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Bicho do Dia

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[h=2]Pavó

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Pyroderus scutatus - O pavó é considerado um dos maiores passarinhos da América do Sul. O macho pode medir até 46 centímetros de comprimento e a fêmea até 39 centímetros. Seu corpo é coberto por penas negras azuladas, exceto por um triangulo de penas alaranjadas no peito. O bico do macho é azul claro, quase branco, enquanto o bico das fêmeas é acinzentado.

Habita áreas de florestas altas e regiões montanhosas. Pode ser encontrado em quase todos os estados brasileiros e em outros países da América do Sul, como Peru, Equador e Argentina

Alimenta-se de sementes e frutos, especialmente os da embaúba (é inclusive um disseminador de sementes). Pode comer também insetos e pequenos anfíbios.

É um animal solitário, mas no período reprodutivo, reúne-se em grupos de até dez aves, com os machos se exibindo para as fêmeas, inchando o papo e vocalizando (um som semelhante ao assoprar de garrafas vazias). O ninho é construído com gravetos, em forma de plataforma. A fêmea bota dois ovos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com o desmatamento e o tráfico.
 

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[h=2]Gralha-de-crista-negra
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Cyanocorax chrysops - Apresenta penas na cor azul-marinho nas asas e no dorso, a garganta e a nuca são negras e as penas do peito, da barriga e da ponta da cauda são brancas. Além disso, apresenta manchas em azul claro acima e abaixo dos olhos e na nuca. Os olhos são amarelos e o bico e as pernas são negros. No topo da cabeça, penas negras formam uma pequena crista. Pode medir até 34 centímetros de comprimento.

Além da vocalização própria (um som alto e estridente), é capaz de imitar os sons de outras aves e até mesmo de alguns mamíferos.

Vive em grupos de até 20 indivíduos, exceto na época da reprodução, quando os casais se separam do bando. Constrói o ninho no topo de altas árvores e a fêmea bota, em média, seis ovos, que são chocados por 17 dias.

É encontrada na Argentina, no Paraguai, no Uruguai e na Bolívia. No Brasil, habita os estados do Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Tem preferência por florestas em locais altos, como matas de auracárias, pinheirais e Mata Atlântica. Raramente desce ao solo, apenas quando derruba seu alimento.

Sua dieta é onívora e consiste em insetos, frutos, sementes, pequenos répteis e anfíbios, ovos e filhotes de outras aves.

Não é uma espécie ameaçada de extinção.
 

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[h=2]Búfalo-murrah
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Bubalus bubalis - O búfalo-murrah é uma raça descendente do búfalo-d água-indiano, tendo sua origem na antiga província de Déli e também no Paquistão. Assim como seu ascendente, que habita áreas de florestas tropicais e regiões alagadas, o búfalo-murrah adora a água e costuma passar horas se refrescando dentro dela.

É um animal forte e de grande porte, porém de temperamento dócil. Mede em média 1,70 metro de altura, 2,50 metros de comprimento e pode pesar até uma tonelada.

A pele e os pêlos do corpo são negros, podendo apresentar pequenas manchas brancas na face e nas patas. Chifres, cascos, focinho e olhos também são negros. Distingue-se das demais raças pela forma da cabeça (a testa é larga e saliente enquanto a face é estreita) e dos chifres (curtos e curvados para trás e para cima).

Assim como os demais bovinos, se alimenta de capim e gramíneas, mas apresenta digestão mais eficiente e se adapta a uma maior gama de vegetais.

A gestação dura mais de 330 dias, nascendo apenas um filhote (que pode pesar até 50 quilos).

Búfalos no Brasil - foram introduzidos no século XIX para a produção de leite, carne e couro, inicialmente na Ilha de Marajó, no Estado do Pará. Hoje o país conta com o maior rebanho de búfalos das Américas. O leite da búfala é rico em gordura e proteínas. Além disso, são mais resistentes e menos suscetíveis às doenças. Foram introduzidos também na África, na Oceania e na Europa.

Como todo animal exótico introduzido, os búfalos também causam impactos ambientais. Animais que fugiram das fazendas ou foram abandonados por seus criadores têm causado sérios danos ao ecossistema. Como são animais pesados e que vivem em grandes grupos, podem compactar o solo, danificar margens de igarapés e até mesmo criar canais artificiais e alterar a dinâmica de lagos.
 

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[h=2]Ararajuba
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Guaruba guarouba - Endêmica do Brasil, esta ave vive exclusivamente na Floresta Amazônica. A ararajuba tem penas das cores da bandeira nacional, amarela e verde (o corpo é todo amarelo e as pontas das asas são verdes). O nome, em tupi-guarani, significa “papagaio amarelo”. Suas pernas são cor de rosa. Pode medir até 34 centímetros de comprimento e pesar até 300 gramas. A cauda é longa e composta por penas de tamanhos diferentes. Não há dimorfismo sexual.

