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Dealema

helldanger1

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Olhos de vidro
Dealema

Vou a caminho de casa
Vou a caminho de casa
Um sentimento
Para ele a miséria era o prato do dia
Vivia com o estômago vazio ou nem comia
Nunca iria roubar, era honesto de mais
Nunca iria mendigar, era orgulhoso de mais
Sua prioridade máxima, alimentar os filhos
Sem espaço para vícios, apenas sacrifícios
Desde que a mulher partira, e partira seu coração
Só sobrevivência, sem cicatrização
Transformado em super-homem, pelas vicissitudes da vida
Nunca mudaria as suas atitudes
Sem tempo para viver e com a corda no pescoço
A pressão do ganha-pão, da escravidão, do esforço
Na pobreza com a nobreza, aprendeu a lição
Imune à tentação da autocomiseração
Mesmo quando esmorecia e ía ao fundo por momentos
Esqueceu a recompensa do sorriso dos rebentos

Vou a caminho de casa
Um sentimento triste invade a minha alma
Vou a caminho de casa
Sou mais um mero sonhador
Mais um mero sonhador

Ultima recordação do exterior, foi o interior da ambulância
Nunca se tinha visionado em tal circunstância
No corredor de urgência, a espera era interminável
Crescia o medo de um diagnóstico, nada favorável
Família intrasorridente sai com olhos de vidro
Tenta aproveitar por um momento, o tempo perdido
Ela sabe que por dentro, algo não funciona bem
Setenta anos de histórias e memórias
Que ainda lhe trazem, uma réstia de força
Naquela cama de hospital
Pior que uma solitária, um estabelecimento prisional
O seu corpo não descansa, olhar triste e pesado
Sente medo e quando dorme vê fantasmas do passado
Sinto a tocar-me na face com a sua mão enrugada
A imponência da doença, transforma-nos em nada
De repente sinto toda uma vida a passar-me à frente
Seu sacrifício tornou-me no homem que sou presentemente
Vou a caminho de casa
Um sentimento triste invade a minha alma
Vou a caminho de casa
Sou mais um mero sonhador
Vou a caminho de casa
Sou mais um mero sonhador


Esta é a história de um anjo amigo meu
Nuno, é verídica, ele já faleceu
Não tinha asas, ele escolheu ser esquecido
Mendigo, rico de espírito, morreu sozinho
Chamemos-lhe ninguém
Tinha os olhos brancos, foi cegado pela escuridão que a vida tem
Cansado de viver com pessoas sem visão
A visão que ele tinha, era mais além
Ele foi quem não queria ser
Vida perfeita que não queria ter
Acorrentado pelo ideal,
Tu provas-te ser, alguém tornou-o em alguém irreal
Quantas tempestades eu vivi
Quantas memórias escrevi
Esta foi a página que eu arranquei
Quando me lembrei do dia em que eu morri

Vou a caminho de casa
Um sentimento triste invade a minha alma
Vou a caminho de casa
Sou mais um mero sonhador
Vou a caminho de casa
Sou mais um mero sonhador
Mais um mero sonhador
 

helldanger1

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Pacífico
Dealema

Procuro a paz, procuro a paz
Procuro a paz dentro de mim próprio
Neste mundo de monstros, e confrontos sem propósito
A questão aqui vai para lá de segunda ou primeira
Acima de toda a reputação a montante financeira
Não me importa quem és, de onde vens
Quanto rendes, quanto vendes
Só quero que me ensines enquanto aprendes
Vou soltando o grito pacífico, á muito aprisionado
Fico doente por certas merdas que vejo por todo o
lado
O que diz que não disse, o fez e aconteceu
Mas gajo assim não representam na mesma cultura que
eu
O amor, paz e união no roteiro da felicidade
Faz de bófias ambulâncias em emergência a alta
velocidade
Vejo o teu brilho temporário a partir como um louco,
Que pretende ganhar tudo mesmo assim pensando pouco
De um dia para o outro, sai pelas luzes da ribalta
Mas um pouco de humildade é que ainda te faz falta
Como aqueles que difamam sem o mínimo de conhecimento
Tornam-te motivo de conversa para apenas matarem o
tempo
Caminho é de espírito aberto se és acolhido neste
templo
Respeito será mutou tal e qual o reconhecimento

[Refrão]
Sente o mundo a desabar em conflito
Do pacifico ao atlântico,
Do árctico ao indico
Tu vem comigo, para além das nuvens medito
Mais perto dos céus encontramos a paz de espírito.

Paz, para todos aqueles que semeiam parte dela
E que me fazem acreditar que vale a pena mais um dia
quando abro a janela
Nesta, era severa quem me dera
A paz de todos os astros, para além da estratosfera
Ser pioneiro viajante
A um planeta distante
Anos luz deste caos citadino violento e sufocante
Sentar-me na calma de um cometa,
Com uma folha e uma caneta
Obter inspiração divina em cada rima, em cada letra
A meta, pacifismo omnipresente
Pelas raízes do mal visto como um louco doente
Imaginando que encontrei direcções e opiniões sem
fundamento
Em todos os pecados só perante Deus eu os lamento
Amor e paz para todos aqueles que estão lá dentro
Riscando dias no calendário e aguardando o tal
momento
Para todos os que diariamente dão o máximo por um
sustento
Para toda e qualquer rainha que dá á luz o seu
rebento
Neste reino,
Superior de criação divina
Onde segundo após segundo a própria raça extermina
Observo as mãos do ódio
mergulhadas em petróleo
Sinais do tempo que revelam que o fim está próximo
Mantenho a minha,
energia direccionada
Concentrada em toda e qualquer nobre causa,
sem fazer pausa
Militante incessante na busca da paz que procuro
Semeio no presente, para que todos a colham no
futuro.

(refrão) 2X
Sente o mundo a desabar em conflito
Do pacifico ao atlântico,
Do árctico ao indico
Tu vem comigo, para além das nuvens medito
Mais perto dos céus encontramos a paz de espírito.

paz!

Em busca da paz que procuro
Semeio no presente, para que todos a colham no
futuro.
Paz !

