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Baú das Recordações!

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Primeiro Anúncio de Telemóveis em Portugal TMN (1991)

Foi com este anúncio que a TMN se lançou no mercado das telecomunicações e fez de certa forma a diferença, tornando-se mais tarde, líder de mercado.
[video=youtube;40lvjMeJcHE]https://www.youtube.com/watch?v=40lvjMeJcHE [/video]

Tou sim é para mim!

Este anúncio foi realizado em 1995 para a Telecel (actual Vodafone), e foi interpretado pelo actor Edson Athayde.
[video=youtube;eeuhkaVamfQ]https://www.youtube.com/watch?v=eeuhkaVamfQ [/video]
 

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Anúncio Citrôen Dyane anos 80

"Lá vem o João Ancinho que tem muito que plantar".

Quem não se recorda deste anúncio ao Citroen Dyane e das expressões "gasolina mal precisam" e "oficina nem pensar"?

Ou "da D. Maria e do seu belo carrinho que leva os meninos à escola".
[video=youtube;yaGvfMndSdY]https://www.youtube.com/watch?v=yaGvfMndSdY[/video]
 
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Brinquedos Perigosos do Carnaval de Antigamente

Hoje em dia já não se brinca ao Carnaval como antigamente. É certo que continuam a mascarar-se, ainda existe a tradição do corso carnavalesco, e os seus bailes de mascarados, incluindo crianças mascaradas. Mas a dura realidade é que as brincadeiras de Carnaval são praticamente inexistentes hoje em dia.

Noutros tempos, era normal ver uma rapariga a levar com um balão de água e miúdos a atirar bombinhas para o chão. Por vezes, havia casos de queimaduras de 2º grau nas mãos devido ao mau uso de castanholas. Época em que se fazia stocks de balões de água, bombinhas, estalinhos e bombas de mau-cheiro. Quando chegava o Carnaval, as raparigas tremiam com medo de serem atacadas; os rapazes enchiam as lojas para comprar as famosas bombinhas para a festança. As mães paravam de comprar ovos com receio de os seus filhos os usarem nas suas brincadeiras com os outros. Já os pais ameaçavam os seus filhos com porrada se aparecessem em casa feridos.

No Carnaval da década de 80, era normal uma criança ir a uma papelaria, drogaria ou quiosque, comprar brinquedos perigosos que lhe podia custar um dedo. Brinquedos como Raspas (conhecidos por Castanholas) e estalinhos de Carnaval.

As tiras de Raspas eram baratas e fáceis de usar. Bastavam encostar as tiras de raspas ao muro e começar a correr raspando elas por esse muro. As tiras faziam um barulho tipo estalo, e a nossa mão ficava quente devido a essa raspagem; o muro ficava com o rasto marcado nesse espaço. Havia quem juntasse duas e as estalasse nas mãos, com as duas mãos fechadas e unidas, e por isso algumas pessoas identificam isso como castanholas devido ao barulho que faziam quando estalavam desta forma.
brinquedos_anos_90_8.jpg

Raspas e Estalinhos de Carnaval usadas muito na década de 80. Raspava-se
a quantidade pretendida na parede e depois era deixar arder. Podia-se também
depois de raspar, colocá-las nas mãos e fazer delas castanholas.
Estalinhos+Carnaval.jpg

Para esta época Carnavalesca, os Estalinhos, pequenos sacos de
papel fino e colorido, com algo tipo pólvora lá dentro, eram atirados
ao chão com alguma força, e fazia um estalido forte que podia até
assustar alguém desprevenido. Estes Estalinhos compravam-se um
pouco por todo o lado, sendo muito populares no Carnaval.

Uma das recordações da infância no Carnaval era as famosas bombinhas que todos utilizavam.

As mais populares eram as bombinhas vermelhas pequenas, que vinham normalmente numa fileira todas unidas umas às outras e faziam barulho mas não eram assim tão perigosas. Havia que as colocasse dentro de um tacho para que o barulho fosse mais intenso.
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Depois havia os foguetes e bombas variadas que faziam muito mais barulho e eram bastante mais perigosas. Não eram tão fáceis de encontrar, e só os meninos mais velhos apareciam com estas coisas e se tornavam logo grandes heróis junto do resto do pessoal.
Bombas+Carnaval.jpg

Uma das preferidas era a chamada "Abelha Maia", que quando acendida rodava apresentando várias cores antes de explodir.
Era bastante cara para a altura, e vinha com uma imagem "adulterada" da Abelha Maia na embalagem.

Bisnagas e balões de água.

Hoje em dia, continuam a existir bisnagas, mas agora são quase sempre muito sofisticadas.
Bisnagas+Carnaval.jpg

Noutros tempos, a bisnaga era mais simples a imitar uma pistola pequena, e a qual se usava no Carnaval. Em conjunto com os Balões de água, tornava este período festivo bem molhado. Compravam-se estas simples bisnagas um pouco por todo o lado, desde papelarias a supermercados. Estas simples pistolas, quase sempre numas cores muito berrantes, bastava só encher com água para depois nos divertirmos molhando a malta.

Com os balões de água, passávamos para outro nível, porque podíamos ser vítimas na rua e levar com um balão de água de alguém que estava à janela à espera do momento certo para atirar.
CH2LwAjUcAAFNLQ.jpg

Outro momento desagradável que acontecia muito era quando se ia no autocarro e
atiravam um balão de água contra a janela (ou pior quando era um ovo), e pior era
aqueles que eram maldosos e punham outras coisas como lixívia dentro do balão.

Outro divertimento apreciado era as bombas de mau cheiro, com um odor desagradável, que desaparece passado algum tempo.
peidinhos.jpg

Atirar bombas de mau-cheiro dentro da sala de aula era divertido, fazendo os alunos saírem da aula mais cedo. Outros divertimentos igualmente interessantes eram arremessar ovos aos vizinhos; encher sacos de plástico com água, e atirar janela a baixo, à primeira pessoa que passasse na rua. Tudo isto era divertido mas também perigoso. Mas como era Carnaval, nada parecia mal.
 
