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Boxe / KickBoxing

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UFC 100: Brock Lesnar destrói Frank Mir

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GEORGES ST. PIERRE MANTÉM TÍTULO AO BATER THIAGO ALVES




Poucos dias antes do UFC 100, Frank Mir afirmou que os murros de Lesnar eram tão fracos que ser golpeado por ele era como estar a brincar com uma irmã mais nova. Em retrospectiva Mir deverá estar a pensar que perdeu uma excelente oportunidade para ficar calado, já que foram estes mesmos murros que obrigaram o árbitro Herb Dean a interromper o combate principal do evento de sábado à noite, em virtude de Mir já não se mostrar capaz de se defender. Depois de largos meses com um campeão e um campeão interino, eis que a UFC volta a ter um só campeão incontestado de pesos pesados. E por mais que custe a muitos fãs que acordam mais cedo todos os dias para passarem mais tempo a odiar tudo o que está relacionado com a WWE, esse campeão é Brock Lesnar.

No confronto de sábado à noite, Frank Mir começou por tentar aplicar de novo a manobra com que havia vencido Lesnar no UFC 91, porém o lutador do Minnesota mostrou que melhorou muito desde o primeiro duelo entre os dois e evitou facilmente a tentativa de kneebar do adversário. Brock ficou então na meia guarda de Mir, e nos mais de quatro minutos que faltavam para o final do assalto foi castigando o seu oponente sem que este conseguisse mais do que minorar os estragos. Mantendo a perna direita de Mir imobilizada entre as suas e envolvendo o pescoço do lutador de Las Vegas no seu enorme braço esquerdo, Lesnar conseguiu com que Mir não pudesse usar o seu braço direito nem melhorar a sua posição, restando-lhe apenas usar o seu braço esquerdo para evitar ao máximo os golpes que Brock ia desferindo com a sua mão direita. No final do assalto, apesar de Mir se dirigir para o seu canto a sorrir, os ferimentos que ostentava no seu rosto mostravam que vários dos murros de Lesnar tinham atingido o seu alvo.

Principiado o segundo assalto, Brock tentou o takedown e derrubou efectivamente Mir, contudo não ficou em boa posição para retomar o ground and pound do primeiro assalto e preferiu assim deixar o adversário levantar-se. Isto mostrou que não temia o jogo de pé de Mir, apesar de este vir justamente de um TKO inédito sobre a lenda do Pride António Rodrigo Nogueira. O campeão interino foi então para a frente, atacando com murros, cotoveladas e até uma joelhada no ar, todavia Brock não se deixou impressionar e logrou derrubá-lo perto da jaula e ficar novamente na meia guarda. Era o início do fim do combate.

Partindo desta posição, Lesnar empurrou Mir até este ficar com as costas encostadas à jaula, novamente com o seu braço direito inutilizado e apenas com o esquerdo para se defender das investidas do adversário. Após alguns murros Mir percebeu que esta situação era insustentável, mas como acontece em muitos casos acabou por saltar da frigideira para o fogo. Ao tentar escapar, Frank acabou deitado de barriga para baixo, com Lesnar a segurar-lhe o punho esquerdo e a atacar-lhe o rosto com a sua poderosa mão direita. Manietado contra a jaula por um adversário com um poder físico como a UFC nunca tinha visto, de barriga para baixo e só com o braço direito solto, evitar os murros de Lesnar era quase como jogar ténis com uma raqueta sem cordas. Mir aguentou o máximo que pôde, porém era impossível resistir aos ataques do seu oponente, e percebendo isso o árbitro interrompeu o combate e deu a vitória por TKO a Brock Lesnar antes que a saúde de Frank ficasse em risco.

Perante um enorme coro de vaias de fãs que não lhe perdoam o seu passado no wrestling profissional, Brock trocou algumas palavras pouco amistosas com Mir e dirigiu ao público um gesto que é mais frequente ver-se em automobilistas irritados do que em lutadores profissionais. Na flash interview que se seguiu Lesnar continuou a provocar os fãs e o seu adversário e teceu até um comentário pouco simpático a respeito do principal patrocinador do evento, pelo qual se retratou mais tarde na conferência de imprensa. Lesnar terminou a flash interview aventando a forma como provavelmente iria festejar a vitória mais tarde, comentário esse que por fim recebeu a ovação dos fãs.

