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Varíola,Varicela,Vitiligo,Outros

migel

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Olá amigos;
Como é do vosso conhecimento, Saúde & Bem Estar consta de variadissimos temas divididos por vários tipos de
DOENÇA/INFORMAÇÃO e para que não se verifique dispersão de assuntos, convido todos os membros a postarem por ordem alfabética.


Sendo assim, a partir desta data, todo o tipo de Informação relacionado com a letra V, será lançado neste tópico.

V

Varíola
Varicela
Vitiligo
Outros


Com esta reorganização, pretendemos melhor consulta de quem nos visita, para que seja mais fácil obter o pretendido relativamente ao assunto, Saude & Bem estar.


O nosso muito obrigado a todos vós por cumprirem c/ o determinado
 
Última edição por um moderador:

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GF Ouro
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A medicina apresenta avanços assustadores em todas as áreas. Em Pediatria, podemos dizer que as grandes novidades estão a nível das vacinações. Infelizmente as autoridades governamentais não entenderam que a melhor maneira de evitar gastos enormes com a saúde da população é a prevenção das doenças.

Mas como isso pode ser feito? Com medidas básicas como rede de esgoto, diminuindo doenças como as verminoses, as diarréias e conseqüente desidratação; e uma medida básica de saúde importantíssima é a vacinação de nossas crianças e adolescentes. Você deve estar pensando, eu já vacino meu filho no postinho! Sim, o básico, contra a tuberculose, difteria, tétano, coqueluche, paralisia infantil, cachumba e rubéola.

Novas vacinas estão sendo lançadas e em países do 1º mundo, já estão fazendo parte do calendário oficial de vacinações. Vamos apresentar algumas delas:

HEMÓFILOS TIPO B

Esta bactéria é a responsável por doenças como a meningite, pneumonia, epiglotite, celulite e artrites infecciosas, e 80% dos afetados são crianças com menos de dois anos de idade. Podemos prevenir vacinando as crianças a partir de dois meses de idade com a vacina anti hemófilos ACT HIB. São quatro doses que podem ser associadas a vacina Tríplice no 2º, 4º, e 6º mês e o reforço com um ano e três meses.

HEPATITE B

O vírus da hepatite B causa uma doença aguda, que pode demorar meses ou ser uma hepatite fulminante resultando em morte em questão de dias . Uma parcela expressiva evolui para cronificação e de hepatite evolui para cirrose e eventualmente câncer como o recente caso do prefeito Dr. Magalhães Teixeira. A vacina recentemente lançada chama-se Engerix. Pode ser aplicado em qualquer idade a partir do 1º mês.

INFECÇÃO PNEUMOCÓCCICA

Pneumococos é a bactéria que mais freqüentemente causa a pneumonia bacteriana, otite e meningite na iinfância. A vacina chamada Pneumo 23. É dose única e deve ser aplicada em crianças acima de dois anos que possuem fatores de riscos a contrair infecções como as crianças asmáticas, portadoras de anemia falciforme e doenças que debilitam o sistema imune, também em pacientes idosos, principalmente os fumantes e portadores de doenças pulmonares crônicas.

HEPATITE E A VACINA VARICELA (CATAPORA)

São as duas últimas novidades, lançadas este ano, no Brasil as grandes clínicas já importam.

NOVIDADES

Para os próximos anos já teremos vacinas contra a diarréia infecciosa, e já em teste em Israel a vacina contra o câncer de pulmão e na Austrália cientistas detectaram um defeito genético do vírus HIV (AIDS) que consideram fundamental para a criação de uma vacina contra a doença.
 
T

TIN

Visitante
Vacina do cancro do colo do útero

PS rejeita proposta de inclusão no Programa Nacional de Vacinação

A vacina para o cancro do colo do útero não vai ser incluída no Programa Nacional de Vacinação. O Partido Socialista (PS) rejeitou esta quarta-feira no Parlamento a proposta de Os Verdes.

Os socialistas invocam falta de informação científica para justificar o chumbo e classificam a proposta de "prematura".

O PS foi o único partido a votar contra.

A oposição aprovou o projecto de resolução e acusou o Governo de não estar interessado em avançar por uma questão de custos.

Vacina à venda desde o início do ano

A vacina, que está à venda no País desde o princípio do ano, é essencial para prevenir a doença que mata uma portuguesa por dia.

As mulheres portuguesas são fortemente afectadas pelo cancro do colo do útero.

No último ano foram registados 900 novos casos e mais de trezentos casos mortais.

A vacinação é a única forma de prevenir e combater este flagelo.

Portugal tem a mais alta incidência da Europa, a principal causa é o vírus HPV.

Travar a doença

A vacina é essencial para travar o vírus, deve ser administrada a jovens até aos 16 anos antes de iniciarem a vida sexual. Mas também tem sucesso em mulheres até aos 26 anos de idade.

O tratamento é composto por três doses intercaladas durante seis meses.

O rastreio é fundamental para detectar a doença, uma vez que o cancro do útero só se manifesta quando está numa fase avançada.

Os especialistas defendem que todas as mulheres devem fazer anualmente uma citologia do colo do útero de forma a iniciar o tratamento, se for esse o caso, em fase pré-cancerigena.
 

Lavalar

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Vitaminas e Avitaminoses.

As vitaminas são nutrientes importantes para o funcionamento do organismo, e protegem-no contra diversas doenças. A maior parte das vitaminas não são sintetizadas pelo organismo humano, embora o seu metabolismo normal dependa da presença de 13 vitaminas diferentes. A deficiência de vitaminas contribui para o mau funcionamento do organismo e facilita o aparecimento de doenças – avitaminoses.


