Portal Chamar Táxi

Arquivo das Notícias Nacionais

Status
Não está aberto para novas respostas.

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Detido integrante de grupo investigado na ‘Operação Charlie’

A Polícia Judiciária localizou e deteve um homem como presumível integrante do grupo sobre o qual incidiu a ‘Operação Charlie’, desencadeada em Setembro de 2008, por crimes de associação criminosa, homicídio tentado, roubo e tráfico de armas e de estupefacientes, entre outros.


Segundo a Judiciária, o agora detido, contra o qual pendia mandado e captura emitido pela autoridade judiciária competente, já tinha escapado a uma tentativa de intercepção, depois de ter abalroado viaturas policias, em Abril.

O suspeito, de 29 anos de idade, mecânico desempregado, vai ser sujeito a interrogatório judicial para lhe serem aplicadas as medidas de coacção tidas por adequadas.
CM
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
"Mal ele caiu no chão, dei-lhe logo outro tiro”

David Silva, acusado de ter encomendado a morte da mulher, em Alcáçovas, e de ter assassinado depois o cúmplice, conhece amanhã a sentença. Em entrevista ao ‘CM’, da cadeia de Lisboa, diz que “só” matou o francês.


Correio da Manhã – É acusado de ter encomendado o homicídio da sua mulher, em Agosto de 2007, e de dois meses depois ter eliminado o seu cúmplice, em França. A dois dias de conhecer a sentença [amanhã] o que é que tem a dizer?

David Silva – Não tive nada a ver com a morte da minha mulher [em Alcáçovas] e apenas a vinguei depois. Os amigos e familiares de Dominique [homicida que David Silva admite ter morto] recordam-se de ele ter dito que vinha fazer um assalto a Portugal, para roubar uma barra de ouro.

– O Ministério Público diz que, ao matar Dominique, seu antigo empregado, só quis apagar as pistas sobre a morte da sua mulher.

– Em França tenho uma casa em terrenos baldios. Não era menos suspeito mandá-la matar aí? Seria um atentado à inteligência programar um crime contra a minha mulher nas Alcáçovas...

– Uma barra de ouro, que quereria roubar em sua casa, justifica a viagem de Dominique a Portugal?

– O que justifica um acto está implícito à motivação de quem o pratica. O certo é que o total dos valores desaparecidos no assalto [na casa de férias do casal, nas Alcáçovas] é de 30 600 euros.

– David tinha uma vida dupla e havia também heranças em jogo. A sua amante não o pressionou para acabar com a vida da sua mulher?

– A minha amante era do conhecimento da Francisca desde 2004. E, em 2007, disse-lhe que me ia separar no fim do ano. A herança que havia era na ordem de 150 mil euros, mas nunca houve seguro de saúde ou de vida.

– Em tribunal [de Évora] disse que matou Dominique, mas por acidente. Como é que aconteceu?

– Ele ficou em pânico ao ver uma fotografia da Francisca no meu computador, em França. Convicto da sua culpa, peguei num revólver e entrei no escritório, apontando-o à cabeça. Ficou assustado e tentou levantar-se. Infligi-lhe um golpe de coronha e dei-lhe um soco no rosto. Depois confessou ter morto a Francisca porque fora surpreendido por ela. Quando tentou atingir-me, o revólver estava encostado à sua nuca e atingi-o na cabeça sem querer. Mal ele caiu, disparei outra vez. Ficou de peito e rosto virados para o chão, em espasmos.

– Porque mandou o corpo dele dentro de uma caixa de lareiras desde França para Portugal?

– Quis trazê-lo para a terra onde ele matou a Francisca. Mas depois acabei por levá-lo para o Bombarral ao compreender que não poderia contar com a ajuda de familiares da minha mulher, que estavam ao corrente dos acontecimentos desde o dia a seguir à morte do Dominique.

– Aceita a pena de 25 anos pedida pelo Ministério Público?

– Estou preparado para o que me for dado em Tribunal pelo que fiz a Dominique. Mas se for condenado a um dia que seja pela morte da Francisca será uma injustiça à qual não sei como reagirei.

– Considera-se um homem no seu perfeito juízo?

– Tenho o juízo suficiente para optar por uma separação da minha mulher, em vez de um homicídio, para mais sendo nas Alcáçovas, em pleno seio familiar.

FAMÍLIA CHOCADA COM ENCENAÇÃO DO ASSALTO

Os familiares de Francisca estavam longe d e imaginar a encenação quando viram a familiar morta no chão e os objectos da sua casa de férias, em Alcáçovas, de pernas para o ar. Ao verem o marido a chorar copiosamente todos acreditaram que a mulher havia sido vítima de assalto. A investigação veio a revelar que David contratou um assassino francês para matar a mulher e que o eliminou a tiro dois meses depois, em França, onde todos viviam. Enviou depois o corpo do cúmplice para Portugal dentro de uma lareira e enterrou-o com a colaboração do tio e pai num pinhal no Bombarral. Foi preso em Janeiro de 2008 pela PJ.

CM
 

J.O

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Jun 1, 2009
Mensagens
1,430
Gostos Recebidos
0
Novo modelo de contabilização dos mortos vai começar a ser aplicado em 2010

O novo modelo de contabilização dos mortos, até 30 dias após os acidentes de viação, vai começar a ser testado no segundo semestre para começar a ser aplicado a 1 de Janeiro de 2010, segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

Carlos Lopes, da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), disse à agência Lusa que o grupo de trabalho está «em fase final de fechar todo o processo» sobre o novo modelo de contabilização, que hoje foi apresentado no seminário «Conhecer a estratégia nacional de segurança rodoviária», que decorreu em Lisboa.