Nos outros combates da noite, destaque para o triunfo por decisão unânime (com vitória em cada um dos cinco assaltos na opinião dos três juízes) do canadiano Georges St. Pierre sobre o brasileiro Thiago Alves, que lhe permitiu manter o título de pesos meio-médios da UFC. Perante um domínio tão absoluto da sua categoria de peso já se fala na possibilidade de GSP vir a disputar um combate contra Anderson Silva, lutador que também é rei e senhor da sua categoria. Todavia este duelo não passa por enquanto de um sonho dos fãs.

Uma palavra também para Dan Henderson, que infligiu o KO da noite ao inglês Michael Bisping. No embate entre os dois treinadores da última temporada do reality show "The Ultimate Fighter", o americano venceu com um gancho poderosíssimo no queixo do seu oponente, que caiu ao chão verdadeiramente fulminado. A recompensa por esta vitória poderá ser novo combate pelo título de pesos médios contra Anderson Silva, contudo quem estiver lembrado do primeiro confronto entre ambos poderá questionar se valerá a pena submeter Henderson novamente a tamanha crueldade.

Lista completa de resultados:

Brock Lesnar venceu Frank Mir por TKO (1:48 do segundo assalto).

Georges St. Pierre venceu Thiago Alves por decisão unânime.

Dan Henderson venceu Michael Bisping por KO (3:20 do segundo assalto).

Yoshihiro Akiyama venceu Alan Belcher por decisão maioritária.

Mark Coleman venceu Stephan Bonnar por decisão unânime.

Jim Miller venceu Mac Danzing por decisão unânime.

Jon Jones venceu Jake O'Brien por submissão (2:43 do primeiro assalto).

Dong Hyun Kim venceu T.J. Grant por decisão unânime.

Tom Lawlor venceu CB Dollaway por submissão (0:55 do primeiro assalto).

Shannon Gugerty venceu Matt Grice por submissão (2:36 do primeiro assalto).

Jon Fitch venceu Paulo Thiago por decisão unânime.

"Rc"
 

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Dana White "atira-se" a Floyd Mayweather

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TUDO PARA PROMOVER O UFC 103 DE SETEMBRO



Dana White, o chefe supremo da UFC, decidiu "atirar-se" ao boxe, mais especificamente ao habitualmente truculento Floyd Mayweather Junior. A estrela dos ringues vai regressar à ação após longa paragem, no dia 19 de setembro, num combate que coincide com o UFC 103. White diz que não tem medo de perder público e audiências...

"Não estou preocupado, porque o combate dele com o Juan Manuel Marquez não é um grande acontecimento. Adoro boxe, mas eles estão metidos num grande problema, porque o próximo combate do Floyd não será nada de especial", revelou, em alusão ao combate que marca o regresso da estrela, que não compete desde dezembro de 2007.

Em setembro se farão as contas...
"Rc"
 

G@ngster

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MMA - A vitória de Georges St. Pierre

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FENÓMENO CANADIANO BATE “PITBULL” BRASILEIRO THIAGO ALVES




No passado UFC 100, o cabeça de cartaz do evento foi a luta entre Brock Lesnar e Frank Mir. Mas a luta pela qual muitos dos fãs de longa data ansiavam era o confronto entre o canadiano GSP e o brasileiro Thiago Alves. Nesta luta o cinturão de pesos meio-pesados pertencente a GSP estava em disputa.

