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Como funciona a eleição na Venezuela

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Venezuela preparada para "pegar nas armas para defender o direito à paz"


O Presidente Nicolás Maduro disse que a Venezuela está preparada para se defender, depois de o ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, pedir uma intervenção internacional para o afastar do poder.





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A Venezuela tem-se preparado, juntamente com Cuba, com a Nicarágua, com os nossos irmãos mais velhos do mundo, para que, se um dia tivermos de pegar nas armas para defender o direito à paz, o direito à soberania e os direitos históricos da nossa pátria, possamos travar a batalha e voltar a ganhá-la", disse Maduro, no sábado.




O líder falava em Caracas, no encerramento do Festival Internacional Mundial Antifascista, durante o qual sublinhou que a Venezuela está preparada para "dar a batalha na luta armada e voltar a ganhar".


"Não nascemos no dia dos covardes ou dos pusilânimes. Não somos líderes tíbios. Somos a revolução bolivariana do século XXI. Que ninguém se equivoque sobre a Venezuela. Que ninguém se engane connosco. Se for a bem, a bem avançaremos. E se for a mal, os venceremos. Para que respeitem o nosso povo", disse.



Num discurso inflamado, Maduro, insistiu que "Álvaro Uribe Vélez, é um triste paramilitar e traficante de droga, assassino e criminoso".



"Hoje [sábado] a pedir a intervenção militar na Venezuela, covarde. Vem para a frente das tropas. Álvaro Uribe, espero por ti no campo de batalha, covarde, ruim, fascista, criminoso, narcotraficante. Mostra a cara, não mandes outros, criminoso. Abaixo Uribe, abaixo o fascismo e acima o povo", disse.



Maduro disse ainda que "ninguém quer a intervenção militar que Uribe está a pedir. Ninguém quer mais sanções, ninguém quer mais violência", sublinhando que os venezuelanos querem "democracia, liberdade, entendimento, harmonia, reconciliação e reencontro" e que "é isso o que vai haver".



O ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe (2002-2010) pediu no sábado uma intervenção internacional, apoiada pelas Nações Unidas, para afastar Maduro do poder.



O pedido ocorreu um dia depois de Maduro tomar posse para um terceiro mandato de seis anos, apesar de a oposição contestar os resultados das presidenciais.



"Pedimos uma intervenção internacional, de preferência apoiada pelas Nações Unidas, para remover estes tiranos do poder e convocar imediatamente eleições livres", disse Uribe num evento político em Cúcuta, nas proximidades da fronteira colombo-venezuelana, citado pela agência de notícias EFE.



Com uma bandeira da Venezuela nas mãos, Uribe participou numa "concentração pela liberdade" da Colômbia e da Venezuela e manifestou apoio aos líderes da oposição venezuelana, María Corina Machado e Edmundo González Urrutia, que disse serem "campeões universais da democracia".



O ex-presidente da Colômbia apelou ainda às Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela para que "cumpram as suas funções de acordo com a Constituição" venezuelana e "ajudem a desalojar a ditadura".




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Venezuela reabre a fronteira com o Brasil encerrada na tomada de posse


A Venezuela reabriu hoje a fronteira com o Brasil, interrompido durante três dias coincidindo com a posse de Nicolás Maduro como Presidente venezuelano para um terceiro mandato, apesar das suspeitas de manipulação do resultado eleitoral.





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Brasil e a Venezuela têm uma grande área de fronteira separada por uma estrada entre a cidade brasileira de Pacaraima e a cidade venezuelana de Santa Elena de Uairén, onde o tráfego de veículos e pessoas havia sido interrompido por ordem do Governo de Maduro na última sexta-feira.



De acordo com a polícia militar do estado brasileiro de Roraima, a passagem foi reaberta hoje, por volta das 7:30 da manhã (horário local), quando os venezuelanos voltaram a permitir a circulação regular de veículos e pedestres.



O Governo venezuelano fechou as suas principais fronteiras terrestres por três dias, coincidindo com a posse de Maduro para um novo mandato de seis anos, que o Brasil, assim como outros países sul-americanos e a União Europeia, não reconhece oficialmente já que não houve divulgação das atas das urnas usadas na votação, o que colocou sob suspeita o processo eleitoral realizado no ano passado e que Maduro alega ter vencido.



As relações entre Brasil e Venezuela estão se deteriorando desde julho passado, quando foram realizadas eleições presidenciais na Venezuela.
O Ministério da Justiça do Brasil determinou hoje uma extensão de 90 dias do envio da Força Nacional, uma força policial de elite, para a área de fronteira com a Venezuela.


A Força Nacional brasileira está em Roraima desde 10 de julho para dar suporte aos órgãos de segurança em territórios indígenas e na vigilância de fronteiras.



O Governo brasileiro foi um dos responsáveis pelo Acordo de Barbados, que garantiu a participação da oposição na eleições.



Num primeiro comunicado oficial depois da posse de Maduro, a diplomacia brasileira manifestou, no último sábado, grande preocupação com relatos de violações de direitos humanos contra opositores na Venezuela.



O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil lembrou à Venezuela que o respeito aos direitos humanos é "fundamental" para "a plena vigência de um regime democrático" e instou Maduro e a oposição a dialogar e buscar o entendimento mútuo.



Embora não tenha reconhecido a eleição de Maduro oficialmente, o Governo brasileiro enviou a sua embaixadora em Caracas, Glivânia Maria de Oliveira, à cerimónia de posse do Presidente venezuelano, que aconteceu na última sexta-feira.


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Venezuela confirma detenção de motociclista que transportou opositora


O Ministério do Interior venezuelano confirmou hoje a detenção do motociclista que transportou a líder da oposição, María Corina Machado, à saída de uma manifestação na passada quinta-feira, e assinalou que será acusado por alegados crimes de associação criminosa.




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De acordo com a denúncia de Machado, o motorista, identificado como Roalmi Alberto Cabeza, foi detido após ter sido baleado numa perna, facto negado pelo Governo, que assegura que foi preso num conhecido hotel de Caracas "sem ferimentos" e será acusado pelo crime de simulação.



Num comunicado publicado no Instagram, o Ministério do Interior informou que, face às "graves denúncias" de Corina Machado, o Ministério Público da Venezuela e os órgãos de segurança do Estado realizaram "uma investigação exaustiva para esclarecer os factos".



Disse ainda que Roalmi Alberto Cabeza afirmou, no momento da sua detenção no hotel, que "estava sob custódia por ordem" de Corina Machado.



O Ministério do Interior também esclareceu que o detido será levado às autoridades de justiça acusado dos alegados crimes de "conspiração para cometer um crime e simulação de um ato punível com o objetivo de criar ansiedade no país".



Na sexta-feira, Corina Machado informou que, após a manifestação em que participou, a mota em que foi transportada e outras que a acompanhavam foram intercetadas por polícias "armados" que identificou como membros da Polícia Nacional Bolivariana (PNB), que - acrescentou - "de repente e à força" a tiraram do motociclo, a colocaram noutra e a detiveram por um período não especificado, tendo sido libertada mais tarde.


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Venezuela pede à Interpol captura de opositor Leopoldo López


O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou hoje que o Ministério Público solicitou um mandado de captura e um alerta vermelho da Interpol contra Leopoldo López, político da oposição radicado em Espanha.





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Em conferência de imprensa em Caracas, Saab qualificou López, líder do partido Vontade Popular, de "reincidente em ações criminosas" para justificar o pedido à Interpol pelos "crimes de instigação a ações armadas contra a República".



O procurador-geral acusou ainda López e a oposição venezuelana de "se juntaram" ao apelo feito no sábado pelo antigo Presidente da Colômbia Álvaro Uribe (2002-2010) para uma "intervenção internacional" na Venezuela, endossada pelas Nações Unidas, para afastar Nicolás Maduro do poder.



"Juntou-se a um apelo para banhar o país em sangue, após os apelos de [Álvaro] Uribe e [Iván] Duque (ex-Presidente da Colômbia). As Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela (FANB) já os condenaram (...) eles recorrem à convocação da FANB para participar de uma ação criminosa contra o país".



Saab iniciou a conferência de imprensa fazendo referência ao apelo "a uma intervenção estrangeira" feito por Álvaro Uribe e explicou que as autoridades "não permitirão apelos a intervenções militares, de parte de personalidades estrangeiras e nacionais que se juntem para querer banhar a Venezuela em sangue".