De acordo com Carlos Lopes, o novo modelo vai começar a ser «ensaiado» no segundo semestre deste ano, para «polir todas as dificuldades», e começará a ser aplicado a partir de 1 de Janeiro de 2010.

A actual contabilização, que só considera vítima mortal quem morre no local do acidente ou durante o percurso para o hospital, vai continuar, provavelmente para sempre, adiantou o responsável.

Isto porque - explicou -, semanalmente há informações provisórias sobre o número de mortos através dos dados enviados pelas forças de segurança e com o novo sistema haverá um desfasamento que poderá chegar aos seis meses.

O novo processo de contagem das vítimas vai também passar a ter a colaboração do Ministério Público, uma vez que a partir do momento em que um ferido de acidente rodoviário entra no hospital perde o contacto com a polícia, indica Carlos Lopes.

«Quando uma vítima morre no hospital é obrigada a dar conhecimento ao Ministério Público, que, por sua vez, informa as forças de segurança e estas enviam a contagem para a ANSR», explica, acrescentando que é «um mecanismo que já está montado».

O grupo de trabalho que definiu os requisitos necessários ao acompanhamento e registo das vítimas mortais a 30 dias é coordenado pela ANSR e constituído pela Direcção-Geral de Saúde, GNR, PSP, INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), Administração Central do Sistema de Saúde, Ministério Público, Instituto Nacional de Medicina Legal e Instituto Nacional de Estatística.

A nova contabilização dos mortos em acidentes rodoviários é uma das acções previstas na Estratégia de Segurança Rodoviária 2008-2015, iniciativa que engloba um conjunto de medidas que vão ser tomadas com o objectivo de colocar Portugal nos dez primeiros países da União Europeia com menor taxa de sinistralidade rodoviária.

A maioria dos países europeus já divulga a taxa de mortalidade nas estradas tendo em conta os feridos graves que morrem no período entre o momento do acidente e os 30 dias subsequentes.

Lusa / SOL
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Detido um dos suspeitos de assalto a ourivesaria

A Polícia Judiciária anunciou a detenção de um dos cinco presumíveis autores de um roubo com arma de fogo em ourivesaria, na zona da Trofa. Tem 18 anos e está desempregado.

No assalto, os jovens envolveram-se num tiroteio com o proprietário, com um a acabar por vir a morrer, à porta de casa, em Rio Tinto. O jovem agora detido pela PJ, em diligências conduzidas pela Directoria Norte, é, ainda, suspeito de um furto de veículo, na zona da Maia, segunda-feira.

A PJ esclarece que no roubo à ourivesaria "foi utilizado um veículo também roubado à mão armada, no mesmo dia, em Paços de Ferreira". Terá sido a segunda tentativa de "carjacking", após uma acção anterior impedida "pela pronta reacção do seu proprietário, que se pôs em fuga", diz o comunicado da Polícia Judiciária.

"As diligências realizadas até ao momento levaram já à recuperação dos dois veículos automóveis e de alguns artefactos subtraídos na ourivesaria", pode ler-se no texto.

O detido tem 18 anos e está desempregado e vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas.

JN
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Director nacional admite falta de polícias

Oliveira Pereira anunciou a entrada de 900 agentes para a PSP, em Outubro.

O director-nacional da PSP admitiu hoje que faltam agentes naquela força de segurança, mas adiantou que a polícia será reforçada em Outubro, com a entrada de 900 novos elementos que terminam o curso nessa altura.

"Há efectivamente alguma falha no número de elementos da PSP, mas neste momento está a desenvolver-se uma escola de alistados que termina nos finais de Setembro ou Outubro e que constituirá um reforço de cerca de 900 homens e mulheres para a PSP", disse Oliveira Pereira.

Reconheceu não ser o número ideal, o responsável afirmou: "vamos a passo e passo completando as falhas que existem".

O director-nacional, que se encontra na Madeira, foi confrontado com as críticas do Governo Regional de que faltam polícias na região, tendo respondido: "Não é só na Madeira que faltam elementos, mas em todo o lado".

Adiantou não saber ainda o número de agentes, dos 900 que reforçarão a PSP, previstos para a Madeira: "ainda não sei, depende do número de elementos que terminarem a escola de alistados".

Oliveira Pereira participa ainda hoje na inauguração das novas instalações da delegação da PSP em São Vicente, no norte da Madeira.

JN
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Túneis e viadutos podem ter radares

Infra-estruturas rodoviárias como túneis e viadutos e zonas geradoras de grande tráfego pedonal, como a proximidade de escolas, podem vir a ter equipamentos de controlo de velocidade, mas sempre à vista dos condutores.

A definição dos critérios dos locais que poderão vir a ser contemplados pelos equipamentos da rede nacional de fiscalização automática de velocidade - uma das 91 medidas da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (ENSR), com concretização prevista para o segundo semestre do próximo ano - esteve a cargo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Mas a sua instalação só é recomendada quando não há mais nenhuma intervenção possível - como por exemplo a colocação de lombas - para reduzir a velocidade.

"Deve ser o último recurso", defendeu, ontem, João Cardoso, chefe do núcleo de Planeamento, Tráfego e Segurança, num seminário sobre a ENSR que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Para este responsável, a colocação dos equipamentos de controle automático de velocidade - que não são necessariamente radares, visto que "há toda uma panóplia de equipamentos disponíveis" - só deve ser feita "nos locais onde há uma relação directa entre sinistralidade e velocidade" e tendo em conta a "gravidade potencial" dos acidentes, como por exemplo tratar-se de uma zona de grande frequência de peões.