Thiago Alves era visto como o derradeiro teste para GSP, pois possuía o estilo que se acreditava ser o que mais dificuldades daria ao campeão. Alves é possuidor de um físico impressionante para a categoria, é um especialista em muay thai e vinha de um combate vitorioso contra o wrestler condecorado Josh Koscheck, que não conseguiu derrubar Alves nenhuma vez nessa luta. Alves era ainda a última ameaça credível que a divisão de pesos meio-pesados do UFC tinha a oferecer a GSP, que praticamente limpou a divisão. Os planos de cada lutador pareciam claros, da parte de GSP seria derrubar Alves o mais cedo possível e trabalhar a partir daí, evitando a luta em pé; do lado de Alves a maior dificuldade seria precisamente impedir GSP de levar a luta para o chão e levar a melhor na troca de golpes.

Antes da luta Alves deixava transparecer muita confiança e concentração, o mesmo acontecendo com o campeão, GSP. Como estava o cinturão em disputa, a luta seria de cinco assaltos caso não houvesse uma finalização, ao invés dos normais três.

O primeiro assalto começou com a multidão a gritar "GSP, GSP, GSP...", tornando óbvio quem era o favorito do público. A luta começou devagar, com os lutadores a estudarem-se mutuamente e sem arriscar muito. Ainda no primeiro minuto Alves começou a acelerar os processos e atacou GSP com uma série de pontapés e socos, embora sem conseguir atingir o alvo em pleno. GSP manteve-se composto e relaxado e na primeira tentativa conseguiu derrubar Alves facilmente, levando a multidão ao delírio. Alves lutou contra o derrube, conseguiu erguer-se momentaneamente mas foi derrubado logo de seguida. Em cima de Alves, GSP começou então a "trabalhar", tentando golpear o adversário e procurando sempre melhorar a posição, mantendo-se muito activo no chão. Alves conseguiu levantar-se novamente por uns segundos, mas GSP arrastou-o de volta para o chão. Depois de uma breve luta por posicionamento no chão, Alves conseguiu finalmente libertar-se de GSP e ficar em pé. Desta feita, Alves mostrou-se mais comedido nos seus ataques.

Essa estratégia pareceu funcionar, pois GSP tentou novo derrube e não conseguiu. A luta prosseguiu em pé, com os lutadores a trocarem golpes, mas nada de relevante aconteceu. Com menos de um minuto para o fim do assalto, Alves começou a pressionar GSP intensamente com uma série de golpes, mas o campeão manteve-se calmo e aproveitou a agressividade de Alves para conseguir mais um derrube. Alves ainda conseguiu levantar-se antes do final do assalto, mas este assalto pertenceu claramente a GSP.

O segundo assalto foi muito parecido ao primeiro, com GSP muito relaxado a esperar pela oportunidade para derrubar Alves e levar a luta para o chão. Com um minuto decorrido, GSP consegue uma boa combinação de golpes, e quando Alves responde, GSP baixa-se e derruba facilmente Alves. Desta feita GSP mostra-se mais agressivo, e em cima de Alves, castiga-o com vários golpes, sempre tentando melhorar a posição. Em breve o nariz de Alves já sangrava bastante e a noite avizinhava-se longa para ele. Pouco antes do final do assalto Alves ainda se conseguiu levantar, mas parecia já um pouco cansado e não conseguiu acertar mais nenhum golpe. Por esta altura a face de Alves já tinha vários inchaços e alguns cortes.

Começa o terceiro assalto e Alves não parece acusar os golpes, entrando muito determinado na luta. Após algumas trocas de golpes em pé GSP tenta o derrube mas Alves consegue evitar. Mais algumas trocas de golpes, com Alves a perseguir o campeão, mas sem conseguir encaixar golpes significativos. Já com mais de um minuto e meio, GSP consegue novamente o derrube e leva a luta para o chão. Alves consegue eventualmente levantar-se e seguem-se novas trocas de golpes em pé, com Alves agressivo mas sem soluções. Perto do final do assalto, GSP desfere um golpe certeiro que atordoa Alves e o envia para o chão. O campeão salta imediatamente para cima do adversário tentando a finalização, mas Alves defende-se como pode e resiste até ao final do assalto.