Vive em grupos de até 10 indivíduos e o casal é monogâmico.

Alimenta-se de sementes, frutas e frutos, sendo o coco de açaí seu alimento favorito. Costuma segurar a comida com as patas e utiliza o forte bico para quebrar as cascas de castanhas.

O ninho é construído em ocos de árvores altas e a fêmea bota até três ovos, que são incubados por aproximadamente 30 dias. A responsabilidade com os cuidados dos filhotes, como alimentação e proteção, é dividida pelo casal.

É uma espécie ameaçada de extinção devido à destruição de seu habitat e ao tráfico, já que é muito procurada como pet.
 

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Garça-branca-grande
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Ardea alba - Facilmente reconhecida pela sua elegância e penas brancas, a garça-branca-grande pode medir até 90 centímetros de comprimento. Sua plumagem é totalmente branca, as pernas são negras e o bico é amarelo. Sempre próxima à água, é encontrada em todo o continente americano.

Alimenta-se de insetos, peixes, anfíbios, répteis, crustáceos, moluscos e até pequenos mamíferos. Em centros urbanos, pode procurar alimento no lixo e em córregos poluídos. Para caçar, permanece imóvel, com o corpo abaixado e o longo pescoço recolhido. Quando a presa se aproxima, da um bote esticando rapidamente o pescoço e acertando o animal com o bico.

Durante o período de reprodução, tanto machos como fêmeas, sofrem alterações físicas. O bico fica esverdeado e surgem longas e delicadas penas no dorso, chamadas de egretas (foi, inclusive, muito caçada no passado para a utilização dessas penas como itens decorativos e adornos). Durante a corte, essas egretas se eriçam e a ave parece maior.

Nidifica em colônias, dividindo os ninhais com aves de outras espécies. O ninho é grande e construído com gravetos. A fêmea bota de três a cinco ovos, que são incubados pelo casal por um período de três a quatro semanas.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, já que as populações são amplamente distribuídas e é um animal extremamente adaptável.
 

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Macaco-prego



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Cebus apella - Considerado o macaco mais inteligente do continente americano, o macaco-prego utiliza ferramentas e estratégias para obtenção de alimento, como pedras para quebrar castanhas e galhos para pegar insetos. É encontrado da Venezuela até o Rio Grande do Sul.


Mede 55 centímetros de comprimento, mais 55 centímetros de cauda (que é preênsil). Pode pesar até 3,50 quilos. Possui pêlos amarelados na região do pescoço. A pelagem do resto do corpo é em tons de marrom, variando do mais claro ao mais escuro. Os membros, a cauda e o topete são mais escuros.

Tem hábitos diurnos e gregários. O bando, liderado por um macho alfa, pode conter até 40 animais, que se movimentam entre as copas das árvores. Raramente desce ao solo, exceto para obter alimento e beber água. Onívoro, alimenta-se de frutas, sementes, castanhas, insetos, ovos e pássaros.

A gestação dura seis meses, nascendo apenas um filhote (gêmeos são raros). O filhote permanece agarrado à mãe por até oito meses, quando é desmamado.

É uma espécie ameaçada devido ao desmatamento e ao tráfico de animais, já que muitas pessoas adquirem esse animal como pet. Por ser muito inteligente, o macaco-prego aprende alguns truques e entende algumas ordens, mas por ser um animal muito ativo e que precisa gastar energia, costuma quebrar coisas e tenta fugir do cativeiro sempre que possível – por isso nunca deve ser comprado como animal de estimação. Além disso, ao atingir maturidade sexual, torna-se agressivo e pode atacar.
 

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[h=2]Surucuá-de-barriga-vermelha
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Trogon curucui - Apesar da beleza e do colorido das penas, o surucuá-de-barriga-vermelha é mais ouvido do que visto, já que canta durante todo o ano (especialmente durante a época de reprodução), mas mantém-se “escondido” em galhos e cipós nas copas das árvores. Sua vocalização se caracteriza por piados curtos e canto melancólico.

Pode medir até 25 centímetros de comprimento e apresenta dimorfismo sexual. O macho é mais colorido, tendo, além da barriga vermelha, a cabeça azul, o dorso verde, a cauda branca com listras pretas e pálpebras amarelas. A fêmea tem a cabeça e o pescoço cinzentos e a barriga vermelha.

Alimenta-se de invertebrados, como lagartas, aranhas, cigarras e besouros, que captura durante o voo. Come também alguns frutos, como o da embaúba.

O ninho é construído dentro de cupinzeiros que se encontram nos troncos das árvores ou em árvores mortas. A fêmea bota de dois a quatro ovos que são incubados pelo casal durante 18 dias.