De acordo com João Cardoso, "o objectivo [destes equipamentos] não é multar pessoas, é dissuadir as velocidades excessivas", pelo que, nos locais onde vierem a ser colocados, deverão estar sinalizados e a velocidade permitida bem assinalada.

Prevista na ENSR, e que deverá ser proposta no primeiro semestre do próximo ano, está uma nova revisão do Código da Estrada. Esta alteração deverá permitir criar novas regras de trânsito (como por exemplo o conceito e regime de circulação em zonas residenciais e mistas) e clarificar outras (como a circulação em rotundas, distância de segurança entre veículos e regime de circulação de ciclistas). Segundo Isabel Brites, da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a revisão deve ser aproveitada para simplificar o regime sancionatório de modo a "encurtar os prazos" da aplicação das coimas.

Uma novidade avançada à agência Lusa por Carlos Lopes, da ANSR, é que o novo modelo de contabilização dos mortos a 30 dias (vítimas que acabam por falecer nos hospitais até um mês após o acidente) vai começar a ser "ensaiado" ainda este ano para "polir todas as dificuldades" e poder entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2010.

JN
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Jovem atropelado com gravidade

Um jovem de 17 anos ficou gravemente ferido na sequência de um atropelamento ocorrido esta manhã na cidade de Vila Real, disse fonte dos Bombeiros da Cruz Verde.

O acidente ocorreu às 08:40, na zona de Nossa Senhora da Conceição, tendo os bombeiros encontrado o jovem caído próximo de uma passadeira e junto a uma bicicleta.

Fonte do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro referiu que o jovem foi estabilizado naquela unidade hospitalar, mas devido à gravidade dos ferimentos teve que ser transferido para o Hospital de Santo António, no Porto.

Apesar de solicitada, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) não foi ao local do acidente por se encontrar ocupada em outro serviço também solicitado pelos bombeiros de Vila Real.

Em 2008, registaram-se 63 atropelamentos no distrito de Vila Real, que resultaram em dois mortos, 11 feridos graves e 53 ligeiros.

No concelho de Vila Real, as autoridades contabilizaram 12 atropelamentos, um ferido grave e 11 ligeiros.

JN
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Leiria: Detido incendiário florestal

A Polícia Judiciária deteve um homem suspeito da autoria de, pelo menos, nove crimes de incêndio doloso, em que arderam extensas áreas florestais na região do Juncal e de Porto de Mós, desde o princípio deste ano.


O detido, com 21 anos de idade, sem antecedentes criminais, vai ser sujeito a primeiro interrogatório judicial para lhe serem aplicadas as medidas de coacção tidas por adequadas.
CM
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
CTT sob investigação

A Polícia Judiciária enviou ao Ministério Público uma proposta de acusação de corrupção e outras práticas ilícitas ocorridas na antiga administração dos CTT, liderada por Carlos Horta e Costa.


No total a investigação é composta por 23 volumes e 160 apensos e conta com um total de 50 pessoas e empresas suspeitas de estarem envolvidas nos actos ilícitos.

Em causa estão além do crime de corrupção, os crimes de administração danosa, tráfico de influência, fraude fiscal, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.

Entre as diversas situações encontra-se a venda de dois imóveis, pertença dos CTT, em Lisboa e em Coimbra. Este último foi vendido por 15 milhões de euros, um valor várias vezes superior ao que valia. Nesse mesmo dia, o edifício acabou por ser revendido por 20 milhões de euros.
CM
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Funchal: Detido suspeito de tráfico de droga

A Polícia Judiciária em colaboração com a Directoria do Norte identificou e deteve um homem suspeito dos crimes de tráfico de estupefacientes e posse de arma proibida.

Segundo a Judiciária, no decurso da investigação foram apreendidas 500 doses individuais de haxixe e uma arma de fogo de calibre 6.35mm com quatro munições.

O detido, de 18 anos de idade, já foi presente às autoridades judiciárias competentes para interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de apresentações periódicas.
CM
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Homicida condenado a 25 anos de prisão

O Tribunal de Évora condenou esta tarde a 25 anos de cadeia o homem que mandou matar a mulher em 2007, nas Alcáçovas, e que eliminou o assassino que contratou para o crime.


Na leitura do acórdão, marcada pela ausência do principal arguido devido à greve dos guardas prisionais, o colectivo de juízes disse que ficaram provados contra ele os dois homicídios qualificados e o crime de profanação de cadáver. O pai e o tio do principal arguido foram condenados a penas de multa pela co-autoria na ocultação do cadáver do cúmplice.

O caso remonta a Agosto de 2007. Para matar a mulher na casa de férias das Alcáçovas, David Silva contratou por um valor entre os 25 e os 35 mil euros o francês Dominique, que trabalhava para ele em França na montagem de lareiras. O motivo prendia-se, simplesmente, com o facto da mulher não aceitar o divórcio. David queria ir viver com a amante, também portuguesa, e com o filho que tinha com esta.

No dia 28 daquele mês, Dominique entrou sob disfarce na casa de David, nas Alcáçovas, Alentejo, e matou Francisca, torcendo-lhe o pescoço. Antes de sair deixou os objectos da casa de pernas para o ar simulando um assalto.

Dois meses depois, no escritório da sua casa em França, David disparou dois tiros contra a cabeça de Dominique. Para se desfazer do corpo, colocou-o num bloco de cimento fresco e enviou-o através de uma transportadora para Portugal dissimulado entre lareiras. O corpo foi recebido pelo seu pai e tio e, posteriormente, enterrado num pinhal perto do Bombarral.