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As Fisgas da minha Infância

As Fisgas fazem parte da infância de antigamente. Os rapazes entretinham-se a atirar com a fisga contra os passarinhos, e também a partir vidros de janelas.
Em alguns países é proibido o uso da fisga por ser considerado perigosa.

A Fisga era um dos brinquedos mais populares entre os rapazes de antigamente. Permitia projectar pequenas pedras a longa distância, com algum grau de precisão, dependendo da destreza do atirador.
juan-estilingue-2.jpg

A fisga era quase sempre eram usada para atirar contra os pássaros, especialmente os pardais e os melros. Os mais rebeldes também usavam as fisgas para outras maldades, como partir vidros e lâmpadas da iluminação pública e danificar a fruta nos pomares dos vizinhos. Frequentemente eram utilizadas nas guerras entre diversos grupos rivais de rapazes, pelo que por vezes o seu uso provocava ferimentos.
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Mas usada de forma adequada, a fisga servia para brincadeiras que implicavam
destreza, como atirar contra alvos feitos por latas ou garrafas de vidro.

Para o processo de construção de uma fisga é necessária uma parte de um ramo de uma árvore, em forma de Y, de modo geral seleccionada de um ramo de carvalho, ou castanheiro, pela sua resistência. Também eram necessárias duas tiras de material elástico, com cerca de 25 cm de comprimento e 1,5 cm de largura, norma geral recortadas de uma câmara-de-ar do pneu de motorizada ou bicicleta. Finalmente era preciso o suporte ou a funda para a colocação da pedrinha. Para o efeito usava-se um bocado de couro, em forma de rectângulo, com as dimensões aproximadas de 4 cm x 8 cm, geralmente recortado de uma bota ou sapato velhos.

Origem da Fisga

Antigamente, quando a actividade da caça era fundamental para a sobrevivência, os brinquedos reflectiam essa necessidade de iniciação do rapaz na caça. Foi assim que surgiram as fisgas que os rapazes passaram a usar nas suas brincadeiras. Inicialmente feito de forma artesanal, a partir do início do século XX, iniciou-se a produção da fisga em grande escala para venda, o que contribuiu para o surgimento de fisgas de vários formatos, usando como material, madeira entalhada, plástico ou metal.
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Fisga profissional com apoio do braço.

Curiosidade: A fisga é conhecida no Brasil como Estilingue ou Atiradeira; mas em Angola é chamada de Chifuta. O termo estilingue tem origem no inglês «sling» e «slingshot», que significa «funda» ou «atiradeira».
 

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Os Brinquedos Perigosos de Antigamente

Hoje em dia, quando surgem notícias alarmantes sobre brinquedos com peças soltas ou usando tinta tóxica para a saúde da criança, os fabricantes tratam logo em seguida de corrigir os defeitos. Mas nem sempre foi assim. No passado não muito distante, alguns brinquedos era verdadeiras armas e prejudiciais à saúde da criança.

Soprar vidro.

Na década de 50, nos Estados Unidos, os jovens americanos faziam os seus próprios tubos soprando e aquecendo até atingir a forma necessária; eram usados nas aulas de Química.
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Aparentemente era divertido soprar um tubo de vidro fundido até que tomasse forma. A empresa
Gilbert Glass Blowing oferecia esse brinquedo perigoso para ser feita por pessoas sem treino.

Moldar chumbo.

A mesma empresa que dava vidro quente para os estudantes moldarem com a boca, oferecia o Gilbert Kaster Kit, um equipamento para fazer soldados e armas de chumbo.
Se o vidro precisa ficar muito quente para fundir, imagine o chumbo.
moldarchumbo2.jpg

Segundo o site Cracked, o brinquedo foi comercializado entre os anos 1920 e 1930.

Química

O jogo de química da empresa Gilbert, a mesma empresa do vidro e chumbo fundidos, poderia ser mais um educativo comum, mas continha 56 produtos químicos. Alguns deles bem perigosos. O permanganato de potássio, além de tóxico, pode provocar explosões, por exemplo.
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O kit vinha até com instruções para fazer uma bomba. O brinquedo fez sucesso
na década de 1920, mas acabou entrando em declínio nos anos 60.

Locomotiva que se movia sozinha.

Em 1843 a empresa Stevens criou a primeira locomotiva que se movia sozinha. Mas nada de pilhas nessa época. O combustível era querosene ou álcool que deveria ser aceso e deixava um rasto pelo chão.
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Ferramentas a sério!

O Powermite Working Tools é uma caixa de ferramentas para crianças, mas os objectos não são de plástico ou borracha. É tudo de metal, só o tamanho é menor.
Furadeira e serra podem ser usadas normalmente.
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Fogão e ferro de passar.

O fogão de brinquedo surgido na década de 1930 aquecia de verdade. Mas era difícil cozinhar alguma coisa. O ferro eléctrico em miniatura é perfeito para passar roupinhas de boneca, e a propaganda anunciava que as meninas poderão ajudar a mãe com as tarefas de casa.
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Arma Austin Magic Pistol.

A Austin Magic Pistol, lançada nos anos 50, conta com a ajuda de produtos químicos que, em combinação com água ou saliva, provocam uma explosão e lança a bola para seu oponente.
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Com isso acontecia vários acidentes tanto pela inalação do produto como também pela
explosão e feridas, arranhões, ocasionados também pelos tiros.

Aqui um vídeo demonstrando o uso do brinquedo:
[video=youtube;assVXLQ2Lvc]https://www.youtube.com/watch?v=assVXLQ2Lvc[/video]

Laboratório de Energia Atómica

Na década de 1950, a energia nuclear era bem vista pela maioria das pessoas, mas nada justifica dar urânio radioactivo como presente de Natal.
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O kit feito pelo Clube Americano de Ciência Básica, continha
urânio e rádio, ambos radioactivos. Este presente mortífero era
oferecido às crianças na época.