O termo vitamina surgiu em 1911 e deve-se ao bioquímico polaco Kazimierz Funk, tendo resultado da junção da palavra latina vita (vida) com o sufixo amina – pensava-se que estes nutrientes naturais, essenciais à vida, eram aminas.

Vitaminas Hidrossolúveis

Como a designação sugere, são vitaminas solúveis em água. São absorvidas pelo intestino e transportadas pelo sistema circulatório para os tecidos onde são utilizadas. O grau de solubilidade é variável e tem influência no seu trajecto através do organismo. Podem ser armazenadas no organismo em quantidade limitada, e a sua excreção efectua-se através da urina.

As vitaminas hidrossoluveis mais importantes para o homem são: B1, B2, B5, B6, B12, C, H, M e PP.

Vitaminas Lipossolúveis

As vitaminas lipossoluveis são solúveis em gorduras. São absorvidas pelo intestino humano através da acção dos sais biliares segregados pelo fígado, e são transportadas pelo sistema linfático para diferentes partes do corpo. O organismo humano tem capacidade para armazenar maior quantidade de vitaminas lipossolúveis, do que hidrossolúveis.

As vitaminas lipossoluveis mais importantes para o homem são: A, D, E, K. As vitaminas A e D são armazenadas sobretudo no fígado, e a vitamina E nos tecidos gordos e órgãos reprodutores. A capacidade de armazenamento de vitamina K é reduzida.

Vitamina A


(Axeroftol – Retinol)

Grupo: vitaminas lipossoluveis.

Fonte: acerola, vegetais verdes e amarelos (alface, couve, espinafre, salsa, batata-doce, cenoura), gordura, leite, manteiga, queijo, ovo, fígado e outras vísceras, sardinha.

Função: importante para o crescimento e formação dos ossos, indispensável para a qualidade da visão, da pele e do cabelo.

Avitaminose: xeroftalmia (secura dos olhos).

Sinais e Sintomas: cegueira nocturna, fotofobia (hipersensibilidade à luz), hemorragia ocular, cegueira (casos mais graves), parosmia, alteração do paladar, desidratação da pele (com hiperqueratose e atrofia das glândulas sebáceas), desidratação das mucosas (com infecções frequentes).

Vitamina B1


(Aneurina – Tiamina – Vitamina F)

Grupo: vitaminas hidrossoluveis.

Fonte: arroz integral, brócolos, ervilha, espargo, feijão, noz, pão integral, fígado, rim, carne de porco, peixe, ovo (gema).

Necessidades diárias: entre 1 mg (crianças e mulheres) e 1,4 mg (homens).

Função: importante para o metabolismo celular, sistema nervoso e músculos.

Avitaminose: beribéri e encefalopatia de Wernicke-Korsakoff.

Sinais e Sintomas:

Carência: alteração do tacto, anorexia, depressão, dispneia, dor abdominal e torácica, fadiga, irritação fácil e nervosismo, palidez, palpitações, perda de peso, parestesias (sensação de picadas no corpo), sensação de calor nos pés (sensação de queimadura), obstipação, vómitos;

Beribéri: atrofia muscular, polineuropatia, cianose, taquicardia, hipertensão sistólica, hipotensão diastólica, distensão das veias cervicais;

Encefalopatia de Wernicke-Korsakoff: apatia, desorientação, amnésia, ataxia, nistagmo.

Vitamina B2


(Riboflavina – Vitamina G)

Grupo: vitaminas hidrossoluveis.

Fonte: cereais em grão, levedura de cerveja, vegetais de folhas verdes (couve-flor, espinafre, repolho), vegetais amarelos, leite, queijo, carnes de boi, porco e aves, fígado e rim (vaca), ovo.

Necessidades diárias: entre 1,5 mg (mulheres) e 1,7 mg (homens).

Função: importante para o metabolismo dos prótidos, lípidos e glúcidos.

Avitaminose: neuropatia.

Sinais e Sintomas: ardor e prurido ocular, fotofobia (hipersensibilidade à luz), aumento da vascularização da córnea, desidratação da pele, estomatite, glossite, depressão, letargia.
 

Lavalar

GF Ouro
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Vitamina B3

(Ácido nicotínico – Niacina – Nicotinamida – Vitamina PP)

Grupo: vitaminas hidrossoluveis.

Fonte: amendoim, cereais em grão, noz, ervilha, fava, feijão, legumes, leite, queijo, carne de aves, fígado.

Necessidades diárias: cerca de 18 mg.

Função: importante para as funções dos sistemas nervoso e digestivo, fígado e pele, acção reguladora da colestrolemia.

Avitaminose: pelagra.

Sinais e Sintomas: cefaleias, fadiga, insónia, irritabilidade fácil, dermatite (sobretudo na região cervical anterior) com descamação, edema e hiperpigmentação cutâneas, diarreia, gengivite, estomatite, demência e outras alterações cerebrais (alucinação, ansiedade, depressão, psicose, estupor).

Vitamina B5


(Ácido pantoténico)

Grupo: vitaminas hidrossoluveis.

Fonte: cereais em grão, cogumelos, legumes, milho, abacate, leite, carne de aves, fígado, ovo.

Necessidades diárias: cerca de 6 mg.

Função: importante para a produção de anticorpos e hormonas supra-renais (esteróides e cortisona), importante para o metabolismo dos prótidos, lípidos e glúcidos (conversão em energia), acção facilitadora no controlo do stress. Elemento essencial da coenzima A.

Sinais e Sintomas: cãibras, dores e cólicas abdominais, fadiga, insónia, mal-estar geral, redução na produção de anticorpos.

