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quer eu queira quer nao queira
esta cidade...
ha-de ser uma fronteira
e é verdade
cada vez menos
cada vez menos
verdadeira
quer eu queira quer nao queira
no meio desta liberdade
filhos da puta sem razao e sem sentido
no meio da rua
nua crua e bruta
eu luto sempre do outro lado da luta
a policia ja tem meu nome
minha foto ta no fixeiro
porque eu nao me rendo
porque eu nao me rendo
nem por ninguém nem por dinheiro
e como sou e quero ser sempre assim
um rio que corre sem principio nem fim
o poder podre dos homens normais
esta a teentar dar cabo d mim
cabo d miiiiiiiiiiiim
Estupidez
Estupidez gananciosa
Leva-me o pais pra cova
Estupidez gananciosa
Leva-me o pais pra cova
Gestores, tangas, aldrabões
Ja só falam de milhões
Mesmo que o resto fique a olhar
Sem ter um sitio seu para morar
Qualquer dia é tudo frances
Ou alemao
Mas nao portugues
E depois
E depois, morreram as vacas
Ficaram os bois
Foram-se os dedos
Ficaram os anéis
E o resto
Anda tudo aos papéis
E é por isso
Que a meu ver
Esta tudo mal, esta tudo mal
Nesta Europa de Portugal
Qualquer dia é tudo frances
Ou alemao
Mas nao portugues
Falta pedir ao rei espanhol
Licenca para ir apanhar Sol
Uns à volta do tractor
Outros ó sr. doutor
Quem me tira desta aflicao
Agarra-me aqui com a mao
Eu até era um homem honesto
Nunca fiz nada funesto
Pedi à Europa para me apoiar
E agora a minha sina é roubar
1º Ministro
1 Dama
E tu, queres ir pra cama
Anda tudo a ver se mama
Nesta uniao da tanga
Qualquer dia é tudo ingles
Ou italiano
Mas nao portugues
E depois
E depois, morreram as vacas
Ficaram os bois
Foram-se os dedos
Ficaram os anéis
E o resto anda tudo aos papeis
E é por isso que a meu ver
Esta tudo mal, tudo mal
Nesta Europa de Portugal
Qualquer dia é tudo frances
Ou alemao
Mas nao portugues
Falta pedir ao rei espanhol
Licenca para ir apanhar Sol
Antes quero ser um Velho do Restelo
Que um fascista sem cabelo
Antes quer ser um Velho do Restelo
Que um fascista sem cabelo
Todos os sinais sao vermelhos
Todas as portas estao fechadas
Todos os autocarros vao cheios
as janelas embaciadas
ha gritos que atravessam a rua sempre fora da passadeira As nuvens colam-se a vidraca
em abracos de geleia
E a fome aperta
Apertando o cerco
Um dia eu serei fogo
Como os paus dessa fogueira
Um dia eu serei chama
Se fores a minha companheira
mas tu tardas tanto em chegar
Cada vez tardas mais em chegar
Entao ja eu serei pó
Como a cinza da lareira porque o tempo
Se arrasta
Arrastando o tempo
Sabes que morro
Pelo fim de semana
morro de fome
pelo fim de semana
fome de sair
fome de te ver
fome de saltar
fome de te ter
fome de voar
Fome de cair
Fome de te amar
Para depois viver
Um e dois, deixa para depois
Nao te preocupes
Que eu também nao
Tres e quatro, pedra no sapato
É quarta-feira
Ha bola na televisao
Se bem me lembro
Nao tenho nada pra trincar
Ninguém em casa
nem uns trocos para comprar
Uma cervejola
Para ver a bola
Pequeno prémio
Sempre ajuda a aguentar
O fim do mes
Ja ca esta outra vez
E nos sempre a esticar
Eu nao percebo
Esta coisa louca
Um mes inteiro
Sempre a esticar
Os meu problemas
Sao leves penas
Se comparados com
A guerra nuclear
Sigo a diante, sereno e confiante
Deixo a tristeza pra tras
Roubo uma rosa
Preparo uma prosa
Nunca se sabe do que um permufe é capaz
Se bem me lembro
É fim de Setembro
Deve andar
Magia no ar
Sabia bem
Outra cervejola
Pra ver a bola
Sempre ajuda a aguentar
O fim do mes
Ja ca esta outra vez
E nos sempre a esticar
Neons vazios num excesso de consumo
Derramam cores pelas pedras do passeio
