e das pessoas da família da menina, cujos passaportes foram retidos pelas autoridades indianas.
A família permaneceu no mesmo Resort desde o desaparecimento. O pai de Madeleine efectuou uma breve deslocação à Inglaterra a 20 de Maio, para finalizar a campanha em busca da sua filha. A 21 de Maio, a delegação britânica do CEOP (Child Exploitation and Online Protection Centre) reportou que a polícia britânica apelava aos ocupantes do Resort onde Madeleine desapareceu a 3 de Maio, para fornecerem cópias de quaisquer fotografias relevantes durante a sua estada, numa tentativa de identificar o raptor utilizando técnicas biométricas de reconhecimento facial, através das quais as feições das pessoas abrangidas nas fotografias possam ser comparadas com as de pessoas condenadas por delito sexual ou de outra natureza.
As férias de uma família britânica em Portugal ganharam inesperado ar de suspense em 2007. Kate e Gerry McCann deixaram seus três filhos, Madelaine de 3 anos e seus irmãos gémeos Sean e Amelie de 2 anos, sozinhos no apartamento alugado enquanto jantavam no restaurante próximo com os amigos no "Tapas Bar" do Ocean Club. Ao voltarem, tiveram uma surpresa: Maddie havia desaparecido!
Na madrugada do dia 4 de Maio, poucas horas depois dos pais aperceberem-se do seu desaparecimento, o jornal britânico The Telegraph anunciava: "Menina de 3 anos pode ter sido sequestrada em Portugal". A rapidez com que o caso foi parar nas manchetes de todo o mundo, e prolongada cobertura dada à investigação, não fez com que a busca pela pequena inglesa corresse melhor. Desde o seu desaparecimento, ainda não se tem notícias do paradeiro da menina.


Madeleine McCann nascida em Leicester, na Inglaterra, no dia 12 de Maio de 2003,
desapareceu em Portugal, quando se encontrava com os seus pais, irmão e irmã de
férias na Praia da Luz, no Algarve.
O desaparecimento de Madeleine McCann ocorreu na noite de quinta-feira, 3 de Maio de 2007, quando foi dada como desaparecida do seu apartamento em Praia da Luz, no Algarve, onde tinha sido deixada sozinha com os seus dois irmãos. Madeleine, então com quase 4 anos de idade, estava no seu quarto na companhia dos seus dois irmãos gémeos de 2 anos. Foi inicialmente dada como tendo saído pelos seus próprios meios pela polícia, mas os seus pais estão convencidos que Maddie foi raptada. O seu desaparecimento tornou-se uma das notícias mais notórias quer pela rapidez com que iniciou-se a divulgação das notícias quer pela longevidade e pela massiva cobertura pelos órgãos de informação.
O jornal britânico The Daily Telegraph às 00h 1m da madrugada do dia 4 de Maio já fazia manchete com o artigo: "Teme-se que menina de 3 anos tenha sido raptada em Portugal". Madeleine Beth McCann é a filha mais velha de Kate McCann, médica anestesista e de clínica geral, e Gerry McCann, cardiologista no Hospital Glenfield em Leicester. Madeleine vivia com a sua família em Rothley, na Inglaterra.
Uma marca característica é o seu olho direito que tem um tipo
de coloboma, um alastramento completo da íris (uma faixa radial
que se estende da pupila até ao limite do olho.
Doença de Maddie:
Coloboma, também chamada de síndrome dos olhos de gato, é uma má-formação congénita, hereditária na forma de defeito ocular isolado, ou produzida pela acção de drogas ou agentes infecciosos, podendo atingir uma das estruturas de um ou de ambos os olhos, tal como a íris, a coróide, a pálpebra, a retina e o nervo óptico. A patologia afecta de uma a duas pessoas em cada dez mil.
Madeleine desapareceu do apartamento onde passava férias com a sua família, na noite de 3 de Maio. Na altura os seus pais puseram Madeleine e os seus dois irmãos gémeos na cama, e foram jantar a cerca de 100 metros de distância com amigos no "Tapas Bar" do Ocean Club. Aproximadamente às 21 horas, Gerry McCann verificou que os filhos se encontravam bem. Um amigo verificou perto de 21h 30m. Cerca das 22 horas, Kate encontrou a cama de Madeleine vazia e uma janela e uns estores abertos. Um amigo avisou a recepção do Ocean Club que alertou a GNR às 22h 41m. Funcionários e hospedeiros do Resort, juntamente com as autoridades, efectuaram buscas até às 4h 30m e a polícia espanhola e todos os aeroportos ibéricos foram notificados.