Habita florestas, matas ciliares e regiões de cerrado da América Latina, em países como Argentina, Paraguai, Bolívia e Colômbia. No Brasil, pode ser encontrado em quase todos os estados. Tem hábitos diurnos e é um animal solitário.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a perda de habitat.
 

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[h=2]Ariramba-de-cauda-ruiva
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Galbula ruficauda - Devido ao bico fino e comprido e as penas verdes metálicas, a ariramba-de-cauda-ruiva é muito confundida com o beija-flor. As penas das asas, do dorso e do peito são verdes e amarelas, a barriga e a cauda são vermelhas. Os machos têm o pescoço branco enquanto nas fêmeas a coloração é cor de ferrugem. Mede 22 centímetros de comprimento e pesa 23 gramas.

Alimenta-se de insetos, de pequenas abelhas e até libélulas e mariposas. A ariramba pousa em um galho e, quando avista alimento, voa em alta velocidade direto em direção à presa. Capturado o alimento, retorna ao ponto de partida e, com o bico, bate o inseto repetidamente contra a árvore para arrancar as asas e quebrar a carapaça. Pode repetir essa rotina várias vezes ao dia.

Tem hábitos diurnos e vive em casal. O ninho é construído na terra, seja na beira de rios, ou em cupinzeiros ou em torrões de terra nas raízes de árvores caídas. A fêmea bota quatro ovos que são incubados pelo casal.

O canto da ariramba se assemelha a uma gargalhada aguda e acelerada. O casal canta junto, um respondendo ao chamado do outro.

É encontrada do México até a Argentina. No Brasil, habita quase todos os estados, de preferência em bordas de matas, cerrado e pantanal. Não é uma ave migratória.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a perda de habitat.
 

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[h=2]Flamingo-chileno


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Phoenicopterus chilensis - No Brasil há duas espécies de flamingos, o chileno e o americano. O flamingo-chileno é menor, suas penas são em tons de rosa claro e é encontrado no sul do país, enquanto o americano nidifica no extremo norte e possui plumagem vermelha.

O flamingo-chileno mede 1,20 metro de altura, 1,30 metro de envergadura e pode pesar até dois quilos (o macho é um pouco maior do que a fêmea). Seu bico curvo tem a base branca e o restante negro. Os indivíduos juvenis têm plumagem acinzentada. Possui longo pescoço e três dedos ligados por uma membrana interdigital.

É um animal de hábitos gregários (vive em grandes colônias, que podem variar de algumas dezenas de indivíduos até milhares de aves) e migratório, podendo voar até 500 quilômetros em apenas um dia.

Habitante da América do Sul, pode ser encontrado na Bolívia, Peru, Chile, Argentina e sul e sudeste do Brasil (migra para o Brasil durante o inverno).

A reprodução ocorre em grupo. Os ninhos ficam no solo e são construídos lado a lado com lama. A fêmea bota apenas um ovo, que é incubado por até um mês. Os pais se dividem com a incubação e os cuidados com o filhote.

Vive próximo a lagos e lagoas de água rasa e lamacenta (e de preferência salina ou alcalina), de onde tira seu alimento filtrando a superfície com o seu bico. Entre seus alimentos preferidos, estão algas e pequenos invertebrados. A coloração das penas do flamingo se deve à ingestão de alguns crustáceos que contém caroteno em sua composição química. Na falta deste alimento, as penas ficam mais claras e esbranquiçadas.

É uma espécie classificada como quase ameaçada de extinção, já que o número de indivíduos tem diminuído devido à destruição de seu habitat, poluição e caça.
 

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[h=2]Lobo-guará


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Chrysocyon brachyurus - Maior canídeo brasileiro, o lobo-guará mede até 1,30 metro de comprimento, 80 centímetros de altura, 45 centímetros de cauda e pode pesar até 25 quilos. É muito semelhante à raposa-vermelha, mas tem as pernas mais longas. A pelagem é longa, grossa e avermelhada. A ponta da cauda e as patas são negras. Apresenta uma crina de longos pêlos negros no dorso. O pescoço, parte da cauda e interior das orelhas são brancos. As orelhas são grandes, eretas e funcionam como um radar, movimentando-se na direção do som.

De hábitos noturnos e crepusculares, é territorialista e vive solitário (exceto na época da reprodução). No Brasil, habita áreas de campo, pantanal, caatinga, Mata Atlântica e cerrado. Pode ser encontrado também no Paraguai, Peru, Argentina e Bolívia.

Caça roedores, aves, répteis e invertebrados, mas também se alimenta de frutas. Uma de suas comidas favoritas é a fruta-do-lobo (ou lobeira), da qual é um importante dispersor de sementes.

A gestação dura 65 dias, nascendo de um a cinco filhotes. A pelagem dos recém-nascidos é negra. Todos os cuidados com a cria são realizados pela mãe.