Em busca da paz que procuro
Semeio no presente, para que todos a colham no
futuro.
Paz !
 

helldanger1

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Porque?
Dealema

MC Berna a debitar mais umas I one the bit o que é que
se passa....

Bom dia Portugal desta vez não é na rtp desliga a
televisao e curte o são na era postt debates e trios
de ataque caga ninguém vê a minha geraçao não vota mas
quem quer saber porque?na escola trocam almas por robos
e quando um puto vai de cana ainda perguntam quem o pos
a policiia so quer mostrar serviiço e não servir o povo
que lhe paga pra iisso e a junta mais parece um lar de
idosos apoiou uma excursão não integração dos novos
criminosos desde o berço tem falta de cultura pois a
educaçao mais firme aprenderam-na na rua e este caos
organizado convem a muita gente é que o lucro das
empresas não depende desta frente abre os olhos se
quizeres damos-te uma ajuda isto já não vais com Deus
pede a música que acuda,

refrão:

vivemos no cu da europa porque?
pouco amor a patria e muito amor á nota
porque?
no fim o povo é quem arrota
porque?
eu sei cabe encontrares a resposta. (2x)

entre o rei ou a carteira qual delas queimas primeiro
o fardo é pesado a optares por um mundo ordeiro
identidade conta ordenado no banco 8 horas no ponto
500 no saldo 300 na renda restam 40 contos a circular
como titulos de divida vamos de casa ao trabalho em
bandos como formigas é bom que sigas finiit num trilho
já decalcado pois o sistema é como um porro não pode
ser rejeitado tiro 2 e passo por cima a crise
atripalho kise de nascer no pais da cuscuvelhice do
disco disse tudo não passa de uma tese como angulos
dos catetos não conseguimos ser rectos vivemos presos
a um balcao numa loja global saltando o alçapao
divisor das massas fotoportugal insencial é ter um
senso qb pra prever quem nos quer foder como e porque

(refrão)

toma atençao
manda tudo manda tudo manda tudo po ******* (2x)
 

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Portugal Surreal
Dealema

[Boa noite,
O Governo português irá investir 16 milhões de euros em pistolas 9mm para toda a polícia nacional, um bom investimento.
Por outro lado, assistimos a um corte orçamental da cultura nacional.
Bem-vindos a Portugal Surreal! Fiquem agora com pistolas e submarinos...]


Feliz totalista, dois bilhetes prá primeira fila
Portugal, a comédia, já nos cinemas da vila
Como actores principais, políticos e pedófilos
Sem generalizar, alguns acabam por se tornar bons sócios
Um elenco de luxo de agentes corruptos
Na cidade à paisana para a recolha de lucros
A vítima: o comum trabalhador
Apanhado no fogo cruzado, criado pelo grande senhor
O argumento relata o crime do colarinho branco
Vilão morre no fim, mas o mal permanece em campo
Realização do estado, produções, dinheiro desviado
Patrocinado por um povo constantemente explorado

Refrão:
É cultural, fado, Fátima e futebol
Lança fogo no alto para entreter o povo todo (ei, ei)
É a máxima de Portugal

Submarinos, Paulo Portas
Submarinos, Paulo Portas
Paulo Portas, submarinos
Paulo Portas, submarinos

Políticos em comícios fazem, ilusionismo com o fogo de artifício
Manda vir um submarino
Enquanto o povo manda vir um cimbalino
As mentes estão aéreas, eles passam férias
Nós continuamos com palas e rédeas
Não há guarda na floresta, é uma festa
Em Portugal, eucaliptal há onde real é a corrupção e a desgraça
Mas não há problema enquanto houver a vinhaça
Não há stress enquanto houver uma passa
E haverá dinheiro sujo enquanto houver uma brasa

[Cada um de vós dará o seu melhor, para um país mais justo, para um país mais pobre!...]

Refrão:
É cultural, fado, Fátima e futebol
Lança fogo no alto para entreter o povo todo (ei, ei)
É a máxima de Portugal
É fundamental, subsídios prá corrupção
Lança fogo no alto para entreter o povo todo (ei, ei)
É a sátira de Portugal

É Domingo, dia de missa e de bola
O limite de velocidade hoje é 20 à hora
A terceira idade vai em peregrinação
Prá fiscalização da última obra
Há desfile em fato-de-treino no hipermercado
Os novos ricos vão passear o carro
Transportes são lentos como repartições públicas
Cortam-se unhas, coçam-se partes púbicas
Pra não restar dúvidas, bisga no chão
e sai do tasco de garrafão na mão
E há piqueniques nas bermas das auto-pistas
Onde políticos adoram ir cortar fitas

[É verdade que se há uns meses atrás, os portugueses não compreenderam, à medida que o tempo passa vão percebendo cada vez menos...]

Refrão:
É cultural, fado, Fátima e futebol
Lança fogo no alto para entreter o povo todo (ei, ei)
É a máxima de Portugal
É fundamental, subsídios pra corrupção
Lança fogo no alto para entreter o povo todo (ei, ei)
É a sátira de Portugal

[Nós não agredimos... Defendemos os atletas. É diferente! Isso é agredir os atletas!...]

É o país das maravilhas
Onde a Alice tira um curso pago com um mealheiro cheio de piças
Se o Papa nascesse cá era jogador de futebol
Se o Pai Natal fosse tuga fugia com o saco azul
Constituição fiscal politicamente anal
Portugal, agência de turismo sexual
A justiça toca à porta em Santa Catarina
na porta da Casa Pia
Jet-set, aldeias, novelas, touradas
IRS, fantasmas, empresas, esquemas
Safari, os animais raros conduzem carros
Entraste no Cavaquistão, veste o Camuflado!


Refrão:
É cultural, fado, Fátima e futebol
Lança fogo no alto para entreter o povo todo (ei, ei)
É a máxima de Portugal
É fundamental, subsídios pra corrupção
Lança fogo no alto para entreter o povo todo (ei, ei)
É a sátira de Portugal

[São cerca de três mil milhões de contos... Portanto... Ah... 6%... Hum... 6% de seis mil milhões... Ah... 6x3=18... Ah...Um milhão ou... Ah... É, é, é... É fazer a conta! ]

[Estão satisfeitos com estas respostas e estão certamente tão contentes quanto nós, por isso agradeço-vos muito a vossa presença...Muito obrigado!...]
 

helldanger1

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Quando o amor se torna veneno
Dealema

O bem, o mal, a vida, a morte, amor, veneno...