Vitamina B6

(Adermina – Piridoxina)

Grupo: vitaminas hidrossoluveis.

Fonte: arroz integral, aveia, batata, cereais em grão, trigo, leguminosas, banana, atum, carne de porco, vísceras.

Necessidades diárias: cerca de 2 mg.

Função: importante para o metabolismo celular (respiração celular) e das proteínas.

Sinais de carência: anemia, dermatite, gengivite, glossite, náuseas, nervosismo.

Vitamina B9


(Ácido fólico – Vitamina Bc – Vitamina M)

Grupo: vitaminas hidrossoluveis.

Fonte: vegetais de folhas verdes (couve-flor, espinafre, repolho), levedura de cerveja, fígado.

Necessidades diárias: cerca de 200 μg.

Função: ajuda a formar o ácido tetrahidrofólico, que actua como uma coenzima no metabolismo dos aminoácidos, na formação dos ácidos nucleicos, das hemácias e do tecido nervoso.

Avitaminose: anemia (megalobástica).

Sinais e Sintomas: fadiga, lassidão, palpitações, cefaleias, dispneia, irritabilidade, perda de peso, diarreia, esteatorreia, estomatite, glossite, anemia, taquicardia, palidez (quadro clínico inespecífico).

Vitamina B12


(Cianocobalamina – Cobalamina – Cobiona)

Grupo: vitaminas hidrossoluveis.

Fonte: leite, carnes vermelhas, ovo.

Necessidades diárias: cerca de 1 μg.

Função: necessária à eritropoiese, e importante para o metabolismo dos aminoácidos e ácidos nucleicos.

Avitaminose: disfunções neurológicas e hematológicas (anemia).

Sinais e Sintomas: anemia (megaloblástica), palidez, fraqueza muscular e astenia, perda de peso, dispneia, cefaleias, palpitações, ataxia, neuropatia periférica com Sinal de Romberg positivo e diminuição ou exacerbação dos reflexos, depressão, paranóia, amnésia, demência.
 

Lavalar

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Vitamina C

(Ácido ascórbico)

Grupo: vitaminas hidrossoluveis.

Fonte: acerola, ananás, laranja, limão, mamão, manga, melão, morango, batata, vegetais de folhas verdes (couve-flor, couve galega, espinafre, repolho), pimentão. A acerola é o fruto mais rico em vitaminas A e C (a quantidade de vitamina C é cerca de trinta vezes superior à da laranja).

Necessidades diárias: cerca de 60 mg.

Função: importante para várias reacções bioquímicas celulares. A principal função é a hidroxilação do colagénio, uma proteína que aumenta a resistência de ossos, dentes, tendões e paredes dos vasos sanguíneos. Tem efeito antioxidante, é usada na síntese de hormonas e neurotransmissores, e contribui para o fortalecimento das defesas imunológicas do organismo.

Avitaminose: escorbuto.

Sinais e Sintomas: cicatrização difícil de ferimentos, secura da boca e dos olhos, alopécia, dentes fracos, dores articulares, gengivite, hemorragias, perda de peso, fraqueza geral, letargia, lesões escorbúticas (folículos hiperqueratósicos com halos hemorrágicos, nos membros e tronco).

Vitamina D

(Calciferol – Colecalciferol e Ergocalciferol)

Grupo: vitaminas lipossoluveis.

Fonte: fígado, ovo, peixes de água salgada, sol (favorece a produção de calciferol pelo organismo).

Necessidades diárias: cerca de 10 mg ou 400 UI.

Função: importante para o crescimento, facilita a fixação de cálcio nos ossos e dentes.

Avitaminose: raquitismo.

Sinais e Sintomas: atraso no crescimento, amolecimento do crânio, deformações ósseas, protrusão esternal, curvatura acentuada dos membros inferiores, malformação e envelhecimento precoce dos dentes, osteomalácia, raquitismo.

Vitamina E

(Tocoferol)

Grupo: vitaminas lipossoluveis.

Fonte: abacate, avelã, aveia, batata doce, brócolos, cereais integrais, noz, trigo.

Necessidades diárias: cerca de 10 mg.

Função: importante para a actividade muscular, formação de células sexuais e sanguíneas, acção antioxidante (estabilizadora das estruturas celulares).

Avitaminose: esterilidade.

Sinais e Sintomas: distrofia muscular e fraqueza, eritema papular, descamação cutânea, anemia, catarata, derrames, disfunção neurológica (sistema nervoso, olhos e músculos); os sinais e sintomas são inespecíficos. Pensa-se que esta avitaminose favorece o aparecimento de certo tipo de neoplasias malignas (cancros).

Vitamina H


(Biotina – Vitamina B8)

Grupo: vitaminas hidrossoluveis.

Fonte: fígado, ovo, vegetais.

Função: importante para o metabolismo dos lípidos.

Sinais e Sintomas: problemas cutâneos.
 

Lavalar

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Vitamina K

(Filoquinona – Naftoquinona)

Grupo: vitaminas lipossoluveis.

Fonte: arroz integral, ervilha, tomate, vegetais de folhas verdes (couve-flor, espinafre, repolho), óleos vegetais, carne, fígado, leite, microflora intestinal (fornece cerca de 50% das necessidades diárias).

Necessidades diárias: 2 mg por quilo de peso.

Função: importante na coagulação do sangue.

Avitaminose: hemorragias.

Sinais e Sintomas: aparecimento fácil de hematomas, epistaxis, hemoptises, hematuria e outros problemas hemorrágicos (sem causa aparente)


Fonte: Portal de Saúde Pública
 

Lavalar

GF Ouro
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Como cozinhar os Vegetais

Todos nós sabemos que os vegetais são uma fonte importante de vitaminas e minerais. São uma parte integrante de qualquer alimentação equilibrada.