No sábado, o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe (2002-2010) pediu uma intervenção internacional, apoiada pelas Nações Unidas, para afastar o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, do poder.



O pedido ocorreu um dia depois de Maduro tomar posse para um novo mandato de seis anos, apesar de a oposição contestar os resultados das últimas eleições presidenciais no país.



Uribe apelou ainda às Forças Armadas Bolivarianas da Venezuela para que "cumpram as suas funções de acordo com a Constituição" venezuelana e "ajudem a desalojar a ditadura".



Pouco depois, Maduro disse que "a Venezuela tem--se preparado, juntamente com Cuba, com a Nicarágua (...) para que, se um dia tiver de pegar nas armas para defender o direito à paz, o direito à soberania e os direitos históricos da nossa pátria, possa travar a batalha e voltar a ganhá-la".



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Ex-presidentes pedem "restauração urgente da democracia na Venezuela"


Um grupo de 31 antigos presidentes pediu hoje à Organização dos Estados Americanos (OEA) que reúna o Conselho Permanente e que providencie condições para que Edmundo González Urrutia possa ser empossado presidente da Venezuela.




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Os antigos dirigentes da Iniciativa Democrática de Espanha e das Américas (IDEA) sublinharam, em comunicado endereçado ao secretário-geral da OEA, Luis Almagro, a necessidade da organização fazer uma "avaliação urgente" do que aconteceu e criar um caminho "para a restauração urgente da democracia na Venezuela".




"Só assim os outros países poderão garantir a sua própria estabilidade", acrescentou o fórum internacional não governamental composto por 37 antigos Chefes de Estado e de Governo.



Na passada sexta-feira, 10 de janeiro, Nicolás Maduro tomou posse como presidente da Venezuela para um novo mandato que termina em 2031.



"Constatamos que, após a instauração de um regime policial e militar e através de acções de terrorismo de Estado que deixaram dezenas de mortos e milhares de presos na embaixada argentina, foi desencadeada uma onda de repressão", afirmaram os antigos presidentes.



O IDEA ratificou o seu compromisso com González Urrutia para assumir a presidência da Venezuela e agradeceu aos países latino-americanos que acolheram o líder da oposição num périplo de angariação de apoios para o seu objetivo, que começou a 3 de janeiro e que o levou à Argentina, aos Estados Unidos, ao Panamá e à República Dominicana.



González encontrava-se em Santo Domingo, nas Caraíbas, desde quarta-feira passada mas há, segundo a agência EFE, um total secretismo sobre se ainda se encontrava na ilha.



A 28 de julho, o líder da oposição enfrentou Maduro nas urnas, numa eleição presidencial que o bloco oposicionista afirma ter ganho, de acordo com os registos que diz ter recolhido, mas o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, controlado pelo partido no poder, decretou a vitória de Maduro.



A contestação aos resultados eleitorais tem ecoado um pouco por tudo o mundo e em Portugal, onde residem cerca de 44 mil venezuelanos, várias organizações e associações têm manifestado o seu descontentamento nas ruas antes e após a tomada de posse de Nicolás Maduro.



Em Portugal, realizaram-se na quinta-feira manifestações contra o Governo de Maduro, em simultâneo, nas cidades de Aveiro, Porto, Faro, Beja, Lisboa e Funchal.



No sábado o Consulado Geral da Venezuela em Lisboa foi atacado com um cocktail molotov, um ataque que foi condenado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros que, através da conta oficial na rede X, considerou como um "ato intolerável".



Referindo-se a este ataque, o ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Yván Gil, disse em Caracas que nenhuma agressão "descontrolada" impedirá a "revolução bolivariana".



"O fascismo atacou a sede do nosso Consulado Geral em Lisboa, Portugal, com bombas incendiárias, atacando os serviços prestados aos nossos compatriotas. As agressões irracionais dos grupos desequilibrados não conseguirão inverter os avanços da Revolução Bolivariana", afirmou, numa mensagem partilhada na plataforma Telegram.



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Venezuela. Parlamento Europeu diz que apoiar oposição é "dever moral"


O Parlamento Europeu defendeu hoje que apoiar a oposição venezuelana "é um dever moral" e pediu que as autoridades venezuelanas retirem o mandado de captura contra Edmundo González Urrutia, que reconhece como o Presidente legítimo.




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De acordo com uma resolução aprovada hoje durante a sessão plenária, na cidade francesa de Estrasburgo, Nicolás Maduro, que foi declarado o vencedor oficial das presidenciais de 28 de julho de 2024 e tomou posse para um terceiro mandato no passado dia 10, carece de "legitimidade democrática e política".



O hemiciclo considera que a presidência de Maduro resulta de uma "tentativa ilegal de permanecer no poder pela força", e insiste que o regime de Caracas divulgue as atas eleitorais.



A oposição reclamou vitória nas eleições apresentando cerca de 80% das atas, mas as autoridades oficiais nunca revelaram estes comprovativos, apesar de insistentes pedidos da comunidade internacional.



"O regime venezuelano perdeu uma oportunidade fundamental de respeitar a vontade do povo e assegurar uma transição democrática transparente do poder", consideram os eurodeputados.



O Parlamento Europeu louva a "resiliência da oposição democrática e o empenho do povo venezuelano na democracia face à repressão" e considera que apoiar os opositores venezuelanos "é um dever moral".



Os eurodeputados manifestam "total apoio às investigações do Tribunal Penal Internacional sobre os crimes cometidos pelo regime venezuelano" e apelam à União Europeia (UE) e aos seus Estados-membros para que se coloquem "incondicionalmente do lado das forças democráticas da Venezuela, como é seu dever moral, e a fazerem tudo o que estiver ao seu alcance para restabelecer a democracia no país".




Em dezembro, o Parlamento Europeu atribuiu a Edmundo González Urrutia, candidato da oposição nas presidenciais, e à líder da oposição, María Corina Machado, o Prémio Sakharov 2024 para a Liberdade de Pensamento, distinguindo a sua "corajosa luta pela liberdade e democracia".



Edmundo González Urrutia, que procurou asilo em Espanha em setembro, após a justiça venezuelana ter emitido mandados de captura, anunciou que pretendia regressar ao seu país para tomar posse como Presidente, em 10 de janeiro, mas a oposição considerou que não existiam condições de segurança para tal, depois de María Corina Machado ter sido detida durante algumas horas na véspera, ao fim de cerca de quatro meses escondida.



Na resolução, aprovada com 374 votos a favor, 53 contra e 163 abstenções, os eurodeputados congratulam-se com a recente decisão do Conselho Europeu de alargar as sanções específicas a mais 15 pessoas do regime venezuelano e pedem que estas sanções sejam reforçadas e alargadas de modo a incluir Nicolás Maduro, o seu círculo íntimo e respetivas famílias.



Segundo os eurodeputados, estas sanções deveriam atingir igualmente o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodriguez, e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, "juntamente com todos os responsáveis por violações dos direitos humanos e pela afirmação ilegítima de autoridade, usurpação de funções oficiais e repressão".



Em comunicado, a delegação do PSD no Parlamento Europeu destaca que a resolução, de que o eurodeputado Sebastião Bugalho foi co-relator e negociador, "reafirma o compromisso com a causa da liberdade, da democracia e do respeito pelos resultados eleitorais na Venezuela".



Os eurodeputados social-democratas destacam que a causa venezuelana está agora a mobilizar mais apoio entre as forças políticas, apontando que o PPE (a que pertence PSD e CDS), S&D (que inclui o PS) e o Renew (que abrange a Iniciativa Liberal) -- "formaram uma maioria, agora mais ampla e diversa, que demonstra não ter dúvidas quanto à natureza ditatorial e opressora do regime de Nicolás Maduro e o valor democrático da vitória de Edmundo González".




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Eleições legislativas e regionais marcadas para abril na Venezuela


O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, controlado pelo regime de Nicolás Maduro, anunciou hoje a realização de eleições legislativas e regionais no dia 27 de abril, que a oposição já prometeu boicotar.