O quarto assalto foi o melhor assalto para Alves. Começou como todos os outros, com GSP a ser paciente e eventualmente conseguir um derrube fácil. Após alguns segundos, GSP consegue montar o adversário e as coisas pareciam estar a ficar feias para Alves quando GSP tentou finalizar com uma chave de braço, mas Alves consegue escapar e inverter a posição, ficando pela primeira vez no chão por cima de GSP. Alves não se fez rogado e atacou prontamente GSP, que no entanto se defendeu bem e evitou danos de maior. Sempre muito relaxado, GSP conseguiu depois escapar e pôr-se novamente de pé. Houve ainda tempo para GSP derrubar Alves novamente, que acabou o assalto em apuros, pois GSP estava em boa posição nas suas costas, a tentar finalizar a luta com um rear naked choke quando a campainha tocou.

O último assalto foi mais do mesmo, com GSP a dominar, derrubando Alves várias vezes e castigando-o no chão. Alves ocasionalmente conseguiu levantar-se, apenas para ser derrubado novamente.
O vencedor da luta foi GSP por decisão unânime, que ainda revelou ter-se magoado na virilha no decorrer do terceiro assalto.

Podemos dizer que Alves lutou com muita coragem e vontade, revelou-se um adversário digno, mas a sua incapacidade de travar os derrubes de GSP foi o factor determinante. Além disso, nas alturas em que não estava no chão a defender-se do ataque de GSP, não conseguiu confirmar o favoritismo teórico que lhe era atribuído caso a luta se mantivesse em pé.

GSP mostrou-se superior em todos os aspectos da luta, nunca esteve em apuros e dominou totalmente mais uma luta na sua categoria. Nesta altura GSP parece verdadeiramente invencível e a missão mais difícil será arranjar um adversário à sua altura. O próximo deverá ser o vencedor da luta entre Mike Swick e Martin Kampmann.
Autor: SEBASTIÃO VIEIRA
 

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MMA - Josh Barnett suspenso

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LUTADOR FORA DO AFFLICTION TRILOGY




Nome: Josh Barnett
Alcunha: The Babyfaced Assassin
Registo: 24V-5D-0E
Altura: 1,91m
Peso: 116kg
Nascimento: 10 Novembro 1977
Origem: Seattle, EUA
Estilos principais: Catch wrestling

Quando o mundo das artes marciais se preparava para o embate entre dois dos melhores pesos pesados da actualidade, eis que a desgraça se abateu sobre a organização Affliction: Josh Barnett acusou uma substância proibida e como tal a Comissão Atlética do Estado da Califórnia não o autoriza a subir ao ringue. Dado que o evento Affliction Trilogy terá lugar dia 1 de Agosto, será preciso substituir Barnett encontrando alguém disposto a enfrentar Fedor Emelianenko com pouco mais de uma semana de aviso. É um combate de sonho que cai por terra, e muito provavelmente será a despedida da Affliction enquanto organizadora de eventos de MMA, uma vez que a organização estava a contar com vendas de PPVs superiores às registadas nos dois primeiros eventos para conseguir sobreviver. Ao perderem um dos intervenientes no combate principal, essa missão torna-se quase impossível.

Mas quem é então Josh Barnett? Este lutador nascido em Las Vegas começou por combater no seu país natal, conseguindo sete vitórias seguidas. Ao oitavo combate conheceu a derrota pela primeira vez, sendo posto KO pelo brasileiro Pedro Rizzo no UFC 30. Nesse mesmo ano de 2001 Josh combateu mais duas vezes, contra Semmy Schilt e Bobby Hoffman, conseguindo outras tantas vitórias por submissão. Com estes triunfos Barnett recebeu a oportunidade de enfrentar o "The Natural" Randy Couture para o título, chegando ao triunfo logo no segundo assalto e tornando-se com isso campeão de pesos pesados da UFC.

A carreira do jovem Barnett parecia lançada, porém poucos meses depois de conquistar o título acusou positivo num controlo anti-doping e em resultado disso viu a UFC retirar-lhe o cinto de campeão. Para tornar as coisas ainda piores, a Comissão Atlética do Nevada suspendeu-lhe a licença de lutador. A solução acabou por ser o exílio, com quinze dos dezasseis combates seguintes de Josh a serem disputados no Japão.