Acordei, lavei a cara e olhei-me ao espelho
O tempo parou, mas eu por fora estou mais velho
E por dentro respiro fundo, deixo-me ir ao fundo
Conto pelos dedos as noites que já não durmo
Diz-me porquê tens tanta raiva por dentro
Converterei o teu ódio no mais profundo sentimento
Levarei os teus olhos a visitarem o meu interior
Dar-te-ei tudo o que tenho, em troca do teu amor
O calor e o reconforto do teu corpo que aquece o
meu
Que com os anos vai parecendo morto
E a inocência desvaneceu-se no bater dos ponteiros
do relógio
Pergunto-me a mim próprio
Guerra santa, fome tanta, religião profana
Não vês que o rumo da vida muda constantemente
Depende da opção tomada
Sê Homem e sofre as consequências dos teus actos
Ser-te-ão pagos na mesma moeda
Tudo aquilo que nos desejas terás o triplo dessa
*****
Seja amor ou seja inveja
Afogam-se mágoas em canecas de cerveja
Situação ridícula, a vida é uma película
E nós os actores principais
E quando alguém morre não há duplos, são mortes
reais
Nunca mais voltará a ser como era
A não ser os corações que continuarão a ser de
pedra
A não ser as pessoas que continuarão a ser
hipócritas
E quando nada tiveres todos te voltarão as costas
Mas na solidão encontrarás a consciência
Procura dentro de ti porque cada um vai por si

Quando o amor se torna veneno e a vida muda
Mas as impurezas purificam-se com chuva
São mágoas afogadas em águas passadas
Pessoas íntimas tornam-se inimigas
E o vento leva a memória das nossas vidas
Como folhas já castanhas, que o sol ilumina
As nossas almas, só mais uns dias
Dias quentes são noites frias.

Será que estás satisfeito com a vida que vives?
Olha para dentro um momento e quebra limites
Pessoas felizes voam como pássaros livres
Momentos alegres fazem esquecer cicatrizes
Das punhaladas nas costas daqueles de quem mais
gostas
Da língua perversa que faz de ti assunto de
conversa
Cuidado com a inveja e os efeitos nefastos
Sobre quem a venera e manifesta
Apresenta perdão ao teu irmão, de pomba branca na
mão
Esquece o ego, cego, que enlouquece
E quando um rude golpe na alma a fizer rebentar
Quando já não tiveres mais lágrimas para chorar
O Amor cura, nunca caduca, o ódio fere
Existe a justiça solene, que resiste numa folha
perene
Que não desiste, que persiste, enquanto não alcances
não descanses
Pois nada será como dantes
Depois de buscas incessantes levaremos avante
O nosso barco a bom porto
Com o nosso suor, com o nosso sangue, o nosso povo
sairá triunfante
Não existe diferença entre carvão e diamante
Tudo aparece no tempo certo, Deus nunca esquece o
seu projecto
Sempre dará alimento, o universo conspira se for bom
o investimento
Se o fim for altruísta a meta estará à vista, quem
não arrisca, não petisca
Agora o egoísta que desista, nem insista à nossa
vista
Se o fim se justificar o meio vai-se proporcionar
Pode demorar, pode desvanecer, mas nunca vai morrer
Nunca digas nunca, pois quando sem dificuldade se
vence sem prazer se triunfa
Percebes?! É simples: faz as tuas preces, pedes e
verás que recebes
Mas com calma, porque uma vez não são vezes
Não dês com a língua nos dentes antes de fazeres o
que queres
Gastas energia com palavras e é só nos actos que
perdes

As impurezas purificam-se com chuva
São mágoas afogadas em águas passadas
Pessoas íntimas tornam-se inimigas
E o vento leva a memória das nossas vidas
Como folhas já castanhas, que o sol ilumina
As nossas almas, só mais uns dias
Dias quentes são noites frias

Amor, veneno, um sentimento extremo
O maior pesadelo é acordar todos os dias como se
fosse o mesmo
O medo faz-nos perder o horizonte dos nossos sonhos
Imbuído na dor tens de encontrar
Algo que verdadeiramente possas amar
Talvez um ritmo, talvez uma flor, talvez um filho
Talvez um sítio, uma sinfonia de violinos ou
simplesmente o brilho da lua no rio
Envenenado, sai purificado da montanha
A brilhar como o azevinho, como o orvalho da
madrugada
Sentimentos puros que se soltam
Como as últimas folhas de Outono levadas pelo vento
Mas elas voltam para te fazer brilhar na aurora da
história
Porque como cristais, os cisnes ainda permanecem
imaculados nos lábios da memória
Então aprendi, vivi o dia como se fosse o último
Senti a chuva como se fosse a última
Beijei a mulher como se fosse a única
O sofrimento numa guitarra, em dedilhado o nosso
fado
Faz chorar as pedras da calçada
A caminho de casa, um sentimento triste invade as
nossas almas
Pela falsidade envenenadas
Mas a verdade esconde-se por detrás das máscaras
A verdade esconde-se por trás das músicas
A verdade esconde-se por trás das túnicas
Que cobrem a face de belas escravas asiáticas
A beleza de poesias leva-te às falésias místicas
Onde o brilho do atlântico revela as vistas
paradisíacas
E onde o espírito da luz se move sobre a face das
águas límpidas
Respiro sons profundos
Envolvidos por bolhas de ar que libertadas de seres
aquáticos
Elas sobem à tona e emergem enviadas dos mais
complexos aquários
E nós não contemplamos, todos esperamos
Pelo dia em que a terra prometida vem
Pelo dia em que a paz vem
Mas isso é algo que vem todos os dias
Quando a lua nasce e quando o sol se põe

Quando o amor se torna veneno e a vida muda
Mas as impurezas purificam-se com chuva
São mágoas afogadas em águas passadas
Pessoas íntimas tornam-se inimigas
E o vento leva a memória das nossas vidas
Como folhas já castanhas, que o sol ilumina
As nossas almas, só mais uns dias
Dias quentes são noites frias