Imediatamente é organizada uma operação de busca pelo paradeiro de Madeleine McCann:
- A GNR com a ajuda de cães pisteiros conduz as buscas durante a noite.
- A PSP de Lagos auxilia a operação de buscas durante a noite.
- Por volta da meia-noite, os agentes da Polícia Judiciária chegam e uma equipa de polícia científica começa a trabalhar 30 minutos depois.
- O porta-voz da GNR, tenente-coronel Costa Cabral, revela que as buscas prosseguiram durante toda a noite.
- A Polícia Marítima participa das buscas com lanchas salva-vidas e um helicóptero e elementos a pé.
- A Protecção Civil disponibiliza um helicóptero nas buscas, além de vários veículos todo-o-terreno que fazem buscas nas margens da Barragem da Bravura. Nas buscas também participaram os bombeiros e elementos da Cruz Vermelha.
- Soldados e cães das patrulhas de busca e salvamento da GNR de Lisboa são enviados para participar das buscas.
Resultados da investigação:
- A primeira declaração oficial da Polícia Judiciária (PJ), feita por Guilhermino Encarnação, às 12 horas de sábado dia 5 de Maio, revela haver suspeita de crime de rapto da criança e da existência de um eventual suspeito.
- A Polícia Judiciária referiu a 6 de Maio terem identificado um suspeito e que a criança deveria estar viva e ainda na área.
- Cães treinados farejaram o aldeamento do Resort, que tem uma capacidade de cerca de mil pessoas. No entanto, a 8 de Maio, cinco dias após o desaparecimento, a Polícia Judiciária admitiu não ter certeza quanto ao estado de Madeleine. No dia 7 de Maio a PJ pediu ajuda do SIS que entrou em contacto com as suas congéneres espanhola e inglesa. A 9 de Maio, a Interpol lançou um alerta amarelo a todos os seus membros.
- Segundo os meios de comunicação social, a PJ terá revelado que seguiram duas linhas de investigação: o rapto por uma rede internacional de crimes relacionados à pedofilia ou o rapto por uma rede de adopção ilegal.
- Os especialistas britânicos deram o seu apoio às autoridades polícias portuguesas nas investigações, e a polícia de Leicestershire enviou representantes para ajudar a família.
- Foi ainda noticiado que a polícia britânica informou a polícia portuguesa que cerca de 130 pedófilos ingleses estiveram no Algarve, semanas antes do rapto de Madeleine, com o conhecimento das autoridades inglesas.
No dia 13 de Maio, a polícia admitiu pela primeira vez que não tinham qualquer suspeito em vista. A única via de investigação que estavam dispostos a revelar consistia na examinação de fotografias tiradas por turistas.
Interrogatórios a suspeitos do crime:
Às 7 horas do dia 14 de Maio foram iniciadas buscas na Casa Liliana, propriedade de Jennifer Murat, cidadã britânica, perto do apartamento do desaparecimento de Madeleine. A polícia e equipas de investigação forense selaram a casa, e às 16 horas a piscina foi drenada. Três pessoas incluindo o filho de Jennifer, Robert Murat, foram interrogados na esquadra em Portimão.

Robert, um visitante frequente do aldeamento, gerou suspeitas a Lori Campbell, uma jornalista do Sunday Mirror, que informou a polícia do facto. Uma antiga colega de escola, Gaynor de Jesus, disse não ter conhecimento de que Murat fosse o tradutor oficial da polícia. Robert Murat afirmou estar profundamente preocupado com o caso de Madeleine devido à perda recente da custódia da sua filha de três anos que é parecida com a menina desaparecida. Não foram efectuadas detenções.
Na lei portuguesa, as detenções só podem ser efectuadas após alguém ser indiciado oficialmente como arguido; até lá são considerados testemunhas do processo. No dia 15 de Maio, Robert Murat recebeu o estatuto de arguido mas não foi detido nem acusado. Não é claro se foi Murat ou a polícia que pediram o estatuto de arguido, pois este confere direitos adicionais ao arguido tais como o direito de permanecer em silêncio.