É uma espécie ameaçada de extinção principalmente pelo desenvolvimento urbano e consequente perda de seu habitat, pela caça, atropelamentos e por doenças transmitidas por animais domésticos.
 

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[h=2]Mutum-cavalo

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Pauxi tuberosa - Encontrado na Amazônia meridional, do sul do rio Amazonas até o Mato Grosso, o mutum-cavalo é a maior espécie de mutum do Brasil, podendo medir até 90 centímetros de comprimento e pesar até 3,80 quilos. Pode ser encontrado também na Colômbia, no Peru e na Bolívia.

As penas do corpo são negras, exceto na ponta da cauda, que são brancas. Possui crista de penas lisas, ao contrário das demais espécies que têm cristas com penas crespas. O bico vermelho apresenta a parte superior elevada, como uma grande protuberância. Não apresenta dimorfismo sexual, o macho é apenas um pouco maior do que a fêmea. É também conhecido como mutum-da-várzea.

Procura o seu alimento no solo e sua dieta consiste em frutos, folhas, invertebrados e pequenos vertebrados.

Constrói o ninho nas árvores e a fêmea bota de um a três ovos, que são incubados por, em média, 26 dias.

Por muitos anos consideraram que o mutum-cavalo e o mutum-de-Alagoas (Pauxi mitu) eram o mesmo animal, mas foi comprovado que são duas espécies distintas. O de Alagoas é o mutum mais criticamente ameaçado de extinção, enquanto que o mutum-cavalo não corre risco (mas sofre com a caça, tanto pela carne como para a utilização penas).
 

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[h=2]Cabeça-seca


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Mycteria americana - A menor das três espécies de cegonhas brasileiras (as outras são o tuiuiú e o maguari), o cabeça-seca pode medir até um metro de comprimento e pesar até três quilos. A cabeça e o pescoço são desprovidos de penas e apresentam coloração acinzentada. O bico (levemente curvado para baixo) e as pernas são escuros. As penas do corpo são brancas, exceto na cauda e na ponta das asas, que são negras. Os indivíduos juvenis possuem a cabeça e o pescoço emplumados e o bico mais claro. O macho é um pouco maior do que a fêmea.
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Tuiuiú
É encontrado em todo o Brasil, principalmente no Pantanal. No continente americano, habita do sul dos Estados Unidos até a Argentina. Sempre próximo à água, vive em manguezais, pantanais e alagados. É uma ave gregária (vive em bandos) e de hábitos diurnos.
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Maguari
Alimenta-se de peixes, anfíbios, répteis e insetos, que captura movimentando o fundo de rios e lagos com os pés e deixando metade do bico entreaberto e submerso. Ao sentir o alimento, fecha rapidamente o bico, o retira da água e engole a presa. Costuma realizar a pescaria em grupo, muitas vezes cercando os peixes em locais mais rasos.

Constrói o ninho com gravetos em árvores, muitas vezes em ninhais junto a outras espécies. A fêmea bota de três a cinco ovos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas o número de indivíduos tem diminuído devido ao desmatamento e à caça.
 

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[h=2]Pombão


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Patagioenas picazuro - O pombão é o famoso Asa-branca da música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Também é conhecido como pombo-do-ar e pomba-trocal. É uma das maiores pombas brasileiras, podendo medir até 34 centímetros de comprimento. Cada parte do corpo apresenta um colorido diferente. A cabeça é marrom-avermelhada, o dorso é cinza escuro, as asas são marrons com faixa branca na parte superior, a cauda é preta e a nuca é azulada. As cores da fêmea são mais pálidas do que as do macho.

O canto é grave e rouco. Habita campos, região de cerrado, caatinga e florestas, mas pode ser facilmente avistado na zona rural e em centros urbanos, incluindo grandes cidades. No Brasil, pode ser encontrado do nordeste ao sul do país, no sudeste e região central. Vive também na Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia.

Alimenta-se no solo e sua dieta consiste de frutos, sementes e grãos. Na zona rural, costuma se alimentar de milho e feijão que caem no chão após a colheita.

Constrói o ninho com gravetos nas árvores. A fêmea bota apenas um ovo, que é incubado pelo casal por até 20 dias. Assim como os outros columbiformes (família das pombas) alimenta o filhote com "leite-de-pomba", uma secreção rica em proteínas e gorduras produzida pelo papo da ave adulta para a nutrição dos recém-nascidos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção. Por ser migratória e extremamente adaptável, tem saído de áreas florestadas e migrado para cidades e áreas rurais.
 

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[h=2]Pato-do-mato


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Cairina moschata - O pato-do-mato (ou pato-selvagem) é encontrado do sul dos Estados Unidos até a Argentina, sempre próximo à água. Alguns indivíduos habitam a Europa e o Canadá, mas são animais que foram introduzidos nesses países. Foi domesticado pelos indígenas da América do Sul, que apreciavam o sabor de sua carne. É o ancestral da maioria das espécies domésticas de patos.

