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GF Platina
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O termo abdução é utilizado para descrever memórias supostamente reais de pessoas que foram levadas secretamente, contra a própria vontade ou não, por entidades aparentemente não humanas, e então submetidas a procedimentos físicos e psicológicos de complexidade não compreendida. Aqueles que alegam terem sido abduzidos frequentemente relatam exames médicos forçados que enfatizam o sistema reprodutor. Os abduzidos algumas vezes são advertidos sobre a destruição do meio-ambiente ou do perigo de armas nucleares. A natureza dos relatos de abduzidos varia, com alguns relatando experiências assustadoras e outros relatando uma experiência agradável ou transformadora. O fenómeno da abdução gera uma atenção substancial de cientistas e profissionais de saúde mental, que negam objectivamente os relatos existentes e questionam se os fatos realmente aconteceram da forma como são descritos; as explicações dadas para os relatos são muitas, incluindo sugestionabilidade, psicopatologias e hipnose.
Sugestionabilidade - É uma qualidade psicológica que define a disposição de alguém para receber uma ideia e ser por ela influenciado, de forma a agir ou pensar conforme a ideia recebida. Uma pessoa é considerada sugestionável se aceitar agir conforme sugestões de outras pessoas. A pessoa que experimenta emoções intensas tende a ser mais receptiva às ideias e consequentemente mais sugestionável. As crianças mais novas são geralmente mais sugestionáveis que crianças mais velhas, e estas por sua vez, geralmente são mais sugestionáveis que os adultos. Entretanto, os psicólogos descobriram que os níveis individuais de auto-estima, de assertividade, e de outras qualidades psicológicas podem tornar algumas pessoas mais sugestionáveis que outras - isto é, algumas pessoas podem agir sugestionadamente por muito mais tempo do que outras. Esta descoberta resultou na ideia preliminar de que existe um espectro de sugestionabilidade onde os indivíduos poderiam ser enquadrados o quanto seu grau de sugestionabilidade.
Psicopatologia - É uma disciplina inter-científica fundamental no estudo dos estados psíquicos patológicos. É considerada, a nível teórico e clínico o coração da psiquiatria. É um campo de saber, um conjunto de discursos com variados objectos, métodos, questões. Por um lado encontram-se em suas bases as disciplinas biológicas, as neurociências, por outro, se faz ainda com inúmeros saberes oriundos da psicologia, antropologia, sociologia, filosofia, linguística e história. É campo de actuação principalmente de psiquiatras e de psicólogos clínicos. De acordo com o pesquisador Ceccarelli, "a palavra Psico-pato-logia é composta de três palavras gregas: psyche, que produziu psique, psiquismo, psíquico, alma; pathos, que resultou em paixão, excesso, passagem, passividade, sofrimento, assujeitamento, patológico e logos, que resultou em lógica, discurso, narrativa, conhecimento. Psico-pato-logia seria, então, um discurso, um saber, (logos) sobre a paixão, (pathos) da mente, da alma (psique). Ou seja, um discurso representativo a respeito do pathos psíquico; um discurso sobre o sofrimento psíquico; sobre o padecer psíquico". A psicopatologia enquanto estudo das anormalidades da vida mental é às vezes referida como psicopatologia geral, psicologia anormal, psicologia da anormalidade e psicologia do patológico. É uma visão das patologias mentais fundamentada na fenomenologia (no sentido de psicologia das manifestações da consciência), em oposição a uma abordagem estritamente médica de tais patologias, buscando não reduzir o sujeito a conceitos patológicos, enquadrando-o em padrões baseados em pressupostos e preconceitos. Karl Jaspers, o responsável por tornar a psicopatologia uma ciência autónoma e independente da psiquiatria, afirmava que o objectivo desta é "sentir, apreender e reflectir sobre o que realmente acontece na alma do homem". No entanto, a psicopatologia é a própria razão de existir da psiquiatria, sua disciplina fundamental, básica, nuclear. Para Jaspers, a psicopatologia tem por objectivo estudar descritivamente os fenómenos psíquicos anormais, exactamente como se apresentam à experiência imediata, buscando aquilo que constitui a experiência vivida pelo enfermo. A psicopatologia se estabelece através da observação e sistematização de fenómenos do psiquismo humano e presta a sua indispensável colaboração aos profissionais que trabalham com saúde mental, em especial os psiquiatras, os psicólogos, os médicos de família e os neurologistas clínicos.
