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Tudo relacionado com a crise no Médio Oriente

delfimsilva

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Presidência da UE diz que operação israelita é «defensiva»

Posição manifestada pelo governo da República Checa


«Neste momento, desde a perspectiva dos últimos dias, consideramos esta acção como defensiva, não ofensiva», disse o porta-voz checo Jiri Potuznik.

Este domingo, o ministro checo dos Negócios Estrangeiros, Karel Schwarzenberg, vai liderar uma delegação da UE que vai à região.

lusa
 

delfimsilva

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Israel diz ter morto dezenas de militantes do Hamas

Faixa de Gaza está sob bloqueio marítimo

Horas depois do início da ofensiva terrestre do exército israelita na Faixa de Gaza, os responsáveis militares dizem ter morto vários elementos do Hamas. E garantem não ter ainda ter sofrido qualquer baixa.

De acordo com o jornal «Haaretz», são já «dezenas» os militantes palestinianos mortos nos primeiros confrontos no território. O canal televisivo Channel 2 avança que as baixas do Hamas chegam a 30.

O jornal «Ynetnews» também fala em três dezenas de elementos do Hamas «atingidos», garantindo que entre os militares israelitas não há qualquer morto.

Este mesmo jornal adianta que foi imposto um bloqueio naval à Faixa de Gaza, que segundo o ministro da Defesa, Ehud Barak, tem como objectivo prevenir a entrada de embarcações estrangeiras na zona de combate.

O «Ynetnews» acrescenta que os combates se iniciaram pouco depois das forças terrestres israelitas terem entrado no norte da Faixa de Gaza. Além das operações desencadeadas pela infantaria, há ataques a serem levados a cabo pela aviação e pela marinha.

O jornal «Haartez» explica que o fogo de artilharia lançado esta manhã teria como objectivo preparar a entrada das tropas, eliminando possíveis zonas minadas em território palestiniano

lusa
 

delfimsilva

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Ofensiva terrestre já matou 35 palestinianos

Israel confirma primeira baixa no exército.
Pelo menos 35 palestinianos morreram e mais de 140 ficaram feridos desde o início da invasão israelita de Gaza.

Do lado de Israel foi há pouco confirmada a primeira baixa no exército, de acordo com a AFP. «Posso confirmar que um soldado de Tsahal (Exército israelita) morreu esta manhã vítima de um obus de morteiro no sector de Beit Lahya», no Norte da Faixa de Gaza, informou um porta-voz militar à AFP.

lusa
 

delfimsilva

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Multiplicam-se apelos para cessar-fogo na Faixa de Gaza

Entrada de tropas terrestres em território palestiniano vai prejudicar tentativas diplomáticas para encontrar solução para o conflito

Os apelos para um cessar-fogo na Faixa de Gaza multiplicam-se este domingo depois do lançamento do ataque terrestre israelita, com milhares de manifestantes e dirigentes de vários países a exigirem a retirada de Israel.

França

A reprovação mais firme do mundo ocidental veio de Paris, que «condenou a ofensiva terrestre israelita contra Gaza», enquanto a União Europeia considerou que Israel não tem o direito de empreender acções militares que «afectem, em larga escala, civis».

Estados Unidos

Os Estados Unidos, aliado fiel de Israel, que impediu a aprovação de uma declaração do Conselho de Segurança da ONU a condenar a ofensiva, pronunciou-se apenas a favor de «um cessar-fogo duradouro», «o mais rapidamente possível», mas que permita um regresso ao status quo.

«Responsáveis norte-americanos» estão em «contacto frequente com os israelitas, bem como com responsáveis da região e da Europa», garantiu a Casa Branca.

Sábado à noite, tropas israelitas efectuaram uma invasão terrestre na Faixa de Gaza, depois de oito dias de bombardeamentos, alegadamente para tentar pôr fim ao lançamento de foguetes lançados pelo movimento Hamas contra Israel.

O Presidente francês Nicolas Sarkozy inicia segunda-feira uma viagem de dois dias ao Médio Oriente para tentar desbloquear a situação. A França «condenou a ofensiva terrestre israelita contra a Faixa de Gaza e, ao mesmo tempo, condenou a continuação do lançamento de foguetes» palestinianos.

Quarteto

«Esta escalada militar perigosa complica os esforços empreendidos pela comunidade internacional, em particular a União Europeia e a França, os membros do Quarteto (Estados Unidos, Rússia, Nações Unidas e União Europeia) e os estados da região, para pôr fim aos combates, prestar auxílio imediato aos civis e obter um cessar-fogo permanente», segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

Espanha

Por sua vez, Espanha «exorta o Hamas a cessar o lançamento de foguetes e a Israel a pôr fim ao ataque terrestre».

A presidência checa da União Europeia (UE) considerou que «o direito inegável de um Estado de se defender não o autoriza a (empreender) acções que afectem massivamente os civis» e apelou para um cessar-fogo.