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"O poder eleitoral da República Bolivariana da Venezuela ratifica o seu compromisso de garantir o direito ao sufrágio e à participação política, bem como de tornar efetivos os princípios de transparência, igualdade, fiabilidade, imparcialidade e eficiência dos processos eleitorais estabelecidos no artigo 293", disse o presidente do CNE, Elvis Amoroso, numa declaração transmitida pela televisão estatal VTV.




Amoroso indicou que o processo eleitoral inclui eleições para eleger deputados à Assembleia Nacional. Os cidadãos também irão às urnas para eleger governadores de estado e legisladores para os conselhos legislativos estaduais.



Prometendo divulgar nas próximas horas o cronograma eleitoral, Amoroso frisou que terminam 2025 os mandatos constitucionais dos deputados da Assembleia Nacional, dos governadores dos estados, dos presidentes das câmaras municipais e dos deputados dos conselhos legislativos regionais e dos conselhos municipais.



Desde 2021, o regime liderado por Nicolás Maduro tem a maioria dos 277 lugares da Assembleia Nacional unicameral do país latino-americano.


O presidente da CNE também indicou que o órgão permanecerá em "sessão permanente" a fim de garantir que "todas as etapas para o desenvolvimento de um processo eleitoral feliz" sejam cumpridas.


Até agora, o órgão eleitoral não comprovou a veracidade dos resultados das presidenciais de 28 de julho, em que atribuiu a vitória a Nicolás Maduro, sem que tenha apresentado as atas eleitorais, apesar dos pedidos insistentes da comunidade internacional e da oposição, que reivindica o triunfo.


O CNE informou ainda que todos os partidos e candidatos que participam nas eleições previstas para este ano no país devem assinar um documento em que se comprometem a respeitar e acatar os "resultados emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral como poder constitucional da República", sem assegurar se serão comprovados com uma publicação detalhada dos resultados ou com as atas.


A 17 de janeiro, a CNE já se tinha declarado em "sessão permanente" para analisar as propostas dos partidos políticos recolhidas pela Assembleia Nacional (parlamento, pró-chavismo) para as eleições legislativas, regionais e locais previstas para este ano, entre outras votações.


O anúncio foi feito pelo presidente do parlamento, Jorge Rodríguez, na sede do órgão eleitoral em Caracas, juntamente com Amoroso, que não prestou declarações.


A líder da oposição, María Corina Machado, anunciou, dois dias depois, que até que o resultado das eleições presidenciais, em que insiste que o vencedor foi Edmundo González Urrutia, "entre em vigor", não é apropriado participar em "eleições de qualquer tipo".


"Até que este resultado entre em vigor, não é apropriado participar em eleições de qualquer tipo, ir votar uma e outra vez sem que os resultados sejam respeitados não é defender o voto", disse a antiga deputada num vídeo publicada na rede social X.


Maduro foi empossado a 10 de janeiro no parlamento como Presidente da Venezuela para um terceiro mandato (2025-2031), depois de ter sido declarado vencedor das eleições de 28 de julho pelo CNE, mas até agora o calendário oficial não foi totalmente cumprido, uma vez que não são conhecidos os resultados por centro de votação e por mesa de voto, tal como estabelecido pelo próprio organismo eleitoral.


A oposição maioritária na Venezuela, agrupada na Plataforma Democrática Unida, afirma ter recolhido "85% dos registos eleitorais", publicados num site, como prova da vitória de González Urrutia, apesar de o regime os classificar como "falsos".


O anúncio dos resultados foi objeto de protestos nas ruas, fortemente reprimidos pelas forças de segurança, violência que resultou em 27 mortos e 192 feridos, tendo as autoridades venezuelanas detido mais de 2.400 pessoas, segundo dados oficiais.


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Presidente da Venezuela diz ter acabado com grupo criminoso Trem de Arágua


O Presidente venezuelano Nicolás Maduro disse ter explicado a Richard Grenell, enviado especial do homólogo norte-americano, como a Venezuela acabou com o grupo criminoso venezuelano Trem de Arágua, cujos membros os EUA querem deportar.




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"Expliquei-lhe muito bem a história da nossa luta e da nossa vitória contra o Trem de Arágua e quem o levou para a Colômbia e como as pessoas que o levaram para a Colômbia fizeram chegar esse bando criminoso aos EUA", disse Maduro, na sexta-feira, em Caracas, na sede do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, durante a cerimónia de início das atividades judiciais em 2025.



Maduro acusou os ex-presidentes da Colômbia Álvaro Uribe e Iván Duque de, em conjunto com os opositores venezuelanos Leopoldo López e Juan Guaidó, promoverem uma invasão da Venezuela para assassinar altos dirigentes do país, civis e militares "e assaltar o poder pela violência".



"Espero que haja justiça na Colômbia. Espero que haja justiça na Venezuela. E gostaria que houvesse justiça nos Estados Unidos, que se julgue as pessoas que têm planos criminosos contra um país pacífico como a Venezuela", disse.



Sobre o encontro com o enviado especial do novo Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, Maduro explicou que houve "uma conversação franca, direta, aberta".



"Nós praticamos a diplomacia bolivariana da paz. E se quiserem falar, nós sempre falaremos. E quem quiser bater à porta, nós sempre a abriremos. Expus muito claramente toda a visão da Venezuela (...). Há questões sobre as quais chegámos a acordos iniciais. E à medida que forem sendo cumpridos, abrir-se-ão novas questões", disse.



"Estamos a avançar para um novo começo de relações históricas, em que o que tiver de ser retificado que se retifique. E o que tiver de ser feito será feito, no quadro do respeito, de relações em pé de igualdade (...). Nós não somos nem nunca fomos antiamericanos. Nós somos anti-imperialistas, e isso é diferente. Queremos um mundo sem impérios, sem hegemonia. Um mundo de iguais, em que os pequenos países valham tanto como os grandes", disse Maduro.



Segundo a organização não governamental Transparência Venezuela o "Trem de Arágua", tem mais de quatro mil membros e é a maior e mais poderosa organização criminosa venezuelana, que conseguiu expandir as suas atividades para outros países do continente, entre eles a Colômbia, o Peru, o Brasil, o Chile, o Equador, a Bolívia e a Costa Rica.



O grupo surgiu em 2013, possui armas de guerra e uma estrutura hierárquica definida. Tem a sua origem nos sindicatos de trabalhadores que trabalharam na construção de um projeto ferroviário que ligaria o centro-oeste do país e que nunca foi concluído.



O Centro Penitenciário de Arágua, mais conhecido como prisão de Tocorón, converteu-se na sua base de operações.



Atualmente liderado por Héctor Rutherford Guerrero Flores, mais conhecido por "Niño Guerrero", o Trem de Arágua foi criado por Johan José Romero,, que agora opera desde as minas de ouro do estado de Bolívar (sudeste da Venezuela) e José Gabriel Álvarez Rojas, alias "Chino Pradera", falecido em 2016 num confronto com a polícia.



O Trem de Arágua está acusado de crimes relacionados com a mineração ilegal, o tráfico de droga, seres humanos e armas, o contrabando de sucata metálica, extorsão, sequestro, homicídios e roubos.



Segundo o 'think tank' norte-americano InSight Crime, os primeiros indícios da internacionalização do Trem de Arágua surgiram em 2018, coincidindo com o primeiro pico da crise migratória, quando mais de um milhão de venezuelanos abandonaram o país, escapando da crise política, económica e social.



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Venezuela liberta seis norte-americanos após reunião com enviado de Trump


A Venezuela libertou seis cidadãos norte-americanos que estavam detidos em cadeias venezuelanas, anunciou o enviado especial do Presidente Donald Trump, Richard Grenell.





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"Pomo-nos em marcha e dirigimo-nos a casa com estes seis cidadãos norte-americanos. Acabaram de falar com Donald Trump e não conseguiam parar de lhe agradecer", anunciou Richard Grenell, sexta-feira, na rede social X, sem revelar a identidade dos norte-americanos libertados.




O anúncio teve lugar depois de o Presidente venezuelano Nicolás Maduro ter recebido Grenell, no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, a quem propôs uma "agenda zero" com os EUA, para uma nova etapa das relações bilaterais entre ambos os países.



No encontro, segundo imagens divulgadas pela televisão estatal venezuelana, participaram também a "primeira combatente" e mulher de Nicolás Maduro, Cília Flores, e o presidente da Assembleia Nacional (parlamento), Jorge Rodríguez.



