• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.
Portal Chamar Táxi

Como Tratar Deficientes FÍsicos Corretamente

migel

GForum VIP
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
15,631
Gostos Recebidos
0
COMO TRATAR DEFICIENTES FÍSICOS CORRETAMENTE


1. ERRADO: EVITAR FALAR COM OS DEFICIENTES SOBRE COISAS QUE UMA PESSOA NORMAL PODE FAZER E ELES NÃO.
CERTO: CONVERSAR NORMALMENTE COM OS DEFICIENTES, FALANDO SOBRE TODOS OS ASSUNTOS, POIS É BOM PARA ELES SABEREM MESMO DAS COISAS QUE NÃO PODEM OUVIR, VER OU PARTICIPAR POR CAUSA DA LIMITAÇÃO DE MOVIMENTOS.


2. ERRADO: ELOGIAR OU DEPRECIAR UMA PESSOA DEFICIENTE, SOMENTE POR ELA SER LIMITADA.
CERTO: TRATAR O DEFICIENTE COMO ALGUÉM COM LIMITAÇÕES ESPECÍFICAS DA DEFICIÊNCIA, PORÉM COM AS MESMAS QUALIDADES E DEFEITOS DE QUALQUER SER HUMANO


3. ERRADO: SUPERPROTEGER O DEFICIENTE, FAZENDO COISAS POR ELE.
CERTO: PERMITIR QUE O DEFICIENTE DESENVOLVA AO MÁXIMO SUAS POTENCIALIDADES, AJUDANDO-O APENAS QUANDO FOR REALMENTE NECESSÁRIO.


4. ERRADO: CHAMAR O DEFICIENTE PELO APELIDO RELATIVO À SUA DEFICIÊNCIA (EX.: SURDINHO, SURDO, MUDO, CEGO, MANETA ETC.), POIS ELE PODE SE OFENDER
CERTO: CHAMAR A PESSOA DEFICIENTE PELO NOME, COMO SE FAZ COM QUALQUER OUTRA PESSOA.


5. ERRADO:DIRIGIR-SE À PESSOA CEGA COMO SE ELA FOSSE SURDA, FAZENDO ESFORÇO PARA QUE ELA OUÇA MELHOR. O CEGO NÃO É SURDO.
CERTO: CONVERSAR COM O CEGO EM TOM DE VOZ NORMAL.


6. ERRADO: REFERIR-SE À DEFICIÊNCIA DA PESSOA COMO UMA DESGRAÇA, COMO ALGO QUE MEREÇA PIEDADE E VÁ SER COMPENSADO NO CÉU.
CERTO: FALAR DA DEFICIÊNCIA COMO UM PROBLEMA, ENTRE OUTROS, QUE APENAS LIMITA A VIDA EM CERTOS ASPECTOS ESPECÍFICOS.


7. ERRADO: DEMONSTRAR PENA DA PESSOA DEFICIENTE.
CERTO: TRATAR PESSOA DEFICIENTE COMO ALGUÉM CAPAZ DE PARTICIPAR DA VIDA EM TODOS OS SENTIDOS.


8. ERRADO: USAR ADJETIVOS COMO "MARAVILHOSO", "FANTÁSTICO" ETC., CADA VEZ QUE SE VÊ UMA PESSOA DEFICIENTE FAZENDO ALGO QUE APARENTEMENTE NÃO CONSEGUIRIA (POR EXEMPLO, VER O CEGO DISCAR O TELEFONE OU VER AS HORAS, VER UM SURDO FALAR E/OU COMPREENDER O QUE LHE FALAM).
CERTO: CONSCIENTIZAR-SE DE QUE A PESSOA DEFICIENTE DESENVOLVE ESTRATÉGIAS DIÁRIAS E SUPERANDO NORMALMENTE OS OBSTÁCULOS, E NÃO MOSTRAR ESPANTO DIANTE DE UM FATO QUE É COMUM PARA O DEFICIENTE.