Em terras do sol nascente Barnett iniciou uma carreira no wrestling profissional, mas nunca abandonou os combates de MMA. Venceu o torneio de peso livre do Pancrase, acumulou vitórias e chegou por fim ao Pride, a grande organização japonesa e à altura a maior do mundo, em 2004. O seu adversário no combate de estreia foi o croata Mirko "Cro Cop" Filipovic, todavia a sorte não estava com Josh nessa noite. Apesar de ter conseguido levar o confronto para o chão logo nos segundos iniciais, o lutador americano sofreu uma lesão no ombro que o obrigou a abandonar o combate e a ser submetido a uma intervenção cirúrgica, passando os seis meses seguintes a recuperar. O regresso ao ringue do Pride deu-se praticamente um ano depois do combate inicial, novamente contra "Cro Cop", tendo Barnett acusado natural falta de ritmo e acabado por perder por decisão unânime.

Josh deu então a volta com vitórias sobre Kazuhiro Nakamura, Aleksander Emelianenko (irmão mais novo de Fedor) e Mark Hunt, conseguindo com isso o acesso à fase final do torneio de peso livre do Pride de 2006. Na sua meia-final Josh logrou vencer Nogueira por decisão maioritária após um combate altamente disputado e emocionante, chegando assim à final naturalmente desgastado. Aí encontrou uma vez mais "Cro Cop", que havia pulverizado Wanderlei Silva no primeiro assalto da outra meia-final e que desse modo se encontrava com os índices de energia muito mais elevados. Barnett tentou opor-se ao croata mas era sem dúvida a noite deste e o resultado acabou por ser nova derrota.

No combate de despedida do Pride, a 31 de Dezembro de 2006, Josh reencontrou Nogueira e desta feita acabou por perder por decisão unânime. Esta foi até agora a última derrota de Barnett, que desde então venceu Hidehiko Yoshida e Jeff Monson sob a égide da organização World Victory Road e Pedro Rizzo (vingando assim a primeira derrota da sua carreira) e Gilbert Yvel já sob a bandeira da Affliction.

Josh Barnett chegava então ao combate contra Fedor Emelianenko com um registo de 24 vitórias e 5 derrotas. Destas últimas, a primeira foi um KO em 2001 e a mais recente uma derrota por decisão contra "Minotauro". Pelo meio houve três derrotas contra Mirko "Cro Cop": uma por lesão, outra a seguir a uma intervenção cirúrgica e a última quando estava esgotado após superar Nogueira nessa mesma noite. Os lutadores que venceu incluem campeões como António Rodrigo Nogueira e Randy Couture, para lá naturalmente do próprio irmão de Fedor.

Uma vez que Barnett conta com vitórias nos últimos combates enquanto outros candidatos ao lugar de número 2 do mundo têm tido pior sorte, casos de "Minotauro", Randy Couture e Andrei Arlovski, Josh via-se agora na posição de ser considerado o melhor lutador da actualidade a seguir a Fedor Emelianenko. Sobretudo Barnett é indubitavelmente o melhor lutador fora da UFC que Fedor ainda não enfrentou, por isso esta luta entre os dois fazia todo o sentido. Infelizmente, depois de Barnett acusar novamente o consumo de substâncias proibidas, é possível que os fãs nunca cheguem a assistir a este confronto.

Autor: JORGE TIMÓTEO
 

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MMA - Affliction Trilogy cancelado

EMPRESA DEIXA DE ORGANIZAR EVENTOS DE MMA



Poucos dias depois de ter sido anunciado que Josh Barnett não poderia enfrentar Fedor Emelianenko no combate principal do Affliction Trilogy, em virtude de ter acusado positivo num controlo antidoping, surge agora a notícia que a Affliction cancelou o evento e que não voltará a organizar combates no futuro, voltando a ser apenas uma empresa de roupa desportiva. Este anúncio surge depois de inúmeras cogitações sobre quem seria o substituto de Barnett (Vítor Belfort e Bobby Lashley foram alguns dos nomes mais citados) e vem certamente desiludir muitos fãs que esperavam ver em acção lutadores como Fedor Emelianenko, Renato "Babalú" Sobral e o jovem talento Gegard Mousasi.