David, cerca de 50 anos, foi detido em Janeiro de 2008 pela Policia Judiciária.

CM
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Lei da "unidose" entra hoje em vigor sem farmácias aderentes

A lei que autoriza a venda medicamentos em "unidose" nas farmácias de oficina e nas instaladas nos hospitais públicos entra em vigor esta terça-feira.

Vasco Maria, presidente do Infarmed, diz que "nenhuma farmácia manifestou ainda a vontade de aderir" a uma nova forma de dispensar medicamentos.

"Que tenhamos conhecimento, nenhuma farmácia manifestou ainda a vontade de aderir", confirmou Vasco Maria aos jornalistas à margem da conferência de imprensa sobre a actividade de supervisão nos últimos 12 meses.

O presidente da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) desdramatizou, argumentando que "a lei só agora entrou em vigor e foi aprovada há poucos dias".

Agora, "as farmácias que queiram fazê-lo devem manifestar a sua vontade e devem candidatra-se a isso".

Por outro lado, "para permitir a prescrição em quantidade individualizada é preciso que sejam criadas condições para isso e a lei atribui à ACSS (Administração Central dos Sistemas de Saúde) a responsabilidade de, em 90 dias, criar condições para que isso aconteça", disse.

"Essas são condições necessárias para que o processo possa traduzir-se na prática na disponibilização de medicamentos sob essa forma nas farmácias da região da Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo", acrescentou.

A venda medicamentos em "unidose" foi publicada a 01 de Julho em Diário da República.

Cabe ao Infarmed a responsabilidade de avaliar esta medida e de elaborar, ao fim de seis meses, um relatório preliminar.

Até à elaboração desse relatório, os medicamentos dispensados serão essencialmente os utilizados em situações agudas, nomeadamente antibióticos, anti-histamínicos, anti-inflamatórios, não esteróides, paracetamol e antifúngicos.

Segundo a portaria, podem ser dispensados em quantidade individualizada os medicamentos apresentados em forma oral sólido.

A Administração Central do Sistema de Saúde procederá, no prazo de 90 dias após a entrada em vigor da portaria, à adaptação da forma electrónica do modelo de receita médica destinado à prescrição de medicamentos incluindo a de medicamentos manipulados, por forma a permitir a prescrição de medicamentos em quantidade individualizada.

JN
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Assalto ao BES: Wellington condenado a 11 anos de prisão

(Em actualização) Wellington Nazaré, 24 anos, brasileiro que chegou a Portugal em 2007, era um dos dois assaltantes ao BES de Campolide, Lisboa, em 7 de Agosto do ano passado, em que sequestrou dois funcionários durante oito horas. Tribunal condenou-o a onze anos de prisão.

A sentença, conhecida esta tarde, decreta também a expulsão de Wellington Nazaré do território nacional durante oito anos, após cumprimento da pena de prisão.

A cada um dos funcionários do BES que estavam na agência no dia do assalto terá de pagar uma indemnização de dez mil euros.

Ao BES, por danos materiais causados na agência, a indemnização a pagar ascende a 15 mil euros.

Wellington Nazaré ouviu a sua condenação de cabeça baixa, de olhos no chão, sem qualquer reacção.

O tribunal de júri, composto por três juízes e quatro jurados, condenou Wellington pelos crimes de roubo qualificado na forma consumada, seis crimes de sequestro e posse de arma proibida.

No final, a soma cumulada das penas parcelares aplicadas a cada um dos crimes totalizou 11 anos de prisão efectiva.

Wellington Nazaré foi igualmente condenado à pena acessória de expulsão do território nacional .

"Não sou bandido"

O cidadão brasileiro, durante as sessões do julgamento, mostrou-se "arrependido". Disse não ter intenção de matar ninguém, no assalto ao BES, e argumentou que foi "arrastado" pelo companheiro, Nilson de Sousa, morto a tiro pela Polícia, que agiu na defesa dos funcionários que ameaçados de morte - um deles com uma arma apontada à cabeça. "Não sou bandido", disse, no tribunal, onde pediu desculpa às vítimas.

Nas alegações finais, o Ministério Público lembrou que os crimes de que é acusado Wellington Nazaré, único sobrevivente do assalto ao BES de Campolide, em 7 de Agosto do ano passado, devem ser "punidos severamente".

A procuradora não apontou a medida da pena, deixando isso ao critério dos juízes e do júri, mas sublinhou a gravidade dos crimes e a violência com que foram cometidos.

João Leitão, advogado de Wellington, pediu "humanidade e clemência" aos juízes.
jn
 

J.O

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Jun 1, 2009
Mensagens
1,430
Gostos Recebidos
0
Rádio portuguesa oferece «funeral de luxo»

Um «funeral de luxo» é o que oferece um concurso promovido pela Rádio Santiago, pertencente ao Grupo Santiago com sede em Guimarães.

Arranca esta sexta-feira um sorteio de um funeral que o vencedor poderá usar para sua própria morte ou para a morte de terceiros. Isto porque a «morte toca a todos» e é algo «útil», explicou ao tvi24.pt o administrador do grupo vimaranense Händel Oliveira.

A ideia partiu de uma empresa de comunicação e imagem e nasceu na sequência de outras ideias que pretendem ser «diferentes» e atrair a atenção de participantes.

«Um estilista já se ofereceu para fazer a roupa que o falecido vai vestir no funeral», acrescenta o administrador ao tvi24 .

A tômbola onde deverão ser colocados os cupões de participação vai estar no Guimarães Shopping. O sorteio realiza-se em Dezembro.