A reunião, segundo um comunicado divulgado pelo Governo venezuelano, "decorreu num quadro de respeito mútuo e abordou várias questões de interesse para ambos os países: migração, impacto negativo das sanções económicas contra a Venezuela, cidadãos norte-americanos envolvidos em crimes em território nacional e a integridade do sistema político venezuelano".



We are wheels up and headed home with these 6 American citizens.

They just spoke to @realDonaldTrump and they couldn’t stop thanking him. pic.twitter.com/sCvCO4HQQv
— Richard Grenell (@RichardGrenell) February 1, 2025



"Foi igualmente reafirmada a necessidade de alterar por completo às relações. O Governo da Venezuela reafirma os seus princípios consagrados na paz, no diálogo entre iguais e no respeito pela soberania, e manifesta a sua vontade de manter abertos os canais diplomáticos com os EUA em defesa dos direitos e interesses inalienáveis do povo venezuelano", conclui o comunicado.



Segundo o responsável para a América Latina no Departamento de Estado norte-americano, Mauricio Claver-Carone, o objetivo da deslocação de Grenell foi conseguir que a Venezuela, que não tem relações diplomáticas com os EUA, aceite voos de deportação de imigrantes sem documentos e garantir a libertação de cidadãos norte-americanos detidos nas prisões venezuelanas.



"Esta missão especial é muito específica. Os EUA e o Presidente Trump esperam que Nicolás Maduro receba de volta todos os criminosos e membros de gangues venezuelanos que foram enviados para os Estados Unidos e que o faça sem condições. Esta é uma questão não negociável", afirmou.



O segundo ponto relaciona-se com "reféns norte-americanos detidos na Venezuela que devem ser libertados imediatamente", acrescentou o representante.



O encontro entre Maduro e Grenell tem lugar um dia depois de o Presidente da Venezuela anunciar, através da televisão estatal, que o Governo "está a fazer os possíveis" para que os EUA deportem o ex-presidente do parlamento venezuelano Juan Guaidó, que em 2019 jurou publicamente assumir as funções de presidente interino do país e afastar Maduro do poder.


Washington enfrenta dificuldades na deportação de venezuelanos há vários anos devido à deterioração das relações bilaterais e especialmente após o colapso diplomático de 2019, durante o primeiro mandato de Trump (2017-2021), quando os EUA reconheceram Guaidó como Presidente interino da Venezuela.



Em novembro, e no seguimento das eleições presidenciais venezuelanas de 28 de julho, fortemente contestadas pela oposição e pela comunidade internacional, os EUA ainda liderados por Joe Biden reconheceram o opositor Edmundo González Urrutia como Presidente eleito da Venezuela.



A informação inicial sobre a reunião com Maduro foi avançada pela estação televisiva norte-americana CNN.


A organização não-governamental Independent Venezuelan American Citizens, com sede em Miami, no sudeste dos Estados Unidos, identificou oito cidadãos norte-americanos presos na Venezuela, a maioria deles desde 2024.



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Venezuela pede a Alba-TCP para enfrentarem em conjunto deportações


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, propôs na segunda-feira aos países da Aliança Bolivariana das Américas -- Tratado de Comércios dos Povos (Alba-TCP) avançarem com uma política conjunta para enfrentar as deportações maciças ordenadas pelos Estados Unidos.





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"Coordenação para exigir o respeito pelos migrantes dos nossos países, pelos seus direitos humanos, laborais e também para garantir, nos casos em que seja dessa forma, o regresso digno aos nossos países para se tornarem pessoas, cidadãos integrados e produtivos em cada um dos nossos países", disse.




Maduro fez o apelo durante a XII Cimeira Extraordinária da Alba-TCP, que decorreu 'online' e na qual participaram, entre outros, os dirigentes de Cuba, Bolívia e Nicarágua.


Maduro explicou que há mais de dois anos que a Venezuela conta com o programa Regresso à pátria (Vuelta a la Patria) e apontou a aplicação de sanções internacionais ao país com uma das razões da migração venezuelana.



Por outro lado, acusou a oposição venezuelana de aproveitar-se da migração e atacou a Organização Internacional das Migrações (OIM) que disse ser "inimiga da Venezuela".



"A OIM tem servido de instrumento criminoso e macabro contra a Venezuela, [é] um centro de negócios, de corrupção, de corruptos, de bandidos. A OIM atacou o nosso país e utilizou a questão da migração como um negócio para enriquecer (...) e o antigo Presidente [Iván] Duque na Colômbia", disse.



Apesar de organizações internacionais, incluindo a R4V, da ONU, darem conta de que 7,8 milhões de cidadãos da Venezuela emigraram nos últimos anos, Nicolás Maduro afirmou que foram 2,5 milhões, dos quais 1,25 milhões terão já regressado ao país.



Maduro propôs ainda que o Banco del Alba - fundado em Caracas, em 2008, pelos presidentes dos membros da ALBA-TCP - destine 10 milhões de dólares (9,69 milhões de euros) para um fundo destinado à reinserção dos migrantes.



"Um fundo rotatório que nos permita atender em parte esta situação e converter o regresso de boa parte dos nossos irmãos que tiveram que emigrar (...) em uma oportunidade para gerar atividade económica benéfica para os nossos países", disse.



Propôs ainda debater o desmantelamento de organizações criminosas de tráfico humano conhecidas como 'coyotes' às quais relacionou "altos dirigentes da oposição extremista, corrupta e bandida" da Venezuela.



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Venezuela classifica apreensão de avião pelos EUA como "roubo descarado"


Caracas classificou hoje a apreensão de um segundo avião venezuelano na República Dominicana pelos Estados Unidos como um "roubo descarado".





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"A República Bolivariana da Venezuela denuncia perante o mundo inteiro o roubo descarado de uma aeronave pertencente à nação venezuelana, realizado por ordem do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Venezuela num comunicado.



Nessa nota, a diplomacia venezuelana classifica Rubio como "um ladrão", dizendo que "o seu ódio à Venezuela leva-o agora ao crime, confiscando ilegalmente um avião com a cumplicidade do Governo da República Dominicana".



Os Estados Unidos intensificaram suas ações sancionatórias contra o Governo venezuelano, apreendendo dois aviões presidenciais em operações coordenadas com a República Dominicana.



A mais recente apreensão ocorreu na quinta-feira, quando um Dassault Falcon 200, utilizado por altos funcionários do Governo de Nicolás Maduro, foi confiscado durante uma visita do secretário de Estado norte-americano em Santo Domingo.



"A apreensão deste avião venezuelano, utilizado para contornar as sanções dos EUA e para branqueamento de capitais, é um exemplo poderoso da nossa determinação em responsabilizar o regime ilegítimo de Maduro pelas suas ações ilegais", escreveu o chefe da diplomacia norte-americana, na rede social X, para justificar a ação.



"Este ataque à Venezuela prova que Rubio não é mais do que um criminoso disfarçado de político, usando a sua posição para saquear e pilhar os bens do nosso país", denuncia o Governo venezuelano.



"O seu ódio faz dele um criminoso internacional, capaz de violar qualquer norma para prejudicar a nossa pátria. Marco Rubio ficará para a história pelo que é: um ladrão e inimigo declarado do nosso povo", conclui o texto, que anuncia ainda que "a Venezuela tomará todas as medidas necessárias para denunciar este roubo e exigir a devolução imediata dos seus aviões".




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Refugiados venezuelanos por perseguição política aumentam no Brasil


O perfil dos refugiados venezuelanos que chegam ao Brasil mudou após a reeleição de Nicolás Maduro, com mais pessoas vulneráveis a fugir de perseguição política, afirmou à Lusa o representante do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).



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"Verificamos uma mudança de perfil, com muito mais pessoas que chegam ao Brasil fugindo de perseguição política, violações dos direitos humanos, violência ligada à preferência política", disse à Lusa Davide Torzilli, na Embaixada de Itália em Brasília, à margem de um evento sobre um projeto humanitário dedicado à proteção e inclusão socioeconómica de pessoas refugiadas e migrantes venezuelanas no Brasil.



De acordo com dados do Governo brasileiro, 94.726 refugiados venezuelanos chegaram ao Brasil em 2024, principalmente através da fronteira terrestre que liga o estado de Roraima à Venezuela.