 
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marialui

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Neste bau das recordações estou à espera dos livros e revistas antigas, que muitas mulheres liam...de amor.

Ainda me lembro de ler umas revistas da minha tia, e até havia nas bancas de rua ( revistas muito antigas), "aquelas revistas de amor". Tinha que ler ás escondidas...as minhas primas liam à frente da família. Eu não sei o que me esperava se vissem...mas levei ralhos de alguém que me disse que faziam mal à cabeça....
As tais revistas brasileiras e de amor...:whistle1b.gif:
 
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As Revistas Femininas de outros Tempos

Hoje em dia, as mulheres conseguiram uma maior liberdade na conquista dos seus direitos. Apesar ainda haver um longo caminho a percorrer noutras áreas, especialmente a nível profissional, onde ganham menos que os homens. Noutras partes do mundo, as mulheres ainda são tratadas como sendo inferiores ao homem, especialmente nos países muçulmanos. Mas na sociedade, as mulheres estão a conquistar lentamente muitos dos seus direitos.
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Mas ouve tempos, não tão distantes assim, em que as mulheres sofriam de descriminação num mundo dominado por homens machistas. O feminismo era a palavra de ordem nas manifestações femininas pela conquista dos seus direitos. Por sua vez, as revistas femininas proporcionavam um modelo de feminilidade e esclarecia sobre as suas preocupações e o seu papel tradicional na família.

Frases retiradas de Revistas Femininas das décadas de 50 e 60:
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O Jornal das Moças

Jornal das Moças foi um periódico que circulou no Brasil entre os anos de 1914 e 1965. Anunciado como uma "Revista Semanal Ilustrada", era publicado na cidade do Rio de Janeiro, e distribuído nas capitais de todo o país, e nas principais cidades do interior. Circulava às quartas-feiras, e era anunciado como "Jornal das Moças - A revista de maior penetração no lar".

Fundado em 1913 por Agostinho Menezes, era propriedade da Editora Jornal das Moças Ltda. O Jornal das Moças possuía em média 75 páginas com textos e ilustrações, e o seu conteúdo era inspirado nos magazines ilustrados ou revistas de variedades do século XIX, abordando assuntos, à época, de interesse da esfera feminina.
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Desse modo, apresentava comentários sobre a moda, conselhos de economia doméstica, contos, poemas, piadas, notícias do cinema, curiosidades, receitas culinárias, moldes de roupas da estação, fotos da sociedade fluminense, anúncios de cosméticos, de medicamentos, de lojas especializadas em artigos femininos e infantis, partituras musicais, resenhas de filmes, e sugestões de leitura.
 

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A Crónica Feminina

Em Portugal, a revista Crónica Feminina, foi um dos maiores sucessos de vendas. Durou décadas, constituindo por vezes, a única leitura da maior parte das mulheres que possuíam baixo nível de escolaridade. Na revista Crónica Feminina, as mulheres eram apresentadas como sendo modestas e simples. Os valores defendidos eram tradicionais, realçando o papel da mulher na família. Isso contribuía para preservar o provincialismo em que o país estava mergulhado, bem como os valores morais e sociais da sociedade portuguesa da época, em contraste com a figura feminina moderna dos filmes norte-americanos e franceses.
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O primeiro número foi publicado a 29 de Novembro de 1956, sendo
dirigida por Milai Bensabat (directora e editora) e como chefe de redacção
a Maria Carlota Álvares da Guerra.
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A revista, em formato de bolso, 16,7 cm x 12 cm, apresentava a
capa colorida, litografada, e o interior num característico tom de
sépia. Oferecia algumas páginas de anúncios, quase sempre em
papel de melhor qualidade.

A revista Crónica Feminina, virada essencialmente para a classe média, vivia fundamentalmente de temas queridos às mulheres da época, nomeadamente assuntos de sociedade, do espectáculo, do cinema, da rádio e televisão, culinária, moda, lavores, o correio sentimental e mais tarde a popular fotonovela, que se acompanhava avidamente semana após semana.
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A Crónica Feminina transmitia nas suas páginas as cartas de leitoras que colocavam aí os seus problemas pessoais (a nível sexual só foi abordado
após o 25 de Abril de 1974, já numa fase muito tardia).
Algumas das secções populares eram as famosas fotonovelas (antepassados das telenovelas de hoje).

Apesar das restrições conservadoras do regime de Salazar, a Crónica Feminina foi sem dúvida um meio de comunicação que chegou a milhares de mulheres, de cidades e aldeias, e até no ultramar, às quais ajudou a transmitir e a moldar todo um espírito de conhecimento e mentalidade de abertura e modernidade tão característico dos anos 60. A revista Crónica Feminina conheceu os seus tempos áureos na década de 60, mas prolongou-se pelos anos 70. Depois de já ter terminado, ainda houve uma tentativa de retomar o título, no início dos anos 80, mas já inserida num mercado forte e diversificado, teve pouco êxito, pelo que terminou pouco depois.
 
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Revistas de Fotonovelas

As Revistas Fotonovelas são novelas em quadrinhos que utilizam fotografias, de forma a contar, sequencialmente, uma história. No Brasil, as fotonovelas estiveram no mercado durante 25 anos, entre os anos 1950 e 1970, representando a ideia de uma imprensa popular feminina, com milhões de leitores de histórias publicadas em revistas com grande circulação nacional.
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A primeira revista de fotonovela publicada no Brasil foi "Encanto", pois embora "Grande Hotel" circulasse desde 1947, só no seu nº 210, de 31 de Julho de 1951, publicou a primeira fotonovela, intitulada "O primeiro amor não morre". O primeiro número de "Capricho" circulou em 17 de Julho de 1952. Com fotonovelas italianas, a "Capricho" também vendia em Portugal e colónias ultramarinas, num total de 11.186 exemplares.
 

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Capricho Brasileira com Fotonovelas Italianas

Uma das revistas viradas inteiramente para as fotonovelas e apreciadas em Portugal era a Capricho, uma revista brasileira.