O corpo do pato-do-mato é coberto por penas negras, com manchas brancas nas asas (que ficam mais nítidas durante o voo) e o bico também é negro. Indivíduos domesticados apresentam uma maior variação de cores, alguns podendo ser completamente brancos. Apresenta dimorfismo sexual, sendo o macho muito maior do que a fêmea. Ele pode medir até 85 centímetros de comprimento, ter 1,50 metro de envergadura e pesar até quatro quilos, enquanto a fêmea mede, em média, 66 centímetros e pesa 2,50 quilos. Além do tamanho e do peso, outras diferenças entre os sexos são, nos machos, a pele vermelha e sem penas ao redor dos olhos, uma protuberância também vermelha acima do bico e um pequeno topete de penas negras no topo da cabeça.

Alimenta-se de folhas, grãos, plantas aquáticas, vermes e insetos. Quando busca seu alimento, costuma nadar com a cabeça submersa e o resto do corpo para fora da água.

Constrói o ninho em ocos de árvores, especialmente em troncos mortos próximos à água. A fêmea bota de oito a 16 ovos, que são incubados por até 35 dias. Os filhotes seguem a mãe assim que nascem, inclusive na água.

Vive em pequenos grupos e apesar de passar boa parte do dia na água, costuma dormir no alto de árvores. Possui longas e afiadas garras, que são usadas para se segurar nos galhos e, por ser territorialista, para brigar com outros patos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas o pato-do-mato não domesticado sofre com a perda de habitat, com a caça e com a poluição.
 

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Badejo-quadrado


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Mycteroperca bonaci - Maior espécie de badejo, o badejo-quadrado pode medir até 1,30 metro de comprimento e pesar até 90 quilos. É um peixe de escamas, com manchas escuras retangulares e coloração variada, do verde oliva ao cinza e até mesmo alaranjado. Muitas vezes é confundido com o mero, mas são espécies diferentes.

Habita o Oceano Atlântico, dos Estados Unidos até o sul do Brasil. Vive em áreas de costões rochosos, recifes de corais e outros locais que propiciem esconderijos. Indivíduos jovens podem habitar águas mais rasas, mas os adultos preferem uma profundidade superior aos 20 metros. Prefere também águas com alta salinidade.

É um animal de hábitos solitários, que vive recluso em tocas. Reúne-se em cardumes apenas na época de reprodução. São postos milhares de ovos e as larvas se desenvolvem com rapidez. O badejo-quadrado nasce hermafrodita e o sexo é definido quando o animal atinge a idade adulta. Essa mudança ainda não foi totalmente esclarecida. Alguns cientistas acreditam que a escolha do sexo se deve ao ambiente – se o território possuir muitos machos, o indivíduo se tornará fêmea e vice-versa. Outros acreditam que os jovens geralmente são fêmeas, mas se transformam em machos quando crescem (acima de um metro de comprimento).

O badejo-quadrado se alimenta de crustáceos, moluscos e pequenos peixes. Os dentes da frente são semelhantes aos caninos, mas não servem para rasgar a carne da presa e sim para evitar que peixes menores escapem.

É vulnerável à extinção devido à destruição de seu habitat, à poluição e à pesca predatória.
 

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[h=2]Gavião-carijó
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Rupornis magnirostris - O gavião-carijó é uma das aves de rapina mais comuns no Brasil, e pode ser avistado até mesmo em centros urbanos. Ocorre do México até a Argentina. Habita áreas rurais, cerrado, campos e bordas de mata. Adaptou-se bem às cidades, encontrando abundância de alimento e escassez de predadores.

Pode medir até 40 centímetros de comprimento e pesar 300 gramas. A coloração das penas varia do acinzentado ao marrom escuro. O peito é rajado e as asas são cor de ferrugem. A ponta do bico é negra e a base é amarelada. Não apresenta dimorfismo sexual, sendo a fêmea um pouco maior do que o macho.

Alimenta-se de invertebrados, répteis, anfíbios, aves e pequenos mamíferos. Caça partindo do pouso – fica em um galho ou poste observando seu território, e, quando encontra a presa, mergulha em sua direção e a acerta com as garras.

Tem hábitos diurnos e vive em casal. Realiza voos em dupla, com movimentos circulares e vocalização conjunta.

Constrói o ninho com gravetos no alto de árvores. A fêmea bota dois ovos que são incubados por, em média, 30 dias. Durante este período, o macho leva alimento para a fêmea e fornece proteção contra predadores.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a destruição de seu habitat. Muitos gaviões são vítimas de choques elétricos em fios de alta tensão, amputações por linhas com cerol e ferimentos com pedras atiradas por estilingues e tiros de chumbinho.
 

