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Sector energético anima PSI-20 em dia de máximos de seis meses
Energia iluminou e deu gás à praça lisboeta.
A bolsa nacional encerrou no nível mais alto de Abril, animada sobretudo pelos ganhos no sector energético. Além disso, a PT, Jerónimo Martins e Portucel marcaram máximos de mais de um ano.
As restantes congéneres da Europa seguem mistas, animadas por um lado pelos melhores resultados empresariais e penalizadas, pelo outro, pelos receios de que as novas medidas de estímulo por parte dos bancos centrais não sejam suficientes para sustentar o ritmo da retoma económica.
Por cá, o PSI-20 fechou a ganhar 0,23%, para 7.930,58 pontos, nível que não atingia desde Abril. Fecharam em alta 9 cotadas, ao passo que 10 desceram e uma ficou inalterada face a ontem. Isto numa sessão em que mudaram de mãos 31,9 milhões de acções.
O sector da energia foi o que mais impulsionou o índice de referência nacional. A Galp Energia foi uma das cotadas que mais ajudou à tendência, ao avançar 0,72% para 13,25 euros. A empresa comandada por Ferreira de Oliveira foi animada pela descoberta de petróleo no Brasil e pelos resultados positivos de testes feitos num bloco terrestre.
A EDP Renováveis também contribuiu fortemente para o bom desempenho da praça lisboeta. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes registou um acréscimo de 3,27% para 4,29 euros. A casa-mãe seguiu a mesma tendência, terminando a apreciar-se 0,52% para 2,684 euros.
A REN foi a excepção ao movimento altista da energia, tendo terminado a ceder 0,81% para 2,695 euros.
Em destaque pela positiva esteve também a Portugal Telecom. A operadora, que atingiu máximos de mais de 10 anos, quando se cotou nos 10,295 euros (nível que não marcava desde Setembro de 2000), fechou nos 10,245 euros a subir 0,24%.
Ainda nas telecomunicações, a Zon valorizou 0,92% para 3,40 euros. Ontem, a dona da TV Cabo anunciou que os seus lucros aumentaram em 10%, para os 31,6 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano. Os analistas destacaram a melhoria das receitas e da margem operacional, que resulta do enfoque na estratégia de vendas e da melhoria da eficiência.
Também a Sonaecom terminou no verde, a avançar 2,01% para se estabelecer nos 1,47 euros.
A Jerónimo Martins foi a única cotada que fechou inalterada, nos 10,34 euros. Isto depois de, durante a sessão, a dona do Pingo Doce ter chegado a negociar em máximos históricos, ao marcar 10,44 euros.
No sector da pasta e papel, a Portucel chegou a negociar no nível mais elevado desde finais de Maio de 2008, nos 2,297 euros, mas terminou a ceder 0,26% para 2,291 euros. Os restantes títulos do sector fecharam mistos, com a Semapa a perder 0,45% e a Altri a ganhar 0,18%. Só no papel, a Inapa pulou 0,23%.
A banca, por seu lado, encerrou no vermelho, numa altura em que persistem dúvidas quanto à aprovação do OE português e num contexto de preocupação entre os investidores, que receiam que as medidas de estímulo adicionais a tomar pelos bancos centrais possam não ser suficientes para manter a retoma económica num bom ritmo.
Assim, o BCP perdeu 0,15% para 65 cêntimos, o BES resvalou 0,30% para 3,608 euros e o BPI recuou 0,31% para 1,584 euros.
Jornaldenegocios
Energia iluminou e deu gás à praça lisboeta.
A bolsa nacional encerrou no nível mais alto de Abril, animada sobretudo pelos ganhos no sector energético. Além disso, a PT, Jerónimo Martins e Portucel marcaram máximos de mais de um ano.
As restantes congéneres da Europa seguem mistas, animadas por um lado pelos melhores resultados empresariais e penalizadas, pelo outro, pelos receios de que as novas medidas de estímulo por parte dos bancos centrais não sejam suficientes para sustentar o ritmo da retoma económica.
Por cá, o PSI-20 fechou a ganhar 0,23%, para 7.930,58 pontos, nível que não atingia desde Abril. Fecharam em alta 9 cotadas, ao passo que 10 desceram e uma ficou inalterada face a ontem. Isto numa sessão em que mudaram de mãos 31,9 milhões de acções.
O sector da energia foi o que mais impulsionou o índice de referência nacional. A Galp Energia foi uma das cotadas que mais ajudou à tendência, ao avançar 0,72% para 13,25 euros. A empresa comandada por Ferreira de Oliveira foi animada pela descoberta de petróleo no Brasil e pelos resultados positivos de testes feitos num bloco terrestre.
A EDP Renováveis também contribuiu fortemente para o bom desempenho da praça lisboeta. A empresa liderada por Ana Maria Fernandes registou um acréscimo de 3,27% para 4,29 euros. A casa-mãe seguiu a mesma tendência, terminando a apreciar-se 0,52% para 2,684 euros.
A REN foi a excepção ao movimento altista da energia, tendo terminado a ceder 0,81% para 2,695 euros.
Em destaque pela positiva esteve também a Portugal Telecom. A operadora, que atingiu máximos de mais de 10 anos, quando se cotou nos 10,295 euros (nível que não marcava desde Setembro de 2000), fechou nos 10,245 euros a subir 0,24%.
Ainda nas telecomunicações, a Zon valorizou 0,92% para 3,40 euros. Ontem, a dona da TV Cabo anunciou que os seus lucros aumentaram em 10%, para os 31,6 milhões de euros, nos primeiros nove meses do ano. Os analistas destacaram a melhoria das receitas e da margem operacional, que resulta do enfoque na estratégia de vendas e da melhoria da eficiência.
Também a Sonaecom terminou no verde, a avançar 2,01% para se estabelecer nos 1,47 euros.
A Jerónimo Martins foi a única cotada que fechou inalterada, nos 10,34 euros. Isto depois de, durante a sessão, a dona do Pingo Doce ter chegado a negociar em máximos históricos, ao marcar 10,44 euros.
No sector da pasta e papel, a Portucel chegou a negociar no nível mais elevado desde finais de Maio de 2008, nos 2,297 euros, mas terminou a ceder 0,26% para 2,291 euros. Os restantes títulos do sector fecharam mistos, com a Semapa a perder 0,45% e a Altri a ganhar 0,18%. Só no papel, a Inapa pulou 0,23%.
A banca, por seu lado, encerrou no vermelho, numa altura em que persistem dúvidas quanto à aprovação do OE português e num contexto de preocupação entre os investidores, que receiam que as medidas de estímulo adicionais a tomar pelos bancos centrais possam não ser suficientes para manter a retoma económica num bom ritmo.
Assim, o BCP perdeu 0,15% para 65 cêntimos, o BES resvalou 0,30% para 3,608 euros e o BPI recuou 0,31% para 1,584 euros.
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