Presidência checa da União

O ministro dos Negócios Estrangeiros checo, Karel Schwarzenberg, reconheceu, em Praga, um «erro grave» cometido pelo porta-voz da presidência checa da União Europeia (UE) que qualificou sábado de «defensiva» a operação terrestre israelita contra Gaza.

O ministro dos Negócios Estrangeiros checo, Karel Schwarzenberg, chefia uma missão europeia que se desloca este domingo ao Médio Oriente.

Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, qualificou a ofensiva terrestre de «momento muito perigoso», que suscita uma «grande inquietação».

A entrada de tropas terrestres em território palestiniano vai prejudicar fortemente as tentativas diplomáticas para encontrar uma solução para o conflito, considerou, por sua vez, a Suécia que, tal como a Noruega, considera que a solução terá que ser política e não


lusa
 

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Sobe número de mortos em Gaza

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Sobe número de mortos em Gaza


Responsável fala em situação "dramática"
ofensiva terrestre israelita contra a Faixa de Gaza já causou a morte a pelo menos 35 palestinianos e provocou ferimentos em mais de 140. Um pouco por todo o mundo sucedem-se os apelos a um cessar-fogo das duas partes.


O vice-ministro da Saúde do Hamas, Hassan Yalaf, adiantou que grande parte das vítimas são civis, uma vez que 'Israel está a disparar contra habitações e mercados'. O mesmo responsável alertou para a situação 'dramática' que se vive na Faixa de Gaza, onde falta a luz eléctrica há mais de 48 horas e os medicamentos e pessoal para fazer frente à 'emergência médica' são cada vez mais escassos. 'Estamos há dois dias a funcionar com geradores, que podem parar a qualquer momento, porque não temos reservas de combustível', sublinhou.

Hassan apelou à comunidade internacional para pressionar Israel a 'parar com a matança de civis', acusando Telavive de 'estar a violar todos os Direitos Humanos dos palestinianos'.

As ruas da capital Gaza estão desertas, com dezenas de edifícios destruídos pelos sucessivos bombardeamentos israelitas. A sede do parlamento do Hamas está por esta altura reduzida a escombros.

Dezenas de blindados e unidades da infantaria israelitas estão concentrados à entrada da cidade de Gaza, onde enfrentam ataques de militantes do Hamas, que disparam morteiros e obuses. Este tipo de ataque já causou a morte de um soldado israelita.

Entretanto, o Hamas já pediu um diálogo interpalestiniano "sem condições" para pôr fim à "agressão" israelita. De acordo com um dos dirigentes do Hamas, Mohammed Nazzal, o movimento está "disposto a um encontro deste género, não importa em que lugar e sem condições".

PORTUGAL PEDE CONTENÇÃO

Portugal volta a apelar à contenção das partes em conflito e defendeu um cessar-fogo que ponha fim ao conflito e ao agravamento da situação humanitária.

Segundo o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, "o Governo português continua a acompanhar com a maior preocupação a situação no Médio Oriente", particularmente "a campanha militar terrestre iniciada em Gaza".

Portugal reafirma o seu apoio "às iniciativas diplomáticas em curso que visam interromper o presente ciclo de violência, limitar os riscos de alastramento da crise e salvaguardar o bem-estar das populações civis".

ISRAEL NÃO ESTÁ A COMBATER POVO PALESTINIANO

Na abertura da reunião semanal do Governo israelita, o primeiro-ministro Ehud Olmert sublinhou que a ofensiva terrestre era “inevitável”. “É inconcebível um país responsável e determinado, a sua frente seja alvo de ataques sem que o seu Exército o proteja”.

Enviando uma mensagem para os familiares dos militares, Olmert sustentou: “Hoje posso olhar cada um de vós nos olhos e dizer que o Governo fez tudo o que era possível antes de se decidir por uma ofensiva terrestre. Era inevitável”.

O primeiro-ministro israelita alertou que a operação “será prolongada e intensificada se necessário”. No entanto, Olmert assegurou que “Israel não está a combater o povo palestiniano em Gaza”. Eles não são nossos inimigos. Também são vítimas da violência e da opressão mortífera da mesma organização terrorista”, disse.

O governante garantiu ainda que o seu país “não vai permitir uma crise humanitária na Faixa de Gaza” e que vai “ajudar a encaminhar alimentos e medicamentos”.

TRINTA MILITARES FERIDOS

Israel já admitiu que trinta dos seus soldados ficaram feridos desde o início da ofensiva terrestre, mas negou que algum deles tenha morrido.

“Trinta militares foram feridos, dos quais dois, um oficial e um soldado, foram gravemente atingidos”, disse um porta-voz israelita, frisando que nenhum morreu.

O Hamas tinha anunciado que nove militares israelitas tinham sido mortos, quatro confirmados no terreno e cinco deduzidos pela intercepção de comunicações por rádio entre tropas israelitas.

O porta-voz israelita disse ainda que “oito ‘rockets’ de pequena dimensão e sete obuses de morteiro foram lançados desde o início da operação terrestre em direcção a Israel, sem fazerem vítimas”.