Hipnose - O termo "hipnose" (grego hipnos = sono + latim osis = ação ou processo) deve o seu nome ao médico e pesquisador britânico James Braid (1795-1860), que o introduziu pois acreditou tratar-se de uma espécie de sono induzido. (Hipnos era também o nome do deus grego do sono). Quando tal equívoco foi reconhecido, o termo já estava consagrado, e permaneceu nos usos científico e popular. Contudo, deve ficar claro que hipnose não é uma espécie ou forma de sono. Os dois estados de consciência são claramente distintos e a tecnologia moderna pode comprová-lo de inúmeras formas, inclusive pelos achados eletroencefalógráficos de ambos, que mostram ondas cerebrais de formas, frequências e padrões distintos para cada caso. O estado hipnótico é também chamado transe hipnótico. A Hipnose é um estado mental (teorias de estado) ou um tipo de comportamento (teorias de não-estado) usualmente induzidos por um procedimento conhecido como indução hipnótica, o qual é geralmente composto de uma série de instruções preliminares e sugestões. O uso da hipnose com propósitos terapêuticos é conhecido como "hipnoterapia". Contudo, talvez a definição mais objectiva possível de hipnose seria a seguinte: alguém comanda (o hipnotista) e alguém obedece (o hipnotizado), geralmente de modo extremo ou pouco comum. As pessoas que são hipnotizadas costumam relatar alterações de consciência, anestesia, analgesia, obedecendo e realizando os actos mais variados e extremos sob este pretenso estado.
A primeira narrativa de abdução a ter ampla divulgação foi o caso de Betty e Barney Hill, em 1961. Relatos de abdução têm sido feitos ao redor do mundo, mas são mais comuns em países de língua inglesa, especialmente os Estados Unidos. O conteúdo da narrativa tende a variar de acordo com a cultura local do suposto abduzido. Abduções por alienígenas têm sido assunto de teorias de conspiração e têm sido abordadas em trabalhos de ficção científica como os Ficheiros Secretos.
Sugestionabilidade - É uma qualidade psicológica que define a disposição de alguém para receber uma ideia e ser por ela influenciado, de forma a agir ou pensar conforme a ideia recebida. Uma pessoa é considerada sugestionável se aceitar agir conforme sugestões de outras pessoas. A pessoa que experimenta emoções intensas tende a ser mais receptiva às ideias e consequentemente mais sugestionável. As crianças mais novas são geralmente mais sugestionáveis que crianças mais velhas, e estas por sua vez, geralmente são mais sugestionáveis que os adultos. Entretanto, os psicólogos descobriram que os níveis individuais de auto-estima, de assertividade, e de outras qualidades psicológicas podem tornar algumas pessoas mais sugestionáveis que outras - isto é, algumas pessoas podem agir sugestionadamente por muito mais tempo do que outras. Esta descoberta resultou na ideia preliminar de que existe um espectro de sugestionabilidade onde os indivíduos poderiam ser enquadrados o quanto seu grau de sugestionabilidade.