Diário/IOL​
 

J.O

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Jun 1, 2009
Mensagens
1,430
Gostos Recebidos
0
Polícias forçados a seguro de tiro

Sindicatos dizem que nova lei obriga a pagar a vítimas de disparos. PSP defende que norma é só para armas particulares

Diário/IOL​
 

J.O

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Jun 1, 2009
Mensagens
1,430
Gostos Recebidos
0
O rato que vale 6,9 milhões de euros

Para preservar o rato de Cabrera, imposições ambientais implicam a construção de três viadutos no IP8.

Mede entre 11,6 e 13 centímetros, tem pêlo comprido castanho-amarelado. Dá pelo nome científico Microtus cabrerae e a sua preservação vai custar cerca de 6,9 milhões de euros, correspondentes a um centésimo do investimento total numa estrada no Alentejo. Mas, ao contrário do que aconteceu este ano em Trás-os-Montes, onde quiseram atribuir a este rato minúsculo as culpas pela desistência da construção de uma estrada, aqui a via vai mesmo avançar.

No projectado IP8, perto de Santiago do Cacém, os requisitos do Ministério do Ambiente implicam a construção de três viadutos sobre as colónias de ratos de Cabrera, o único roedor que só existe na Península Ibérica e espécie considerada prioritária pela directiva Habitats (ver caixa no final do texto).

Num troço de 15 quilómetros, entre Roncão e Grândola Sul, dois dos viadutos projectados têm 200 metros de comprimento e o outro 175. Os três têm uma largura de 30 metros e serão construídos a uma altura do solo entre um mínimo de 2,5 metros e um máximo de 13 metros.

Tomando por base um preço de construção de €400 por metro quadrado, serão gastos cerca de 6,9 milhões de euros - valor estimativo adiantado ao Expresso por duas empresas do sector.

E quem paga? "O condicionamento da estrada à salvaguarda desta espécie protegida partiu de outro Governo, logo, os custos também", disse fonte oficial do Ministério do Ambiente. "A alteração das propostas associadas emanaram da Estradas de Portugal e não do Ministério ou do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade", acrescentou a mesma fonte. O custo destas medidas será, tal como todo o projecto, suportado pelo promotor do projecto, Estradas de Portugal, uma empresa estatal, "já que as mesmas são condição essencial para o seu desenvolvimento". No fundo, pagamos todos.

"Não tenho dados para saber se os três viadutos se justificam. Um é importante porque serve de ensaio. Os outros dois têm de ser vistos no local", explica António Mira, professor de Biologia na Universidade de Évora e especialista em roedores.

É preciso saber se a estrada constitui uma barreira e se a existência de alcatrão impede o atravessamento por parte do roedor. "A estrada tanto é causa de morte para o rato de Cabrera como refúgio", salienta António Mira. "Muitas vezes é na berma que existe espaço não ocupado pela agricultura, coberto por vegetação alta e onde a valeta permite uma maior humidade do solo, condições favoráveis para o Cabrera", acrescentou. Por outro lado, considera que os viadutos de pouco servirão se durante as obras não forem tomados os cuidados necessários para não destruir os habitats. Por isso, considera que deveriam ser ensaiadas "pequenas translocações de animais para parcelas de habitat que estejam próximas".

A separação das colónias de roedores pelo efeito barreira das estradas e a não comunicação entre os indivíduos são causa de declínio, adverte. Uma opinião secundada por Samuel Infante, presidente do núcleo da Quercus de Castelo Branco. Sem conhecer a fundo o processo, Infante admite que as medidas mitigadoras propostas para o IP8 possam ter alguma "desproporcionalidade" se disserem apenas respeito ao rato de Cabrera.

O IP8 foi integrado na concessão do Baixo Alentejo, adjudicada a 31 de Janeiro deste ano ao consórcio Estradas da Planície, composto pela Edifer, Conduril, Tecnovia e as espanholas Dragados e Iridium. São 334 km de estradas entre Sines, Beja, Castro Verde e Évora, dos quais 124 km são de construção nova e terão portagem. O investimento total na concessão é de ¤690 milhões. "Estes aspectos ambientais são dados habituais nos projectos de infra-estruturas desde há vários anos e a proposta que apresentámos considerava-os", disse fonte do consórcio. "Porque nesta fase decorrem os trabalhos de finalização do projecto de execução, só depois do este estar concluído e aprovado poderemos confirmar se o projecto inicial se manteve", acrescentou.


Expresso​
 
R

RoterTeufel

Visitante
Jovem agride a mãe à facada

Ílhavo: Militares da GNR também foram agredidos
Jovem agride a mãe à facada

Um rapaz de 22 anos agrediu ontem, na Gafanha da Nazaré, Ílhavo, a mãe, com uma faca de cozinha, depois de esta se ter recusado a dar-lhe mais dinheiro para a droga.

As discussões, dizem os vizinhos, têm-se repetido nos últimos tempos, mas ainda não tinham chegado ao ponto de ontem. Por volta da 01h00, perante o não determinado da progenitora, o jovem, João Valente, partiu para a agressão, golpeando--a na cabeça.

"Ouvi pratos e copos a partirem-se e muitos, muitos gritos", disse ao CM um vizinho, que optou por manter o anonimato por receio das represálias, já que o rapaz é tido na zona como "muito violento".

A própria patrulha da GNR, chamada ao local pelos vizinhos, acabou também agredida, a murro e pontapé. No entanto, os militares detiveram o rapaz, que, segundo dizem, "estava totalmente descontrolado".

"Infelizmente, já não é a primeira vez. Quando ele vem cá, é quase sempre isto: gritos, coisas a partir. Uma pessoa até tem medo", desabafou uma moradora do nº 15 da rua de São João, acrescentando que "ontem à noite nem consegui dormir com o barulho e com o medo".