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Curto especialmente esta ave ,o porte ,côr e impunidade dela ,brutal

[h=2]Quero-quero


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Vanellus chilensis - Muito comum em campos de futebol, o quero-quero é uma ave muito popular no Brasil, habitando pastagens, praias e banhados. É encontrado em toda a América Central e do Sul. Seu nome é uma onomatopeia de sua vocalização – costuma a dar sinais de alerta quando seu território é invadido. É a ave-símbolo do Uruguai e do Rio Grande do Sul.

Mede até 37 centímetros de comprimento e pode pesar até 300 gramas. Apresenta esporão ósseo no encontro das asas, que é exibido aos inimigos durante embate. Possui uma faixa negra na cabeça. O corpo tem plumagem nas cores branca, preta e cinza. Os olhos e as pernas são vermelhos. Tem um penacho fino de cor cinza ou negra na região posterior da cabeça. Não apresenta dimorfismo sexual.

Alimenta-se de invertebrados, como insetos, larvas e moluscos que procura no solo. Apesar de voar muito bem, passa a maior parte do dia no chão.

O ninho é construído no solo, geralmente em uma pequena depressão ou buraco raso. A fêmea bota de três a quatro ovos, que são incubados por 27 dias. Os filhotes nascem cobertos por uma penugem castanha com pintas negras. Extremamente territorialista, defende o ninho com agressividade, atacando até mesmo animais maiores (inclusive o ser humano). Quando ameaçado por predadores, finge-se de ferido para evitar que o ninho ou os filhotes sejam atacados.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, na verdade, sua população tem aumentado devido a sua vasta área de ocorrência e capacidade de viver em centros urbanos.
 

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[h=2]Bugio-marrom


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Alouatta guariba guariba - A principal característica do bugio-marrom (também conhecido como bugio-ruivo) é a sua vocalização. O som emitido, semelhante a um forte ronco, pode ser ouvido a longas distâncias (até cinco quilômetros) e serve para informar sua localização para o grupo e demonstrar seu domínio sobre o território. A potência desse som deve-se ao hioide, um pequeno osso na garganta que funciona como caixa de ressonância (que é maior nos machos).

A pelagem varia de tons de ruivo, passando pelo castanho e até mesmo negra. Os machos costumam ser avermelhados e as fêmeas têm a pelagem quase totalmente preta. Possui pêlos longos no queixo, semelhante a uma barba. A cauda é longa e forte e desprovida de pêlos na ponta. Mede, em média, 75 centímetros de comprimento, mais 80 centímetros de cauda e pesa até sete quilos.

Espécie endêmica da Mata Atlântica, pode ser encontrada da Bahia até o Rio Grande do Sul. Movimenta-se lentamente entre as árvores, utilizando os quatro membros e a cauda preênsil. Alimenta-se de frutos, folhas, flores e brotos.

A fêmea dá a luz a apenas um filhote, após um período de 190 dias (em média) de gestação. O recém-nascido fica agarrado às costas da mãe, inclusive enquanto esta se movimenta entre os galhos. Vive em pequenos bandos de até 12 indivíduos. O líder é sempre o macho mais velho, que é o responsável pela vigilância do grupo.

É uma espécie criticamente ameaçada de extinção. Sofre muito com o desmatamento, a caça e o tráfico. Devido ao avanço das cidades em direção às matas e florestas, o bugio tem sofrido muito com acidentes urbanos, como choques elétricos em fios de alta tensão e cercas elétricas, incêndios, ataques de animais domésticos, atropelamentos e agressões humanas.
 

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[h=2]Tartaruga-de-casco-mole


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Apalone ferox - Uma das maiores tartarugas de água doce dos Estados Unidos da América, a tartaruga-de-casco-mole vive próxima a rios, lagoas e banhados na região leste do país. Passa a maior parte do tempo dentro da água, saindo para botar seus ovos e aquecer-se ao sol.

Ao contrário dos outros quelônios (tartarugas, cágados e jabutis), sua carapaça não é composta por placas ósseas e sim por uma pele cartilaginosa grossa e resistente, semelhante ao couro. O plastrão (proteção ventral) também é coberto por essa pele.

O pescoço e a cabeça são alongados e o focinho é comprido, com as narinas acima dos lábios, como um snorkel para respirar sem precisar tirar toda a cabeça da água. Sua coloração varia entre o verde-oliva e o marrom-escuro. As patas têm três dedos com longas membranas interdigitais. Pode medir até 65 centímetros de comprimento.

Carnívora, a tartaruga-de-casco-mole se alimenta de peixes, anfíbios e moluscos. Para caçar, mantém-se imóvel e escondida no lodo. Ao avistar a presa, ataca rapidamente com seu forte maxilar. É uma nadadora muito veloz e também é muito rápida em terra.

A fêmea bota até 30 ovos em um buraco escavado na areia. O tempo de incubação varia de 55 a 95 dias, dependendo da temperatura – quanto mais quente, menor o tempo de incubação.