Psicopatologia - É uma disciplina inter-científica fundamental no estudo dos estados psíquicos patológicos. É considerada, a nível teórico e clínico o coração da psiquiatria. É um campo de saber, um conjunto de discursos com variados objectos, métodos, questões. Por um lado encontram-se em suas bases as disciplinas biológicas, as neurociências, por outro, se faz ainda com inúmeros saberes oriundos da psicologia, antropologia, sociologia, filosofia, linguística e história. É campo de actuação principalmente de psiquiatras e de psicólogos clínicos. De acordo com o pesquisador Ceccarelli, "a palavra Psico-pato-logia é composta de três palavras gregas: psyche, que produziu psique, psiquismo, psíquico, alma; pathos, que resultou em paixão, excesso, passagem, passividade, sofrimento, assujeitamento, patológico e logos, que resultou em lógica, discurso, narrativa, conhecimento. Psico-pato-logia seria, então, um discurso, um saber, (logos) sobre a paixão, (pathos) da mente, da alma (psique). Ou seja, um discurso representativo a respeito do pathos psíquico; um discurso sobre o sofrimento psíquico; sobre o padecer psíquico". A psicopatologia enquanto estudo das anormalidades da vida mental é às vezes referida como psicopatologia geral, psicologia anormal, psicologia da anormalidade e psicologia do patológico. É uma visão das patologias mentais fundamentada na fenomenologia (no sentido de psicologia das manifestações da consciência), em oposição a uma abordagem estritamente médica de tais patologias, buscando não reduzir o sujeito a conceitos patológicos, enquadrando-o em padrões baseados em pressupostos e preconceitos. Karl Jaspers, o responsável por tornar a psicopatologia uma ciência autónoma e independente da psiquiatria, afirmava que o objectivo desta é "sentir, apreender e reflectir sobre o que realmente acontece na alma do homem". No entanto, a psicopatologia é a própria razão de existir da psiquiatria, sua disciplina fundamental, básica, nuclear. Para Jaspers, a psicopatologia tem por objectivo estudar descritivamente os fenómenos psíquicos anormais, exactamente como se apresentam à experiência imediata, buscando aquilo que constitui a experiência vivida pelo enfermo. A psicopatologia se estabelece através da observação e sistematização de fenómenos do psiquismo humano e presta a sua indispensável colaboração aos profissionais que trabalham com saúde mental, em especial os psiquiatras, os psicólogos, os médicos de família e os neurologistas clínicos.
Hipnose - O termo "hipnose" (grego hipnos = sono + latim osis = ação ou processo) deve o seu nome ao médico e pesquisador britânico James Braid (1795-1860), que o introduziu pois acreditou tratar-se de uma espécie de sono induzido. (Hipnos era também o nome do deus grego do sono). Quando tal equívoco foi reconhecido, o termo já estava consagrado, e permaneceu nos usos científico e popular. Contudo, deve ficar claro que hipnose não é uma espécie ou forma de sono. Os dois estados de consciência são claramente distintos e a tecnologia moderna pode comprová-lo de inúmeras formas, inclusive pelos achados eletroencefalógráficos de ambos, que mostram ondas cerebrais de formas, frequências e padrões distintos para cada caso. O estado hipnótico é também chamado transe hipnótico. A Hipnose é um estado mental (teorias de estado) ou um tipo de comportamento (teorias de não-estado) usualmente induzidos por um procedimento conhecido como indução hipnótica, o qual é geralmente composto de uma série de instruções preliminares e sugestões. O uso da hipnose com propósitos terapêuticos é conhecido como "hipnoterapia". Contudo, talvez a definição mais objectiva possível de hipnose seria a seguinte: alguém comanda (o hipnotista) e alguém obedece (o hipnotizado), geralmente de modo extremo ou pouco comum. As pessoas que são hipnotizadas costumam relatar alterações de consciência, anestesia, analgesia, obedecendo e realizando os actos mais variados e extremos sob este pretenso estado.
A primeira narrativa de abdução a ter ampla divulgação foi o caso de Betty e Barney Hill, em 1961. Relatos de abdução têm sido feitos ao redor do mundo, mas são mais comuns em países de língua inglesa, especialmente os Estados Unidos. O conteúdo da narrativa tende a variar de acordo com a cultura local do suposto abduzido. Abduções por alienígenas têm sido assunto de teorias de conspiração e têm sido abordadas em trabalhos de ficção científica como os Ficheiros Secretos.
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