Real ou não real
Sentido e fatal, ao mesmo tempo
Amor, veneno, veneno, amor, veneno
É difícil ser lembrado mas é fácil ser esquecido
Amigo, inimigo, escondido o genocídio
O quinto elemento será a salvação das massas
Nas mãos erradas é uma faca com duas lâminas
Celibato mental contacto ou fenómeno psíquico
Mas a verdade é que ninguém sabe explicá-lo
Amor por vezes é comido pelo veneno
Onde um beijo se pode tornar no cunnilingus ou um
demónio
No Ódio, o homem esconde mil e uma facetas
Umas dentro de outras, como bonecas holandesas
Mau carma, confiança, amor, desconfiança
Sentimentos platónicos divididos como castas
O que separa o amor do medo
Violência debaixo do mesmo tecto sobre a barreira do
silêncio
Dedico estes versículos a todos filhos da **** sem
testículos
Que transformam lágrimas de mulheres em gritos
Quando o amor se torna veneno a vida muda
E a semente do ódio é regada pela chuva

O amor parte de nós
Temos que começar a reflectir naquilo que damos
A reflectir naquilo que tiramos
E o nosso sonho...
O nosso sonho somos nós que o fazemos
A cada hora que passa
A cada dia que passa
É algo que pode estar presente
Em nós, a cada momento
Guardamos ressentimentos e ódio no nosso coração
Mas até mudarmos por dentro
Toda a gente na tua vida
Toda a gente na nossa vida
Há-de ir e há-de vir como o vento
A princesa das neves mais brancas
Também cria as nuvens mais cinzentas
E é ela que cria as tempestades mais frias e
gélidas
Quando o amor se torna veneno
A vida muda..
 

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Quem fui, quem sou
Dealema

Bem vindos a esta viagem ao nosso intimo, aqui expomos as nossos raízes, todo o percurso as nossas cicatrizes, a nossa vida em rimas

Do nada nasce tudo, 1976, balança 4 quilos peso bruto
Criado com amor puro, mas o meu pai? Ups
Não vou recuar tão fundo
À segunda tentativa filho único melhor prenda da vida
Um mano para dividir o mundo,
Nuno o sonho comandava-me em miúdo
Visionário puto, cabeça na lua poeta mudo
Virava costas ao suposto
Cego eram cores eram estrelas era todo um universo
Como é que uma caneta sem tinta traça um destino (Como?)
Como é que um puto com tantos amigos é tão sozinho (Como?)
São duas frases que retratam um caminho
Quando penso bem nisso, eu não mudei muito
Soube sorrir, soube amar e soube criar
E vou voar até onde a musica me levar?

Nascido em Sto. Ildefonso coração do porto
Transpiro invicta por cada poro do corpo
Trago recordações puras que guardo numa redoma
Infância magica de uma mente sonhadora
Filho único, o meu amor filial é especial
Tive toda a educação fundamental
Mudança súbita, adolescência obscura
Inocência ceifada pela realidade dura
Problemas financeiros, morte de familiares
Stress emocional e desilusões milhares
Mas a musica é o caminho que me afasta do atalho
Adeus desporto, adeus escola, olá trabalho

(Refrão)

Eu não me esqueci de onde vim
Para onde vou, com que estive, com quem estou
De quem fui, de quem sou, nada mudou
Desde o dia em que tudo começou
Que mais podemos dizer,
Expomos toda a nossa vida
Damos toda a energia
Aconteça o que acontecer
Levamos a cabo o projecto
Damos o corpo ao manifesto
Iremos prevalecer

Nascido e criado na velha Vila Gaiense
Pai ausente, mãe doente sob pressão permanente
Aos dezasseis os estudos já não eram uma opção
Algures numa obra fazia o meu ganha pão
Escrevia rimas, rascunhos, em intervalos de turnos
Fruto da fé que me levou a nunca baixar os punhos
Perseguindo sonhos à velocidade do som
No amor e na amizade, descobri o que a vida tem de bom
Falsas expectativas com base em informações distorcidas
São como velhas doenças que devem ser combatidas
Nobre guerreiro desde os vinte e dois a tempo inteiro
Um bolso vazio que muito imaginam cheio
De esquina para esquina encontro uma face amiga
Conseguiras tu visionar maior riqueza na vida
Adolescente homem feito com humildade e respeito
Na rua estudei direito, humanamente imperfeito

Eu vim de um sitio chamado, O Bairro da Providencia
Onde putas dão canecos e perdem a consciência
Ergui-me no meio do caos e decadência
Mas recusei a aceitar tal sentença
O meu pai bazou, quando eu tinha dois anos
Mais tarde fui para Gaia conheci os meus manos
Tive que ser homem mais cedo, senti o medo
Dormi na rua, no centro ao relento, vivi a luta
Se não fosse esta banda, estava fudido da tampa
Perdido, provavelmente metido na branca
O piso, Dealema, a Lenda, o Mito
Grito final a luta na qual acredito

(Refrão)

Eu não me esqueci de onde vim
Para onde vou, com que estive, com quem estou
De quem fui, de quem sou, nada mudou
Desde o dia em que tudo começou
Que mais podemos dizer,
Expomos toda a nossa vida
Damos toda a energia
Aconteça o que acontecer
Levamos a cabo o projecto
Damos o corpo ao manifesto
Iremos prevalecer
 

helldanger1

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Sala 101
Dealema

Alerta, o ser humano é básico, trágico
Contra a própria raça, sádico
Um bebe abandonado num saco plástico
Adolescente apanha a SIDA com o padrasto
Uma cabeça é decapitada no rato, noticiário:
Invasão de canibais ao estádio, um emigrante com o crânio esmagado
Dói tanto como um pai que perde lentamente um filho
Ignorado, um videojogo que acaba em assassinato
A religião eleva a fé do bombista fanático
Um acidente na estrada pode acabar num obrigado,
Ou então com a frase 'eu mato-te'
Violência gera violência, violência gera ignorância, ignorância gera violência
Se és dotado de inteligência quebra a cadeia,
Tu és dotado de inteligência quebra a cadeia.