Durante o inverno, hiberna por até seis meses, permanecendo todo esse tempo em uma toca, sem se alimentar.
 

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[h=2]Suindara


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Tyto alba - Também conhecida como coruja-das-torres, por frequentemente utilizar torres de igrejas e forros de casas para nidificar, a suindara pode medir até 36 centímetros de comprimento. A envergadura das asas é proporcionalmente maior do que as demais espécies de corujas, chegando a mais de um metro de ponta a ponta. A fêmea é maior e pode pesar até 570 gramas, enquanto o macho pesa no máximo 470 gramas.

A face e o peito são brancos e as penas das asas e dorso são manchadas em tons de marrom. Os grandes discos faciais recolhem os sons e os envia para os ouvidos. As penas das asas são macias e densas, tornando o voo inaudível às suas presas. Tem excelente visão e audição. A cabeça gira até 270 graus, aumentando a área de visualização.

É encontrada em todo o mundo, exceto em regiões de temperaturas extremas, de frio e calor. No Brasil, habita regiões de campo, matas abertas, pastos e centros urbanos, do Rio Grande do Sul ao Ceará.

Noturna e carnívora, alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves, anfíbios, répteis e insetos. Fica parada em um ponto alto observando seu território e, quando avista a presa, voa silenciosamente e a ataca com suas fortes garras. Como as demais corujas, regurgita os pêlos, penas e ossos das presas após se alimentar.

São aves monogâmicas e utilizam o mesmo local de reprodução por vários anos. A fêmea bota de quatro a sete ovos que são incubados por, em média, 30 dias. Os pais se revezam na alimentação dos filhotes.

Não é uma espécie ameaçada de extinção.
 

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[h=2]Galinha-da-Angola


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Numida meleagris - A galinha-d’Angola foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses. É originária da costa oeste da África subsaariana, onde habita bordas de matas, campos e savanas.

É também conhecida como guiné, galinha-do-mato, pintada, capote e fraca (devido a sua vocalização que se assemelha a frase “to fraca”). Mede 60 centímetros de comprimento e pesa até dois quilos. As penas são negras com pintas brancas. A cabeça, desprovida de plumas, é azul clara. As barbelas são vermelhas e apresenta uma crista óssea no topo da cabeça. O peito é coberto por penas negras e longas.

A galinha-d´Angola é ativa e gregária, fazendo tudo em grupo. Locomoção, alimentação, reprodução e até mesmo a postura dos ovos é em conjunto. O bando é liderado por um macho, que é o responsável pela segurança de todos.

De hábitos diurnos, alimenta-se no solo, onde passa a maior parte do dia, e dorme no alto de árvores. Sua dieta consiste em ervas, gramíneas, flores, sementes, frutos, insetos, pequenos répteis e vermes. Quando ameaçada, voa e empoleira-se em árvores.

A fêmea cava um buraco raso no solo, onde bota de seis a 12 ovos, que são incubados por, em média, 26 dias.

Não é uma espécie ameaçada de extinção devido ao alto grau de domesticação e introdução em vários países. Os indivíduos selvagens, no entanto, sofrem com a caça e desmatamento. Algumas tribos consomem sua carne e também a sacrificam em cerimônias religiosas.
 

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[h=2]Mico-leão-dourado


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Leontopithecus rosalia - Endêmico do Brasil, o mico-leão-dourado habita a Mata Atlântica, no sudeste do país, principalmente no estado do Rio de Janeiro. O nome se deve a coloração da pelagem, que é toda dourada, e a juba de pêlos mais longos ao redor da cabeça. Os pêlos são macios e brilhosos. Mede até 26 centímetros, mais 35 centímetros de cauda. Pode pesar até 700 gramas.

Tem hábitos diurnos e arborícolas, movimentando-se com agilidade entre os galhos. Durante a noite, se esconde em ocos de árvores para dormir. Gregário, vive em bandos de até 10 indivíduos. Alimenta-se de frutas, néctar, ovos, insetos e pequenos répteis.

É monogâmico e o casal permanece junto por toda a vida. A gestação dura, em média, 130 dias. Geralmente nasce apenas um filhote, mas o nascimento de gêmeos já foi registrado. O recém-nascido passa quatro dias agarrados ao ventre da mãe, e depois desse período, passa para as costas do pai.

O mico-leão-dourado quase foi extinto na natureza devido à caça, ao desmatamento e ao tráfico de animais, o que gerou a criação de vários projetos para protegê-lo. Hoje, graças à reprodução em cativeiro (em zoológicos do mundo inteiro) e a criação de reservas florestais, o risco de extinção já diminuiu, mas o número de indivíduos em liberdade é ainda muito pequeno. A espécie enfrenta agora uma nova ameaça – vários mico-leões-de-cara-dourada, típicos do nordeste do Brasil, foram soltos de maneira irregular no território dos dourados, causando aumento na competição por território e comida, além de novas doenças transmissíveis.
 