O Exército israelita afirmou ter “matado ou ferido várias dezenas” de combatentes palestinianos”, mas o Hamas ainda não forneceu o número de vítimas.

EUA IMPEDEM DECLARAÇÃO DA ONU

Os EUA impediram na noite de sábado uma declaração do Conselho de Segurança da ONU sobre a incursão terrestre de tropas israelitas da Faixa de Gaza.

A declaração, proposta pela Líbia, visava apelar por igual a Israel e ao Hamas para cessarem as operações militares. No entanto, o embaixador norte-americano, Alejandro Wolff, lembrou que o Conselho de Segurança não conseguiu, na semana passada, que o Hamas correspondesse ao apelo do fim imediato da violência.

Wolff sustentou que a repetição do apelo não tinha garantias de êxito, o que não daria credibilidade ao Conselho.

CE APELA CUMPRIMENTO DO DIREITO HUMANITÁRIO

A Comissão Europeia (CE) apelou a Israel para que cumpra as suas obrigações internacionais e garanta um “espaço humanitário” para a distribuição de ajuda na Faixa de Gaza”.

“Impedir o acesso a pessoas que sofrem e morrem é uma violação do direito humanitário internacional”, disse o comissário europeu para o Desenvolvimento e Ajuda Humanitária, Louis Michel.

“Apelo às autoridades israelitas para que respeitam as suas obrigações internacionais e garantam um espaço humanitário para o fornecimento de socorro vital”, adiantou.

“Um milhão e meio de pessoas estão encurraladas num território que tem pouco mais de um por cento da superfície da Bélgica. Eles dependem de mantimentos externos para sobreviver e a sua situação é cada dia mais desesperada”, advertiu Michel.

BROWN CONSIDERA “MOMENTO MUITO PERIGOSO”

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, considerou a ofensiva terrestre de Israel sobre a Faixa de Gaza como um “momento muito perigoso”, tendo pedido um cessar-fogo imediato.

“Posso ver os problemas que se põem em gaza para os palestinianos, que precisamd e ajuda humanitária, mas os israelitas têm de receber garantias de que o país não volta a ser atacado por ‘rockets’”, disse Brown.

O primeiro-ministro britânico acrescentou que o cessar-fogo deve incluir não só o fim do lançamento de ‘rockets’ para Israel, mas também uma solução para o problema do tráfico de armas para Gaza e a abertura das fronteiras.

PAPA DENUNCIA “NOTÍCIAS DRAMÁTICAS”

O Papa Bento XVI denunciou “as notícias dramáticas que chegam de Gaza” e lamentou que a recusa de diálogo resulte em situações que afligem “de forma indizível as populações mais uma vez vítimas do ódio e da guerra”.

Na missa de domingo, na Praça de São Pedro, Bento XVI apelou aos responsáveis do dois lado do conflito para uma “acção imediata que ponha fim à actual trágica situação” e sublinhou que “a guerra e o ódio não são solução para os problemas”.

RÚSSIA ENVIA OBSERVADOR PARA O TERRENO

A Rússia decidiu enviar um embaixador especial para a região para analisar a situação no terreno. Alexandr Saltanov ficará encarregue de estabelecer contactos em Israel, nos territórios palestinianos e na Síria.

TURQUIA CONSIDERA OFENSIVA "INACEITÁVEL"

A Turquia já considerou a ofensiva israelita como "inaceitável" e instou o Conselho de Segurança da ONU a tomar uma iniciativa de imediato.

Apesar das relações amistosas com o Governo de Telavive, Istambul condenou a operação na Faixa de Gaza e mostrou-se bastante preocupado com o agravamento da situação.

IRÃO DEFENDE CORTE DE EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO

Um comandante militar iraniano apelou aos países islâmicos para cortarem as exportações de petróleo aos países apoiantes de Israel em todo o mundo. A medida é vista como forma de pressão para pôr fim a uma guerra que o Irão considera "desigual".

O Irão é o quarto maior exportador de petróleo do mundo e um membro da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP).


Fonte: C M
 

delfimsilva

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Simon Peres: «Não pretendemos ocupar Gaza nem esmagar a Hamas»

Presidente israelita recusa trégua. Mais de 500 palestinianos mortos. Israel perdeu um soldado desde a invasão.
O presidente israelita, Simon Peres, recusou este domingo um cessar-fogo da ofensiva na Faixa de Gaza. Numa entrevista dada à estação televisiva norte-americana ABC News, o chefe de estado assegurou que o seu país não tem a intenção de «ocupar Gaza», nem «esmagar o Hamas», mas de dar uma «lição real» ao movimento palestiniano. Mais de 500 palestinianos morreram nos últimos nove dias.

A ofensiva israelita que teve início a 27 de Dezembro entrou este sábado na chamada «segunda fase», com a entrada em acção das forças terrestres . As últimas informações vindas de Gaza dão conta de mais de cinco centenas de mortos entre os palestinianos no total.

