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Há febres e febres

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GF Ouro
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Em si mesma não é uma doença, mas pode ser o fio da meada que esconde um quadro infeccioso. Por isso, quando a temperatura sobe o melhor é dar-lhe atenção e ter um termómetro sempre à mão.


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Em si mesma a febre não é uma doença, mas sim uma reacção do organismo, que, elevando a temperatura, se tenta proteger de agressões exteriores ou da acção de substâncias presentes no seu próprio interior.

Esses agressores – que tanto podem ser uma simples mas excessiva exposição ao sol, como uma infecção causada por uma bactéria ou um vírus - actuam sobre o centro termo-regulador do organismo, situado numa zona do cérebro chamada hipotálamo, fazendo com que a temperatura aumente.

No caso dos recém-nascidos, por exemplo, basta o sobreaquecimento do ambiente ou o excesso de roupas ou cobertores para desencadear este mecanismo de defesa. Já nas crianças, a febre tem normalmente origem viral, desaparecendo de forma tão súbita como se declarou. Isso não significa, contudo, que possa ser desprezada.

Quando há febre é porque algo está errado, o que exige atenção e cuidados. Nas crianças é preciso vigiar outros sinais, como o estado de prostração ou a falta de apetite. E porque a febre nem sempre é sintoma de doença grave, são de evitar as medicações precipitadas.

Antes, há gestos simples mas muito eficazes a adoptar, como aligeirar o vestuário e a roupa de cama, eliminando assim as fontes de calor excessivo.

Arejar o ambiente e aplicar compressas húmidas sobre a testa, a nuca e os braços, renovando-as regularmente, ajuda a baixar a temperatura. Porém, atenção: compressas embebidas em álcool ou em água demasiado fria são proibidas, pois causam a constrição dos vasos cutâneos, provocando nova subida térmica.

Se apesar disso a febre persistir, uma boa ajuda reveste a forma de um banho de água tépida. Ainda no campo dos líquidos, é fundamental que a criança seja hidratada, ingerindo água ou uma bebida açucarada.

Se depois de esgotados estes recursos a febre se mantiver e a criança continuar prostrada, então está na hora de recorrer aos medicamentos, os chamados antipiréticos. Há que vigiar a temperatura e sobretudo ter em atenção que é normal a febre nas crianças chegar aos 38ºC sem que isso seja sintoma de algo grave.

E há igualmente que manter alguma tranquilidade, mesmo que a febre se prolongue por mais do que um dia.

Porém, se ela se prolongar por mais de três dias, e mesmo que não se declarem outros sintomas, há que procurar um médico. Três dias é, por assim dizer, o prazo para que uma doença se manifeste com toda a evidência.

E, mesmo que a febre baixe, se a criança continuar prostrada, se recusar alimento, se apresentar vómitos ou diarreia persistentes, não há que hesitar, mas sim procurar o pediatra. É que a febre tanto pode ser uma nuvem passageira como uma tempestade no horizonte.













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