A cidade passa por nós adormecida
Esgotam-se as drogas p'ra sarar a grande ferida
Gritos mudos chamando a atencao
P'ra vida que se joga sem nenhuma razao
E o coracao aperta-se e o estomago sobe à boca
Aquecem-nos os ouvidos com uma cancao rouca
E o perigo é grande e a tensao enorme
Afinam-se os nervos até que tudo acorde
Gritos mudos chamando a atencao
P'ra vida que se joga sem nenhuma razao
E a noite avanca, e esgotam-se as forcas
Secam como o vinho que enchia as tacas
E para-se o carro num baldio qualquer
E juntam-se as bocas até morrer
Gritos mudos chamando a atencao
P'ra vida que se joga com toda a razao
Ha qualquer coisa que se esconde em ti
Que me seduz e da cabo de mim
Eu nao sei, nunca sei bem o que é
(Tu sabes sim mas nao queres ver)
És como a praia, mudas com a maré
(Nao importa se a queres ter)
Mas se tu vais e vens
Como as ondas do mar
Nao sei com que posso contar
Se um dia ha sol no outro ha-de chover?
Se te encontrar é para te perder?
Eu nao sei nunca sei como sera
(Tu sabes sim mas nao queres ver)
És como o tempo, logo se vera
(Nao importa se a queres ter)
Mas se tu vais e vens
Como as ondas do mar
Nao sei com que posso contar
Vai e vem traz o que tens melhor
Vai e vem da-me esse estranho amor
Sozinho na noite
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prende-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem ja nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo do mar
ja sem os outros, os que la ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno la encontraram.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prende-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem ja nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo horizonte
sopra o murmurio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
Tu és capaz
De todas as coisas
De que és capaz
O tempo nao espera
Mesmo sem querer
Eu volto pra selva
E deixo de te ver
A saudade aumenta
O medo de morrer
Conheco os teus gostos
Conheco o teu perigo
Porque eu afinal
Ainda sou teu amigo
Mais à mao
Eu devo-te a vida
Sou teu irmao
Por isso confia em mim
Por isso confia em mim
Como o mar
Como o céu
Como o sol
Como eu
E se te digo que nao vas por ai
É porque presinto
O inferno onde vais mergulhar
Onde eu te irei buscar
Mesmo sem ser capaz
o frio aperta na manha submersa
entra a neblina com o sol a nascer
contando os passos para se entreter
la vai ele, ainda a sonhar
nao sabe o nome mas conhece o cheiro
quando ela entrar no apeadeiro
talvez mais tarde quando a escola acabar
mesmo à saida, a bola a girar
ela apareca e ele consiga falar
a rapariga saiu da escola
viu rapazes a jogar à bola
passou por eles, houve um que sorriu
nao ligou, e a rua subiu
só mais tarde, ja ao deitar
olhou o espelho onde foi encontrar
o amor escondido e entao sorriu
Naquele dia parecia
Que tudo iria dar certo
Acordei tarde e confiante
Em conseguir tudo o que queria
Ja com o sol bem alto
Eu decidi seguir o meu caminho
Hoje era o dia de alcancar
Tudo o que tinha sonhado
Sai pra rua sem querer saber
Aquilo que me iria acontecer
Senti que tinha chegado o momento
De correr tanto ou mais que o vento
De correr tanto ou mais que o tempo
Ahhh...mas nao foi assim...
Mas a vontade de alcancar
Foi muito mais forte do que eu
E que tamanha era pressa de chegar
Que nem sequer me apercebi
O que foi que me aconteceu
Deixei tudo pra tras sem queres saber
Deitei tudo a perder sem sequer pensar
Em tudo o que apostei naquele momento
Eu quis correr contra o vento
Eu quis correr contra o tempo
Ahhh...mas nao foi assim...