9. ERRADO: REFERIR-SE ÀS HABILIDADES DE UM DEFICIENTE COMO "SEXTO SENTIDO" (NO CASO DO CEGO E SURDO, POR EXEMPLO) OU COMO UMA "COMPENSAÇÃO DA NATUREZA".
CERTO: ENCARAR COMO DECORRÊNCIA NORMAL DA DEFICIÊNCIA O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES QUE POSSAM PARECER EXTRAORDINÁRIAS PARA UMA PESSOA COMUM.


10. ERRADO: EVITAR USAR AS PALAVRAS VER, OUVIR, ANDAR, ETC., DIANTE DE PESSOAS QUE SEJAM CEGAS, SURDAS OU PRIVADAS DE MOVIMENTOS.
CERTO: CONVERSAR NORMALMENTE COM OS DEFICIENTES, PARA QUE ELES NÃO SE SINTAM DIFERENCIADOS POR PERCEPTÍVEL CONSTRANGIMENTO NO FALAR DO INTERLOCUTOR.


11. ERRADO: DEIXAR DE OFERECER AJUDA A UMA PESSOA DEFICIENTE EM QUALQUER SITUAÇÃO (POR EXEMPLO, CEGO ATRAVESSANDO A RUA, PESSOA DE MULETA SUBINDO NO ÔNIBUS ETC.), MESMO QUE ÀS VEZES O DEFICIENTE RESPONDA MAL, INTERPRETANDO ISTO COMO GESTO DE PIEDADE. A MAIORIA DOS DEFICIENTES NECESSITA DE AJUDA EM DIVERSAS SITUAÇÕES.
CERTO: AJUDAR O DEFICIENTE SEMPRE QUE FOR REALMENTE NECESSÁRIO, SEM GENERALIZAR QUAISQUER EXPERIÊNCIAS DESAGRADÁVEIS, ATRIBUINDO-AS SOMENTE A PESSOAS DEFICIENTES, POIS PODEM ACONTECER TAMBÉM COM AS PESSOAS NORMAIS.


12. ERRADO: SUPERVALORIZAR O DEFICIENTE, ACHANDO QUE ELE PODE RESOLVER QUALQUER PROBLEMA SOZINHO (POR EXEMPLO, O CEGO ALCANÇAR QUALQUER PORTA APENAS CONTANDO OS PASSOS, SEM QUE ALGUÉM INDIQUE A DIREÇÃO).
CERTO: CONSCIENTIZAR-SE DE QUE AS LIMITAÇÕES DE UM DEFICIENTE SÃO REAIS, E MUITAS VEZES ELE PRECISA DE AUXÍLIO.


13. ERRADO: RECUSAR A AJUDA OFERECIDA POR UMA PESSOA DEFICIENTE, EM QUALQUER SITUAÇÃO OU TAREFA, POR ACREDITAR QUE NÃO SEJA CAPAZ DE REALIZÁ-LA.
CERTO: CONFIAR NA PESSOA DEFICIENTE, ACREDITANDO QUE ELA SÓ LHE OFERECERÁ AJUDA SE ESTIVER SEGURA DE PODER FAZER AQUILO A QUE SE PROPÕE. O DEFICIENTE CONHECE MELHOR DO QUE NINGUÉM SUAS LIMITAÇÕES E CAPACIDADES.


14. ERRADO: AO FALAR, PRINCIPALMENTE COM O CEGO, DIRIGIR-SE AO ACOMPANHANTE DO DEFICIENTE, E NÃO AO DEFICIENTE, COMO SE ELE FOSSE INCAPAZ DE PENSAR, DIZER E AGIR POR SI.
CERTO: DIRIGIR-SE SEMPRE AO PRÓPRIO DEFICIENTE, QUANDO O ASSUNTO REFERIR-SE A ELE, MESMO QUE ESTEJA ACOMPANHADO.


15. ERRADO: AGARRAR A PESSOA CEGA PELO BRAÇO PARA GUIÁ-LA, POIS ELA PERDE A ORIENTAÇÃO.
CERTO: DEIXAR QUE O CEGO SEGURE NO BRAÇO OU APOIE A MÃO NO OMBRO DE QUEM O GUIA.