A Capricho, hoje uma marca presente em vários aspectos da vida da adolescente brasileira, nem sempre foi assim. Criada em 1952 por Victor Civita, foi o primeiro título da Editora Abril, e a primeira revista feminina no Brasil.
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Nos seus primeiros 30 anos, a Capricho foi uma revista de fotonovelas, com histórias de amor contadas com fotos, em formato de histórias em quadrinhos.
Aos poucos, a revista passa a falar também de moda, beleza e comportamento.
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Em 1982, a revista que era mensal, volta o seu foco para as
leitoras mais jovens de 15 a 29 anos. A fotonovela desaparece
e dá lugar a mais serviços de moda, beleza e comportamento.

Em 1985, adota o slogan "A revista da gatinha" e se firma como uma revista para adolescentes (dos 13 aos 17 anos). A capa era sempre fotografada com modelos. Durante a década de 90, sair na capa da Capricho era o sonho de todas as modelos em início de carreira. Muitas delas ficaram muito famosas, como Ana Paula Arósio, Luana Piovani e Gisele Bündchen.
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Em 1996, a Capricho vira quinzenal. Em vez de modelos, as capas passam a trazer os ídolos das leitoras. Em 2006, a revista passa por uma nova mudança gráfica e editorial (até mesmo o logotipo é modificado), para ficar mais moderna e atraente. O site passa a trazer conteúdos exclusivos para a Internet e aumenta a possibilidade de interacção com as leitoras.
 

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Quem não se lembra da Revista Fotonovela Corin Tellado?

Maria del Socorro Tellado Lopez, conhecido como Corin Tellado (1927-2009), escritora espanhola de romances, é famosa na literatura popular espanhola. Publicou cerca de 4000 títulos vendendo mais de 400 milhões de cópias de seus romances, alguns dos quais foram traduzidos para 27 idiomas e transformadas em filmes, rádio e televisão.
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Figura no Guinness Book of Records 1994, como a autora de best-sellers em espanhol. Escreveu quase exclusivamente romances, mas também novelas.
As suas obras foram particularmente bem-sucedidas na América Latina, onde promoveu a criação da novela e séries de televisão.
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Os Livros da Infância de outros Tempos

Uma das companhias que tínhamos para entreter na nossa infância eram os livrinhos de contos populares ilustrados, livros de banda desenhada, colecções que nos entusiasmavam e preenchiam a nossa imaginação, sonhando com aventuras loucas pelo mundo. Por vezes, algumas dessas personagens passavam a ser exibidas na televisão a preto e branco, com apenas dois canais.
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Os Heróis dos Livros da nossa Infância

Para quem teve infância nos anos 50 e 60, numa época que não havia televisão, e ir ao cinema só de vez em quando, recorda dos famosos livrinhos de cowboys que povoava a sua imaginação. Algumas crianças corriam a pedir aos pais umas moedinhas para ir ao quiosque da esquina comprar mais um livrinho de aventuras. Livrinhos que contavam histórias incríveis de cowboys desbravadores do Oeste Americano, ou do xerife destemido que impunha a ordem nas cidades pela força das armas, criminosos como assaltantes de bancos e diligências, ladrões de gado, e até mineiros e caçadores de prémios por cabeça.
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Nomes como Daniel Boone, Búfalo Bill, Kit Carson, Buck Jones ou Roy Rogers, montados nos seus cavalos, entravam na nossa cabeça, maravilhando-nos com tão grandes e arriscadas aventuras, vencendo sempre as lutas em que se envolviam. Os meninos da rua tinham um "cinturão", duas pistolas de madeira, um lenço da mãe ou da irmã para colocar ao pescoço, e alguns até um cavalo de pau de vassoura com uma cabeça de cavalo de madeira pintada de qualquer jeito. Sonhavam ser o Zorro usando uma máscara. As brincadeiras aos cowboys e índios aconteciam numa mata próxima de casa, com muitas árvores, arbustos e tocas no meio das pedras, escondendo aqui e acolá.

As Pistolas Fulminantes

Noutros tempos dominavam as pistolas de fulminantes que rivalizavam com as bisnagas. Faziam um enorme sucesso, por causa do barulho que fazia ao carregar no gatilho. Parecia uma pistola verdadeira. Era um prazer dar uns tiros bem barulhentos o que fazia dos rapazes sentirem-se mais homens. Mesmo sem fulminantes ter a pistola na mão já dava um grande impacto.
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As pistolas de fulminantes faziam um grande sucesso entre os rapazes (por norma eram mais utilizadas no Carnaval), mas para complementar, uma máscara do estilo zorro, por exemplo, já permitia caso houvesse sempre fulminantes, brincar durante todo o ano. A grande maioria destas pistolas era de metal, normalmente eram de marcas inglesas ou espanholas, com um realismo por vezes assustador, e quando carregada de fulminantes fazia um barulho e uma fumarada que nos fazia pensar que tínhamos mesmo disparado um tiro. Hoje em dia é proibida a sua venda, e aliás vê-se cada vez menos rapazes a brincar com pistolas como noutros tempos, já que se achou que as mesmas iriam tornar as crianças cada vez mais violentas.
[video=youtube;_uwxakSOpqg]https://www.youtube.com/watch?v=_uwxakSOpqg[/video]
 

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Contos Populares

Noutros tempos, muitas crianças deliciavam-se com os seus primeiros contos populares, entre os contos clássicos mais conhecidos que povoaram o imaginário infantil contam-se os seguintes:

- O Patinho Feio (a história da mãe pata que põe 5 ovos, nascendo 4 lindos patinhos e o último era feio, sendo gozados pelos seus irmãos. Mais tarde o patinho feio revelou ser um belo cisne).

- A Lebre e a Tartaruga (a história da lebre que era muito vaidosa, e achava-se a mais bonita, a mais esperta e a mais rápida, até ser ultrapassada pela lenta tartaruga).

- Pinóquio (a história de um homem chamado Gepeto que fazia lindos bonecos de madeira. Vivia sozinho e o seu sonho era ter um filho, até que teve a ideia de criar o Pinóquio).

