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Vem um filho deficiente, que fazer?
Há uma pergunta frequente:
-Quem é uma pessoa deficiente?
Resposta possível:
-Os que têm os sentidos limitados, a inteligência, os movimentos... Pessoas normais com preconceitos que não os deixam estabelecer laços de comunicação e afecto...
As famílias que esperam um filho, já há muito que ele entrou no projecto alegre e gerador de vida, vida essa que vai crescendo, desenvolvendo-se até alcançar autonomia, perdendo limitações e dependências. Tudo e todos se preparam para esta festa da vida, senão quando chega um filho diferente, inesperadamente deficiente! É um momento difícil para os pais que têm que alcançar uma postura adequada, diante da "grande ilusão" perdida. O filho esperado não é como tinhamimaginado eviverá com limitações...
Aparecem logo sentimentos de culpa e de dor. Por vezes, o pensamento que é umcastigo de Deus e muita preocupação quanto aoa futuro de não poderem conceber mais filhos normais, enfim, sentimentos de rejeição, de revolta ou até de abandono. Se há mais filhos no casal, estes podem ressentir-se pela maior e assídua atenção que requer o filho deficiente, pensando que são de menos importância para os pais.
Esta experiência pode destabilizar o núcleo familiar, pois implica uma maior carga física, mais gastos económicos e um cansaço continuado, além de exigir uma adaptação à nova rotina que mudou radicalmente o papel de todos os familiares. No ponto de vista da paternidade em nossos tempos, é por muitos considerado, não como uma benção de Deus, mas mais uma carga que limita significativamente, não só o dinheiro, mas também o "ego".
Um problema que pode estar presente durante os primeiros meses de gestação é a tentação de suprimir essa vida. Os motivos mais habituais para chegar a esse extremo, são as dificuldadesinerentes à situação, sobretudo acompanhar o desenvolvimento duma pessoa com estas características...
Se partimos com a ideia de vivemos num mundo tãoncompetitivo, onde só os melhores e mais educados, terão lugar na sociedade. Se tivermos só em conta o sistema de valores onde estamos inseridos, onde existem ambientesáridos e selectivos, onde se castiga a fragilidade e se partica pouco a tolerância...
Voltamos a perguntar:
-Quem é uma pessoa deficiente?
-O que tem apenas os sentidos limitados, o intelecto, a motricidade, o controlo emocional... ou também uma pessoa normal carregada de preconceitos, mas diante do deficiente, não é capaz de estabelecer laços de comunicação e de afecto?
Em forma resumida:
-Estamos diante de uma realidade muito complexa a nível humano, mas apesar da dificuldade, é possível viver com esperança, carinho, ilusão e amor. Muitas famílias vivem esta realidade e nos demostram à evidência, o seu compromisso com o deficiente.
Como acompanhar a partilha de fé?
É bom dar-lhes a conhecer Jesus Cristo misericordioso, próximo e compreensivo com a realidade, um Jesus sensível e esperançoso. No início é possível a família ficar bloqueada com os aspectos negativos e limitantes ao receber um membro diferente.
Pela fé se podem fazer outras leituras: descoberta da chamada de Jesus para dar o melhor que se tem, carinho, amor, alegria, paciência, tempo gratuito...
Essa criaturazinha é capaz de abrir os poros ao coração dos pais, fazendo-os apreciar a hegemonia que Jesus tem por eles...
Fonte:Boletim "Hospitaleiro"
Há uma pergunta frequente:
-Quem é uma pessoa deficiente?
Resposta possível:
-Os que têm os sentidos limitados, a inteligência, os movimentos... Pessoas normais com preconceitos que não os deixam estabelecer laços de comunicação e afecto...
As famílias que esperam um filho, já há muito que ele entrou no projecto alegre e gerador de vida, vida essa que vai crescendo, desenvolvendo-se até alcançar autonomia, perdendo limitações e dependências. Tudo e todos se preparam para esta festa da vida, senão quando chega um filho diferente, inesperadamente deficiente! É um momento difícil para os pais que têm que alcançar uma postura adequada, diante da "grande ilusão" perdida. O filho esperado não é como tinhamimaginado eviverá com limitações...
Aparecem logo sentimentos de culpa e de dor. Por vezes, o pensamento que é umcastigo de Deus e muita preocupação quanto aoa futuro de não poderem conceber mais filhos normais, enfim, sentimentos de rejeição, de revolta ou até de abandono. Se há mais filhos no casal, estes podem ressentir-se pela maior e assídua atenção que requer o filho deficiente, pensando que são de menos importância para os pais.
Esta experiência pode destabilizar o núcleo familiar, pois implica uma maior carga física, mais gastos económicos e um cansaço continuado, além de exigir uma adaptação à nova rotina que mudou radicalmente o papel de todos os familiares. No ponto de vista da paternidade em nossos tempos, é por muitos considerado, não como uma benção de Deus, mas mais uma carga que limita significativamente, não só o dinheiro, mas também o "ego".
Um problema que pode estar presente durante os primeiros meses de gestação é a tentação de suprimir essa vida. Os motivos mais habituais para chegar a esse extremo, são as dificuldadesinerentes à situação, sobretudo acompanhar o desenvolvimento duma pessoa com estas características...
Se partimos com a ideia de vivemos num mundo tãoncompetitivo, onde só os melhores e mais educados, terão lugar na sociedade. Se tivermos só em conta o sistema de valores onde estamos inseridos, onde existem ambientesáridos e selectivos, onde se castiga a fragilidade e se partica pouco a tolerância...
Voltamos a perguntar:
-Quem é uma pessoa deficiente?
-O que tem apenas os sentidos limitados, o intelecto, a motricidade, o controlo emocional... ou também uma pessoa normal carregada de preconceitos, mas diante do deficiente, não é capaz de estabelecer laços de comunicação e de afecto?
Em forma resumida:
-Estamos diante de uma realidade muito complexa a nível humano, mas apesar da dificuldade, é possível viver com esperança, carinho, ilusão e amor. Muitas famílias vivem esta realidade e nos demostram à evidência, o seu compromisso com o deficiente.
Como acompanhar a partilha de fé?
É bom dar-lhes a conhecer Jesus Cristo misericordioso, próximo e compreensivo com a realidade, um Jesus sensível e esperançoso. No início é possível a família ficar bloqueada com os aspectos negativos e limitantes ao receber um membro diferente.
Pela fé se podem fazer outras leituras: descoberta da chamada de Jesus para dar o melhor que se tem, carinho, amor, alegria, paciência, tempo gratuito...
Essa criaturazinha é capaz de abrir os poros ao coração dos pais, fazendo-os apreciar a hegemonia que Jesus tem por eles...
Fonte:Boletim "Hospitaleiro"
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