Ignorância gera violência, nela nunca procurei abrigo
Cultivo a paz pela subsistência da existência deste universo onde resido
Se estás a um passo do abismo pensa bem,
Será que vale mesmo a pena ir mais além?
A consequencia do acto torna-te refém,
Não queiras para os outros o que não queres para ti também.

E ele puxou o gatilho da 6.35, bazou, deixou sangue no recinto
Ele era um puto normal, um puto bombástico
Mas era mal tratado pelo padrasto, a mãe nao tinha tempo para intrevir
Trabalhava horas extras numa fábrica para subsistir
Sem tempo para o acompanhar ou dar educação
Primeiro meteu patelas, depois veio o sabão
Passou para os quilos, depois veio o filho,
Passou para as bases, depois o vicio (e a ressaca)
Começaram os assaltos à mão armada, a joalharias
Com fiats unos roubados e gunarias de todos os lugares
De todos os bairros, do Aleixo ao Tarrafal até criar um gang loca
O seu pai estava demente, estava a flipar
Veterano, ex-combatente do ultra-mar
Tinha ido para morrer, tinha ido para matar
Mas não estava preparado para o que ia enfrentar
Veio traumatizado com quem tinha matado
Com pastilhas que tinha tomado, obrigado a ingeri-las com a comida
Continham LSD e anfetaminas, drogas quimicas
O puto acabou condenado, encarcerado
A mãe com um desgosto e o pai alcoolizado

Pousa essa arma, e lê um livro, não é mau carma
Diz livre-arbitrio, ve se tens calma, vence esse vicio
Andas em circulo, quebra esse ciclo, nãos estás perdido
Há um caminho, tens uma mente, alimenta o espirito
Planta a semente, sê positivo, dissipa o ódio e ama o próximo

Ignorância gera violência, nela nunca procurei abrigo
Cultivo a paz pela subsistência da existência deste universo onde resido
Se estás a um passo do abismo pensa bem,
Será que vale mesmo a pena ir mais além?
A consequencia do acto torna-te refém,
Nao queiras para os outros o que nao queres para ti também.

(Merdas antecedem a alvorada da alma. Quando estiveres na ***** por favor tem calma. Sobrevivência diária.)
 

helldanger1

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Segunda Vinda(A profecia) feat Woyza
Dealema

Não trocava nada por cada minuto que vivi
A luz desceu à Terra sob a forma de mc
Combati o tédio, trabalhei o génio
Aprendi com o pensamento acente como um choque eléctrico
Fusivel, antropófago, inspector mórbido
Pirotécnico técnico no léxico
Mil e uma noites dúvidas rasgadas
Milhares de páginas queimadas com frases em chamas
Peguei na minha vida e fiz um depósito
Musica é fama, solidão amor e ódio
Represento um quinto do pentágono DLM a gruta deste lobo solitário
Somos copiados desde o expresso mas não podem sabotar o projecto do século
À velocidade do sentimento não há arrependimento
Contratempo como o vento à frente do teu templo

No labirinto abro-te o trinco da porta para a liberdade
Lanço-te o ultimato mergulha na felicidade
Altero a realidade como o brilho do rio
Dourado pelas ruas da cidade vadio como o nosso fado
Não desistimos traçamos o nosso destino
Singramos o talento não é mais clandestino
Bófia fobia, asfixia a selva citadina
Toque do coração dou-te a chave da saída
Energia curativa pra anatomia no espírito p'ros infiéis
Alta-tensão, é o conflito em rota de colisão que não podem ter
É Dealema mano, doa a quem doer
Directamente do submundo é o regresso do expresso
Brigada digital anti-plágio no verso
Vocês são a cena toda já prestamos tributo
(Ninguem teme), Roka forte, DLM em estado bruto

Mundo, segundo provedor da ementa
Batidas em bruto desde os anos 90
Rato laboratório cobaia da experiência,
exemplo de resistência, sintoniza a frequência
Suburbana 7 dias por semana
No escuro em floração como pés de marijuana
Nómada, a caravana como uma tribo cigana
O sol matinal que rasga a tua persiana
Na boca de quem difama, no coração de quem ama,
no espírito de quem emana, poesia quotidiana
Dealema vale sempre a pena quando a alma não é pequena
Em 28 estações encerrado na caverna

Vendido o produto chegou ao teu ouvido
Efeito, uma sensação de elevação
Dilata a veia jugular ataca o coração
As massas reúnem-se atraídas pela vibração
Desta força elementar 5 elementos levantaram a pedra tumular, 5 vultos
COM CULTOS que causam tumultos
Viemos pra trazer visões além de túmulos
Ei, é o projecto do século, mágico como uma flauta no deserto
Místico como SINOS que dobram
Espíritos adormecidos acordam
Sentes-te vivo desperta o sexto sentido
Quando vibro em altas frequências no ritmo
O som cria efeitos secundários
O tema remonta à era dos templários
 

helldanger1

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Sonhar acordado
Dealema

1990, skate no banco, basket no parque
e dois anos depois, mano, conheci esta arte
através de umas cassetes, do grande Ricardo, antigas
mixadas com vaste lote de batidas fudidas
o brake na escola, na estação inocente
trouxeram-nos até aqui manos para viver-mos este momento
sem arrependimento, eu vou sonhando acordado
grato pelas experiências que a musica me tem proporcionado
num dia bolso vazio, sem dinheiro
no outro cinco mil manos acompanham os coros do concerto inteiro
vivemos pra arte, mas ela esquecesse de nós, ficamos sós
mas não perdemos a consciência do poder da voz
o tempo corre veloz, muito trabalho pela frente
quem me dera, mas não posso avançar toda a gente
por tudo o que tenho, quase sempre em troca de nada
são muitos anos a manter a zona em cima orientada
muitos não têm a sorte de fazer o que realmente querem
nós vamos atrás da nossa, digam o que disserem
este é o mar da derrota, o sabor da doce vitória
não um simples rap, mas sim quarenta e oito barras de história
inspiração para liricistas, que decifram entre linhas
mau carma para indivíduos, que de galgam as minhas
procura uma direcção, visualiza bem a tua rota
mantém o sangue frio, quando o azar bater à porta