Perante este fim anunciado da Affliction enquanto promotora de eventos de MMA, ainda que mais cedo do que o previsto, renovaram-se nos últimos tempos as interrogações sobre a possibilidade de Fedor Emelianenko assinar pela UFC e poder no seu primeiro combate disputar o título de pesos pesados contra o actual campeão Brock Lesnar. Ver Fedor no octógono da organização de Dana White seria indubitavelmente um sonho para muitos, porém - e como já temos respondido a alguns leitores que nos têm escrito - será talvez melhor não acalentar grandes expectativas. As questões que fizeram com que Fedor não assinasse pela UFC após a falência do Pride mantêm-se, por isso é pouco provável que a situação se venha a alterar.

Quais são então as razões de o melhor peso pesado do mundo não estar na principal organização? Do lado de Fedor, o seu empresário alega que o contrato que a UFC lhe oferece é demasiado restritivo. Assinando pela UFC Fedor não poderia combater por qualquer outra promoção, não teria direitos de imagem e veria o seu contrato renovado automaticamente enquanto fosse campeão, sendo que qualquer derrota constituiria justa causa para a organização o despedir, caso assim o quisesse fazer. Foi isto que aconteceu por exemplo com o brasileiro Fabrício Werdum. Já Dana White alega que o empresário de Fedor exige que junto com o ex-campeão do Pride sejam oferecidos contratos a colegas de equipa seus e que a UFC organize eventos em colaboração com a M-1 Global (promoção russa), coisa que White nem por sombras considera aceitável. Depois há ainda a questão do sambo, a arte marcial russa em que Fedor é o expoente máximo, pese embora ter ficado em segundo lugar no último campeonato do mundo. Emelianenko não quer prescindir dos torneios de sambo, contudo Dana White não aceita que um lutador da UFC participe numa actividade física tão intensa (o sambo tem bastantes parecenças com as próprias MMA) onde pode sofrer lesões e por conseguinte ficar indisponível para disputar eventos sob a égide da UFC.
Autor: JORGE TIMÓTEO
 

G@ngster

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Diversão no mundo das MMA

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As Mixed Martial Arts são um desporto de combate com cada vez mais adeptos e que, para além dos grandes golpes e submissões, consegue ter alguns momentos de pura diversão. Imagens a não perder!

 

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BJ Penn defende cinturão

No pretérito UFC 101, o combate principal opôs BJ Penn a Kenny Florian, com o cinturão da categoria de pesos leves em disputa.

Os três primeiros assaltos foram todos muito semelhantes, com o equilíbrio a ser a nota dominante. Esses assaltos ficaram também marcados por um pouco de inactividade, não sendo dos mais agradáveis de se ver, salvo algumas "explosões" de BJ Penn.

A estratégia de Florian foi tentar cansar BJ, de forma a tirar vantagem disso nos assaltos posteriores. Para isso usou muito o clinch, empurrando BJ para a vedação do octógono e pressionando-o com o seu corpo. Florian procurou também o takedown muitas vezes, embora nunca o tenha conseguido. Quando não estavam juntos, Florian tentou sempre controlar a distância com movimentações. Notou-se algum receio de trocar golpes com BJ, preferindo circular e atacar com pontapés, para logo depois ir para o clinch e trabalhar (ou não) a partir daí.

Por seu lado BJ manteve-se sempre muito calmo e composto, sem gastar muita energia, talvez ciente da estratégia de Florian. BJ escolhia a dedo os seus momentos para atacar, sempre de forma muito explosiva e espontânea, conseguindo assim atingir Florian algumas vezes, embora sem causar danos de maior. No entanto os golpes mais significativos pertenceram quase sempre a BJ.

Esta toada manteve-se durante os três primeiros assaltos e pouco de significativo aconteceu, embora a vantagem, a ser a atribuída a alguém, teria de ser a BJ.