O chefe do serviço de urgências de Gaza, Mouawiya Hassanein, disse à AFP que «512» pessoas perderam a vida. «entre elas 87 crianças» e que feridos são «mais de 2450». Só este domingo terão morrido 63 palestinianos, 22 deles civis.

Do lado israelita, os disparos de rockets antes da ofensiva terrestre haviam vitimado mortalmente quatro pessoas. Desde a invasão, há registo de um soldado morto e 30 feridos nos intensos combates que se desenvolvem em quase todo o território.

A cidade de Gaza está cercada pelos militares do Estado Judaico, com actividade militar intensa no campo de refugiados de Jabaliya. A norte, as localidades de Beit Hanoun e Beit Lahia são as principais visadas. Em Rafah, no sul, estão concentrados os militares que entraram no território por via marítima.

Trégua «não faz sentido»

Para Simon Peres, a trégua nesta altura «não faz sentido». «Não aceitamos a ideia de que o Hamas continue a disparar e declararmos um cessar-fogo», disse à ABC News. O presidente israelita sublinhou ainda que «o Hamas necessita de uma lição real e séria. Agora está a tê-la».

Mas Simon Peres garantiu ainda que esta operação não visa controlar o território palestiniano. «Não pretendemos ocupar Gaza nem esmagar a Hamas, mas esmagar o terrorismo», disse. O governante pretende que o movimento que controla o território «se submeta ao governo da Autoridade Palestiniana eleito», liderado por Mahmoud Abbas.

Tarefa difícil para missão da UE

Esta recusa em aceitar uma trégua indica que os enviados da UE ao Médio Oriente terão um trabalho difícil na negociação de um cessar-fogo. A comissária de Relações Externas e Política Europeia, Benita Ferrero-Waldner, explicou que a União pretende o fim imediato das operações militares e a permissão da entrada de ajuda humanitária em Gaza, cuja situação é descrita como preocupante por diversos organizações, entre elas as Nações Unidas.

A responsável disse que a comitiva que chegou este domingo ao Egipto vai esgotar todas as opções negociais. Além de Ferrero-Waldner, o grupo europeu integra o ministro dos Negócios Estrangeiros checo Karel Schwarzenerg, e os seus homólogos sueco, Carl Bild, e francês, Bernard Kouchner


lusa
 

Covinet

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Ministra Israelita recusa cessar-fogo imediato

A ministra israelita dos Negócios Estrangeiros rejeitou, esta segunda-feira, qualquer apelo a um cessar-fogo imediato.Tzipi Livni afirmou que Telavive está determinada a mudar as regras do jogo na região e que, por isso, a batalha não vai parar enquanto o Hamas não respeitar a lei internacional.

Na resposta ao novo apelo da União Europeia para um cessar-fogo imediato, a ministra israelita dos Negócios Estrangeiros voltou a sublinhar que Israel está a combater o terrorismo.

Por outro lado, um dos mais influentes chefes do movimento palestiniano, Mahmoud Al Zahar, afirmou, numa entrevista televisiva, que o Hamas não vai renunciar à libertação de toda a Palestina.

As brigadas Ezzedine Al Qassam garantiram terem milhares de soldados prontos a combater Israel nas ruas de Gaza.
 

migel

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Guterres pede a Israel abertura das fronteiras com a Faixa de Gaza
O alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), António Guterres, pediu hoje a Israel para abrir as fronteiras com a Faixa de Gaza e permitir o abandono do território aos palestinianos que o desejem

Durão Barroso condena violência em Gaza e reitera apelo a cessar-fogo Amado reconhece desproporção de forças no Médio Oriente
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Os palestinianos devem poder «encontrar segurança noutros países, de acordo com o direito internacional», frisou o dignitário português, insistindo na circulação dos refugiados através das estradas, com protecção, até ao estrangeiro.

«Ninguém deve travar os palestinianos que quiserem deixar a Faixa de Gaza», sob intenso bombardeamento israelita desde sábado, com um saldo de mais de meio milhar de mortos.

«As pesadas perdas registadas entre civis inocentes, muitos dos quais crianças, partem o coração a qualquer pessoa», destaca um comunicado de Guterres, «profundamente chocado e triste» face à vaga de mortos e feridos.

Em sintonia com os apelos ao «fim imediato da violência», o dignitário português concluiu ser «absolutamente imperativo fazer chegar ajuda humanitária às vítimas civis do conflito», compreendendo o Egipto e Israel.

Lusa/SOL
 

delfimsilva

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Gaza: cinco mortos em ataque a escolas da ONU

Palestinianos refugiam-se em centros das Nações Unidas para escapar a bombardeamentos

Pelo menos cinco palestinianos morreram esta terça-feira em bombardeamentos israelitas contra duas escolas administradas pelas Nações Unidas na cidade de Gaza e no sul da Faixa de Gaza, informaram uma fonte médica e um porta-voz da ONU, citadas pela agência «France Press».

Três pessoas morreram num ataque aéreo israelita na cidade de Gaza contra a escola Asma, no campo de refugiados de Chati, administrada pela UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinianos, afirmou o porta-voz da mesma, Adnan Abu Hasna.