o tempo corre, à velocidade da luz
à procura da sorte, missão a qual me propus
encontrei o meu norte, construí o meu forte
vou sonhando acordado, enquanto a vida me seduz
o tempo corre, à velocidade da luz
à procura da sorte, missão a qual me propus
encontrei o meu norte, construí o meu forte
vou sonhando acordado, enquanto a vida me seduz


estou a sonhar acordado, ainda nem acredito (belisca-me)
quero sentir que é verídico
sou um privilegiado porque faço o que amo
escrevo no entanto poesia, subo ao palco e imano
consciência, produz a minha subsistência
tanto tempo depois, colho frutos da persistência
admiro a resistência e a bravura dos meus manos
que lutaram pelos seus sonhos, todos estes anos
neste país retrógrado, com criativos em sarcófagos
rodeados entre ófagos, necrófagos
em compreendo a razão, que leva à evasão
à imigração, da minha geração
é o desemprego, o desânimo, o medo, o pânico
que conduz ao êxodo, rumo ao êxito
não quero ser rico, já o sou de espírito
e saúde não se compra, nem com guito infinito
quero comida saudável, ar respirável
água potável, um ambiente agradável
necessito de um abrigo, um tecto, o meu templo
onde entro, medito, relaxo e contemplo
cultivo alegria, amizade, harmonia
paz e amor, pra apreciar melhor a vida
pode parecer naífe, mas é um desejo profundo
quero criar um poder, para mudar o mundo

o tempo corre, à velocidade da luz
à procura da sorte, missão a qual me propus
encontrei o meu norte, construí o meu forte
vou sonhando acordado, enquanto a vida me seduz
o tempo corre, à velocidade da luz
à procura da sorte, missão a qual me propus
encontrei o meu norte, construí o meu forte
vou sonhando acordado, enquanto a vida me seduz


encontrei o meu norte, construí o meu forte
 

helldanger1

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Talento Clandestino
Dealema

não deixes de acreditar
procura o teu caminho
na estrada do destino
não deixes de acreditar
pois tu não tás sozinho
talento clandestino

temos carreiras preenchidas
com pensamentos erguidos
vão passando anos a dedicados a isto
colorir o lado obscuro desta vida
em que existe
se a música é crime
considera-me um bandido em estágio
a missão dá carinho e eu sigo o meu coraçao
ouvem a música de fundo
do hip-hop á clássica
do soul ao ragga
dos 60 aos 80
ou cubana ou frank sinatra
a felicidade é com uma batida
quando acaba sentes que algo falta na tua vida
às bolinhas, ás riscas ou acompanhadas com iscas
com poesia, sexo acredita para dar nas vistas
eu vim pra dar-te música dedicado ao combate
medicina alternativa em cada bafo fecha o tasco
melodia como cafoné para o ouvido
meu amigo procura também a tua fuga
acordo
dou graças por mais um dia
respiro fundo
sinto-me agarrado á vida
peço ao universo
por dádiva creativa
na música e pintura foco-me no que me cativa
poesia é minha sina, uma terapia
vida dominada pela vasta rotina
de madrugada em busca de adrenalina
que vicia, que pinta a vida mais colorida
é incrível quando nos sentimos únicos
nús de preconceitos
em momentos lúdicos
e aproveitamos até aos últimos segundos
livres sem rumo
como nobres vagabundos
sem algemas de tempo
ou grilhetas de medo
a desfrutar o sossego
no total desapego
não há nada como o pôr do sol à beira-mar
melhor só tendo alguém ao lado para abraçar

não deixes de acreditar
procura o teu caminho
na estrado do destino
não deixes de acreditar
pois tu não tás sozinho
talento clandestino

sessões de grupo
sentimentos em bruto
desde puto fizeram-nos crescer neste meio inabsoluto
esta ***** agora fez-me acordar para a vida
como um puto de 14 perdido sem rumo, á deriva
nascemos para isto
já me mentalizei disso
faço aquilo que gosto
tenha ou não tenha guito
não quero ser escravo
num estado desiquilibrado
a felicidade é crucial
o dia-a-dia é pra ser posto de lado
coca-cola, sumol são gostos supostos
num dia aplaudem noutro furam-te os bolsos
porque a miséria, não escolhe caras nem corações
sexos opostos raças ou defirentes religiões
somos a voz que não podem falar
encarcerados na luta
não deixes de acreditar
sem música não há vida
sem vontade não se realiza
e dás por ti desiquilibrado, levado ao sabor da brisa

não deixes de acreditar
procura o teu caminho
na estrado do destino
não deixes de acreditar
pois tu não tás sozinho
talento clandestino

não deixes de acreditar
procura o teu caminho
na estrado do destino
não deixes de acreditar
pois tu não tás sozinho
talento clandestino

o pessoal prima pela simplicidade
e tem autenticidade nos desejos
no nosso meio o estilo e a integridade
residem no interior
a fama e a imagem nada significam para nós
mas p´rós falsos e fraudes da música
é tudo um desfile de moda
é tudo um espétaculo
um show de marionetas
um contracto com as editoras
faz com que vendam a alma e o respeito próprio
dando a má influência
cada influência negativa não faz sentido
é tudo vazio, aparente e artificial
vê se tens mais palavras e menos desfiles de moda
é um show dos marretas...
não tens nada mais para dar não é??
 

helldanger1

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Tempestade Mental
Dealema

A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os matadores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento(2x)

Tempestade mental porta fechada
Declaro aberta a sessão de escrita encriptada
Ideias brotam como água de uma fonte
Versos para além das margens da linha do horizonte
5 passaportes destes para outro mundo
Apertem os cintos partimos dentro de 1 segundo
Reina a magia negra nesta terra do real
Somos peritos em espionagem espiritual
Calmos com a força de um desastre natural
Chuva torrencial ciclones no vendaval
Somos uma espécie rara neste reino animal
Que na sociedade equivale a um baixo número percentual
Arquitectos no campo do audiovisual
Versos pragmáticos no seio conflitual
Desce do pedestal e foca o essencial
Independentemente da tua clausula contratual

