• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Galp e Iberdrola na fase final do concurso para eólicas

Fonsec@

In Memoriam
Entrou
Set 22, 2006
Mensagens
29,306
Gostos Recebidos
6
logo_galp.gif

Os consórcios liderados pela Galp e Iberdrola vão à fase final de negociação do concurso para a atribuição de uma nova potência eólica entre 400 e 500 megawatts. Eliminado, para já, só está o agrupamento liderado pelas espanhola Union Fenosa e a italiana Enel, disse ao DN fonte da Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE).
O relatório preliminar do júri de apreciação das propostas, para a fase B do concurso - já que a fase A decorreu no ano passado - foi entregue ontem aos concorrentes. De acordo com o documento, o consórcio Ventinveste, liderado pela Galp Power, foi o que mereceu a melhor classificação, seguido do Novas Energias Ibéricas, à frente do qual está a Iberdrola. Em último lugar, ficou o grupo Vento Norte, controlado pela espanhola Union Fenosa e a italiana Enel. Embora o concurso preveja a possibilidade de irem três candidatos à fase de negociação, o Governo considera que deverão ir apenas os dois que obtiverem a melhor classificação .
O mesmo aconteceu, aliás, na fase A do concurso, onde estava em causa a atribuição de uma nova potência eólica entre 900 e 1000 megawatts, da qual saiu vencedor o consórcio Eólicas de Portugal, liderado pela EDP. À fase das negociações, naquela altura, só foi este consórcio e o agrupamento Ventinveste, os dois melhores classificados.
O relatório preliminar do júri relativo à segunda fase do concurso já está pronto há algum tempo, mas ficou suspenso por causa da oferta pública de aquisição (OPA) da Martifer sobre a alemã Repower. Isto porque a Martifer, que integra o consórcio liderado pela Galp, se aliou à indiana Suzlon para lançar uma OPA sobre a Repower, e aquela empresa asiática fazia parte do agrupamento liderado pela Fenosa e Enel, outros dos três concorrentes.
Assim, o Governo decidiu pedir pareceres jurídicos a dois escritórios de advogados sobre os impactos da possível OPA sobre os resultados do concurso, antes de tornar público o relatório preliminar. Contudo, como o grupo liderado pelas empresas Enel e Fenosa, do qual faz parte a Suzlon, estava classificado em terceiro lugar - não tendo sequer possibilidade de ir à fase de negociação -, os pareceres jurídicos consideraram que a OPA não iria gerar conflitos de interesses nos resultados, explicou fonte da DGGE.
 
Topo