O quarto assalto parecia ir pelo mesmo caminho quando, após separação de mais um clinch, BJ atingiu Florian com dois "uppercuts" que o puseram na defensiva. BJ aproveitou a ocasião e utilizou um takedown para pôr Florian de costas no chão. Foi então o princípio do fim para Florian, que no chão não se revelou adversário à altura de BJ. Após algum ground and pound, BJ conseguiu avançar para a posição de montada, o que fez com que Florian desse as costas ao adversário numa tentativa de evitar os golpes. A partir daí foi uma questão de tempo até BJ finalizar a luta com um rear naked choke, terminando assim o "sonho" de Florian.

Foi uma boa actuação de ambos os lutadores, mas BJ confirmou o seu favoritismo e revelou a sua superioridade. Florian fez a sua luta e resistiu enquanto lhe foi possível, mas BJ foi simplesmente o melhor lutador.

Com este desfecho BJ mantém o seu cinturão, e o próximo adversário poderá ser Diego Sanchez, que recentemente desceu para a categoria de leves.

RC
 

Amorte

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“Cyborg” Santos é campeã

No primeiro evento de uma grande promoção de MMA em que o combate principal da noite era disputado entre duas mulheres, Gina Carano e a brasileira Cristiane "Cyborg" Santos mostraram que o conceito de sexo fraco já está ultrapassado, e sobretudo que há lugar para as mulheres no mundo das artes marciais mistas. A vencedora do duelo não foi aquela que o público claramente desejava, porém o som vindo das bancadas arena durante os quase cinco minutos de combate - e raras vezes um "quase" foi tão determinante - deixou bem evidente que os fãs podem vibrar com um combate entre mulheres de forma tão ou mais intensa que com um combate entre homens.



Gina Carano, cuja inegável beleza física e carisma fizeram dela uma estrela que transcende as próprias MMA, travou com "Cyborg" uma luta espectacular que teve um pouco de tudo. Em 4 minutos e 59 segundos as lutadoras foram alternando posições dominantes, havendo troca de murros em pé, ground and pound, tentativas de submissão e sobretudo muita intensidade. Desde o início que "Cyborg" deu mostras de uma agressividade e violência que deixariam orgulhosos atletas como Wanderlei Silva e Maurício "Shogun" Rua, também eles treinados na academia Chute Boxe, contudo Carano provava ser bem mais que uma cara bonita e respondia à letra.



A poucos segundos do final do primeiro assalto "Cyborg" conseguiu levar o combate para o chão e encetar um ground and pound que Carano já não parecia conseguir contrariar. Tomando uma decisão inevitavelmente polémica, o árbitro deu por terminado o combate a 1 segundo da buzina para o fim do primeiro assalto, com a respectiva vitória por TKO (e título de campeã da Strikeforce) para a brasileira. Será que deixando Carano chegar ao descanso a norte-americana conseguiria recuperar o suficiente para retomar a contenda? Nunca saberemos, mas é preciso dar todo o mérito a "Cyborg", que colocou Carano numa situação tal que o árbitro sentiu que cada segundo até ao final do assalto seria tremendamente penoso para a integridade física da "gladiadora americana".



O desfecho da contenda não foi aquele que os fãs na arena desejavam, nem possivelmente o preferido da organização, porém a longo prazo pode-se revelar o melhor para a divisão feminina da Strikeforce. De um lado há uma campeã estrangeira, que não fala inglês e tem um visual algo ameaçador. Do outro há uma atleta da casa, dona de uma beleza reservada muitas vezes às estrelas de cinema, e que perdeu o título de forma contestável. Caso Carano retome a senda das vitórias e "Cyborg" se mantenha campeã, um novo combate entre ambas tem tudo para bater recordes ao nível das MMA no feminino.