Presentes no evento na embaixada de Itália, encontravam-se duas famílias venezuelanas, quatro das cerca de 5.000 pessoas que foram agraciadas pela iniciativa da agência da ONU para os refugiados (ACNUR), Embaixada da Itália em Brasília e da Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento (AICS), que garantiu acesso a documentação, educação, saúde, moradia emergencial e apoio financeiro para pessoas em situação de vulnerabilidade nas cidades fronteiriças de Pacaraima e Boa Vista.



Um desses casos é o do casal Alberto e Vanessa, os dois com 35 anos, com quatro filhos, que, como milhares de compatriotas, atravessaram a fronteira há quatro meses.



Venderam tudo o que tinham na sua cidade natal em busca de dignidade de vida, segurança, trabalho e educação para os filhos, disseram à Lusa.



Depois das eleições, perceberam que tudo iria permanecer igual no país.



"Tudo ia ser igual, ia ser o mesmo, dois dias de aulas no máximo por semana para os meus filhos", contou Alberto.



"Não íamos ter oportunidade de trabalhar e de crescer como pessoas e como família", explicou Vanessa.



Graças aos apoio do programa conseguiram vir para Brasília após dois meses em Roraima, têm casa própria e os filhos já estão na escola pública.



Questionados se tencionam regressar um dia à Venezuela, responderam em uníssono: "não".



No total, encontram-se cerca de 600.000 venezuelanos no Brasil, entre refugiados, migrantes e pessoas com autorização de residência.



"Verificou-se uma subida logo depois das eleições, mas a longo prazo estabilizou-se para cerca de 300, 400 venezuelanos por dia", detalhou o responsável do ACNUR Brasil, referindo-se às eleições presidenciais na Venezuela de 28 de julho de 2024, nas quais Nicolás Maduro foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), num processo marcado por acusações de falta de transparência e repressão a opositores.



Desde o início do ano são cerca de 300 venezuelanos que chegam diariamente ao Brasil, principalmente através da fronteira terrestre que liga o estado de Roraima à Venezuela, notando-se uma "grande vulnerabilidade nestas pessoas que estão a chegar mais recentemente", considerou Davide Torzilli.



"A primeira vaga de venezuelanos que chegaram ao Brasil tinham um grau de educação maior e por isso a integração na sociedade brasileira era mais rápida", agora a vulnerabilidade é muito maior, disse, considerando que isso tem um impacto maior junto das organizações e do Governo porque "requer mais intervenções, mais investimento na educação e na capacitação dessas pessoas".



Davide Torzilli elogiou o trabalho feito pelo Governo brasileiro, comprovado pelas estatísticas que mostram que "a grande maioria dos refugiados e migrantes que chegam ao Brasil, ficam no Brasil", ao contrário do que é verificado nos fluxos migratórios nos países vizinhos.




Significa isso que "existem oportunidades de integração e inclusão no país", através de "políticas públicas que permitem que eles se integrem e possam trabalhar", sublinhou.



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Venezuela. Maduro adverte para violência se oposição tentar mudar regime


O presidente da Venezuela Nicolás Maduro advertiu que haverá consequências violentas se a oposição tentar impor uma mudança de regime no país.





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"Se algum dia a oligarquia fascista (...) tentar impor um regime de colonialismo económico ou político na Venezuela, com o apoio da violência imperialista, o que vimos há 36 anos seria multiplicado por mil", disse.




Nicolás Maduro falava durante o ato comemorativo do 36.º aniversário da explosão social de fevereiro de 1989, conhecida como El Caracazo, que foi acompanhada por violentos protestos e pilhagens, durante os quais 276 pessoas morreram.



"Haveria mil 27 de fevereiro contra a oligarquia, contra o imperialismo, e agora seria um povo organizado", frisou Maduro, cujo regime chama ao incidente de 1989 Rebelião Popular de 27 de Fevereiro.



"Ninguém me consegue chantagear. Só tenho uma cara. E quem quiser fale comigo, cara a cara, com respeito, com igualdade. Porque sou filho de Bolívar, de Chávez e deste povo heroico. Não me rendo a ninguém e só obedeço ao povo soberano desta heroica Venezuela", disse o chefe de Estado, referindo-se a Simón Bolívar (1783--1830), considerado o pai da Venezuela, e ao antigo Presidente da Venezuela Hugo Chávez (1999--2013).



"Se não nos conhecem, que tentem conhecer-nos. De boa maneira, somos muito bons. De má maneira, somos guerreiros temíveis", acrecentou Maduro.



No entanto, o Presidente sublinhou que "a Venezuela conquistou e deve cuidar e preservar a paz, a harmonia e a estabilidade".



"Somos um povo de paz, paz, paz e defenderemos a paz", disse Maduro.



Entre 27 de fevereiro e 08 de março de 1989, ocorreu, em várias cidades da Venezuela, o El Caracazo, uma série de violentos protestos, acompanhados por pilhagens de supermercados (alguns deles de portugueses), talhos e lojas de eletrodomésticos.



Os protestos surgiram em resposta a um pacote de medidas económicas anunciadas pelo então presidente Carlos Andrés Pérez, que incluíam um aumento nos preços da gasolina e do transporte urbano de passageiros.



As garantias constitucionais foram suspensas e dados oficiais dão conta de 276 mortos, um número que organizações não governamentais dizem ficar aquém da realidade.




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Licenças petrolíferas? Maduro diz que EUA jamais ajudarão a Venezuela


O Presidente Nicolás Maduro disse quinta-feira aos venezuelanos que os EUA jamais ajudarão a Venezuela, um dia depois de o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, suspender as licenças de exportação de petróleo.





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"Não nos deixemos distrair pelo imperialismo (...) Que ninguém pense, jamais, que o imperialismo vai ajudar a Venezuela, nunca na vida. Estejamos claros. Quem vai ajudar a Venezuela é o povo da Venezuela", disse.



Nicolás Maduro falava durante o ato comemorativo do 36.º aniversário da explosão social de fevereiro de 1989, acompanhada com violentos protestos e pilhagens conhecida como El Caracazo, durante a qual 276 morreram, que o chavismo chama Rebelião Popular de 27 de Fevereiro.



"Ninguém deve acreditar que o desenvolvimento da Venezuela depende dos 'gringos', (porque) depende do trabalho, da inventividade, da criação e da bela capacidade deste povo de amar a nossa história", disse.


O Presidente da Venezuela pediu aos jovens que não se deixem confundir porque a Venezuela continuará o caminho da independência.


"Jovens, dirijo-me a vós para que ninguém se deixe confundir. Se um dia os gringos se envolverem num diálogo respeitoso de igual para igual (como iguais), nós o faremos sem problemas (...) Mas se os gringos querem continuar pelo caminho de apostar no fascismo, na violência na Venezuela (...) nós continuaremos o nosso caminho de independência, soberania, paz, trabalho, desenvolvimento e harmonia", disse.



Maduro disse ainda que sempre joga pondo as cartas sobre a mesa e com a verdade.



"Para bom entendedor, palavras claras. Eu não jogo com cartas escondidas. Eu jogo com as cartas sobre a mesa. E é por isso que ganhamos sempre, porque jogamos com a verdade. E ganhamos sempre porque temos a força de David", disse.



E questionou qual era a força de David, para explicar que era a de Golias, a de Deus e do seu povo.


"E, a força de Maduro, que é o David do século XXI, é a força de Deus e é a força do povo bolivariano", frisou.



Donald Trump anunciou na terça-feira que vai acabar com as licenças de exportação de petróleo concedidas à Venezuela e explicou que deixarão de estar em vigor a partir de 01 de março.



"Estamos a reverter as concessões que o corrupto [ex--Presidente dos Estados Unidos] Joe Biden fez a Nicolás Maduro da Venezuela no acordo petrolífero de 26 de novembro de 2022, bem como as relacionadas com as condições eleitorais dentro da Venezuela, que o regime de Maduro não conseguiu cumprir", anunciou Trump.



Trump fez o anúncio na sua rede social Truth Social, na qual se queixou de que o regime de Nicolás Maduro não acelerou a deportação dos "criminosos violentos" que, segundo ele, Caracas enviou para os Estados Unidos, como se tinha "comprometido".



As licenças concedidas por Biden, que beneficiavam a petrolífera norte-americana Chevron, não foram renovadas em 2024, mas foram concedidas licenças individuais a alguns parceiros e clientes da empresa estatal venezuelana Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA), permitindo que as exportações fluíssem para mercados como os EUA, Europa e Índia.