Mas se forem mal cozinhados, os vegetais podem perder muitas das suas propriedades benéficas.
Em alguns casos podemos consumi-los no seu estado natural.
Mas muitos precisam de ser cozidos para facilitar a sua digestão e a absorção dos nutrientes.

Quando precisar de cozinhar os vegetais tente seguir os seguintes conselhos:

* Não coza demasiado os vegetais. Coza somente até ficarem tenros e coma-os imediatamente.

* Tanto quanto possível opte por cozer a vapor.

* Retire as peles espessas e as partes duras dos vegetais, pois não são nutritivas e prolongam a cozedura.

* Não retire a pele fina dos vegetais como por exemplo nas batatas e nos nabos. A pele evita que as vitaminas solúveis sejam tão facilmente dissolvidas na água.

* Corte os vegetais em bocados nem muito grandes nem muito pequenos. Os bocados muito pequenos expõem maior superfície ao ar e à água e os bocados muito grandes necessitam de mais cozedura, provocando mais perda de nutrientes.

* Tente utilizar o mínimo de água necessária de forma a que esteja toda esgotada quando os vegetais estiverem cozidos. Se alguma água restar, use-a em sopas, molhos ou cremes.

* Leve a água à fervura antes de introduzir os vegetais no recipiente. O oxigénio libertar-se-á da água e, assim menos vitaminas se perderão por oxidação.

* Utilize panelas com tampas a fim de encurtar o tempo de cozedura. Uma panela de pressão é a melhor, mas cuidado para não deixar cozer demais. Os vegetais de folha verde deviam ser cozidos sem tampa durante os primeiros minutos de ebulição. Isto faz com que os ácidos dos alimentos se escapem evitando que os vegetais escureçam.
 

ssyssy

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Varizes

Como se formam as varizes?

Semelhantes a caminhos tortuosos ao longo da perna, de uma cor azulada ou avermelhada, as varizes decorrem de uma insuficiência valvular na circulação sanguínea. O que se passa é que as veias ficam incapacitadas de cumprir o seu papel na circulação sanguínea, ou seja, de levar o sangue de regresso ao coração.
Vejamos como tudo funciona: o sistema circulatório é composto por artérias e por veias, cabendo às primeiras transportar o sangue arterial, enriquecido com oxigénio, do coração para os restantes órgãos, tecidos e células do corpo humano. A tarefa das veias é fazer a circulação sanguínea de retorno, devolvendo ao coração o chamado sangue venoso (onde abundam os detritos orgânicos), para aí ser renovado.

Dada a verticalidade do corpo humano, o sangue arterial chega aos pés pela simples acção da gravidade. Já a “subida” de regresso ao coração é mais difícil, pois é necessário “empurrar” o sangue no sentido dos pés para a cabeça. Mas o corpo humano está preparado de origem, graças a um conjunto de válvulas existentes nas veias e que se abrem apenas para permitir a passagem do sangue no sentido ascendente, impedindo assim o seu refluxo.

Quando as veias dilatam, esta função já não é cumprida: o sangue cai, acumulando-se nas pernas. Em consequência, aumenta a pressão sobre as veias superficiais, que dilatam, dando assim origem às varizes.
 

ssyssy

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Porquê mais as mulheres?

Há vários factores que contribuem para o aparecimento das varizes, mas a hereditariedade tem um peso significativo. Em muitos casos, há uma predisposição familiar que, associada à idade do indivíduo, agrava os defeitos das veias.
Mas as mulheres são, de facto, as mais afectadas, em particular como consequência de uma gravidez. As alterações hormonais e o aumento do volume sanguíneo associados à gestação contribuem para a dilatação das veias e o surgimento das varizes.
Determinadas posturas, como estar muitas horas consecutivas em pé, aumentam igualmente o risco. Daí que determinados profissionais, como cabeleireiros e empregados de restaurante, apresentem com mais frequência pernas sulcadas a azul e vermelho. O mesmo acontece em profissões que obrigam a uma exposição excessiva ao calor, como aquelas que implicam lidar com fornos e caldeiras. Homens com muita massa muscular, entre eles trabalhadores braçais e halterofilistas, sofrem do mesmo problema.
 

ssyssy

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Tratar a tempo é preciso

Normalmente, as varizes são encaradas apenas como um problema inestético, levando quem as tem a evitar expor as pernas. Mas elas são muito mais do que uma questão estética. Se não forem tratadas a tempo, podem evoluir para situações mais sérias a nível da saúde propriamente dita. Dores, cãibras, sensação de peso e inchaço das pernas são algumas delas, as mais frequentes mas também as menos graves.

Contudo, podem ter consequências mais sérias, de entre as quais se destacam alterações da pele (mais seca e sem elasticidade), hemorragias e tromboflebites (inflamação das paredes da veia com formação de coágulos sanguíneos). Em casos extremos, as varizes podem evoluir para úlceras venosas.

Isto se não forem tratadas a tempo. Seja qual for o tratamento, o objectivo é um só: normalizar a circulação sanguínea. Para as situações mais superficiais – as telangiectasias, por exemplo – basta uma terapêutica esclerozante, através da qual se seca o vaso. O médico introduz em vários pontos da perna pequenas doses de um medicamento capaz de promover a secagem dos vasos. É como se injectasse cola num pequeno canudo e depois espremesse: as duas faces aderem, o que diminui o seu volume e facilita a absorção pelo organismo.