- A Galinha dos Ovos de Ouro (a história de uma galinha que todos dias punha um ovo de ouro. Mas os donos gananciosos mataram a galinha pensando haver muito ouro dentro dela, acabando por perder o seu sustento, ao verificar ser uma galinha normal).

- Alice no País das Maravilhas (a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho que a transporta para um lugar povoado por criaturas fantásticas, entre elas, o coelho branco bem vestido e de luvas brancas.

- A Pequena Sereia (a história de uma jovem sereia disposta a dar a sua vida nos mares e a sua identidade como sereia a fim de conseguir uma alma humana e o amor de um príncipe humano).

- A Bela Adormecida (a história de uma princesa que é enfeitiçada por uma feiticeira e cai num sono profundo, até que um príncipe encantado a desperte com um beijo de um amor verdadeiro. É um dos contos mais famosos da humanidade).

- Branca de Neve e os Sete Anões (a história de uma linda princesa que vivia com os setes anões na floresta, e que um dia comeu uma maça envenenada oferecida pela rainha malvada, e caiu como morta, sendo depois acordada pelo beijo de um príncipe).

- Capuchinho Vermelho (a história de uma menina que vivia no bosque, e que um dia atravessa a floresta para entregar um cesto de mel a avó. Mas ao chegar à casa da avó encontra o lobo mau vestido com as roupas da avozinha. Após o diálogo, o lobo que tinha devorado a avó, engole a menina, até que um caçador que ali passa ouvindo o lobo a roncar abre-lhe a barriga e salva a avó e o Capuchinho Vermelho).

- Cinderela (a história de uma linda rapariga que vivia com a madrasta e as duas filhas egoístas e más. Conquistou o coração de um príncipe apaixonado pela sua beleza).

- Os Três Porquinhos (a história dos três porquinhos e do lobo mau que queria os devorar. Ao sair da casa da mãe, os porquinhos construíram a sua própria casa: Cícero, o mais preguiçoso, construiu uma cabana de palha e pilhas de lama; Heitor construiu uma cabana de madeira sem usar os devidos pregos de aço; enquanto Prático optou por construir uma casa melhor estruturada, com cimento, tijolos e vidro. Quando o lobo mau soprou, destruiu as duas casas, mas a do Prático não conseguiu e tentou entrar pela chaminé sendo queimado na cauda o que levou a fugir).

Aqui um link para contos e histórias de encantar: Contos Infantis, Histórias para Crianças, Fábulas, Historinhas
 
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Meu Pé de Laranja Lima (José Mauro de Vasconcelos)

Um dos romances que cativaram crianças e adolescentes foi a obra "Meu Pé de Laranja Lima", escrito por José Mauro de Vasconcelos e publicado em 1968. Foi traduzido para 52 línguas e publicado em 19 países. Foi incluído na disciplina de Português nas escolas primárias. Mais tarde, passou ao cinema, televisão e teatro.
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Nesta obra juvenil, retracta a pobreza, a solidão e o desajuste social vistos pelos olhos ingénuos de uma criança de 6 anos. Nascido de uma família pobre e numerosa, Zezé é um menino especial, que envolve o leitor ao revelar seus sonhos e desejos, por meio de conversas com o seu pé de laranja lima, encontrando na fantasia a alegria de viver. O livro foi adaptado pela primeira vez em 1970, quando um filme dirigido por Aurélio Teixeira foi lançado. Três novelas baseadas na obra foram criadas: em 1970, exibida pela TV Tupi; em 1980, exibida pela Rede Bandeirantes; e em 1998, de novo exibida pela Rede Bandeirantes. Em 2003, "Meu Pé de Laranja Lima" foi publicado na Coreia do Sul, em forma de banda desenhada, numa edição com 224 páginas ilustradas.
[video=youtube;GDePuLpo3Bg]https://www.youtube.com/watch?v=GDePuLpo3Bg[/video]
Em 2012, uma nova versão cinematográfica dirigida por Marcos Bernstein foi produzida e exibida
durante o Festival do Rio de Janeiro; a estreia foi em 19 de Abril de 2013.
 
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A Série Anita!

Um dos livros apreciados pelas meninas da década de 70 e 80 era a colecção da Anita. Não há Avó que não se lembre dos livros da Anita, como não há neta que não deseje ler as histórias desta pequena criança desenhada desde sempre por Marcel Marlier.
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Os livros da colecção retractam Anita, uma criança com a idade de 5 a 7 anos, mais ou menos, em diferentes situações do dia, quase sempre acompanhada nas suas aventuras e peripécias pelo seu irmão Pedro e o cão Pantufa.
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Os livros da Anita foram escritos por Marcel Marlier (ilustrador) e Gilbert Delahaye (escritor), em 1954. Em Portugal começaram a circular em 1966 pela Editorial Verbo.
Desde da sua criação a série Anita conheceu uma tiragem total de cerca de 85 milhões de exemplares num grande número de países.

Anita mudou de nome?

A menina deixou de se chamar Anita, agora é Martine. Isto porque o nome original da personagem, criada pelas belgas Gilbert Delahay e Marcel Marlier em 1954, é Martine.
O objectivo é que todos a tratem da mesma forma em todos os países do mundo.
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Em 2015, publicada pela editora Zero a Oito, a Anita
passou a usar o seu nome original Martine.

Anita em outras línguas:
Albânia: Zana;
Bélgica (flamenga): Tiny;
Bélgica (francófona): Martine;
Portugal: Martine (Desde 2015) (Durante 61 anos denominada de "Anita");
Espanha: Martita;
Estados Unidos da América: Debbie;
França: Martine;
Indonésia: Tini;
Itália: Cristina;
Macedónia: Mapuka;
Eslovénia: Marinka;
Suécia: Mimmi;
Turquia: Aysegül;
Países Baixos: Tiny.
 