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[h=2]Papagaio-galego


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Alipiopsitta xanthops - O papagaio-galego habita áreas de cerrado e caatinga das regiões nordeste, sudeste e central do Brasil. Pode ser encontrado também no Paraguai e na Bolívia.

As penas do corpo são verdes claras com as pontas mais escuras e a cabeça é amarela. A pele ao redor dos olhos e das narinas é em tons de rosa e a íris é amarela. Pode medir até 27 centímetros de comprimento e pesar até 300 gramas. Não apresenta dimorfismo sexual.

Gregário, vivem em bandos de até 10 indivíduos. Os casais são monogâmicos e costumam ser agressivos com outras espécies de papagaios.

Alimenta-se de frutos, sementes, coquinhos e flores. Durante o voo entre os locais de descanso e de alimentação, o papagaio-galego vocaliza muito, assim como os demais psitacídeos (araras, papagaios, periquitos,...).

Constrói o ninho no oco de árvores e cupinzeiros. A fêmea bota, em média, dois ovos, que são incubados por 28 dias. Os pais dividem os cuidados com os filhotes.

É uma espécie ameaçada de extinção. Sofre muito com o tráfico, já que é muito procurado como pet por ser uma ave calma e muito inteligente, podendo aprender várias palavras. O desmatamento também tem prejudicado as populações de papagaio-galego.
 

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[h=2]Anu-preto


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Crotophaga ani - Encontrado do sul dos Estados Unidos até a Argentina, o anu-preto pode ser visto em todo o Brasil. Habita campos, áreas cultivadas e pastagens. Mede cerca de 36 centímetros de comprimento e sua plumagem é totalmente negra. O bico, alto e forte, e as pernas também são pretos. Pode pesar até 135 gramas. A calda é longa. Não apresenta dimorfismo sexual. Exala um odor muito forte e característico.

Não voa muito bem e por isso percorre curtas distâncias, mas movimenta-se com agilidade entre os galhos.

Ave gregária, vive em bandos de até dez indivíduos. Usa diversas vocalizações para se comunicar com o grupo, emitindo sinais de localização, alerta e presença de predadores. De hábitos diurnos, costuma tomar banhos de sol e de poeira. À noite, reúne-se com outros indivíduos em fila para permanecerem aquecidos enquanto dormem.

Carnívoro, alimenta-se de insetos, aracnídeos, répteis, anfíbios e até pequenos mamíferos. Pode comer também algumas frutas e sementes. Costuma seguir o gado e agricultores nos pastos em busca de gafanhotos e demais insetos. Caça coletivamente, fazendo um círculo no chão e permanecendo imóvel até que um inseto apareça. Ao avistar a presa, salta em sua direção e a apanha com o bico.

A fêmea bota de quatro a sete ovos, que são incubados por até 16 dias. O macho é o responsável pela alimentação da fêmea e dos filhotes. Pode nidificar coletivamente, sendo que apenas um ninho pode contar com até cinco casais. O grupo se une para ajudar a cuidar dos filhotes.

Não é uma espécie ameaçada de extinção. Na verdade, o anu-preto se beneficia do desmatamento para atividades agropecuárias, pois encontra mais alimento. Pode ser avistado também em centros urbanos.
 

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[h=2]Ganso-comum


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Anser anser - Também chamado de ganso-bravo, apresenta plumagem cinza e branca, com o bico laranja e as patas cor de rosa.

Mede até 90 centímetros de comprimento, 1,80 metro de envergadura e pode pesar até 4,5 quilos. Os olhos são geralmente azuis. Os machos são maiores do que as fêmeas. É originário da Europa, mas foi introduzido em todo o mundo. Essa espécie é a ancestral da maioria dos gansos domésticos.

Territorialista, pode se tornar agressivo e atacar animais maiores, até mesmo o homem. É muitas vezes utilizado como animal de guarda, já que sua vocalização de alerta é alta e serve como um alarme
Vive ao longo de rios e lagoas, próximos a campos e pradarias.

De hábitos diurnos, alimenta-se de gramíneas, ervas, frutos, brotos e pequenos invertebrados. Come tanto na água quanto em terra firme.

Animal gregário e migratório, vive em grandes bandos contendo, ás vezes, mais de cem indivíduos. Mesmo vivendo em grupo, o ganso é monogâmico.

O ninho é construído no solo, no meio de pântanos ou em pequenas ilhas. A fêmea bota de quatro a seis ovos, que são incubados por 28 dias. Assim que nasce, o filhote já segue a mãe, até mesmo na água.

Não é uma espécie ameaçada devido à domesticação e difusão em diversos países. As aves selvagens, no entanto, sofrem com a caça e com a poluição das águas.
 
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