Contudo, nas mais das vezes as varizes exigem uma intervenção cirúrgica, cujo objectivo é extirpar, parcial ou totalmente, a veia afectada. Quando começou a ser aplicada, esta técnica obrigava à remoção total da veia, mas actualmente, graças a novos métodos de diagnóstico, já é possível extirpá-las apenas parcialmente. O ecodoppler é um desses métodos que permite identificar os pontos de refluxo nas veias: o médico localiza-os com preciso e faz a sua laqueação. Assim, pode nem ser necessário remover a veia.

O Inverno é a melhor altura para efectuar o tratamento, seja ele através da injecção de medicamentos esclerozantes, seja ele a cirurgia. Primeiro, por uma questão estética: porque das duas situações se sai com pequenos pensos nas pernas, assinalando os pontos onde incidiu a intervenção. E depois porque, após o tratamento das varizes, a exposição ao sol está vedada por algum tempo.
 

ssyssy

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Como prevenir

Apesar de haver pessoas mais predispostas, nomeadamente as que têm antecedentes familiares, é possível prevenir o aparecimento de varizes, evitando actividades que contribuem para dilatar as veias.

Assim, convém:

• controlar o peso, na medida em que em pessoas obesas há propensão para um agravamento das varizes

• evitar sobrecargas, nomeadamente transportar pesos ou fazer actividades físicas de alto impacto, como a musculação, pois provocam uma tensão nos vasos sanguíneos e, como consequência, a sua dilatação

• não submeter o corpo à exposição prolongada a temperaturas elevadas, como sauna, sessões de bronzeamento, banhos quentes prolongados, pois provocam igualmente uma maior dilatação das veias

• repousar, sempre que possível, com as pernas mais elevadas do que o restante corpo, sobretudo após actividade intensa, pois favorece o retorno do sangue para o coração

• usar calçado confortável, evitando os saltos demasiado altos (05 cm é o limite máximo)

• evitar estar muito tempo de pé e parado; se estiver sentado à secretária, tentar elevar as pernas

• passear, fazer caminhadas, andar à beira da água, dado que a rebentação das ondas estimula a circulação sanguínea.
 

ssyssy

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A origem das linhas tortas

Há vários factores determinantes para o aparecimento ou agravamento das veias dilatadas que assumem a forma de varizes:
• Genética
• Obesidade
• Gravidez
• Pílula anticoncepcional
• Profissões que obriguem a estar muito tempo de pé ou sentado
• Esforço físico exagerado
• Ambientes expostos a fontes permanentes de calor.
 

ssyssy

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Varicela

Varicela

A varicela é uma infecção viral contagiosa que provoca uma erupção característica com comichão e é formada por grupos de manchas pequenas, planas ou elevadas, bolhas cheias de líquido e crostas.

A varicela, que é muito contagiosa, transmite-se por microgotas transportadas pelo ar e que contêm o vírus varicela zóster. Uma pessoa com varicela é muito contagiosa quando os sintomas aparecem e continua a sê-lo até que as últimas bolhas tenham formado crostas. O isolamento de uma pessoa infectada previne o contágio da infecção a outras pessoas que não a tenham sofrido.

Uma pessoa que tenha tido varicela desenvolve imunidade e não pode contraí-la de novo. No entanto, o vírus da varicela zóster permanece inactivo no corpo depois da infecção inicial de varicela e por vezes é reactiva mais tarde, provocando herpes zóster.


Sintomas e diagnóstico

Os sintomas começam entre o 10.º e o 21.º dia depois da infecção. Nas crianças com mais de 10 anos, os primeiros sintomas são uma ligeira dor de cabeça, febre moderada e uma sensação de mal-estar geral (indisposição). As crianças mais pequenas normalmente não têm estes sintomas e a sintomatologia costuma ser mais grave nos adultos.

Ao fim de 24 ou de 36 horas do aparecimento dos primeiros sintomas, aparece uma erupção formada por pequenas áreas planas (manchas) de cor vermelha. Estas manchas começam a sobressair pouco depois, para formar bolhas redondas sobre um fundo vermelho, que dão muita comichão e que estão cheias de líquido (vesícula flácida). Finalmente, formam-se crostas. Toda a sequência demora entre 6 e 8 horas. Do mesmo modo, continuam a formar-se grupos de manchas que no fim se convertem em crostas. Ao 5.º dia costuma parar a formação de manchas novas. A maioria delas forma crosta por volta do 6.º dia e quase todas costumam desaparecer em menos de 20 dias.

A cara, os braços e as pernas têm relativamente poucas manchas, excepto em casos graves em que toda a superfície do corpo é afectada. Quando há apenas algumas, poucas, manchas, estas localizam-se normalmente na parte superior do tronco. Também aparecem frequentemente no couro cabeludo. As manchas na boca rapidamente se abrem e formam feridas (úlceras) que muitas vezes doem ao engolir. As feridas também podem aparecer nas pálpebras e nas vias respiratórias superiores, no recto e na vagina. As localizadas na caixa da voz e nas vias respiratórias superiores podem por vezes provocar uma grave dificuldade respiratória. Os gânglios linfáticos que se encontram de ambos os lados do pescoço podem inflamar-se e ser dolorosos ao tacto. A fase pior da doença dura normalmente entre 4 e 7 dias.

O médico costuma reconhecer facilmente a varicela porque a erupção e os outros sintomas são muito característicos. Só muito excepcionalmente é necessário fazer uma medição dos valores de anticorpos no sangue e identificar o vírus no laboratório.


Complicações

As crianças normalmente recuperam da varicela sem problemas. No entanto, a infecção pode ser grave ou até mortal nos adultos e sobretudo em pessoas (crianças ou adultos) com um sistema imunológico deficiente.