Hasna declarou que 450 pessoas estavam refugiadas na escola para escapar aos bombardeamentos noutros bairros da cidade.

Em Khan Yunes (sul da Faixa de Gaza), uma granada de artilharia atingiu a entrada de uma escola e matou duas pessoas, segundo uma fonte médica

lusa
 

migel

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Pelo menos 40 mortos em ataque israelita contra escola da ONU em Gaza

06 de Janeiro de 2009, 15:34

Pelo menos 40 pessoas que se tinham refugiado numa escola administrada pela ONU no norte da Faixa de Gaza foram mortas hoje num bombardeio israelita, anunciou uma fonte médica, ampliando o número de vítimas mortais divulgado anteriormente.

De acordo com a fonte, o ataque aconteceu em Jabaliya. As vítimas refugiaram-se na escola por causa dos combates.

Segundo o serviço de emergência palestiniano, pelo menos 635 palestinianos foram mortos e mais de 2.900 ficaram feridos desde desde o início da ofensiva israelita em Gaza, a 27 de Dezembro de 2008.

 

migel

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Sarkozy pede à Síria que intervenha directamente com o Hamas

06 de Janeiro de 2009, 17:38

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Ao 11º dia da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, Nicolas Sarkozy retomou hoje os seus esforços para conseguir um cessar-fogo, pedindo à Síria que pressione os seus aliados do Hamas.

Apesar da recusa categórica de Israel em suspender a operação militar sem garantias do não disparo de novos foguetes palestinos contra o seu território, o presidente da França considerou uma trégua "possível" e defendeu a abertura rápida de corredores humanitários para a Faixa de Gaza.
"Estou convencido de que a Síria pode trazer uma contribuição importante na busca de uma solução. O presidente Bachar al-Assad pode ajudar. Ele precisa de convencer o Hamas a optar pela razão, pela paz e pela reconciliação", declarou Sarkozy no final de uma reunião com o colega sírio em Damasco.

Estou convencido de que existem soluções, não estamos longe (de uma trégua). Basta um dos protagonistas dar o primeiro passo para desbloquear a situação. Nicolas Sarkozy


Principal responsável pelo regresso da Síria ao cenário internacional, Sarkozy conta claramente com a ajuda de Assad para pressionar o chefe político do Hamas, Khaled Mechaal, que vive no exílio em Damasco.
"É preciso fazer o máximo para que a ajuda humanitária chegue a Gaza. Espero que ainda hoje, ONGs europeias possam entrar em Gaza, corredores humanitários possam ser instalados e medicamentos entregues" à população, afirmou.
Bachar al-Assad, por sua vez, denunciou a ofensiva israelita na Faixa de Gaza, que já deixou mais de 600 mortos desde o eu lançamento, em 27 de Dezembro. O presidente sírio comparou Gaza a "um campo de concentração" condenado a "uma morte lenta" e denunciou um "crime de guerra" israelita.
"Estamos agora à procura de uma solução rápida para esta tragédia humana. Concordamos com o presidente Sarkozy sobre a importância de um cessar-fogo, da retirada das forças israelitas e do fim do bloqueio", acrescentou Assad.
O presidente francês marcou uma segunda reunião com o colega egípcio, Hosni Mubarak, com quem se deve encontrar ainda hoje em Sharm el-Sheikh.
"Estou convencido de que existem soluções, não estamos longe (de uma trégua). Basta um dos protagonistas dar o primeiro passo para desbloquear a situação. Se cada um ficar à espera que o outro dê o primeiro passo, há dramas, dramas e mais dramas", insistiu.
Sarkozy ainda disse que a tragédia ocorrida esta terça-feira em Gaza "reforçou" sua determinação; segundo um balanço provisório, 40 palestinianos morreram quando a escola da ONU onde se abrigavam foi bombardeada pelo Exército israelita.
"Isso só reforça a minha determinação. O tempo trabalha contra nós, temos que encontrar uma solução rapidamente. É por isso que estou voltando a Sharm el-Sheikh", declarou Sarkozy.
SAPO/AFP

 

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Autoridade Palestiniana não quer regressar a Gaza sob a sombra de Israel