16. ERRADO: AGARRAR PELO BRAÇO PESSOAS COM MULETAS, OU SEGURAR ABRUPTAMENTE UMA CADEIRA DE RODAS, AO VER O DEFICIENTE DIANTE UMA POSSÍVEL DIFICULDADE.
CERTO: AO VER O DEFICIENTE DIANTE DE UM POSSÍVEL OBSTÁCULO, PERGUNTAR SE ELE PRECISA DE AJUDA, E QUAL A MANEIRA CORRETA DE AJUDÁ-LO. AGARRAR UM APARELHO ORTOPÉDICO OU UMA CADEIRA DE RODAS, REPENTINAMENTE, É UMA ATITUDE AGRESSIVA, COMO AGARRAR QUALQUER PARTE DO CORPO DE UMA PESSOA COMUM SEM AVISO.


17. ERRADO: SEGURAR O DEFICIENTE, NA TENTATIVA DE AJUDÁ-LO, QUANDO JÁ HOUVER UMA PESSOA ORIENTANDO-O, PRINCIPALMENTE NO CASO DO CEGO.
CERTO: QUANDO HOUVER NECESSIDADE AJUDA OU ORIENTAÇÃO, APENAS UMA PESSOA DEVE TOCAR O DEFICIENTE, A NÃO SER EM SITUAÇÕES MUITO ESPECÍFICAS, QUE PEÇAM MAIS AJUDA (POR EXEMPLO, CARREGAR UMA CADEIRA DE RODAS PARA SUBIR UMA ESCADA).


18. ERRADO: CARREGAR O DEFICIENTE, PRINCIPALMENTE O CEGO, AJUDÁ-LO A ATRAVESSAR A RUA, TOMAR CONDUÇÃO, SUBIR OU DESCER ESCADAS.
CERTO: AUXILIAR O DEFICIENTE NESTAS SITUAÇÕES APENAS ATÉ O PONTO EM QUE REALMENTE SEJA NECESSÁRIO, PARA EVITAR ATRAPALHÁ-LO MAIS.


19. ERRADO: PEGAR A PESSOA CEGA PELO BRAÇO PARA COLOCÁ-LA NA POSIÇÃO NA POSIÇÃO CORRETA DE SENTAR NUMA CADEIRA.
CERTO: COLOCAR A MÃO DO CEGO SOBRE O ESPALDAR DA CADEIRA E DEIXAR QUE ELE SE SENTE COMO ACHAR MELHOR.


20. ERRADO: GUIAR A PESSOA CEGA EM DIAGONAL QUANDO ATRAVESSAR A RUA.
CERTO: ATRAVESSAR O CEGO SEMPRE EM LINHA RETA, PARA QUE NÃO PERCA A ORIENTAÇÃO.


21. ERRADO: TRATAR O DEFICIENTE COM CONSTRANGIMENTO, EVITANDO FALAR SOBRE SUA DEFICIÊNCIA.
CERTO: CONVERSAR NATURALMENTE COM O DEFICIENTE SOBRE SUA DEFICIÊNCIA, EVITANDO PORÉM PERGUNTAS EM EXCESSO. NA MAIORIA DOS CASOS, ELE PREFERIRÁ FALAR NORMALMENTE SOBRE AQUILO QUE É APENAS PARTE DE SUA VIDA, E NÃO UMA COISA ANORMAL OU EXTRAORDINÁRIA, COMO POSSA PARECER AO INTERLOCUTOR.


22. ERRADO: LEVAR O CEGO A QUALQUER LUGAR ONDE HAJA MAIS PESSOAS E ENTRAR COMO SE ELE PUDESSE VER QUEM ESTÁ NO RECINTO.
CERTO: APRESENTAR O CEGO A TODAS AS PESSOAS QUE ESTEJAM NUM LOCAL ONDE ELE É LEVADO POR OUTRA PESSOA VIDENTE.


23. ERRADO: AO RECEBER UM CEGO EM SUA CASA, DEIXÁ-LO ORIENTAR-SE SOZINHO.
CERTO: AO RECEBER UM CEGO EM SUA CASA, MOSTRE-LHE TODAS AS DEPENDÊNCIAS E OS POSSÍVEIS OBSTÁCULOS, E DEIXE QUE ELE SE ORIENTE, COLOCANDO-SE DISPONÍVEL PARA MOSTRAR-LHE NOVAMENTE ALGUMA DEPENDÊNCIA, CASO ELE ACHE NECESSÁRIO.