A pneumonia provocada pelo vírus é uma complicação grave que pode afectar principalmente os adultos, os recém-nascidos ou qualquer pessoa com um sistema imunológico deficiente. O coração pode inflamar-se e é possível que apareça um sopro cardíaco. A inflamação das articulações pode provocar dor.

O fígado pode inflamar-se, mas normalmente não se manifestam sintomas. Por vezes, a pessoa pode sofrer hemorragias nos tecidos. As feridas da pele podem infectar-se com bactérias e provocar erisipelas, pioderme ou impigem bolhosa.

A infecção cerebral (encefalite), que se pode manifestar para o final da doença ou até uma ou duas semanas depois, afecta menos de 1 em cada 1000 casos. A encefalite pode causar dores de cabeça, vómitos, instabilidade ao caminhar, confusão e convulsões. Embora a encefalite possa ser mortal, as possibilidades de recuperação completa são, em geral, boas. A síndroma de Reye, uma complicação rara, mas muito grave, que afecta quase exclusivamente os menores de 18 anos, pode começar entre 3 e 8 dias depois de a erupção aparecer.


Prevenção e tratamento

Existe uma vacina para prevenir a varicela. Podem ser administrados anticorpos contra o vírus da varicela (imunoglobulina antizóster ou antivaricela zóster) às pessoas que não tenham sido vacinadas e que corram um elevado risco de complicações, como as que têm um sistema imunológico deficiente.

Os casos de varicela ligeira só requerem um tratamento dos sintomas. Colocar compressas húmidas sobre a pele alivia a comichão (prurido), que pode ser intensa, e evita que a pessoa se coce e propague a infecção, o que, além disso, pode provocar a formação de cicatrizes. Devido ao risco de infecção bacteriana, é importante lavar muitas vezes a pele com água e sabão, manter as mãos limpas, as unhas curtas para minimizar o coçar e a roupa limpa e seca.

Em alguns casos são administrados medicamentos que aliviam a comichão, por exemplo antiestamínicos. Se se desenvolver uma infecção bacteriana, é possível que sejam necessários antibióticos. Os casos graves de varicela podem ser tratados com aciclovir, um medicamento antiviral.
 

ssyssy

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A Voz

voz: seu uso e seus problemas

Nós usamos a nossa voz desde o momento em que nascemos. E a maioria das pessoas usa-a durante toda a sua vida sem quaisquer problemas. No entanto, nem sempre é assim.

A maneira como usamos o nosso aparelho vocal é determinante para a sua saúde. Um bom uso da respiração e a voz devidamente colocada podem evitar muitos aborrecimentos.

Há profissões em que a incidência de disfonia e nódulos nas cordas vocais é maior por exigirem um uso muito mais intenso da voz. É o caso de professores, educadoras, advogados e todos os que diariamente têm que falar para grupos de pessoas ou em ambientes ruidosos.

Actualmente, verifica-se também um grande aumento de disfonias, muitas vezes com nódulos nas cordas vocais, em crianças, mesmo desde o infantário.

Isto tem a ver com a alteração, nestes últimos anos, da maneira como usam a voz, principalmente durante os momentos de brincadeira.

Muitas crianças passam o tempo de recreio a gritar – toda a situação de jogo se desenrola no meio de muito barulho.

O que, para além de não ser nada saudável para os ouvidos, é uma agressão tremenda para o aparelho vocal que, no caso das crianças, ainda está em desenvolvimento. Muitas vezes acabam mesmo por formar nódulos.

É, sem dúvida, um enorme investimento na saúde e bem-estar das crianças, os adultos que habitualmente estão com elas (pais, avós, educadores) as ensinarem a não gritar, seja enquanto brincam, seja quando falam.

É possível corrigir a voz de uma criança e eliminar os nódulos, mas é extremamente difícil alterar os seus hábitos vocais.

Por isso, quando este processo se prolonga muito sem se fazer uma reeducação vocal, pode acontecer, mesmo depois de eliminar os nódulos através da terapia da fala, eles voltarem, mais tarde, a formar-se.
 

ssyssy

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Cuidar da voz

Os problemas vocais começam a manifestar-se normalmente por curtos períodos de rouquidão, em ocasiões de uso mais intenso da voz, ou de maior stress, por exemplo.

É muito importante, nesta fase, a pessoa ser observada por um otorrinolaringologista, para ver o estado em que estão as suas cordas vocais.

Quando há nódulos, normalmente a terapia da fala é suficiente para que eles desapareçam. No entanto, mesmo quando a pessoa ainda não tem nódulos, faz todo o sentido fazer reeducação vocal.

A terapia da fala trabalha toda a área de respiração, de uso da voz e de colocação e projecção vocal. Eu falo em reeducação vocal porque não é necessariamente uma terapia, isto é, não é só para quem tem nódulos.

Há pessoas que recorrem à terapia da fala sem terem quaisquer problemas, porque fazem ou vão fazer, por razões profissionais, um uso muito intenso da voz.

Ao aprenderem a usá-la de maneira correcta irão eliminar a possibilidade de virem mais tarde a formar nódulos, para além de passarem a falar com maior conforto, cansando-se muito menos.

A qualidade da voz e a fluência verbal são igualmente trabalhadas, o que faz com que também seja mais fácil e agradável ouvir essa pessoa.

Normalmente, quando alguém faz um uso incorrecto da sua voz, isso também se torna difícil e desagradável para os seus ouvintes.

Numa época em que se tem tantos cuidados com o corpo, faz todo o sentido cuidar também um pouco da voz.