Nos termos da atual licença concedida pela administração Biden, a Chevron estava autorizada a operar na Venezuela até ao final de julho, pelo que a decisão de Trump antecipa em vários meses a cessação da atividade.



A Chevron é a única grande empresa petrolífera norte-americana a operar na Venezuela.



A saída da Chevron é um revés económico para a Venezuela, uma vez que a empresa tinha contribuído para a reativação da produção petrolífera venezuelana, que este mês ultrapassou um milhão de barris por dia, pela primeira vez desde junho de 2019, segundo dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo.



As exportações aumentaram 15% em janeiro, cerca de 867 mil barris por dia, muito devido a um aumento dos carregamentos da Chevron Corp.




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Venezuela diz estar pronta para defender os seus direitos sobre Essequibo


O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse esta sexta-feira que a Venezuela está pronta para defender os seus direitos históricos sobre a região de Essequibo, território em disputa com a vizinha Guiana.





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A posição da Venezuela foi dada a conhecer um dia depois de Georgetown, capital do pequeno país, pedir ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que trave as intenções da Venezuela de eleger, nas eleições regionais previstas para 25 de maio, um governador para Essequibo, território em disputa entre ambos países.



"Manejaremos [a disputa] com uma diplomacia bolivariana de paz e firmeza patriótica. E a Venezuela, neste caso, também ganhará. Não se enganem sobre a Venezuela. Estamos prontos para defender a nossa honra e o nosso direito histórico", disse Maduro num vídeo divulgado na rede social Telegram.



Maduro considera no vídeo que é "totalmente correto" chamar o Presidente da Guiana, Irfaan Ali, de "o Zelensky das Caraíbas".



"A Guiana Essequiba faz parte da Guiana Venezuelana. Desde o tempo da Capitania Geral em 1777, desde o tempo da nossa independência, todos os mapas reconhecidos por todo o mundo mostram que a Guiana de Essequiba não nos foi dada por um império. Nós conquistámo-la com a espada libertadora de Bolívar [Simón, o Libertador] a sangue e fogo", afirma o líder venezuelano.



Maduro diz tratar-se de uma reivindicação que a Venezuela tem feito pela via diplomática e que a Guiana não pode dispor de um mar não delimitado, ignorando o direito internacional e os direitos da Venezuela.



"O senhor Irfaan, Presidente da Guiana, tem de retificar imediatamente e deixar de provocar a Venezuela, deixar de violar as leis internacionais, sentar-se e falar cara a cara comigo" afirma ainda.



Maduro questiona o "que temerá o Zelensky das Caraíbas, que não honra os acordos".



A Guiana anunciou na quinta-feira que pediu ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que trave as intenções da Venezuela de eleger, nas eleições regionais previstas para 25 de maio, um governador para Essequibo.



O pedido foi dado a conhecer pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional da Guiana, através de um comunicado na sua página na internet.



A Guiana diz ter informado o TPI que as eleições venezuelanas "seriam inevitavelmente precedidas de atos preparatórios, inclusive na região de Essequibo da Guiana, que afetariam a população guianense e a soberania da Guiana sobre o seu território".



Segundo Georgetown, é a segunda vez que a Guiana solicita medidas cautelares ao TPI, que ordenou, em 01 de dezembro de 2023, que "a Venezuela deve abster-se de tomar qualquer medida que modifique a situação que prevalece atualmente no território em litígio, em que a Guiana administra e exerce controlo", "enquanto se aguarda uma decisão final" sobre o caso.



A Guiana afirma que a realização de eleições no território em disputa "viola flagrantemente essa ordem".



Em 05 de março último, Nicolás Maduro anunciou que tomaria medidas para deter as atividades de exploração petrolífera da norte-americana ExxonMovil, a serviço da Guiana, em águas de Essequibo.



Em 02 de março, Caracas denunciou que 28 navios de perfuração petrolíferos estrangeiros estão a operar nas águas de Essequibo, em violação do direito internacional.



Caracas assegurou também que as Forças Armadas da Venezuela se preparam para responder a ameaças à sua integridade territorial.


Com cerca de 160 mil quilómetros quadrados, Essequibo, uma região rica em petróleo, representa mais de dois terços do território da Guiana e abriga cerca de um quinto da população, correspondente a cerca de 125 mil pessoas.



A reivindicação da Venezuela tornou-se mais premente desde que a ExxonMobil descobriu petróleo no Essequibo, em 2015, tendo a tensão entre os dois países aumentado desde então.



Para a Venezuela, o rio Essequibo devia ser a fronteira natural, como era em 1777, durante a época do império espanhol. A Guiana argumenta que a fronteira, que remonta à era colonial britânica, foi ratificada em 1899 por um tribunal arbitral em Paris.




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Venezuela acusa EUA de deportar migrantes para mão-de-obra escrava


A Venezuela acusou terça-feira os EUA de deportarem migrantes venezuelanos para que sejam usados para mão de obra escrava em El Salvador a troco de financiamento de um sistema penitenciário repressivo.




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"Roubam-lhes os telemóveis, o dinheiro, os veículos, as motas, roubam-lhes os bens das suas casas, arrebatam os documentos e, para piorar a situação, agora venderam-nos a Nayib Bukele para que os utilize como mão-de-obra escrava", denunciou o presidente da Assembleia Nacional (parlamento).



Jorge Rodríguez falava no Palácio Federal Legislativo, em Caracas, quando recebia centenas de venezuelanos que marcharam para condenar a deportação de compatriotas, pelas autoridades norte-americanas, e exigir que lhes sejam respeitados os seus direitos.



O parlamentar explicou que o acontecido "viola todas as leis internacionais, o direito internacional, a Carta das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e a Declaração Universal dos Direitos das Crianças".


Rodríguez questionou "como é possível que 200 homens e mulheres venezuelanos de bem, tenham sido levados para um país estrangeiro como El Salvador", sem conhecerem El Salvador e sem terem cometido qualquer tipo de crime, nem em El Salvador nem nos EUA.



"Eles levaram-nos. E a Nayib Bukele lhe deram 6 milhões de dólares e com o trabalho dos venezuelanos, ele vai financiar o seu sistema penitenciário repressivo. Por outras palavras, estamos a voltar aos tempos da escravatura, ou seja, exatamente ao que os nazis fizeram com os judeus e os comunistas", disse.



Rodríguez denunciou que o ocorrido "é um sequestro" e anunciou que o Governo da Venezuela não descansará até resgatar os venezuelanos deportados.



"Iremos onde tivermos de ir (...) Já o Presidente Nicolás Maduro está a estabelecer contactos, um a um, com chefes de Estado, de Governo, com organizações multilaterais, de direitos humanos. E a todos manifestando a nossa posição firme e indeclinável", disse.



No domingo, o Presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou a chegada de 238 alegados membros do grupo criminoso venezuelano Tren de Aragua e da Mara Salvatrucha (MS-13), transferidos para o Centro de Confinamento do Terrorismo (CECOT) ao abrigo de um acordo com Trump.



No sábado, os EUA expulsaram 261 imigrantes em dois voos para El Salvador e Honduras que partiram do Texas.


Em fevereiro, o Presidente Donald Trump classificou o Tren de Aragua, uma organização criminosa da Venezuela, e o MS-13, um gangue com origem em Los Angeles em 1980, como "organizações terroristas globais".


No sábado, um tribunal tentou travar a deportação de imigrantes que o Governo norte-americano decidiu deportar, mas as autoridades dos EUA alegaram que não receberam a determinação judicial a tempo de impedir a deportação em curso.


Trump invocou a lei de 1798, que não era utilizada desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), para agilizar as deportações de membros do gangue internacional.


A imprensa venezuelana publicou as declarações de familiares de alguns venezuelanos, negando que tenham vínculos com o Tren de Aragua. Denunciaram que alguns deles foram detidos e deportados apenas por terem tatuagens no corpo.


A organização não-governamental Transparência Venezuela, o Tren de Aragua tem mais de quatro mil membros e conseguiu expandir-se para outros países, como Colômbia, Peru, Brasil, Chile, Equador, Bolívia e Costa Rica.