A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os matadores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento

Estação espacial
Aterragem mental
A minha actividade cerebral é paranormal
Escrevemos na pele antes que o tempo congele
Dlm tesouro subterrado na neve
5º anjo de taça na mão
Imagino-me a derramar julgamento em destruição
A grande tribulação que eu antevejo
A sobrevoar o campo dos escravos de desejo
Nasci para ser escritor
A minha imaginação é um poço onde extraio o terror
Enveneno-me com tinta traço linhas de dor
Do amor ao veneno do veneno ao amor
Mais profundo que o sono profundo
Um pensamento é um flash um universo um nano-segundo
O teu ritmo cardíaco está fora de tom
Reanimação do microfone ao teu coração

A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os matadores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento (2x)

Temos a fé inabalável como as 7 marés
Voltamos sempre contra a maré não arredamos pé
Rdc representa a raiva de cristo
E este vendilhões do tempo nunca viram nada disto
Caminhamos por entre a grande tribulação
Até ouvir as mil trompetas do armagedão
Coros de mil vozes assombram esta canção
Mil corvos espalham a praga pela multidão
Estes versos voam longe como os pássaros da morte
Passo a passo criamos um exercito ainda mais forte
Não há nada de banal nestes sentimentos
A nossa obra é imortal através dos tempos
Reconhece os teus mestres ainda vais a tempo
Escondes a emoção vais rebentar por dentro
Não me encontras na manifestação pacifica
Nas mãos de deus sou uma arma de destruição massiva

A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os matadores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento

O exército do povo é forte como um titã
Para enfrentar face a face leviatã
As batalhas que travamos são por um amanhã
Sem paraísos fiscais dos ministros de satã
Acedemos a outras dimensões como um xamã
Acordamos multidões a música é o talismã
Contra a grande ilusão das montras da ansiedade
Das gigantes catedrais do consumismo da cidade
Colapso económico é inevitável
A jarra foi quebrada a peste é incontrolável
Cavaleiros do apocalipse avançam na esfera
Convertem mortos vivos no exército da fera
Promovem guerra, separação e ganancia
Trazemos paz união fim da ignorância
Por entre nuvens de fumo ciclones e vagas
Os paladinos avançam à frente das massas
 

helldanger1

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Tempos de Miúdo
Dealema

São tudo memórias…
Guardamos história …

Sintoniza a nostalgia, classe de 76
A vida gira, ao som do gira-discos saía magia
O verão era mais quente, 3 meses de inferno
No meu tempo, as poças de água congelavam no Inverno
A pobreza na infância passa ao lado
Não havia internet, havia a rua, o facebook era humano
Não esqueço o paladar do meu primeiro beijo,
O meu primeiro peido em grupo, todos a grizar com o cheiro
Em putos construíamos cabanas com entulho
Imaginação e sonho no seu estado mais puro
O S. João no bairro, brincadeiras perigosas
Ia à guna no eléctrico para a praia de Matosas
Bmx, primeiro grande terno, grande queda
Conhecer a música foi fácil, ela estava à minha espera
Escorregava monte abaixo, sentado em papelão
Velha escola, a nova escola, como o fizz de limão

Sim, eu quero reviver os bons momentos
Sentir o calor na pele dos dias solarengos
Entrar na máquina e regressar no tempo,
Correr pelo recreio ao sabor do vento.
Sim, mantenho viva a criança em mim
Com estas memórias todas que não têm fim
Enquanto o vinil não pára no gira-discos
Quem me dera ter feito nalguns menos riscos
Sim, horas a fio a jogar com o meu primo
Risca o monopólio enquanto afino
O leitor ZX sprectrum 48K
Logo pedalo na Bmx mais uma etapa
Sim, os olhos brilham como berlindes
Sorriso nos lábios porque a vida é simples
Dizia muitas vezes que não queria ser adulto
Acho que decidi que iria pra sempre ser puto

(Agora)
São tudo memórias, de tempos que não voltam mais
Guardamos história que não esquecemos jamais
É tudo passado, aquilo que fomos
Mas se não sabes de onde vens, não sabes pra onde vais

Cresci algures entre uma cave num ilha e uma casa térrea
Entre a névoa colori túneis, passeios na linha férrea
No meu lar doce lar, a incrível Serra do Pilar
Subo e volto de novo ao mosteiro, pra me poder inspirar
Era um puto com um sonho, mas hoje sonho em ser um puto
E voltar atrás no tempo, não ter de conhecer o luto
Voltar às rondas de escondas naquela rua de trás
E girar com os medalhões com grandes símbolos da paz
Campeonatos de futebol? Nós ditávamos as regras
Queimados pelo sol no velho campo do Bairro das Pedras
Descíamos telhados, tal e qual ninjas na película
Pra roubar castanhas nas traseiras da Real Vinícola
Bandidos especialistas no assalto à fruta
A ver se resulta, fazíamos de conta que não tínhamos culpa
Fizemos bestas de cruzetas, carrinhos de rolamento
Ski na rua em persiana, maluqueiras doutros tempos

Eu quero ver-te feliz, como no dia em que me deste à luz
Memórias de criança, doces lembranças, enquanto carrego a minha cruz
Tudo aquilo que eu te fiz passar,
Eu sei, mãe continuo a te amar
Tanta luta, tanta pressão,
Pra ser alguém na vida e dar a lição
És um exemplo para mim de força e amor sem fim
Dias a fio, nem tinhas sossego
Nem dormias com dois empregos
Fizeste tudo por mim, não esqueci
És das pessoas mais fortes que eu conheci
Sim estou a falar para ti… Mãe