24. ERRADO:CONSTRANGER-SE EM AVISAR O CEGO DE QUE ELE ESTÁ COM ALGUMA COISA ERRADA NA SUA VESTIMENTA OU APARÊNCIA FÍSICA, OU QUE ESTÁ FAZENDO MOVIMENTOS NÃO USUAIS, COMO BALANÇAR-SE OU MANTER A CABEÇA BAIXA DURANTE UMA CONVERSA.
CERTO: CONSCIENTIZAR-SE DE QUE O CEGO, POR NÃO ENXERGAR, NÃO SEGUE O PADRÃO DE IMITAÇÃO VISUAL, NÃO PODENDO, PORTANTO, SEGUIR O COMPORTAMENTO APARENTE DAS PESSOAS VIDENTES. AVISAR O CEGO SEMPRE QUE PERCEBER QUE ELE ESTÁ COM APARÊNCIA OU COMPORTAMENTO FORA DO PADRÃO SOCIAL NORMAL, EVITANDO QUE ELE CAIA NO RIDÍCULO.


25. ERRADO: AVANÇAR SUBITAMENTE SOBRE A PESSOA DEFICIENTE POR ACHAR QUE ELA NÃO VAI CONSEGUIR REALIZAR UMA TAREFA (POR EXEMPLO, QUANDO O CEGO ESTÁ LEVANDO O GARFO À BOCA), SE O DEFICIENTE NÃO SOLICITAR AJUDA.
CERTO: PERMITIR QUE O DEFICIENTE REALIZE SOZINHO SUAS TAREFAS, MESMO QUANDO LHE PAREÇA IMPOSSÍVEL. SÓ SE DEVE SOCORRÊ-LO EM CASO DE PERIGO.


26. ERRADO: AGARRAR A PESSOA CEGA COM INTUITO DE ORIENTÁ-LA QUANDO ELA ESTÁ CAMINHANDO NORMALMENTE NA RUA.
CERTO: DEIXAR QUE O CEGO APRENDA POR SI SÓ A TRANSPOR OS OBSTÁCULOS DA RUA, POIS ELE É CAPAZ DE FAZÊ-LO SOZINHO. SEGURAR SEU BRAÇO, EXCETO NO SINAL OU DIANTE DE ALGUM PERIGO REAL, NA VERDADE O DESORIENTA.

27. ERRADO: CHAMAR A ATENÇÃO PARA O APARELHO DE SURDEZ.
CERTO: ESTIMULAR O USO DO APARELHO, ENCARANDO-O COM A MESMA NATURALIDADE COM QUE SÃO VISTOS OS ÓCULOS.


28. ERRADO: GRITAR DE LONGE E/OU ÀS COSTAS DE UMA PESSOA SURDA PARA CHAMÁ-LA.
CERTO: PARA CHAMAR A ATENÇÃO DE UMA PESSOA SURDA QUE ESTEJA DE COSTAS, DEVE-SE TOCÁ-LA, DE LEVE, NO BRAÇO, ANTES DE COMEÇAR A FALAR COM ELA.


29. ERRADO: GRITAR PARA CHAMAR A ATENÇÃO DE UMA PESSOA SURDA QUE ESTEJA EM PERIGO
CERTO: PROCURAR CHEGAR ATÉ ELA O MAIS RAPIDAMENTE POSSÍVEL, PROCURANDO AJUDÁ-LA. LEMBRAR QUE UMA PESSOA QUE ATRAVESSA A RUA PODERÁ SER SURDA, PODENDO, POR ISSO, NÃO OUVIR A BUZINA DE SEU CARRO.

PORTAL DO ESPÍRITO
 

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,470
Gostos Recebidos
1
Quando Você Encontrar Uma Pessoa Deficiente...

Quando Você Encontrar Uma Pessoa Deficiente...