O grupo, que surgiu em 2013, possui armas de guerra e uma estrutura hierárquica definida. O Tren de Aragua teve origem nos sindicatos de trabalhadores da construção de um projeto ferroviário que ia ligar o centro-oeste do país e nunca foi concluído.


O Tren de Aragua está acusado de crimes relacionados com mineração ilegal, tráfico de droga, de seres humanos e armas, contrabando de sucata metálica, extorsão, sequestro, homicídios e roubos.



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Venezuela repatriou 311 migrantes que estavam no México


A companhia aérea estatal venezuelana Conviasa realizou hoje um voo de repatriamento de 311 venezuelanos desde o México ao abrigo do programa voluntário Plano de Regresso à Pátria (PVP).




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O voo foi realizado ao abrigo de um acordo entre os governos venezuelano e mexicano, e a chegada do voo foi transmitida pela televisão estatal venezuelana (VTV) e os migrantes venezuelanos foram recebidos pelo ministro de Relações Interiores, Justiça e Paz, Diosdado Cabello.



"Um novo grupo de homens, mulheres e crianças, que resgatámos da violência, da perseguição, da repressão aplicada nos Estados Unidos contra os venezuelanos por causa da sua nacionalidade ou por terem uma tatuagem", disse Diosdado Cabello à VTV.



Cabello sublinhou o voo de repatriamento "é a forma de trabalhar entre governos sem qualquer tipo de abuso, sem ameaças de qualquer tipo".



"O Presidente Nicolás Maduro deu instruções para trazer todos os venezuelanos de regresso, de onde quer que estejam [inclusive] os que foram raptados pelo governo de El Salvador, aqueles que foram deportados dos Estados Unidos e que rotulados como criminosos sem terem sido submetidos a qualquer julgamento, sem terem qualquer registo criminal", disse.



Cabello explicou que no voo vinham também alguns jovens e criança que estavam viajando sozinhas para se reencontrarem com os avós e que vão ser atendidos por pessoal médico especializado em pediatria antes de serem levados às suas casas.



O ministro explicou que o repatriamento foi possível graças ao Plano de Regresso à Pátria, criado em 2018 pelo Presidente Nicolás Maduro, para trazer de regresso ao país, em aviões da Conviasa, os venezuelanos que emigraram e querem regressar.



Este é o quarto voo de repatriamento de venezuelanos realizado em 2025. O primeiro teve lugar a 10 de fevereiro, desde os EUA com 190 venezuelanos. O segundo voo, a 20 de fevereiro, transportou 177 venezuelanos que Caracas diz terem sido resgatados da base militar de Guantánamo, em Cuba.



A 24 de fevereiro teve lugar o terceiro voo com 242 migrantes venezuelanos deportados dos EUA, incluindo pela primeira vez mulheres e crianças.



No domingo, o Presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou a chegada de 238 alegados membros do grupo criminoso venezuelano Tren de Aragua e da Mara Salvatrucha (MS-13), transferidos para o Centro de Confinamento do Terrorismo (CECOT) ao abrigo de um acordo com Trump.



No sábado, os EUA expulsaram 261 imigrantes em dois voos para El Salvador e Honduras que partiram do Texas.


A imprensa venezuelana tem publicado declarações de familiares de alguns venezuelanos, negando que tenham vínculos com o Tren de Aragua. Denunciando também que alguns deles foram detidos e deportados apenas por terem tatuagens no corpo.


Em fevereiro, o Presidente Donald Trump classificou o Tren de Aragua, uma organização criminosa da Venezuela, e o MS-13, um gangue com origem em Los Angeles em 1980, como "organizações terroristas globais".


Em 31 de janeiro, Richard Grenell, emissário especial de Donald Trump, reuniu-se com o Presidente Nicolás Maduro em Caracas com a missão de exigir que o Governo venezuelano aceitasse o regresso incondicional dos venezuelanos expulsos dos Estados Unidos, incluindo membros do grupo criminoso Tren de Aragua, e permitisse a libertação dos reféns norte-americanos mantidos na Venezuela.


Richard Grenell partiu com seis americanos libertados, e o Presidente Trump garantiu na altura ter obtido 'luz verde' quanto ao primeiro ponto.


Washington, que não reconhece a reeleição de Maduro, que a oposição considera fraudulenta, garante que não fez qualquer concessão enquanto Maduro falou de um "novo começo" nas relações bilaterais entre os dois países, que não mantêm relações diplomáticas desde 2019.



Desde que assumiu o cargo, em janeiro, Donald Trump, cujo principal tema é a imigração, retirou o estatuto de proteção temporária contra a deportação de que beneficiavam aproximadamente 600.000 venezuelanos devido à crise económica e de segurança no seu país.


Mais de 7,8 milhões de venezuelanos emigraram na última década, segundo a ONU. Parte destes estão nos Estados Unidos.




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Oposição venezuelana denuncia que há presos políticos sem visitas


A oposição venezuelana denunciou hoje que há mais de uma dúzia de presos políticos que estão há mais de sete meses sem nunca terem recebido a visita de algum familiar.




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"Na Venezuela há mais de 890 presos políticos inocentes, que estão submetidos a violações sistemáticas dos direitos humanos, como o caso de companheiros que têm 233 e 229 dias presos e nunca foram visitados pelas suas famílias", denunciou a aliança opositora Plataforma Unitária Democrática (PUD) na sua conta da X.



Na mesma rede social a PUD publica os nomes e fotografia de detidos que se encontram nessa situação e exigindo respeito pelos seus direitos humanos.



"Denunciamos esta grave situação perante os organismos internacionais e exigimos a sua liberdade e a de todos os presos políticos, e que cessem as violações dos seus direitos. Exigimos respeito pelos direitos humanos", conclui.


Sem precisar quais os motivos pelos quais os presos nunca receberam a visita de familiares, a PUD explica que entre esses presos políticos encontram-se Freddy Superlano, Biagio Pilieri, Roland Carreño, Williams Dávila, Américo De Grazia, Perkins Rocha, Rafael Tudares, Gregorio Graterol, Jesús Armas, Enrique Márquez, Rafael Ramírez e Alfredo Diaz.



Segundo a imprensa venezuelana, além de não terem recebido a visita de familiares, que por direito lhes corresponde, estes presos políticos tampouco mantêm comunicação direta com os parentes e não lhes foi permitido nomeador advogados de defesa privada.



A organização não-governamental (ONG) venezuelana Fórum Penal (FP) denunciou hoje que em 17 de março estavam detidas 894 pessoas no país por motivos políticos.



Segundo a FP, dos 894 presos políticos, 806 são homens e 88 mulheres, e 727 são civis e 167 militares de diferentes ramos das Forças Armadas, acrescentando que 889 prisioneiros são adultos e cinco são adolescentes com idades entre os 14 e 17 anos.



Na rede social X a FP explica que na semana anterior a 17 de março foram detidas 2 pessoas e libertadas 122.


Também que 149 presos políticos foram condenados e que 745 aguardam julgamento.


A FP desconhece o paradeiro de 58 presos por motivos políticos na Venezuela.


"Desde 2014, registaram-se 18.313 detenções políticas na Venezuela. A FP deu assistência gratuita a mais de 14.000 detidos, hoje libertados, e a outras vítimas de violações aos seus direitos humanos", acrescentou a ONG, precisando também que "além dos presos políticos, mais de 10.000 pessoas continuam sujeitas arbitrariamente a medidas restritivas da sua liberdade".



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Guiana "nem imagina a resposta" se tentar "alguma coisa", diz Venezuela


A Venezuela ameaçou hoje a Guiana de "não fazer ideia da resposta" que Caracas dará, se tentar "alguma coisa" no território disputado de Essequibo, rico em petróleo, garantindo que não descansará até à "vitória final".





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"Só vou recordar que a Venezuela não faz escaramuças com ninguém, somos um país de paz, (...) no dia em que acontecer alguma coisa, no dia em que tentarem alguma coisa contra nós, será até à vitória, eles não fazem ideia de qual será a resposta, e nós, venezuelanos, não descansaremos até à vitória final", declarou o ministro do Interior venezuelano, Diosdado Cabello.




Num programa transmitido na plataforma digital YouTube, o ministro reiterou que para o seu país é "muito claro" que "tudo o que está a oeste do rio Essequibo pertence à Venezuela, e os direitos marítimos que decorrem dessa posse territorial também", razão pela qual assegurou que vão "proteger essas terras e esse mar territorial".




