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Bolsa fecha em alta pela primeira vez em quatro sessões
A bolsa portuguesa acompanhou o sentimento positivo das pares europeias, suportada pelos títulos da Galp que ganharam 2%.
O índice PSI 20 encerrou hoje com uma subida de 0,51% para 7.656,72 pontos, em linha com o resto da Europa, depois da Irlanda ter apresentado um novo plano de austeridade para os próximos quatro anos, que inclui uma redução de 20% nos gastos públicos e a subida dos impostos até 2014.
Em Lisboa, o dia foi marcado por uma greve geral para contestar as medidas de contenção orçamental do Governo, e, na Euronext Lisbon o volume de negócios sofreu a maior quebra em mais de uma semana.
No total, negociaram-se 53,65 milhões de acções do PSI 20, menos 30,88% em relação ao volume de ontem, o que corresponde à maior quebra desde 15 de Novembro.
As acções da Galp foram as que mais contribuíram para a subida da bolsa, ao valorizarem 1,83% para 13,37 euros, a acompanhar a forte subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais. A petrolífera foi eleita pelos gestores de fundos nacionais como a ‘top pick' para Novembro.
Em alta acentuada fecharam ainda os títulos da banca, que acompanharam os pares europeus num movimento de correcção face às fortes quedas das últimas três sessões. O BPI liderou os ganhos no PSI 20, com uma subida de 2,67% para 1,46 euros, enquanto o BES avançou 1,62% e o BCP progrediu 0,65%.
Isto um dia depois de o Deutsche Bank ter alertado, numa nota enviada aos seus clientes, que é "altamente provável" que Portugal venha a recorrer à ajuda internacional para se financiar. Na sequência desta análise, o banco alemão cortou a avaliação dos títulos do BCP e do BES em 40%.
Nota ainda para as acções da Jerónimo Martins, que aceleraram 0,78% para 11,62 euros, no último dia em que negoceiam com direito ao dividendo de 0,042 euros, que será pago a 30 de Novembro.
"É a perspectiva do dividendo e os bons fundamentais da empresa que suportam o título. Amanhã entra em ex-dividendo, logo hoje é o último dia para negociar com direito ao dividendo normal", disse Gualter Pacheco, trader da GoBulling, à Reuters, ainda durante a negociação.
A impedir maiores ganhos estiveram os títulos da EDP Renováveis e da Cimpor, que caíram 1,08% e 0,73%, respectivamente.
Já a Brisa fechou inalterada nos 4,95 euros, no dia em que foi alvo de mexidas nas avaliações por parte de duas casas de investimento. Por um lado, o BNP Paribas cortou a avaliação da concessionária portuguesa de 5,6 para 5,4 euros por acção. Por outro lado, o Credit Suisse melhorou o seu ‘target', de 6,3 para 6,4 euros, com uma recomendação de ‘underperform'.
Económico
O índice PSI 20 encerrou hoje com uma subida de 0,51% para 7.656,72 pontos, em linha com o resto da Europa, depois da Irlanda ter apresentado um novo plano de austeridade para os próximos quatro anos, que inclui uma redução de 20% nos gastos públicos e a subida dos impostos até 2014.
Em Lisboa, o dia foi marcado por uma greve geral para contestar as medidas de contenção orçamental do Governo, e, na Euronext Lisbon o volume de negócios sofreu a maior quebra em mais de uma semana.
No total, negociaram-se 53,65 milhões de acções do PSI 20, menos 30,88% em relação ao volume de ontem, o que corresponde à maior quebra desde 15 de Novembro.
As acções da Galp foram as que mais contribuíram para a subida da bolsa, ao valorizarem 1,83% para 13,37 euros, a acompanhar a forte subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais. A petrolífera foi eleita pelos gestores de fundos nacionais como a ‘top pick' para Novembro.
Em alta acentuada fecharam ainda os títulos da banca, que acompanharam os pares europeus num movimento de correcção face às fortes quedas das últimas três sessões. O BPI liderou os ganhos no PSI 20, com uma subida de 2,67% para 1,46 euros, enquanto o BES avançou 1,62% e o BCP progrediu 0,65%.
Isto um dia depois de o Deutsche Bank ter alertado, numa nota enviada aos seus clientes, que é "altamente provável" que Portugal venha a recorrer à ajuda internacional para se financiar. Na sequência desta análise, o banco alemão cortou a avaliação dos títulos do BCP e do BES em 40%.
Nota ainda para as acções da Jerónimo Martins, que aceleraram 0,78% para 11,62 euros, no último dia em que negoceiam com direito ao dividendo de 0,042 euros, que será pago a 30 de Novembro.
"É a perspectiva do dividendo e os bons fundamentais da empresa que suportam o título. Amanhã entra em ex-dividendo, logo hoje é o último dia para negociar com direito ao dividendo normal", disse Gualter Pacheco, trader da GoBulling, à Reuters, ainda durante a negociação.
A impedir maiores ganhos estiveram os títulos da EDP Renováveis e da Cimpor, que caíram 1,08% e 0,73%, respectivamente.
Já a Brisa fechou inalterada nos 4,95 euros, no dia em que foi alvo de mexidas nas avaliações por parte de duas casas de investimento. Por um lado, o BNP Paribas cortou a avaliação da concessionária portuguesa de 5,6 para 5,4 euros por acção. Por outro lado, o Credit Suisse melhorou o seu ‘target', de 6,3 para 6,4 euros, com uma recomendação de ‘underperform'.
Económico