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A Turma da Mónica

Outros dos livros apreciados pelas meninas (e também pelos meninos), era "A Turma da Mónica", uma série de banda desenhada criada pelo empresário Maurício de Sousa.
Surgiu em tiras do jornal Folha de São Paulo, em 1959. As primeiras personagens foram o Bidu e o Franjinha.
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Bidu é um cão azul, inspirado numa raça de cão alemão
Schnauzer, meio azulado. Nas primeiras edições, o Bidu
era cinzento, depois passou a azul. Maurício inspirou-se
no cão que tinha na sua infância chamado Cuíca.
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O dono do Bidu é o Franjinha que adora principalmente
o mundo da Ciência, sempre fazendo experiências. Foi
a primeira personagem da "Turma da Mónica" a ser criada
comercialmente, ao lado do seu cãozinho Bidu.

A partir dos anos 1960, a série começou a ganhar a identidade com a criação da Mónica e do Cebolinha, entre 1960 e 1963, que passaram a ser os protagonistas. Mónica tornou-se a principal personagem de Maurício junto com Cebolinha e passou a ter a sua própria revista em 1970, publicado primeiro pela Editora Abril e depois pela Editora Panini.
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Capa da primeira revista com o título antigo publicada
pela Editora Abril com destaque para Mónica e Cebolinha.

Mónica apareceu pela primeira vez numa tira do Cebolinha publicada no jornal Folha de São Paulo em 3 de Março de 1963. Antes da publicação de sua primeira tira, a primeira aparição da personagem foi publicada na primeira página do mesmo jornal em 11 de Fevereiro do mesmo ano.
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Um coelho de pelúcia também apareceu em
1963, antes de ser chamado Sansão. Era usado
pela Mónica como arma para dar coelhada aos
meninos da rua que implicavam com ela,
principalmente Cebolinha e Cascão.

O Cebolinha foi criado em 1960 por Maurício de Sousa. Sempre à procura de um jeito de pegar o coelhinho de sua amiga Mónica.
Apesar de Cebolinha ser considerado parte da "Turma da Mónica", foi criado antes da Mónica (que surgiu em 1963).
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Cebolinha ganhou sua própria revista em 1973, quando já existia a revista
"Mónica".

O grande amigo do Cebolinha é o Cascão, que tem a mania de não tomar banho e uma paixão pela sujidade. Adora jogar futebol, sendo o mais habilidoso dos personagens da "Turma da Mónica". Possui sua própria revista circulando desde 1982.
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Cascão possui um animal de estimação: o porco chamado Chovinista, que tal
como o dono odeia tomar banho (mais tarde passa a gostar).

Outro elemento da "Turma da Mónica" é a Magali, conhecida pelo seu apetite voraz. Ela come de tudo, normalmente em alta velocidade, e sente fome o tempo todo. Apesar disso, é vista como magricela pelos amigos e nunca engorda. A sua comida favorita é a melancia. Usa um vestido amarelo, mas na sua primeira aparição usou uma camisa e saia verde.
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Magali é a única personagem canhota da
"Turma da Mónica, sendo mais meiga e
delicada da turma. Tem poderes mágicos
herdados da sua tia Nena.

Embora a maior parte das histórias girem em torno das aventuras de Mónica, Cebolinha e seus amigos do bairro do Limoeiro, o termo do título "Turma da Mónica" refere-se também às demais famílias de personagens criados por Maurício de Sousa, derivadas de outras séries, como Chico Bento, Tina, Turma da Mata, Penadinho, entre outros. Desde 1970, as personagens já foram publicadas por editoras como a Abril (1970-1986), a Globo (1987-2006) e Panini Comics (2007 até a actualidade), somando quase 2000 revistas já publicadas para cada personagem. Além disso, também segue com publicação especial de tiras no formato de bolso pela própria Panini5 e pela L&PM.
 
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Banda desenhada do Walt Disney

De todas as bandas desenhadas que surgiram no mercado, a mais popular era do Walt Disney, o preferido de quem viveu a infância nos anos 70.
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Personagens como o rato Mickey e o Pateta, o Pato Donald e o Tio Patinhas, o Zé Carioca,
e muitos outros divertiram as crianças com as suas histórias divertidas.

Walt Disney's Comics and Stories foi uma das primeiras revistas de banda desenhada norte-americanas que divulgou o universo de Walt Disney.
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O seu primeiro número foi publicado em Outubro de 1940. Com o
Pato Donald na capa, a revista era composta por 9 histórias em texto
e 24 histórias em banda desenhada. Com periodicidade mensal, a
revista continua a ser publicada, já tendo ultrapassado as 650 edições.

Super-Heróis Disney

Nos anos 80, os super-heróis Disney apareceram em algumas histórias juntos na série "Clube dos Heróis", criadas por artistas brasileiros para a Editora Abril.
Os Super-Heróis Disney são personagens tradicionais da Disney que tem identidade de super-heróis. Trata-se de personagens criados isoladamente.
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O primeiro super-herói foi o Super-Pateta criado por Del
Curry e Paul Murry, nos Estados Unidos.
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O Super-Pato foi criado por Guido Martina
e Giovan Battista Carpi, em Itália.
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O Morcego Vermelho foi criado pelo brasileiro
Ivan Saidenberg, inspirado numa ilustração do
italiano Giovan Battista Carpi.

O Grande Livro Disney

Outra importante obra é o Grande Livro Disney, um livro infantil brasileiro publicado pela editora Abril Cultural nos anos 70.
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Em capa dura e grande formato, o livro traz informações e actividades sobre uma ampla gama de personagens da Disney, desde Margarida, Mickey e Capitão Mobidique até aos astros de longa-metragens clássicos como Aristogatos, Cinderela e Peter Pan.
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Capitão Mobidique é uma personagem do universo Disney. Pato
marinheiro que vive várias aventuras no mar, com seu ajudante, o
Pato Pimba e o golfinho Arquibaldo. Criado em 1967, na aventura
"A Whale of an Adventure", onde aparece junto com o Pato Donald,
salvando-o de se afogar.
 

