billshcot
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É comum, hoje em dia ouvirem-se as mais variadas conversas , sobre como enganar os Radares de Trânsito [ medidores de velocidade instantânea ] .
Por incrivel que possa parecer , há até produtos à venda que "anunciam" ter esse efeito e, o que é certo é que não deixa de ser adquirido mesmo face ao seu elevado valor comercial e incerteza de resultados positivos .
Estou a referir-me aqui ao tão “milagroso” spray que é encomendado [ importado ] via EUA . Uma embalagem pequena [ peso : 0,10 kg ] e sem qualquer identificação, como convém. Este teria sido o produto mais em voga , mas quando detectada a sua ineficácia, e confrontado o fornecedor, de pronto a empresa que comercializava este produto, apressou-se a explicar que afinal o efeito só funcionava durante a noite e NUNCA à luz do dia .
Posteriormente , a esta ocorrência, no Brasil começou a ser também comercializado , um spray , em embalagens com cerca de 60 ml que supostamente enganariam qualquer radar de controlo de velocidade . Este material era/é suposto, ser uma “extensão” [ melhorada] do spray anteriormente importado nos EUA , com a variante de que tinha de ser aplicado, pelo menos, uma vez por semana na matrícula do veículo e, era/é vendido também agora em kits de três embalagens a custos mais reduzidos . Há relatos de que tem alguma eficiência mas a descoberta, da sua utilização, leva a penalizações muito graves .
Outro dos truques preferidos dos condutores, era acoplar uma placa de acrílico na matrícula, para impedir uma visualização [ leitura ] correcta dos digitos e confundir assim o radar . Claro que identificada esta acção a fiscalização intensificou-se e caiu em desuso tal “truque” pela [ pesada/grave ] contra-ordenação que se incorria por esta prática .A algumas empresas foi mesmo recomendado a não utilização destas placas de acrílico nas chapas de matrícula dos veículos .
Depois ainda houve , por pouco tempo, a moda de se colarem algumas tiras de fita cola [ opacas ] sob os números da placa de matricula, mas rapidamente por razões diversas tal prática acabou por ser quase que imediatamente abandonada .
Há ainda hoje , a moda do CD pendurado , junto ao vidro dianteiro do veículo sobe o retrovisor interior do mesmo, supondo-se que este possa refletir a luz e assim enganar o radar . Tal não acontece, apesar de ainda haver quem acredite que este método tem, de alguma forma, uma certa eficácia .
Existe também quem suponha que fazer uma determinada chamada , de forma especifica, através do seu telemóvel, pode anular a leitura do radar no momento de passagem pela mesmo . Isto também é falso, sendo que tais frequências não se anulam .
Também se poderá usar a velocidade [ excessiva ] para despistar os radares, na leitura de velocidade, mas só mesmo se conseguir circular a mais de 300 km/h, nesse ponto [ de deteção ] do feixe do radar .
E , havia, há alguns tempos atrás, apesar de ainda hoje se recorrer ocasionalmente a esse estratagema, mas mais para utilização do veículo para fins ilícitos, a moda que era colar pastilha elástica para assim se alterar alguns dígitos da matrícula do veículo , dificultando de imediato a sua identificação . Mas logo o “acasalamento” cor/modelo do veículo , aponta[va] para uma matrícula falsa.
Poderia aqui ainda citar uns quantos truques usados por todos aqueles que ainda pensam poder enganar os radares de velocidade e, alguns desses truques são tão ingénuos que parecem até anedóticos , como por exemplo ; recorrendo-se ao uso de chaves, bolas de discoteca, papel de alumínio,…etc.
Com isto tudo não quero deixar de dizer que existem factores [ técnico ou práticos] , tão simples, , mas não do domínio público obviamente, que podem anular [ em parte e/ou num todo ] todos estes procedimentos !
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