07 de Janeiro de 2009, 12:20

A Autoridade Palestiniana não aceita a ideia de utilizar a ofensiva israelita contra o Hamas para recuperar o controle da Faixa de Gaza pela força das armas, mas faz o possível para impedir que o movimento radical islamita tire proveito político do conflito. O presidente palestiniano, Mahmud Abbas, descartou a teoria da conspiração ao afirmar ser "inimaginável" uma conivência com Israel para destruir o Hamas com o objetivo de substituí-lo".
"Não aceitaremos que a pátria seja reunificada pela força das armas. Apenas pelo diálogo", disse.
Para o analista palestiniano Ghasan Jatib, ex-ministro de Abbas, "não é possível acabar com o Hamas sem uma nova ocupação israelita", o que representaria um "suicídio político" para a Autoridade Palestiniana.
Jatib aprova a vontade de Abbas de dissipar as suspeitas.
"Há muitos boatos neste sentido, assim como declarações de dirigentes israelitas que afirmam querer ajudar Abbas a recuperar as suas posições em Gaza", afirma.
O Hamas controla a Faixa de Gaza desde que, em Junho de 2007, expulsou as forças de segurança de Abbas em violentos combates.
No dia 30 de Dezembro, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, também condicionou a reabertura permanente da passagem fronteiriça de Rafah, entre o Egipto e o território palestiniano, ao regresso de representantes da Autoridade Palestiniana ao terminal.
No entanto, o grupo de reflexão International Crisis Group afirma num relatório que, caso seja concluído um acordo sobre Rafah, "o Hamas insistirá para que ele seja tratado, e não apenas a Autoridade Palestiniana, como sócio de pleno do acordo", o que consolidaria seu poder em Gaza.
SAPO/AFP
 

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Israel decide continuar operações

Jerusalém sublinha que ainda não aceitou plano de trégua franco-egípcio.
O Gabinete Nacional de Segurança israelita votou a favor da continuação das operações militares na Faixa de Gaza, noticia o jornal israelita «Ynetnews». A publicação refere que o executivo do Estado Judaico sublinha que a proposta de cessar-fogo franco-egípcia ainda não foi aceite, apesar do presidente gaulês, Nicolas Sarkozy, ter dado essa garantia.

Jerusalém frisa que aceita dialogar, mas há ainda partes da proposta, fruto da iniciativa do presidente do Egipto, Hosni Mubarak, que não vão ao encontro dos objectivos israelitas. Entre eles está a intenção de convidar o Hamas a integrar o diálogo, assim que haja uma trégua.

A decisão de continuar com a operação militar foi tomada porque Israel considera que os objectivos de travar os lançamentos de rockets desde o território palestiniano e o desarmamento do Hamas ainda não foram alcançados. O «Ynetnews» aponta que por esta razão a ofensiva terrestre com apoio aéreo e naval deverá prosseguir nos próximos dias.

Israel comprometeu-se esta quarta-feira a suspender os bombardeamentos na Faixa de Gaza durante três horas por dia, para permitir a chegada de ajuda humanitária à população. O Hamas respondeu que durante esse período também não realizaria lançamentos de rockets.


lusa
 

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Hamas “rejeita” a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas

O Hamas “rejeita” a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que apela a um cessar-fogo imediato, alegando que não serve os interesses do povo palestiniano, afirmou hoje um responsável do movimento islamista no Líbano. A resolução 1860 da ONU foi votada ontem à noite e adoptada por 14 votos em 15. Os Estados Unidos abstiveram-se.

“Rejeitamos (esta resolução) porque não serve nem os nossos interesses nem os do povo palestiniano”, afirmou Raafat Morra.

“Esta resolução não leva em conta as aspirações e os principais objectivos do povo palestiniano”, insistiu.

Antes, já um outro alto responsável do Hamas, Ayman Taha, tinha dado conta da insatisfação em relação ao documento. “Apesar de sermos o principal actor no terreno na Faixa de Gaza, não fomos consultados para esta resolução”, referiu. Além disso, o documento “não considera a nossa visão e os interesses do nosso povo”.

A resolução 1860 do Conselho de Segurança, adoptada esta madrugada, foi aprovada por 14 votos em 15 – com a abstenção dos Estados Unidos – e “apela a um cessar-fogo imediato, duradouro e plenamente respeitado, levando à retirada total das forças israelitas de Gaza”.

O documento “condena toda a violência e hostilidade dirigida contra os civis e todos os actos de terrorismo” e apela, nomeadamente, “à distribuição sem obstruções (...) de ajuda humanitária”.

Os três principais dirigentes israelitas – primeiro-ministro Ehud Olmert, ministro da Defesa Ehud Barack e a ministra dos Negócios Estrangeiros Tzipi Livni - estão reunidos esta manhã para discutir a sua resposta à resolução da ONU. Estes três políticos têm expressado divergência de posições: Olmert tem tomado posição pelo prolongamento da ofensiva; Barack é favorável a um cessar-fogo e Livni tem dito que se opõe a qualquer cessar-fogo com o Hamas.

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Combates continuam apesar de aprovação de resolução da ONU

Combates continuam apesar de aprovação de resolução da ONU

Os combates continuaram, esta sexta-feira, na Faixa de Gaza, apesar da aprovação de uma resolução da ONU a pedir o cessar-fogo imediato. Os ataques israelitas prosseguiram a par do lançamento de rockets para o sul de Israel.
Os combates continuaram, esta sexta-feira, na Faixa de Gaza, mesmo depois da aprovação de uma resolução do Conselho de Segurança a pedir o cessar-fogo na região, indicaram testemunhas e fontes militares.

A aviação israelita levou a cabo diversos ataques durante a manhã desta sexta-feira, isto depois de ter atacado o território durante a noite fazendo então 12 mortos, segundo testemunhas e fontes palestinas.