Tradução livre e adaptação de folheto publicado por Henry Enns, do Canadá


Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram alguém que é "diferente". Uma pessoa que tem medo de dizer alguma coisa "errada" a uma pessoa deficiente pode até evitar uma comunicação. Este mal-estar pode ser evitado se pessoas deficientes e não deficientes se virem e interagirem mais frequentemente no trabalho e na sociedade.

Grande parte desse mal-estar é causado pela falta de informação a respeito da deficiência. Já que muitas pessoas não deficientes (e mesmo alguns deficientes) não estão conscientes das implicações da deficiência, é importante que todos sejam pacientes e mantenham abertas as comunicações.

Quando alguém age de maneira inadequada, é bom lembrar que todo mundo comete erros de vez em quando, e tentar lidar com a situação com humor e delicadeza. Aceite o fato de que a deficiência existe. Não tomar conhecimento de uma deficiência é o mesmo que não tomar conhecimento do sexo ou da altura de alguém.

Mas fazer perguntas pessoais a respeito da deficiência seria impertinente, enquanto não houver um relacionamento mais próximo, que torna mais natural este tipo de pergunta.

Trate a pessoa deficiente como uma pessoa saudável. Quando alguém tem uma limitação funcional, isso não quer dizer que a pessoa seja doente. Algumas deficiências não trazem problema de saúde.

Em alguns casos, a pessoa deficiente pode reagir às situações de um modo não convencional, ou ainda, pode dar a impressão de que não está tomando conhecimento da sua presença. Lembre-se de que ela pode não ouvir bem, ou ter outra deficiência que afecte os movimentos ou dificulte o contacto.

Fale sempre directamente com a pessoa deficiente, não com terceiros, por exemplo, um acompanhante ou um intérprete. Ao caminhar ao lado de uma pessoa usando bengala ou muletas, procure acompanhar seu ritmo.

Ofereça ajuda, se quiser, mas espere que seu oferecimento seja aceito, antes de ajudar. Se a pessoa precisar de ajuda, vai aceitar sua oferta e explicar exactamente o que você deve fazer para ser útil a ela.

cego.gif

Quando você encontrar um deficiente visual...

Se parecer que o deficiente visual está precisando de ajuda, identifique-se e faça-o perceber que você está falando com ele.

Para guiar um deficiente visual, espere que ele segure no seu braço; o deficiente visual irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. Para fazer o deficiente visual sentar, guie-o até a cadeira e coloque a mão dele no braço ou no encosto da cadeira, e deixe que a pessoa sente-se sozinha.

Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". Nem você nem o deficiente visual podem evitá-las, já que não existem outras para substitui-las.

Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.

Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.

cadeira.gif


Quando você encontrar uma pessoa em cadeira de rodas...


Se a conversa continuar por mais tempo do que só alguns minutos e for possível, lembre-se de sentar, para que você e ela fiquem com os olhos num mesmo nível. Para uma pessoa sentada, é incómodo ficar olhando para cima por muito tempo.

Não se acanhe em usar palavras como "andar" e "correr". As pessoas que usam cadeira de rodas empregam essas mesmas palavras.

Não vá segurando automaticamente a cadeira de rodas. Ela é parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo. Agarrar ou apoiar-se na cadeira de rodas é como agarrar ou apoiar-se numa pessoa sentada numa cadeira comum. Isso muitas vezes é simpático, se vocês forem amigos, mas não deve ser feito se vocês não se conhecem.

Esteja atento para a existência de barreiras arquitectónicas quando for escolher uma casa, restaurante, teatro ou qualquer outro local que queira visitar com uma pessoa em cadeira de rodas.

surda.gif


Quando você encontrar uma pessoa surda...


Fale de maneira clara, distintamente, mas não exagere. Use a sua velocidade, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar. Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto.

Fale directamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Quando falar com uma pessoa surda, tente não ficar de frente para a luz (como por exemplo de uma janela); assim fica difícil ver o seu rosto, que vai ficar como uma silhueta na luz.

Se você souber alguma linguagem de sinais, tente usá-la. Se a pessoa surda tiver dificuldade em entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.

Fale com expressão. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças de tom que indicam sarcasmo ou seriedade, muitas delas vão depender das suas expressões faciais, dos seus gestos e movimentos do corpo para entender o que você está dizendo.