No outro grande duelo da noite, para o título de pesos meio-pesados da Strikeforce, o arménio Gegard Mousasi pareceu querer homenagear o seu amigo e colega de treinos Fedor Emelianenko ao vencer Renato "Babalú" Sobral por TKO em apenas um minuto, fruto de um ground and pound irresistível, bem ao jeito do campeoníssimo russo. O próximo combate de Mousasi será no dia 6 de Outubro, no Japão, quando subirá ao ringue para medir forças com o camaronês Rameau Thierry Sokoudjou, sob a égide da organização japonesa Dream. O futuro afigura-se brilhante para este jovem de apenas 24 anos.



Lista completa de resultados:

Cristiane Santos venceu Gina Carano por TKO (4:59 do primeiro assalto).

Gegard Mousasi venceu Renato Sobral por TKO (1:00 do primeiro assalto).

Gilbert Melendez venceu Mitsuhiro Ishida por TKO (3:56 do terceiro assalto).

Fabrício Werdum venceu Mike Kyle por submissão (1:24 do primeiro assalto).

Jay Hieron venceu Jesse Taylor por decisão unânime.

Scott Lightly venceu Mike Cook por TKO (2:05 do primeiro assalto).

Justin Wilcox venceu David Douglas por submissão (3:16 do terceiro assalto).

James Terry venceu Zak Bucia por TKO (1:23 do primeiro assalto).

Alexander Trevino venceu Isaiah Hill por submissão (3:56 do primeiro assalto).




RC
 

G@ngster

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MMA - UFC 103: O regresso do fenómeno

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BRASILEIRO VÍTOR BELFORT ESTÁ DE VOLTA



Depois de um fantástico combate entre Randy Couture e António Rodrigo "Minotauro" Nogueira a fechar o UFC 102, eis que o evento seguinte da organização americana nos proporciona o regresso a casa de Vítor Belfort para enfrentar o perigoso Rich Franklin, de quem o Record Online já falou aos seus leitores. No horizonte está a disputa pelo título de pesos médios da UFC, na posse do campeoníssimo Anderson Silva, se bem que Dan Henderson terá aqui uma palavra a dizer.

Rich Franklin apresenta um currículo muito sólido com 25 vitórias e apenas 4 derrotas, tendo estas últimas acontecido às mãos de grandes nomes das artes marciais mistas. No seu último combate superou sem problemas Wanderlei Silva, que embora não seja o mesmo lutador de há uns anos continua a ser um nome altamente reverenciado. Franklin já foi "atropelado" por Anderson Silva em duas ocasiões, mas há um ditado que diz que à terceira é de vez e o atleta norte-americano está disposto a provar que assim é.

Vítor Belfort estreou-se na Ultimate Fighting Championship logo no UFC 12, no já longínquo ano de 1997. Depois disso teve mais 10 combates sob a égide da organização agora comandada por Dana White, intercalados por outros 5 no Japão para a promoção Pride. Belfort travou batalhas com lutadores como Randy Couture, Wanderlei Silva, Kazushi Sakuraba, Chuck Liddell e Tito Ortiz, contando actualmente com um registo de 18 vitórias e 8 derrotas. Neste segundo regresso à UFC, depois de duas vitórias na extinta Affliction, Belfort quer mostrar que ainda está à altura para combater ao mais alto nível na grande organização da actualidade, mesmo passados mais de 12 anos da primeira luta que aí disputou.

No outro combate principal da noite, o emergente Júnior "Cigano" dos Santos mede forças com o croata Mirko "Cro Cop" Filipovic. Os dois lutadores estão separados por 10 anos e 25 combates de diferença, porém o brasileiro tem a vantagem de não ter o corpo e o espírito desgastados por lesões como o seu adversário. Os pergaminhos de "Cro Cop" no K-1 e no Pride são sobejamente conhecidos, mas convém não esquecer que Dos Santos é campeão de pesos pesados do Brasil em kickboxing e que treina na equipa Black House, que conta nas suas fileiras com os irmãos Nogueira, Anderson Silva e Lyoto Machida. Com parceiros de treino desta qualidade, é garantido que Dos Santos estará pronto para o maior desafio da sua carreira até hoje.


Autor: JORGE TIMÓTEO
 
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