Antes do raiar do dia, o exército israelita tinha ainda entrado numa localidade perto de Khan Younes, no sul da Faixa de Gaza, onde cerca de meia centena de casas foi destruída por obuses israelitas, acrescentaram fontes palestinas.

Por seu lado, o exército israelita confirmou que foram atirados para o sul de Israel 14 rockets do tipo Grad, que atingiram a zona de Berseba, a 40 quilómetros da fronteira com a Faixa de Gaza, bem como a região de Asdode.

Entretanto, a ONU indicou que o exército israelita matou 30 civis que faziam parte de um grupo de 110 palestinos que tinham sido colocados dentro de uma casa por soldados hebreus a 4 de Janeiro, disseram várias testemunhas.

Segundo a coordenação humanitária da ONU, este foi «um dos incidentes mais graves desde o início das operações israelitas contra a Faixa de Gaza, a 27 de Dezembro, tendo os sobreviventes tido que percorrer dois quilómetros para serem transportados para o hospital

Fonte: TSF
 

delfimsilva

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Gaza: EUA querem cessar-fogo imediato

George W. Bush está de acordo com a UE, embora os norte-americanos tenham optado pela abstenção no Conselho de Segurança.
O presidente dos Estados Unidos disse, este sábado, estar de acordo com a União Europeia para um cessar-fogo «o mais breve possível» em Gaza, indicou o presidente em exercício da UE em comunicado, citado pela Lusa.

Durante uma conversa telefónica, o primeiro-ministro checo, Mirek Topolanek, cujo país exerce a presidência rotativa da UE, e George W. Bush «estiveram em acordo quanto à necessidade de restaurar um cessar-fogo o mais breve possível, de encetar acções humanitárias e, ao mesmo tempo, de impedir o tráfico de armas com destino a Gaza», lê-se no texto.

Se o termo «o mais breve possível» figura na versão oficial do comunicado em francês, a versão inglesa vai mais longe e refere a necessidade de um cessar-fogo «imediato».

Recorde-se que os Estados Unidos abstiveram-se de votar a resolução 1860 do Conselho de Segurança que apelou quinta-feira a Israel e ao Hamas para um cessar-fogo. Os outros restantes 14 países votaram todos a favor.


lusa
 

delfimsilva

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Obama vai criar equipa para intervir no Médio Oriente

Objectivo é ouvir todos os intervenientes e «elaborar uma estratégia» que agrade às duas partes.
Barack Obama anunciou este domingo que vai criar uma equipa para intervir no processo de paz do Médio Oriente «imediatamente» após a sua investidura no próximo dia 20 como novo presidente dos Estados Unidos da América.

«Estou a criar uma equipa que a partir de 20 de Janeiro (primeiro dia da sua presidência) possa contar com as melhores pessoas possíveis para tratar de imediato do processo de paz no Médio Oriente», declarou o presidente eleito numa entrevista transmitida este domingo pela cadeia de televisão norte-americana ABC.

Esta equipa «ouvirá todos os intervenientes e vai elaborar uma estratégia capaz de garantir que israelitas e palestinianos consigam concretizar as suas aspirações», sublinhou.

Desde o início da ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza, lançada no final de Dezembro, Obama tem evitado pronunciar-se sobre este conflito, sob argumento de que em matéria de política externa os Estados Unidos devem ter «só um presidente ao mesmo tempo».

Barack Obama manifestou, contudo, a convicção de que Israel tem o direito de defender os seus cidadãos, como já havia declarado em Julho do ano passado quando visitou a região, durante a campanha presidencial.

«Um dos princípios fundamentais de qualquer país é o dever de proteger os seus cidadãos», declarou o futuro presidente dos Estados Unidos na entrevista concedida hoje ao canal ABC.

Barack Obama continuou a ser vago quanto à fórmula que vai utilizar para abordagem do processo de paz no Médio Oriente, mas não deixou de salientar os esforços desenvolvidos nesse sentido até agora pelos seus antecessores, George W.Bush e Bill Clinton.

lusa
 

Hdi

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Patrulha israelita alvejada a partir da Jordânia

Uma patrulha israelita foi hoje alvejada a tiro a partir do território jordano, junto a um ponto de passagem no sul de Israel, anunciou um porta-voz militar.

"Uma patrulha de guardas fronteiriços foi alvejada junto do ponto de passagem Yitzhak Rabin por tiros disparados a partir da Jordânia por desconhecidos, tendo ripostado", referiu a mesma fonte.

Este tipo de incidente é muito raro junto à fronteira israelo-jordana, países que assinaram um acordo de paz em 1994.

Lusa
 

brunocardoso

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Campanha online: Arábia Saudita boicota marcas americanas que apoiem ataques a Gaza

Arábia Saudita boicota marcas americanas que apoiem ataques a Gaza

Arábia Saudita está a levar a cabo uma campanha online para boicotar as empresas dos EUA que apoiam os ataques israelitas em Gaza
Criada por um grupo clérigo conservador, a campanha materializou-se sob a forma de website, onde os utilizadores são convidados a não consumir produtos de marcas como o McDonald's, Pepsi, Burger King e Kentucky Fried Chicken Chili's.