(Agora)
São tudo memórias, de tempos que não voltam mais
Guardamos história que não esquecemos jamais
É tudo passado, aquilo que fomos
Mas se não sabes de onde vens, não sabes pra onde vais
 

helldanger1

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Tributo
Dealema

Eu vi-te crescer mano tal e qual me vis-te a mim
Se estas ruas falassem contava uma história sem fim
Do centro ao jardim ou no liceu onde tudo começou
Recordo a imagem na face, tudo o que nos ajudou
14, 24 uma decada de inéditos passada no escuro sem
receber créditos
por entre prédios, bairros e monumentos bizarros
quais instintos sao à prova colocados, nós
sobrevivemos algures entre o paraíso e o inferno
numa cidade cinzenta onde todo o ano é inverno.
vemos crescer como uma arvóre bem forte
germinada a partir de uma semente do norte.
Espansão geográfica
Comitiva dilemática
A simplicidade é táctica
Da verdade posta em práctica
Existe, muita gente ingrata, pouca gente honesta
Que desconhece as consequências de metade do que
manifesta

REFRÃO:
Esta é p'ra todos, os meus verdadeiros amigos
Esta é p'ra todos, que estiveram lá quando foi
preciso
Esta é p'ra todos, aqueles que acreditaram em nós
Os mesmos que nunca nos deixaram sós

Frio gélido, cenário de cerrado nevoeiro
Tabuleiro superior, Ponte D.Luiz I
Até ao minuto derradeiro, Nova Gaia, Porto
No coração, na alma, na mente, no meu corpo
Sonhos por concretizar, fazem-nos rimar
É a nossa vida, vamos ganhá-la custe o que custar
Temos cegos, surdos e mudos famintos
Do alimento p'ra alma que nós distribuímos
Elevamos a mentalidade em saltos quânticos
Invocando a liberdade nos nossos cânticos
Pesados como fardos, de responsabilidade
Que carregamos nas costas desde tenra idade
Crianças da cidade embriegadas em sonhos
Lembranças do passado hoje inundam-me os olhos
Enquanto mentes pobres, lançam boatos podres
Orgulho-me de nos ver lutar por causas nobres

REFRÃO

Eles ñ acreditavam numa segunda vinda fora de tempo
Pa moda antiga, mas ñ podem fechar a saída
Com mil chaves todas as oportunidades, vê-se muitas
celebridades
Com escassas capacidades
Hoje em dia, podes crer é isso o que mais gira
Muita beleza em torno de uma cabeça vazia
Incapaz de entender o habitat no qual se encontra
inserido
Ou incapaz de decifrar dois parágrafos de um livro
Mano ñ tenho mais que a escolaridade obrigatória
Mas a diferença de consciência entre nós é notória
Tens a memória curta com uma experiência na luta
Ou até mesmo na vida e de quem será a culpa
Da inociência que permanece após a adolescência
Que ñ permite olhar o mundo com a devida
transparência
Tens de ser mestre do teu próprio templo
E com o tempo serás o próximo a dar o exemplo

REFRÃO
2x
 

helldanger1

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Verdadeiros amigos
Dealema

(Take it back, Take it Back
To the old school, old school)

Vi-te crescer, mano, tal e qual me viste a mim,
se estas ruas falassem contavam uma história sem fim.
Do centro ao jardim ou no liceu onde tudo começou
recordo a imagem da face tudo o que nos ajudou
14/24 uma década de inéditos,
passada no escuro sem receber créditos
Por entre prédios,
Bairros e elementos bizarros
Quais instintos são à prova colocados?
Nós, sobrevivemos algures entre o paraiso e o inferno,
numa cidade cizenta onde todo o ano é Inverno
Vês-nos crescer como uma árvore bem forte,
germinada a partir duma semente do norte
Expansão Geografica, comitiva dealematica
A simplicidade é tática,
na verdade, posta em prática.
Existe muita gente ingrata, pouca gente honesta
que desconhece as consequências de metade do que manifesta

(Esta é para todos)
Os meus verdadeiros amigos
(Esta é para todos)
Que estiveram lá quando foi preciso
(Esta é para todos)
Aqueles que acreditaram em nós
Os mesmos que nunca nos deixaram sós
[2x]

Frio gélido cenário de cerrado nevoeiro
tabuleiro superior, Ponte D.Luis I
Até ao minuto derradeiro.
Nova Gaia - Porto, no coração
na alma, na mente, no meu corpo.
Sonhos por concretizar,
fazem-nos rimar
É a nossa vida, vamos ganhá-la custe o que custar.
Temos cegos, surdos e mudos famintos
do alimento para alma que nós distribuimos
e elevamos a mentalidade em saltos cânticos,
evocando a liberdade nos nossos cânticos,
pesados como fardos, de responsabilidade,
carregamos nas costas, desde tenra idade
Crianças da cidade embriagadas em sonhos
lembranças do passado hoje inundam-nos os olhos.
Enquanto mentes pobres,
lançam boatos podres,
orgulho-me de nos ver lutar por causas nobres

(Esta é para todos)
Os meus verdadeiros amigos
(Esta é para todos)
Que estiveram lá quando foi preciso
(Esta é para todos)
Aqueles que acreditaram em nós
Os mesmos que nunca nos deixaram sós
[2x]

Eles não acreditavam numa segunda vida,
fora de tempo, à moda antiga
mas já não podem fechar a saida,
Com mil chaves, todas as oportunidades
vê-se muitas celebridades com escassas capacidades.
Hoje em dia,
podes crer é isto que mais gira,
muita beleza em torno duma cabeça vazia.
Incapaz de entender o habitat no qual se encontra inserido
ou incapaz de decifrar dois parágrafos de um livro.
Mano não tenho mais que a escolaridade obrigatória
mas a diferença de consciência entre nós é notória.
Tens a memória curta, como uma experiência na luta,
ou mesmo na vida
e de quem será a culpa?
Da inocência que permanece após a adolescência,
que não permite olhar o mundo com a devida transparência
Triste ser mestre do teu próprio templo,
e com o tempo serás o próximo a dar o exemplo

(Esta é para todos)
Os meus verdadeiros amigos
(Esta é para todos)
Que estiveram lá quando foi preciso
(Esta é para todos
Aqueles que acreditaram em nós
Os mesmos que nunca nos deixaram sós
[2x]

(Esta é para todos)
(Esta é para todos)
(Esta é para todos)
Os meus verdadeiros amigos
Que estiveram lá quando foi preciso
Aqueles que acreditarm em nós
Os mesmos que nunca nos deixaram sós
[2x]
 
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