Pensas que eu sou um caso isolado
Nao sou o unico a olhar o céu
A ver os sonhos partirem
À espera que algo aconteca
A despejar a minha raiva
A viver as emocões
A desejar o que nao tive
Agarrado as tentacões
E quando as nuvens partirem
O céu azul ficara
E quando as trevas se abrirem
Vais ver, o sol brilhara
Vais ver, o sol brilhara
Nao, nao sou o unico
Nao, sou o unico a olhar o céu
Nao, nao sou o unico
Nao, sou o unico a olhar o céu
Pensas que eu sou um caso isolado
Nao sou o unico a olhar o céu
A ouvir os conselhos dos outros
E sempre a cair nos buracos
A desejar o que nao tive
Agarrado ao que nao tenho
Nao, nao sou o unico
Nao sou o unico a olhar o céu
E quando as nuvens partirem
O céu azul ficara
E quando as trevas abrirem
Vais ver, o sol brilhara
Vais ver, o sol brilhara
Com maos de veludo
Negras como a noite
Tu deste-me tudo
E eu parti
Um homem trabalha
Do outro lado do rio
Com as suas duas maos
Repara o navio
Esta sozinho e triste
Mas tem de aguentar
Ja falta tao pouco
Para poder voltar
Vai ficar tudo bem
Isso eu sei
Vai ficar tudo bem
Isso eu sei
quando o sol
Se juntar ao mar
E eu te voltar a beijar
Só mais uma vez, só mais uma vez
Só mais uma vez, só mais esta vez
Com adeus comeca
Outro dia igual
Ficou a promessa
Escondida no lencol
Negras como a noite
Vindas de outra terra
As maos de veludo
Estao a sua espera
Vai ficar tudo bem
Isso eu sei
Vai ficar tudo bem
Isso eu sei
quando o sol
Se juntar ao mar
E eu te voltar a beijar
Só mais uma vez, só mais uma vez
Só mais uma vez, só mais esta vez
Posso-te sorrir no escuro
E pensar que tu nem ves
Posso-te beijar com os olhos
E pensar que tu nem sentes
Desenhar todas as curvas
De que é feito o teu corpo
Penetrar-te nos teus sonhos
Com a ponta dos meus dedos, os dedos
Que vai ser de nós dois
Com as ancas me conduzes
Com os bracos tu me apertas
Com os seios me seduzes
Como o mar e as descobertas, abertas
O que vai ser de nós dois
Que vai ser de nós dois
O que vira depois
Que vai ser de nós dois
onde vais?
perguntas tu ainda meio a dormir
nao sei bem
respondo eu sem saber o que vestir
porque sais?
ainda é cedo e tu nao sabes mentir
nem eu sei
só sei que fica tarde e tenho de ir
bem depois
de estar na rua instalou-se uma dor
por nós dois
talvez sair tivesse sido melhor
se assim foi
porque me sinto eu a morrer de amor?
tenho a noite a atravessar
doi-me nao ir
mas nao me deixas voltar
se gosto de ti
se gostas de mim
se isto nao chega tens o mundo ao contrario
se gosto de ti
se gostas de mim
se isto nao chega tens o mundo ao contrario
o mundo ao contrario
tenho a noite a atravessar
doi-me nao ir
mas nao me deixas voltar
se gosto de ti
se gostas de mim
se isto nao chega tens o mundo ao contrario
se gosto de ti
se gostas de mim
se isto nao chega tens o mundo ao contrario
se gosto de ti
(o mundo ao contrario)
(o mundo ao contrario)
se gostas de mim
(o mundo ao contrario)
(o mundo ao contrario)
se gosto de ti
se gostas de mim
se isto nao chega tens o mundo ao contrario
o mundo ao contrario
o mundo ao contrario
eu trago um buraco no futuro
traz presentes fugidios
e memorias de navios
traz tanta confianca
que se é sempre crianca
mesmo quando nao se quer
o que foi nao volta a ser
e o que foi nao volta a ser
mesmo que muito se queira
e querer muito é poder
e o k foi nao volta a ser
pode vir algo melhor
embora sempre pareca
que o pior esta por vir
nunca se deve esquecer
que nao ha volta sem partir
e o que foi nao volta ser
e o que foi nao voltaser
mesmo que muito se queira
e querer muito é poder
e o que foi nao volta a ser
lalalalarererere
lalalalarererere
e o que foi nao volta a ser
mesmo que muito se queira
e querer muito é poder
e o que foi nao volta a ser