Alguns moradores do prédio disseram mesmo ao CM que, "por causa destes barulhos constantes", estão a pensar mudar de casa.

Abordada pelo nosso jornal à saída de casa, a vítima, Otília Valente, conhecida por ‘Tila’, optou por não prestar declarações, sendo bem visível a ligadura que lhe cobria o lado direito da cabeça. Mãe de três filhos, Otília vive com os dois mais novos, de 9 e 18 anos. À hora de fecho desta edição o agressor estava a ser ouvido no Tribunal de Ílhavo.
 
R

RoterTeufel

Visitante
25 anos por duplo homicídio

Sentença: Mandou matar a mulher nas Alcáçovas e abateu o cúmplice a tiro
25 anos por duplo homicídio

Para o Tribunal de Évora as provas apresentadas em julgamento não deixaram dúvidas. David Silva mandou matar a mulher, em 2007, nas Alcáçovas, e eliminou o cúmplice que contratou para o crime em França. Pelos crimes de homicídio qualificado e de profanação de cadáver foi ontem condenado a um cúmulo jurídico de 25 anos de prisão – a pena máxima permitida em Portugal.

Na leitura do acórdão, marcada pela ausência do principal arguido devido à greve dos guardas prisionais, a presidente do colectivo de juízes referiu que David planeou "metodicamente" os crimes e "agiu com frieza". O seu pai e tio foram condenados a penas de multa de 110 dias (770 euros) e 100 dias (600 euros), respectivamente, pela co-autoria na ocultação do cadáver do cúmplice. Para o tribunal terão agido "na emoção do momento".

O primeiro crime remonta a 28 de Agosto de 2007. Por não aceitar o divórcio, David contratou (por 25 a 35 mil euros) o francês Dominique para matar a mulher, Francisca. Depois de lhe partir o pescoço, o francês remexeu o interior da casa simulando ter sido um assalto.

Em Outubro, em França, David disparou dois tiros contra a cabeça de Dominique. Para se desfazer do corpo, colocou-o num bloco de cimento e enviou-o para Portugal dissimulado entre lareiras. Enterrou-o num pinhal perto do Bombarral. David foi detido pela PJ em Janeiro de 2008.

"NÃO SE PODE APLICAR UMA PENA MAIOR"

David foi condenado a 23 anos e quatro meses de cadeia pelo homicídio da mulher; a 19 anos pelo assassinato do cúmplice; e a um ano e oito meses pela profanação de cadáver. Apanhou a pena máxima prevista na lei portuguesa: 25 anos de prisão. Se fosse julgado em França ou Estados Unidos teria de enfrentar uma pena mais dura.

"Em Portugal não há possibilidade de aplicar uma pena maior", disse na leitura da sentença a presidente do colectivo de juízes, Elisabete Valente. Para a magistrada, o arguido é "capaz de passar por cima de todos para atingir os fins". A Defesa vai decidir sobre um eventual recurso "depois de uma leitura detalhada do acórdão."
 

cRaZyzMaN

GF Ouro
Entrou
Jun 2, 2007
Mensagens
5,760
Gostos Recebidos
0
tivesse aproveitado e morto mais uns criminosos, que tinha muito por onde escolher que apanhava o mesmo
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Absolvição de ortopedistas acaba com expulsão da vítima

Dois ortopedistas do Hospital de São João, no Porto, foram esta quarta-feira absolvidos do crime de ofensas graves à integridade física de um paciente. A decisão não foi unânime entre o colectivo de juízes e provocou muitos protestos da alegada vítima, refere a Lusa.

O acórdão do colectivo de juízes do Tribunal de São João Novo, dirigido por William Themudo, teve o voto de vencido da juíza auxiliar Maria José Matos.

O paciente, que se constituiu assistente no processo, começou a protestar em plena sala de audiências, jurando que o caso «não ficará assim». Joaquim Freitas acabou por ser levado pela polícia para fora das instalações judiciais. A sua representante legal, Graciosa Piterz, adiantou ser «muito provável» apresentar recurso.

O caso é de Abril de 2000, quando Joaquim Freitas, de 37 anos, ficou com lesões permanentes por corte de um nervo, facto que o Ministério Público atribuía a violação das «leges artis», ou seja, ao desrespeito da prática médica geralmente aceite.

Na avaliação do MP, que o tribunal rejeitou, a interna Isabel A. P. e o graduado da equipa de ortopedia António J. M. teriam falhado na segunda de três intervenções cirúrgicas a que Joaquim Freitas foi submetido ao não isolarem o nervo cubital, que acabou por ser cortado.

O paciente ficou com sequelas na mão e braço direitos, que o impedem de trabalhar e mesmo de realizar algumas tarefas rotineiras. Pedia uma indemnização que ascendia a 198 mil euros.

No entanto, o tribunal considerou não ter ficado provada a tese do MP, usando pareceres de peritos que entenderam que, nas circunstâncias em causa, não seria obrigatório o isolamento do nervo cubital. Tratou-se, assim, de um incidente operatório, «sempre possível» e alheio à vontade dos arguidos.

A moldura penal para o crime de ofensas à integridade física grave oscila entre os dois e os dez anos de cadeia.
TVI24
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Pena suspensa para mulher que matou e congelou o filho

Uma mulher que estrangulou e congelou o filho recém-nascido porque estava deprimida foi condenada a quatro anos de pena suspensa, informa a agência Lusa.