É muito importante cultivar o hábito de não agredir o aparelho vocal: não falar mais alto do que o necessário, não produzir sons muito agressivos, evitar falar quando se está a fazer algum esforço físico ou em ambientes muito frios, etc.

Quando uma pessoa, depois de usar a voz fica a sentir «impressão» na garganta, é sinal de que a usou de forma incorrecta e de que, de alguma forma, a maltratou.

O acto de pigarrear é não só sinal de que houve mau uso da voz mas também, ele mesmo, uma enorme agressão às cordas vocais. É algo que nunca se deveria fazer.

Os cuidados com a voz passam também pela qualidade do ambiente em que nos encontramos. Espaços com fumo ou qualquer outro tipo de poluição, assim como ambientes ruidosos, são extremamente prejudiciais.

Grandes diferenças de temperatura, como a entrada ou a saída de lugares muito quentes/frios para o exterior, ou a ingestão de bebidas muito geladas, também agravam a condição do nosso aparelho vocal.

Penso que vale a pena começar a criar hábitos que protejam a nossa voz. É muito importante evitar situações que, de alguma forma, nos provoquem uma situação de desconforto na garganta.

Esse desconforto é uma maneira de o nosso corpo nos avisar de que isso nos está a prejudicar e que pode, mesmo, transformar-se num problema.
 

migel

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Varizes

Varizes

Doença Venosa dos Membros Inferiores…

As Varizes nas pernas são uma manifestação de Doença Venosa nos membros inferiores. Esta é uma doença crónica que se vai agravando ao longo do tempo, se não forem tomadas medidas preventivas.


Os sintomas vão desde a desagradável sensação de cansaço e dor nas pernas passando pelas inestéticas varizes a consequências mais graves e incapacitantes.

Como surgem as Varizes?

No sistema circulatório existem veias e artérias. As artérias levam o sangue do coração a todas as partes do corpo, e as veias são responsáveis pelo retorno do sangue venoso (sangue já utilizado pelos tecidos) ao coração.

Dentro das veias existem pequenas válvulas unidireccionais que impedem que o sangue volte para trás devido à acção da gravidade. Nas pernas, quando estas válvulas não fecham correctamente ou se tornam insuficientes, o sangue não progride na totalidade, ou seja, volta para trás. O sangue ao acumular-se nas veias das pernas faz com que estas se dilatem e se deformem, dando assim origem a derrames e veias varicosas, vulgarmente chamadas de varizes (veias dilatadas, tortuosas e de cor azulada/arroxeada).

Esta é uma doença que afecta mais mulheres que homens. Este facto está essencialmente relacionado com a acção das hormonas sexuais femininas (estrogénios), a existência de menor assa muscular, uso de anticoncepcionais orais e gravidez.

Quais as causas de aparecimento ou agravamento da Doença Venosa?

- Factor hereditário/genético, que faz com haja uma menor resistência das paredes das veias, tornando-as mais frágeis e fáceis de dilatar;

- Excesso de peso;

- Profissões que obriguem a permanecer muito tempo de pé ou sentado e actividades que requeiram grandes esforços físicos;

- Permanecer muito tempo em ambientes quentes (ex: banhos muito quentes, sauna, depilações a cera muito quente, exposição solar exagerada);

- Uso de anticoncepcionais orais (pílula);

- Gravidez;

- Tabaco;

- Ingestão exagerada de bebidas alcoólicas.

Quais os sintomas iniciais da Doença Venosa?

- Sensação de cansaço, peso e dor nas pernas;

- Inchaço dos pés e tornozelos;

- Dormência e cãibras nas pernas especialmente durante a noite;

- Comichão nas pernas.

Estas queixas agravam-se após longos períodos na posição de pé e melhoram durante a noite.

Se não forem tomadas medidas de prevenção e tratamento adequado estas queixas vão-se agravando podendo dar origem a consequências muito graves, tais como:

- Úlceras varicosas, que são feridas de difícil cicatrização;

- Flebotromboses, que consistem na formação de um coágulo aderente à parede da veia, coágulo esse que corre o risco de se soltar e resultar numa embolia ou na morte.

Como prevenir o agravamento da Doença Venosa?

A prevenção consiste em adoptar um conjunto de medidas que: facilitem o retorno do sangue venoso; diminuam as queixas; evitem a dilatação das veias; e atrasem a evolução da doença, podendo evitar a necessidade de cirurgia.

Eis alguns conselhos:

- Usar meias de contenção elástica, principalmente durante a gravidez ou em actividades em que permaneça muitas horas de pé ou sentado;

- Se tiver de permanecer muito tempo sentado mobilize as pernas, os tornozelos e os dedos dos pés com frequência;

- Manter um peso corporal adequado;

- Evitar cruzar as pernas quando sentado, pois há um aumento da pressão da perna que fica por baixo, dificultando a circulação;

- Fazer uma alimentação saudável rica em fibras evitando os fritos;

- Ingerir cerca de 1,5L de água por dia;

- Evitar o tabaco (torna o sangue mais espesso) e as bebidas alcoólicas;

- Evitar vestir roupas apertadas que dificultem a circulação e o retorno do sangue;

- Usar um calçado confortável e adequado (saltos altos são prejudiciais);

- Praticar regularmente exercício físico moderado, tais como: natação, andar de bicicleta, fazer caminhadas e corridas;

- Manter as pernas ligeiramente elevadas ou esticadas sobre um banco quando estiver a repousar;

- Poderá colocar uma manta dobrada debaixo do colchão, na zona dos pés, de forma a elevar o plano da cama para facilitar a circulação venosa das pernas;

- Evitar saunas ou ambientes muito quentes que provoquem dilatação das veias;

- Na praia ou na piscina evitar a exposição solar prolongada das pernas e ter o cuidado de as ir molhando para as manter frescas;

- Usar um protector solar de índice elevado de forma a prevenir queimaduras solares nas pernas que provocarão uma dilatação das veias e que favorecendo em muito o aparecimento de derrames.