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Os Super-Heróis da Marvel

Outras revistas de banda desenhada à venda nos quiosques, juntamente com a Disney, eram as revistas dos super-heróis da Marvel, mais indicadas para adolescentes.
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Entre as revistas mais famosas encontram-se X-Men, Quarteto Fantástico, Homem-Aranha,
O Incrível Hulk, Capitão América, O Justiceiro, Os Vingadores, Demolidor, Thor, Homem
de Ferro, Surfista Prateado, Wolverine, Motoqueiro Fantasma, entre muitos outros.
 

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Série "Os Famosos Cinco"

A série "Os Cinco" era muito popular na infância dos anos 70 e até foi exibido na televisão a preto e branco com apenas dois canais. Quem viveu nos anos 70 da sua infância, recorda destes livros, que nos fizeram viver e imaginar estas aventuras e mistérios que nos faziam transportar num imaginário onde nós éramos os heróis num sonho que por vezes não gostaríamos de ter acordado. Quem não leu, decerto viu a série dos anos 70, e que passou em Portugal na década de 80 na RTP.
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As personagens da série:
- Júlio (Julian),
- Ana (Anne),
- David (Dick),
- Zé (Georgina),
- O cão Tim (Timy).
São a turma que compõe os "Famosos Cinco".

Júlio, Ana e David são irmãos, estes na primeira história "Os Cinco na Ilha do Tesouro" conhecem a sua prima a Georgina, uma "maria-rapaz" que se dá pelo nome de Zé, e que detesta ser rapariga. Havia mais duas personagens envolvidas nestas aventuras: a tia Clara e o Tio Alberto (um cientista que possui uma ilha onde ensaia as suas brilhantes invenções). Estes são os pais de Zé que habitam na Quinta Kirrin a poucos metros da ilha.
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"Os Famosos Cinco" é provavelmente a série mais conhecida da escritora Enid Blyton, editado pela primeira vez em 1942. Blyton escreveu 21 Histórias, já com edição em Portugal desde os anos 60 e 8 contos editados no livro número 22 da colecção dos Cinco da edição de 1980.

"Os Cinco" na Televisão
[video=youtube;nEkh8crtbQ8]https://www.youtube.com/watch?v=nEkh8crtbQ8[/video]
A série "Os Cinco" foi produzida entre 1978 e 1979 pela Southern Television, conta com 26 episódios
mas não correspondem às 21 histórias originais dos Cinco escritas por Enid Blyton.

Obras da série "Os Cinco":

Os Cinco na Ilha do Tesouro (1942);
Os Cinco numa Nova Aventura (1943);
Os Cinco Voltam à Ilha (1944);
Os Cinco e os Contrabandistas (1945);
Os Cinco e o Circo (1946);
Os Cinco e os Espiões (1947);
Os Cinco e os Comboios Misteriosos (1948);
Os Cinco Metem-se em Sarilhos (1949);
Os Cinco e a Cigana (1950);
Os Cinco e as Jóias Roubadas (1951);
Os Cinco Divertem-se a Valer (1952);
Os Cinco e a Luz Destruidora (1953);
Os Cinco no Pântano Misterioso (1954);
Os Cinco e os Raptores (1955);
Os Cinco e as Passagens Secretas (1956);
Os Cinco e os Aviadores Desaparecidos (1957);
Os Cinco e o Mistério na Neve (1958);
Os Cinco e os Gémios Silenciosos (1960);
Os Cinco nos Rochedos do Demónio (1961);
Os Cinco e a Ilha dos Murmúrios (1962);
Os Cinco e o Cientista Distraído (1963).
 
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A Série "Os Sete"

A série "Os Cinco" foi a mais emblemática da escritora inglesa Enid Blyton, mas a série seguinte "Os Sete" nunca chegou a ter o êxito comparável.
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Em 1950 a escritora inglesa Enid Blyton lançou a série
"Os Sete", também muito popular, mas não tanto quanto
a outra série "Os Cinco".

Os Sete é uma colecção de livros de aventura escritas composta por 16 histórias:

O Clube dos Sete;
A Primeira Aventura dos Sete;
Os Sete e a Marca Vermelha;
Os Sete e os Cães Roubados;
Os Sete e os Seus Rivais;
Bravo, Valentes Sete;
Os Sete Levam a Melhor;
Três Vivas aos Sete;
O Mistério dos Sete;
Os Sete e o Violino Roubado;
Os Sete e o Fogo de Vista;
Os Sete e o Telescópio;
Roubaram o Ziguezague aos Sete;
Os Sete e as Medalhas do General;
Os Sete Salvam o Cavalo;
Contos dos Sete.
 
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A Série 15 Histórias

A Série 15 histórias, obra infanto-juvenil de carácter cultural e divertida, eram destinadas para os jovens impacientes que preferiam histórias simples com rápidos desenlaces.
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Aos jovens, a "Série 15" proporciona 15 vezes mais histórias, 15 desenlaces imprevistos em vez de um só, uma acção 15 vezes mais rápida e 15 vezes mais prazer que os clássicos livros que só têm uma única narrativa.

http://www.alfarrabista.com/coleccao-detalhe.php?idColeccao=100053&filtroStk=&pagina=2&segPagina=1
 
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Livros de Banda Desenhada Franco-Belga

A escola da BD Franco-Belga destacou-se na venda de inúmeras bandas desenhadas por esse mundo fora. A maioria tem sido destinada às crianças e adolescentes. Entre as personagens mais populares, destaca-se Astérix, Lucky Luke e as Aventuras de Tintin. No entanto, após a década de 60, com a influência de novas revistas, como Hara-Kiri, Pilote, Métal hurlant, etc, e com editoras como a Casterman, Les Humanoïdes Associés e Futuropolis, a BD Franco Belga, estende-se ao público adulto através de formatos e estilos gráficos muito diferentes.