O tribunal de Gaia condenou Adelaide S. a três anos e seis meses pelo crime de infanticídio e um ano pelo crime de ocultação de cadáver o que, em cúmulo jurídico, resulta numa pena de quatro anos de prisão com pena suspensa por igual período. A arguida fica ainda obrigada a ser acompanhada por psiquiatra e reinserção social.

A arguida estava inicialmente acusada pelo Ministério Público de homicídio qualificado, mas o tribunal decidiu-se por uma alteração não substancial dos factos já que não ficou provada a premeditação do crime ou a ocultação da gravidez.

Provou-se que a arguida «mantinha um estado de isolamento com negação da realidade», «estava deprimida», com «dificuldade de lidar com pessoas» e sintomas de «angústia», referiu o juiz durante a leitura do acórdão.

«Tapou a boca e o nariz do bebé»

Ficou ainda provado que a 15 de Fevereiro de 2008, Adelaide S. sentiu contracções, foi à casa de banho e «com a ajuda da mão retirou o feto do útero», disse o juiz. Em seguida «tapou a boca e o nariz do bebé» o que levou à «morte por asfixia», acrescentou. O cadáver do recém-nascido foi depois escondido no congelador para «ser confundido com um qualquer alimento», referia um ponto da acusação, dado, esta quarta-feira, como provado.

A arguida não esteve, esta quarta-feira, presente na leitura do veredicto por se encontrar internada no hospital depois de, na segunda-feira, ter dado à luz mais um filho.

Adelaide S. tinha já três filhos à data dos factos: uma menina de três anos e dois meninos com 8 e 15 anos.

À saída, o advogado de defesa, Rui Seara, considerou os quatro anos de prisão suspensos «uma pena mais do que razoável mediante o que foi provado».
TVI24
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Queda de poste mata trabalhador

Um homem, com 36 anos, morreu anteontem à noite ao tentar amarrar um cabo a um poste de iluminação na EN14, junto às pirâmides,no centro da Maia. O poste cedeu e caiu na estrada. A vítima deixa um filho recém-nascido.

O trabalhador, residente na Maia, estava em cima de um escadote a tentar amarrar ao poste de iluminação um cabo do sistema de som das Festas do Concelho, que decorrem até dia 13 no centro da cidade. Fazia o serviço para uma empresa que ficou encarregue de fazer a montagem do sistema de som da festa, em troca de publicidade, adiantou ao JN fonte da organização das festas.

O poste cedeu porque "estava podre, a base estava completamente oxidada", referiu a mesma fonte, que esteve no local pouco depois do acidente. O JN tentou contactar a EDP, mas não conseguiu obter uma resposta.

Quando os meios de socorro chegaram ao local, o trabalhador já estava morto. Permanecia a dúvida se a morte foi provocada pela queda ou por electrocussão.

Segundo a mesma fonte, dois ou três carros ainda passaram por cima do poste, sem danos de maior. Um deles era conduzido por uma médica que, apercebendo-se do acidente, parou e tentou socorrer o trabalhador, mas já não conseguiu reanimá-lo. O alerta foi dado para o 112 às 23 horas.

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de Pedro Hispano, uma ambulância do INEM da Maia e os Bombeiros de Moreira da Maia chegaram ao local em poucos instantes, mas já não houve nada a fazer. A vítima, que acabara de ser pai há dias, foi posteriormente transportada para o Instituto de Medicina Legal do Porto. A autópsia determinará a causa da morte. Ontem de manhã, ainda se viam no local as marcas do acidente. O escadote usado para subir ao poste permanecia caído sobre os arbustos que ladeiam a EN14, no sentido Porto/Maia. O poste já tinha sido removido do local.

Os momentos após o acidente foram presenciados por dezenas de pessoas que estavam na Avenida Visconde de Barreiros, no centro da Maia, a participar nas festas da cidade. "Estava muita gente na rua. De repente, ouviu-se um estrondo e quando olhámos por cima da ponte [viaduto sobre a EN14] vimos o rapaz no meio da estrada, já sem reacção", contou ao JN, um vendedor de uma barraquinha de pipocas.

JN
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Atiraram contra outros polícias

A chamada anónima caiu na esquadra da Mina às 23h00 de anteontem, deixando os agentes da PSP da Amadora em alerta. Alguém, cujo número de telemóvel está a ser investigado, disse que o grupo que atingiu a tiro os dois polícias no bairro Santa Filomena, domingo à tarde, está arrependido, mas que entretanto fugiu para Espanha. ‘Dick’ e ‘Passarinho’ são dois dos elementos do gang suspeito: em casos anteriores, em Oeiras e na Agualva, Cacém, já tinham disparado sobre outros polícias.


A PSP e a Polícia Judiciária procuram cerca de cinco elementos do grupo, contra o qual têm também de reunir prova – que se juntam aos dois assaltantes da ourivesaria da Trofa, anteontem, enquanto foragidos à Justiça por crimes violentos nos últimos dois dias.

No caso do bairro Santa Filomena, em que os agentes da PSP Sérgio Sousa e Joaquim Batista foram feridos, a polícia levou vários suspeitos à esquadra logo na noite de domingo. Ao que o CM apurou, foi-lhes feito um teste de detecção de resíduos de pólvora nas mãos, para apurar se dispararam armas de fogo, cujo resultado de laboratório deve ser conhecido a qualquer momento.

Mas o nome do grupo de ‘Dick’ e ‘Passarinho’ foi rapidamente ventilado nos corredores da PSP e da PJ de Lisboa. No mês de Janeiro estiveram em vários assaltos a pastelarias e cafés em Belas, conforme o CM avançou ontem – e os casos mais graves chegaram em Abril. Terão sido eles a disparar contra agentes da PSP nas bombas da Repsol de Barcarena, Oeiras, na sequência de um assalto frustrado; e num ataque armado à pastelaria Pão d’Anta, na Agualva, Cacém, a vítima de um disparo de caçadeira foi também um polícia, o marido da proprietária do estabelecimento.