"Nós não andamos em guerra com ninguém, mas dizemos aos senhores da Guiana que procurem outros povos com quem guerrear, porque as guerras com a Venezuela são até à vitória", acrescentou o 'número dois' do chavismo.



Na quinta-feira, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, avisou a Venezuela de que, se atacasse a Guiana ou a petrolífera ExxonMobil, esse "seria um dia muito mau" e que "não acabaria bem" para o Governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.



"Temos uma grande Marinha, que pode chegar a quase qualquer lugar, em qualquer ponto do mundo. E temos compromissos em vigor com a Guiana", disse o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, acrescentando que não entraria em pormenores sobre o que o seu país faria no caso de um ataque militar venezuelano à Guiana.



Numa conferência de imprensa em Georgetown com o Presidente da Guiana, Irfaan Ali, o secretário de Estado norte-americano sublinhou que, se Caracas tomar tal atitude, seria "uma decisão muito má, um grande erro para eles".



Maduro, que tomou posse em janeiro para um terceiro mandato após uma reeleição contestada, respondeu que à Venezuela "ninguém a ameaça".



O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, afirmou que a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) não tolerará "ameaças" de nenhum responsável estrangeiro.



O militar advertiu de que responderão com "firmeza e determinação" a "qualquer provocação ou ação que atente contra a integridade territorial e os sagrados interesses do país".



A Guiana e a Venezuela mantêm uma disputa sobre o território de Essequibo - cerca de 160 mil quilómetros quadrados ricos em petróleo e recursos naturais - administrado por Georgetown e reivindicado por Caracas.



A tensão agravou-se desde que a Venezuela anunciou que irá eleger um governador para Essequibo nas eleições regionais agendadas para 25 de maio, bem como deputados para o território, que Caracas considera a sua 24.ª região.




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Oposição lança movimento para defender voto nas eleições da Venezuela


Organizações políticas da oposição na Venezuela lançaram a Rede de Defesa Cidadã da Democracia (Red Decide), um movimento centrado na promoção e defesa do voto nas eleições legislativas e regionais, previstas para 25 de maio.





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A Red Decide foi apresentada quarta-feira na Universidade Central da Venezuela, em Caracas, e conta com o apoio de conhecidos políticos da oposição, como o ex-candidato presidencial Henrique Capriles Radonski e o jornalista Jesus Torrealba, secretário-geral da extinta aliança opositora Mesa de Unidade Democrática.



A apresentação teve lugar apesar de os líderes da oposição, Maria Corina Machado e Edmundo González Urrutia, e a Plataforma Unitária Democrática, que reúne os principais partidos da oposição, condicionarem uma eventual participação ao cumprimento de condições eleitorais, entre elas que sejam reconhecidos os resultados das últimas presidenciais divulgados pela oposição.



"Não somos autocratas de esquerda nem de direita, acreditamos na democracia com um equilíbrio de pesos e contrapesos. Defendemos a forma republicana de governo com poderes autónomos que se controlam mutuamente. Queremos a democracia e a liberdade, para reivindicar a imensa maioria que votou por uma mudança democrática em 28 de julho [de 2024, eleições presidenciais] e queremos defender aqui e agora os direitos dos venezuelanos", disse Jesus Torrealba, ao explicar o que é a Red Decide.



Torrealba explicou que "a abstenção não é um caminho a seguir" porque "é inação e permite que um governo sem apoio popular continue a monopolizar as instâncias de representação e de poder" na Venezuela.



O jornalista sublinhou que o chefe de Estado Nicolás Maduro tem hoje menos apoio dos venezuelanos do que antes das últimas eleições presidenciais, nas quais foi proclamado vencedor, mas cujos resultados a oposição contesta.



"Nós, que estamos no país, temos de continuar a lutar, temos de continuar a sair à rua, como fazem os trabalhadores pelos nossos salários, de continuar a votar em protesto. O que aconteceu a 28 de julho não pode ser encoberto", afirmou o sindicalista Mauro Zambrano.



Vários políticos insistiram que a abstenção em anteriores eleições na Venezuela não beneficiou a oposição.



"Temos razões de sobra para estarmos frustrados e desconfiados, mas não podemos deixar que o desânimo nos vença, nunca. Mais uma vez dizemos que, apesar das adversidades, aqui ninguém desiste. Como mãe de uma criança e como esposa deste homem que vive numa prisão injusta, recuso a inação", disse Vanessa Linares, esposa do presidente da câmara de Maracaibo (noroeste), Rafael Ramírez Colina, que se encontra preso.



O ex-deputado Ángel Medina insistiu que é preciso "derrotar o medo como foi feito a 28 de julho" e criticou as sanções internacionais contra a Venezuela, sublinhando, no entanto, que a verdadeira causa da crise no país "é a corrupção no topo do Governo".




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Venezuela detêm ex-chefe da polícia acusado de narcotráfico pelos EUA


As autoridades venezuelanas detiveram, em Caracas, um ex-chefe do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC), procurado pelos Estados Unidos, que o acusam de narcotráfico.





Notícia






Segundo a imprensa venezuelana, Jesus Alfredo Itriado, ex-chefe da Divisão Antinarcóticos do Cicpc, foi detido quinta-feira em La Tahona, no município de Baruta (sul de Caracas), tendo sido apreendidos, na sua casa, 475 cartuchos de balas, quatro armas de fogo, um detetor de sinais e seis viaturas.



O ex-funcionário, segundo o diário Últimas Notícias (UN) era procurado desde 2020, pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos e pela Drug Enforcement Administration (DEA), depois de ter sido vinculado a alegadas atividades de tráfico de droga em território norte-americano.



"Por este antigo funcionário venezuelano, os órgãos judiciais norte-americanos estão a oferecer uma recompensa de 5 milhões de dólares", precisa o UN.



Por outro lado, o portal Efecto Cocuyo (EC) explica hoje que, segundo a DEA, Jesus Alfredo "Itriago, juntamente com Pedro Luís Martín Olivares, ex-chefe de inteligência económica do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin, serviços de informação), e Rodolfo McTurk Mora, ex-chefe da Interpol na Venezuela, supostamente lideravam uma rede de tráfico de drogas".



"Em resultado da posição oficial no governo venezuelano, Itriago mantinha grande autoridade dentro do departamento antidrogas do CICPC, que por sua vez tinha um histórico de corrupção", escreve o portal.



Uma investigação da DEA revelou que, através de associados no combate ao tráfico de drogas e contactos no CICPC, aeroportos e portos marítimos da Venezuela, "Itriago estava envolvido na proteção de carregamentos de drogas que saíam da Venezuela, assim como no investimento em grandes carregamentos de cocaína", ainda segundo a mesma fonte.



O EC explica ainda que "em 2020, o Departamento de Estado dos EUA ofereceu uma recompensa de 10 milhões de dólares (8,79 milhões de euros) por Martin Olivares, de 5 milhões de dólares (4,4 milhões de euros) por McTurk Mora e de 5 milhões de dólares por Itriago".



Citando a procuradora dos Estados Unidos para o Distrito Sul da Flórida, Ariana Fajardo Orshan, o EC explica que os três "funcionários venezuelanos corruptos", eram procurados há anos pela justiça dos EUA, por "encher os bolsos ao impedir que traficantes de drogas fossem presos, e permitiram que quantidades enormes de drogas perigosas entrassem nos EUA, ameaçando o bem-estar" dos norte-americanos.



Itriago, de 62 anos, foi acusado em 2013 de associação ilegal com outros suspeitos para importar cocaína para o país.



"Em 9 de abril de 2006, a Procuradoria-Geral da República (PGR) do México apreendeu 5,5 toneladas de cocaína que chegaram de avião ao aeroporto internacional de Ciudad del Carmen, em Campeche. A cocaína apreendida partiu do Aeroporto Internacional de Maiquetía, na Venezuela", explica o EC citando um relatório policial.



Ainda segundo EC, no final de 2010, Itriago aposentou-se do CICPC, mas, mesmo nessa condição, "mantinha a sua influência, continuando a proteger os carregamentos de drogas que saíam da Venezuela".



A detenção foi realizada por funcionários da Unidade Regional de Inteligência Antidrogas da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar).



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