Se apresenta os sinais e sintomas que foram referidos neste artigo não hesite em abordar o assunto com o seu médico assistente. Relembro que esta é uma doença crónica e que deve ser valorizada desde os sintomas iniciais. É essencial que haja uma avaliação do estadio da doença, baseado nos sinais e sintomas e eventualmente num exame - Ecodoppler dos membros inferiores.

Consoante o estadio da doença serão tomadas medidas terapêuticas que podem passar só pelas medidas preventivas anteriormente mencionadas ou também pela toma de medicamentos que facilitem a circulação venosa, escleroterapia (secagem de derrames e pequenas varizes) e cirurgia no caso da presença de varizes já bastante desenvolvidas.

Bibliografia consultada:
- PHIPPS, Wilma J. (et al) - Enfermagem Médico-Cirúrgica. Conceitos e pratica clínica. 2ª Ed. Lisboa: Lusodidacta. p. 1990-1996; ISBN 972-966610-0-6. Volume I Tomo II.

- SEELEY, Rod R. (et al) - Anatomia e Fisiologia. 3ª Ed. Lisboa: Lusodidacta. p. 691-739; ISBN 972-96610-5-7
- http://w**.medicosdeportugal.iol.pt/




Fonte:Alvorada
 

ssyssy

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Verrugas

Verrugas

1. O que são verrugas ?
As verrugas são lesões da pele e mucosas adjacentes produzidas pelo vírus do papiloma humano (VPH) de que se conhecem mais de 80 tipos. Há alguma relação entre estes tipos virais e a localização, morfologia e evolução das lesões.


2. Que características têm ?
Existem várias formas clínicas de verrugas que se distinguem pela localização e/ou morfologia:

- Verrugas vulgares - Lesões salientes, de superfície rugosa, por vezes espiculada, em regra com poucos milímetros de diâmetro. Podem agrupar-se e localizam-se em qualquer ponto da pele, mas têm predilecção por algumas áreas como o dorso das mãos, dedos, muitas vezes nas regiões peri-ungueais e sub-ungueais, dorso dos pés, joelhos, cotovelos e couro cabeludo.
- Verrugas planas - Também discretamente salientes, têm superfície plana, cor acastanhada e dimensões inferiores às anteriores. Aparecem na face, pescoço, dorso das mãos e joelhos. Nalguns casos distribuem-se ao longo duma escoriação linear.
- Verrugas filiformes - Longas, finas e implantadas numa base minúscula, observam-se na face e pescoço.
- Verrugas plantares - Têm o aspecto de pequena formação encastoada na planta do pé, sobretudo nas áreas de pressão. São dolorosas e frequentemente identificadas como calosidades.
- Verrugas anogenitais - Localizam-se nos orgãos genitais, região peri-anal e anal e nas áreas próximas. São lesões salientes, quase sempre maceradas e superfície rugosa. Nalguns casos confluem e formam volumosas massas com aspecto de couve-flor. São também designadas por condilomas acuminados ou verrugas venéreas.

As verrugas ocorrem ainda noutras mucosas, nomeadamente na boca, vias respiratórias e colo do útero.
 

ssyssy

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3. A infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH)

A transmissão do VPH só é possível, em regra, quando há soluções de continuidade traumáticas da parte superior da epiderme, maceração, ou ambas, como acontece nos pés de frequentadores de piscinas, nas regiões peri-ungueais em pessoas com o hábito de roer as unhas, em crianças que "chucham" nos dedos, nas áreas barbeadas, em profissões que mantêm as mãos molhadas por períodos prolongados e nas mucosas genitais, especialmente quando há exsudação persistente que leva à maceração. A infecção é favorecida por estados em que a imunidade está deprimida, como acontece em transplantados submetidos a terapêutica imunossupressora e doentes infectados com o vírus da imunodeficiência humana.
Uma vez entrado, o vírus parasita as células da epiderme, multiplicando-se nas camadas mais superficiais. Estudos experimentais demonstram que é capaz de aumentar a multiplicação celular, o que explicará a formação das verrugas, caracterizadas por enorme aumento da proliferação das células epidérmicas. Após a infecção a verruga pode levar 2 a 9 meses, e até mais, a manifestar-se.
A idade de maior prevalência das verrugas é entre os 12 e os 16 anos, mas observam-se, com frequência variável, em todos os grupos etários.
 

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4. Verrugas e lesões malignas

Embora a maioria das infecções pelo VPH estejam associadas com lesões benignas, um pequeno número sofre transformação maligna. Tal verifica-se sobretudo numa doença rara, determinada geneticamente, chamada epidermodisplasia verruciforme (EV). Na ausência de EV a evolução maligna das verrugas ocorre, esporadicamente, em duas situações: no colo do útero e nos condilomas genitais gigantes.
As verrugas do colo do útero são frequentemente determinadas pelos tipos 6, 11, 16, 18, 31 e 33. A infecção pelos quatro últimos está associada a evolução para tumores do colo, embora não se conheça o risco relativo de tal se verificar.
Nalguns doentes, por razões que se desconhecem, desenvolvem-se verrugas anogenitais exuberantes, designadas por condilomas gigantes ou tumores de Buschke-Lowenstein, que correspondem muitas vezes a tumores malignos.
 
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