O inspector Olegário de Sousa disse em conferência de imprensa a 15 de Maio que tinha sido interrogada uma pessoa de 33 anos, mas não foram encontradas evidências que justificassem a sua detenção. Sousa referiu que a polícia efectuou buscas em cinco residências e apreendeu vários materiais das propriedades que estavam sujeitas a investigação e que haviam interrogado duas outras pessoas na qualidade de testemunhas. O suspeito assinou uma declaração de identidade e residência que o impede de se deslocar ou sair do país, e que requer deslocações regulares às instalações da polícia.
Apesar de não terem sido referidos nomes na conferência de imprensa, acredita-se que o suspeito seja Robert Murat e os restantes inquiridos a sua alegada companheira Michaela Walczuch, alemã, e o seu ex-marido, Luís António. Apesar da relutância de Murat em prestar declarações públicas, declarou que o caso arruinou a sua vida e que a única hipótese de restituir o seu bom nome é a captura dos raptores de Madeleine. Murat disse ainda que tem sido um bode expiatório para que a polícia dê a sensação de obtenção de resultados. No dia 16 de Maio, dois carros utilizados pelos Murat haviam sido examinados, e confiscados computadores, telemóveis e várias cassetes de vídeo dos seus pertences pessoais. Foi também dado a conhecer que o arquitecto que projectou o aldeamento no qual residem os Murat foi ignorado ao comunicar à polícia a existência de uma cave escondida na propriedade.
Outro suspeito alvo de interrogatório foi Sergey Malinka, de origem russa, de cuja residência as autoridades também confiscaram um computador portátil e dois discos rígidos. Malinka concebeu um website para Murat. De acordo com a imprensa portuguesa, Malinka foi anteriormente acusado de abuso sexual infantil e ser um técnico informático de boas relações com Robert Murat, dado que se comunicam frequentemente por telefone desde o desaparecimento de Madeleine , esses motivos levaram as autoridades a suspeitar.

No dia seguinte, foi dada uma conferência de imprensa na qual o inspector Olegário de Sousa reafirmou a insuficiência de evidências para efectuar uma detenção. Sobre Sergey Malinka, a polícia afirmou ter sido inquirido na qualidade de testemunha durante aproximadamente cinco horas, o que não significa, dada a natureza dinâmica da investigação, que se possa tornar suspeito. Malinka fez uma apreciação negativa da cobertura do caso pelos meios de comunicação portugueses, que alegaram que ele havia sido condenado por abuso sexual infantil, e negou haver contactado Murat e que é completamente inocente. No entanto, emergiram inconsistências nas suas alegações acerca do seu relacionamento com Robert Murat: tinha referido que não contactava Murat há mais de um ano; depois, disse a um repórter que não falava com Murat há três meses. Mas os registos do telemóvel de Murat revelaram que este contactou Malinka às 23h 40m do dia do desaparecimento de Madeleine.
No dia 19 de Maio, os investigadores portugueses deslocaram-se a Londres para entrevistar Dawn Murat, a mulher de Robert Murat. Quatro dias depois, os investigadores portugueses entrevistaram novamente testemunhas ligadas a Murat: a sua companheira alemã Michaela Walczuch, e o seu ex-marido Luís António, o que faz pressupor o interesse renovado da polícia em torno de Murat. Após meses de investigação, a Polícia Judiciária (PJ) interroga os pais de Madeleine. Saem ambos como arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência, através da suspeita do homicídio acidental causado por negligência ou excesso de medicação calmante na criança. A corroborar os factos, vários indícios de fluidos corporais com o ADN da criança encontrados num carro alugado pelos pais mais de 20 dias após o desaparecimento, que indiciam o transporte do corpo da menina.
Os jornais britânicos Sky News e The Sun, tem apontando falhas na investigação policial suspeitando o relacionamento entre os pais de Maddie e o primeiro-ministro britânico possam estar por trás duma imensa campanha politizada, que implicou até audiência papal. Essa situação tem sido apontada por vários meios noticiosos televisivos portugueses.
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Francisco Moita Flores fala sobre o caso Maddie , na RTP.
Apesar de publicamente terem negado serem responsáveis pela morte de Maddie, em Maio de 2007, os MacCann contrataram, sem o conhecimento da PJ, uma firma de investigação privada que usa os serviços de ex-membros dos serviços secretos e forças especiais, apesar de terem sido informados que era contra a lei, porque temiam que a PJ desse a sua filha como morta. Só 100 dias após o desaparecimento de Madeleine a polícia portuguesa admitiu que Maddie possa estar morta. Apesar de os serviços privados contratados pelos McCann, disporem de muitos mais recursos, até à data 24 de Setembro de 2007, não obtiveram quaisquer resultados.