As Aventuras de Tintim

Uma das bandas desenhadas mais famosas da escola Franco-Belga são as "Aventuras de Tintim". Venderam-se mais de 200 milhões de álbuns.
Criada pelo autor belga Georges Prosper Remi, mais conhecido como Hergé, em 1929, Tintim é o herói das séries.
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Tintim, jovem repórter e viajante belga, é auxiliado nas suas aventuras desde o início por seu fiel cão Milu. Os dois apareceram pela primeira vez em 10 de Janeiro de 1929, no Le Petit Vingtième, um suplemento do jornal Le Vingtième Siècle destinado ao público infantil. Mais tarde, o elenco foi expandido com a adição do Capitão Haddock, entre outras personagens pitorescas.
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Capitão Haddock, antigo capitão da marinha mercante francesa, trapalhão, de
bom carácter, generoso, tem actos de coragem, mal-humorado, mas também nos
faz rir com as suas distracções. Parceiro valioso de Tintim nas suas aventuras,
não gosta quando Tintim se envolve em perigosas aventuras. Aliás, nunca reage
muito bem às peripécias que lhe vão surgindo pela frente, gritando muitas vezes:
"raios e coriscos" ou "Com mil milhões de macacos!".

Esta série de sucesso era publicada em semanários, e ao término de cada história, a banda desenhada era reunida em livros (23 no total, em 2008).
Tintim ganhou uma revista própria, de grande tiragem, Le Journal de Tintin, e foi adaptada para versões animadas, para o teatro e também para o cinema.
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As Aventuras de Tintim são uma das
séries mais populares do século XX,
sendo traduzidas em mais de 50 idiomas.

Astérix: O Gaulês

Astérix foi criado na França por Albert Uderzo e René Goscinny, em 1959, baseado no povo gaulês em torno do seu grande chefe guerreiro Vercingetorix.
As primeiras publicações surgiram na revista Pilote, logo no primeiro número a 29 de Outubro de 1959.
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O primeiro álbum "Asterix, o Gaulês", foi editado em 1961. A partir do qual, começaram a ser lançados anualmente. As histórias de Asterix foram traduzidas para 83 línguas e 29 dialectos, sendo muito populares na Europa, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, América do Sul, África e Ásia. Porém não são ainda tão conhecidas nos Estados Unidos e no Japão. Até aos dias de hoje foram lançados 35 álbuns, que venderam 350 milhões exemplares em todo o mundo, um dos quais é uma compilação de histórias curtas.

Asterix também inspirou 11 adaptações para cinema (8 de animação e 3 de imagem real), jogos, brinquedos e um parque temático.

Asterix e Obelix na Grã-Bretanha.
[video=youtube;WzFkhMp7MOs]https://www.youtube.com/watch?v=WzFkhMp7MOs[/video]
O filme mostra Asterix e o seu amigo Obelix a atravessarem o Canal da Mancha para ajudar seu primo
em segundo grau, Anticlimax, a derrotar as tropas romanas de Júlio César.

Lucky Luke: O cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra!

Depois de Tintim e de Asterix, Lucky Luke é a série mais popular e a mais vendida entre o género na Europa. Facto curioso é o de que foram publicadas poucas aventuras deste herói em idioma inglês. Parte parodia, parte tributo ao mítico Oeste Selvagem, os álbuns foram ilustrados pelo belga Morris aliás, Maurice de Bévère, em 1946.
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Lucky Luke caracterizou-se por ter sempre ao canto da boca um cigarro, mas a partir de 1983 Morris decidiu substituir o mesmo por uma palha, o que lhe valeu o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS), recebendo a 7 de Abril de 1988, em Genebra, uma medalha, pelas jornadas mundiais sem tabaco.
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Em muitos álbuns, Lucky Luke encontra-se com heróis não fictícios
do Velho Oeste como Calamity Jane, Billy The Kid, Jesse James ou
Roy Bean entre outros. Foi publicado em inúmeros idiomas.

Os Famosos Irmãos Dalton
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Os Irmãos Dalton, Joe, Jack, William e Averell, são personagens fictícias, que aparecem
frequentemente nas histórias de Lucky Luke.

Os verdadeiros Irmãos Dalton (Bob, Grat, Bill e Emmett) surgiram originalmente numa aventura de Lucky Luke, que ao contrário dos restantes que se seguiram, mostrava a suas campas sugerindo que tinham sido mortos. Os novos Irmãos Dalton herdaram a designação.
 
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marialui

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Lembrei-me há pouco tempo de uma musica que ouvi quando tinha três anos! lembrei-me dos discos de vinil que o meu irmão tinha entre outros, eu pensava que era um disco mágico, ele também tinha um instrumental com uma capa que me fazia lembrar o inferno! Adorei as canções.
Depois de cantarolar a musica, ouvi na minha cabeça a voz do cantor e fui pesquisar! São os Rolling Stones, Belos tempos e daqueles discos o meu irmão ainda os conserva:

Recordo que a capa era holográfica e muito bonita.

Rolling Stones- She's Rainbow 1967

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Lembro-me que as minhas avós e tias iam ouvir a parte de uma canção do disco em que no final os Rolling Stones com uma brincadeira: Um deles ressonava! Foi uma brincadeira de estúdio em que neste o vocalista não estava presente :

Rolling Stones - In Another Land :36_2_51:

[video]https://youtu.be/N8PJ3TRKdHY?list=PLVW0HdjRLHlpPZ0kfYccjFjYOgKw4ucY g[/video]


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http://altamont.pt/rolling-stones-satanic-majesties-request-1967/


Their Satanic Majesties Request é o oitavo álbum de estúdio na discografia americana e o sexto na discografia inglesa da banda The Rolling Stones, lançado pela Gravadora Decca em 8 de novembro de 1967 no Reino Unido e no dia seguinte nos EUA. A partir deste, todos os álbuns de estúdio da banda viriam a ter uma única versão para o mundo todo.

Seu título é uma brincadeira com o texto que aparece dentro dos passaportes britânicos: "Her Britannic Majesty requests and requires...", e também em algumas caixas de Whisky produzido no Reino Unido. O disco foi editado na África do Sul com o título de The Stones are Rolling por causa da palavra "Satanic"
 
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