Um elemento do grupo foi entretanto preso pela secção de roubos da PJ, mas os restantes continuaram activos e a roubar. No que diz respeito a ‘Dick’, saiu da cadeia em Setembro de 2007, na sequência da entrada em vigor do actual Código de Processo Penal, por excesso de prisão preventiva.

Tem 20 anos, é de ascendência angolana e sempre viveu no bairro de Santa Filomena. Foi apanhado pela PSP em 2006, por roubos diversos, e, libertado pela lei no ano seguinte, partiu para Inglaterra. O perigoso assaltante voltou a Portugal em Agosto de 2008, coincidindo com o pico de crime violento nos concelhos da Amadora e de Sintra. Quanto a ‘Passarinho’, é considerado o mais perigoso do gang – hábil com armas de fogo. Neste grupo, que a polícia acredita se o autor do atentado à PSP, há ainda ‘Mandioca’ e ‘Pescas’.

LADRÕES CONTINUAM EM FUGA

Tiago Gomes, um dos ladrões que no assalto à ourivesaria da Trofa, anteontem, foi baleado no ombro, está detido pela Polícia Judiciária. As autoridades continuam ainda à procura dos dois dos cúmplices, que estão a monte. Já o dono da ourivesaria, Fernando Vilaça, apesar de ter agido em legítima defesa, foi constituído arguido por ter disparado contra os ladrões.

PORMENORES

'MANDIOCA' INTERNADO

‘Mandioca’ é o apelido de outro dos elementos do gang suspeito da emboscada aos agentes Sousa e Batista, na Amadora. O jovem de 17 anos saiu do reformatório no ano passado, onde cumpriu pena de internamento por roubos violentos.

BEM ARMADOS

A PSP e a Polícia Judiciária trabalham em conjunto para localizar e prender o grupo de assaltantes que no domingo atacou a polícia. Não há para já um retrato fiel da "capacidade de fogo" dos fugitivos, mas sabe-se que estarão bem armados. "Fizeram assaltos com caçadeiras e pistolas", referiu ao CM fonte policial.

ENTREVISTA: "PARA ELES SOMOS ALVOS A ABATER" (Joaquim Batista, agente atingido)

Correio da Manhã – Como estão a ser os dias a seguir ao atentado?

Joaquim Batista – Dormi mal na noite a seguir, as imagens não me saíam da cabeça. Ainda tenho dores no corpo todo. Tive sangue a jorrar da cabeça como água. É também complicado ver um colega naquela situação. Nunca vou esquecer.

– Depois disto pensa em regressar?

– Não quero voltar para a esquadra da Amadora. Só se for para visitar amigos. Espero que quem decida tenha sensibilidade.

– Mas porquê?

– Penso que não tenho condições, até porque poderia exercer a minha função com excesso de autoridade.

– Mas quer continuar polícia?

– Sim, sem dúvida, mas queria estar perto da família e da namorada e por isso voltar para o Porto [é natural de Valongo].

– Quando patrulham os bairros problemáticos da Amadora, já vão condicionados?

– Temos de ir com os olhos bem abertos. Para eles somos os inimigos e os alvos a abater. Não nos têm qualquer respeito. É frequente nós passarmos e cuspirem para o chão.

– Faltam meios?

– As patrulhas deviam ter três elementos para haver mais segurança. Neste caso, um carro melhor poderia ter feito a diferença.

NOTAS

SANTA FILOMENA: BAIRRO CALMO

Depois da violência contra a PSP no domingoà tarde, e do consequente cerco policial, o bairro de Santa Filomena regressou à calma. O Corpo de Intervenção está atento a distúrbios.

FERIDO: POLÍCIA OPERADO

O agente Sérgio Sousa poderá não recuperar, na totalidade, a visão do olho esquerdo. Atingido por chumbos do disparo dos assaltantes, o polícia vai ser operado amanhã e segunda-feira.

DESÂNIMO: SOUSA APREENSIVO

Familiares, amigos e colegas do agente Sérgio Sousa têm-no visitado no Hospital dos Capuchos. Todos o notam "desanimado" e "apreensivo quanto ao futuro profissional na PSP".

Henrique Machado/Miguel Curado/J.C.M.
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Três membros da ‘rede do aeroporto’ multados

O tribunal da Maia aplicou esta quarta-feira penas de multa a três dos 19 arguidos num processo por desvios de artigos no aeroporto Francisco Sá Carneiro, tendo os restantes sido absolvidos, informou fonte judicial, não revelando outros pormenores.


Entre os arguidos encontravam-se trabalhadores da TAP e efectivos da Brigada Fiscal da GNR, que estavam acusados por crimes de corrupção, furto e receptação de artigos desviados no aeroporto, entre 2001 e 2004.

De acordo com a acusação do Ministério Público, os arguidos terão conseguido arrecadar mais de 150 mil euros com o esquema.
CM
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Modelos usados em revistas gay

Dois fotógrafos, um português e um suíço, fotografaram jovens modelos portugueses, garantindo que as fotografias seriam para a sua projecção no mundo da moda. No entanto, as imagens dos jovens foram usadas com outros fins. As imagens têm sido publicadas em revistas gays no Brasil e em França, acompanhadas de anúncios de ofertas de cariz sexual, com um número de telefone de valor acrescentado.
CM
 
Status
Não está aberto para novas respostas.
Topo