Avistamentos de Maddie?
No dia 8 de Maio de 2007, foi comunicado à polícia de Nelas, no norte de Portugal, o registo visual de uma menina semelhante a Madeleine na companhia de um homem. O homem, de nacionalidade belga, parou no supermercado com a sua filha e saiu num automóvel antes que a polícia pudesse ser contactada, mas a polícia confirmou posteriormente que se tratava de um falso alarme.
A 19 de Maio de 2007, o jornal 24 Horas referiu que a polícia havia encontrado um automóvel perto da Praia da Luz que poderá ter sido utilizado pelo raptor.
A 19 de Maio desse ano, foi dado a conhecer que um circuito interno de vigilância de um posto de combustível perto de Lagos, mostrava uma criança correspondendo à descrição de Madeleine com uma mulher, com a qual a criança estava em altercação e dois homens. Outras pessoas no Resort reportaram incidentes relacionados, incluindo alguém que tirava fotos a crianças loiras. A 10 de Maio foi revelado que o carro, no qual foram avistadas as três pessoas no circuito interno de televisão no posto de combustível, tinha matrícula britânica e foi referido que uma dessas pessoas era o autor das fotografias.
A 17 de Maio, uma testemunha anónima contactou a polícia referindo ter avistado um Fiat Marea com uma matrícula falsificada, em Pinhal Novo, Palmela, que alegadamente transportava a criança desaparecida. Não foi dada grande importância a esta pista, contudo, dada a existência de alegações semelhantes em regiões dispersas como Espanha, Suíça ou Marrocos, embora o inspector Olegário Sousa assegurou que a polícia está a averiguar essas referências.
A 18 de Maio, Marie Olli, uma habitante norueguesa da localidade espanhola de Fuengirola, contactou a polícia garantindo ter avistado uma rapariga correspondendo à descrição de Madeleine num posto de combustível em Marraquexe, Marrocos, a 9 de Maio. A menina, que segundo se consta aparentava tristeza, estava alegadamente acompanhada por um homem com perto de 40 anos.
A 25 de Setembro, um casal de turistas espanhóis em Marrocos tirou uma foto de uma menina com características semelhantes à criança desaparecida. Ela aparece na foto acompanhada por adultos de aspecto norte-africanos. Esta informação foi confirmada por fontes oficiais, e publicadas por um jornal local, indicando que o casal enviou a foto à polícia espanhola. No entanto não era Madeleine, mas sim uma menina marroquina.
A 16 de Maio de 2009, de acordo com moradores de uma cidade do interior de Goiás, no Brasil, a menina pode ter sido avistada rondando a cidade, em companhia de um casal britânico. Os moradores de Abadiania juram ter visto a menina e o casal na casa João de Deus, que pode ter feito um tratamento ao homem que estava com a menina. Autoridades brasileiras não divulgaram nenhum termo responsabilizando pelos avistamentos e não divulgaram nenhuma notícia à imprensa, porém especialistas afirmam que essas informações foram ocultadas da imprensa e enviadas a Interpol.
Em Julho de 2011, uma mulher britânica e dois norte-americanos declararam ter visto num mercado na cidade de Leh, na Índia, uma menina que corresponde à descrição de Madeleine McCann. Foram solicitados exames de ADN do casal McCann e das pessoas da família da menina, cujos passaportes foram retidos pelas autoridades indianas.
A família permaneceu no mesmo Resort desde o desaparecimento. O pai de Madeleine efectuou uma breve deslocação à Inglaterra a 20 de Maio, para finalizar a campanha em busca da sua filha. A 21 de Maio, a delegação britânica do CEOP (Child Exploitation and Online Protection Centre) reportou que a polícia britânica apelava aos ocupantes do Resort onde Madeleine desapareceu a 3 de Maio, para fornecerem cópias de quaisquer fotografias relevantes durante a sua estada, numa tentativa de identificar o raptor utilizando técnicas biométricas de reconhecimento facial, através das quais as feições das pessoas abrangidas nas fotografias possam ser comparadas com as de pessoas condenadas por delito sexual ou de outra natureza.
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