Se estiver tendo dificuldade em entender a fala de uma pessoa surda, não se acanhe em pedir que ela repita o que disse. Se ainda assim não conseguir, tente usar bilhetes. Lembre-se de que seu objectivo é a comunicação: o método não importa, pode ser qualquer um.

Quando duas pessoas estão conversando em linguagem de sinais, é muito grosseiro andar entre elas. Você estaria atrapalhando e impedindo completamente a conversa.

muda.gif


Quando você encontrar uma pessoa muda...

Algumas pessoas mudas preferem a comunicação escrita, algumas usam linguagem em código e outras preferem códigos próprios.

Estes métodos podem ser lentos, requerem paciência e concentração. Talvez você tenha que se encarregar de grande parte da conversa.

Tente lembrar que a comunicação é importante. Você pode ir tentando com perguntas cuja resposta seja sim/não.

Se possível ajude a pessoa muda a encontrar a palavra certa, assim ela não precisará de tanto esforço para passar sua mensagem. Mas não fique ansioso pois isso pode atrapalhar sua conversa.

sorriso.gif

Quando você encontrar um Paralisado Cerebral


O paralisado cerebral tem necessidades específicas, por causa de suas diferenças individuais. Para lidar com este grupo de pessoas, temos as seguintes sugestões:

1 - É muito importante respeitar o ritmo do PC, geralmente ele é mais vagaroso naquilo que faz, como andar, falar, pegar as coisas, etc.

2 – tenha paciência ao ouvi-lo, pois a grande maioria tem dificuldade na fala. Há pessoas que confundem esta dificuldade e seu ritmo lento com a deficiência mental.

3 - Não trate o PC como uma criança ou incapaz.

4 - Lembre-se que o PC não é um portador de uma doença grave contagiosa, porque a paralisia cerebral é fruto de uma lesão cerebral, ocasionada antes, durante ou após o nascimento, causando desordem sobre os controles dos músculos do corpo. Portanto, não é doença e nem muito menos transmissível.


Como se portar frente a uma pessoa com deficiência mental:

Este texto é de Tania Regina Levada Neves -

Em primeiro lugar, lembre-se: você está diante de uma pessoa que quer e pode ser feliz.

Se for um bebé, brinque com ele, acaricie, como você faria com qualquer outro bebé. Não se revista nem de dó nem de culpa apenas aja naturalmente. Descubra nele os encantos que todos os bebés têm .

Se for uma criança, brinque com ela, converse, dê atenção – sua atenção, suas brincadeiras poderão ser uma importante fonte de estimulação.

Crianças com deficiência mental precisam ( como qualquer outra criança) ser estimuladas a participar, a interagir.

Permita que ela brinque com seus filhos e que seus filhos brinquem com ela – é o primeiro passo para a extinção do preconceito. Seja natural , diga palavras amistosas, evite a superprotecção.

Se for um jovem, trate-o como jovem. Não use expressões infantilizadas nem se refira a ele como uma criança. Se estiver na escola, não o trate como um pequenino de pré-escolar ele ( ou ela) é um jovem, adolescente, que precisa ser respeitado como tal e questionado quanto a seus sonhos, sentimentos e aspirações.

Lembre-se: o respeito está em primeiro lugar e só existe quando há troca de ideias, informações e vontades. Por maior que seja a deficiência, lembre-se da eficiência da pessoa que ali está.

Se for um adulto ou um idoso, permita que ele usufrua do bem-estar e do respeito que são direccionados às pessoas dessa faixa etária.

Permita que participe de reuniões alegres, converse, alivie a solidão que cresce para todos nessa faixa etária, especialmente para as pessoas com deficiência mental.

E, principal: caso você tenha alguma dúvida ou mesmo não possua qualquer informação sobre deficiência mental, não se acanhe em perguntar, buscar esclarecimentos e informações.

Mas, importante : busque essas informações junto a pessoas, associações ou entidades que realmente possam dar a você uma ideia exacta, desprovida de preconceitos e pré-julgamentos.

Faça isso e você verá o quanto é importante e enriquecedor aprendermos a conviver com a diversidade !


ipcnet
 
Topo