Antes disso, haviam já sido difundidos inúmeros e-mails e SMS, estes sem indicação de responsáveis pela sua divulgação, onde o mesmo apelo era feito aos destinatários.

A noticia avançada pela AFP, revela que a campanha está a conquistar a simpatia do público e adianta que alguns distribuidores já estão a sentir os seus efeitos.

Fonte: SOL
 

migel

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Médio Oriente: Israel bloqueou Cisjordânia devido ao "dia da cólera" pedido pelo Hamas

16 de Janeiro de 2009, 04:06


Jerusalém, 16 Jan (Lusa) - O exército israelita anunciou um cerco à Cisjordânia entre hoje e sábado numa altura em que os palestinianos são chamados a fazer de hoje um novo "dia da cólera" contra a ofensiva israelita em Gaza.
A Cisjordânia estará bloqueada durante 48 horas, de quinta-feira à meia-noite (22:00 horas de quarta-feira em Lisboa) até sábado à mesma hora, precisou um comunicado.
O Hamas apelou aos palestinianos que assinalem hoje um novo "dia da cólera" com manifestações anti-israelitas.
A Fatah, partido do presidente da Autoridade Palestiniana Mahmud Abbas, também apelou a manifestações.
A ofensiva israelita na Faixa de Gaza já provocou 1.105 mortos palestinianos desde que foi desencadeada a 27 de Dezembro, entre os quais 355 crianças e 100 mulheres, revelaram os serviços de emergência à Gaza, que dão ainda conta de mais de 5.130 feridos.
LMP
Lusa/fim
 

migel

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Médio Oriente: Hamas propôs um cessar-fogo de um ano com Israel

16 de Janeiro de 2009, 04:25

Cairo, 16 Jan (Lusa) - O movimento islamita palestiniano Hamas propôs um cessar-fogo de um ano a Israel em troca de uma retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza e da suspensão do bloqueio imposto ao enclave, anunciou hoje um alto responsável do Hamas.
O número dois do executivo político do Hamas, Moussa Abou Marzouk, estabelecido em Damasco, indicou que a oferta foi apresentada por uma delegação do movimento às autoridades egípcias durante um encontro no Cairo e referiu que o Hamas espera agora uma resposta de Israel.
Questionado sobre informações segundo as quais o Hamas terá proposto um cessar-fogo de um ano, renovável, com Israel, Abou Marzouk respondeu: "São as observações que o movimento fez relativamente à iniciativa egípcia. Foi o que nós propusemos".
Quarta-feira, após um encontro com o chefe dos serviços secretos egípcios, Omar Souleimane, mediador dos contactos indirectos entre Israel e o Hamas, um responsável do movimento islamita indicou que o Hamas aceitou "as grandes linhas" do plano egípcio, visando instaurar um cessar-fogo.
Um diplomata ocidental que acompanhou os esforços realizados pelo Egipto para obter uma trégua confirmou que o Hamas propôs um cessar-fogo renovável de um ano, precisando no entanto que o Estado hebreu manifestou reservas.
O principal negociador israelita, Amos Gilad, deu conta quinta-feira à noite às autoridades do seu país das negociações que manteve no Cairo com Souleimane.
Gilad deve regressar hoje à capital egípcia para discutir o plano egípcio, anunciou a presidência do conselho em Israel.
"Esperamos uma resposta egípcia depois de falarem com Gilad. A parte egípcia ainda não respondeu relativamente à reacção israelita", disse Abou Marzouk.
O plano egípcio apela a um cessar-fogo imediato numa altura em que a ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza ultrapassou os 1.100 mortos palestinianos desde 27 de Dezembro.
Israel condiciona o fim da sua ofensiva ao fim dos tiros de foguetes desde Gaza contra o Sul do seu território e à criação de um mecanismo que permita impedir o contrabando de armas entre o Egipto e o enclave dirigido pelo Hamas.
LMP
Lusa/Fim
 

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Médio Oriente: Liga Árabe vai discutir Gaza numa cimeira económica - Arábia Saudita

16 de Janeiro de 2009, 04:47

Riade, 16 Jan (Lusa) - A Liga Árabe, que não conseguiu entender-se sobre a realização de uma cimeira extraordinária sobre a situação em Gaza, vai abordar a questão na próxima semana no Kuwait durante "uma cimeira económica", anunciou hoje o chefe da diplomacia saudita.
Após uma reunião das seis monarquias petrolíferas do Golfo, organizada de urgência em Riade, o príncipe Saoud Al-Fayçal disse à imprensa que a proposta do Qatar de organizar uma cimeira extraordinária sobre Gaza falhou devido à falta de apoio suficiente entre os 22 membros da Liga Árabe.
Pesos pesados como a Arábia Saudita e o Egipto mostraram-se contra a iniciativa do Qatar.
Em Doha, onde a cimeira defendida pelo Catar devia realizar-se hoje a partir das 10:00 (07:00 em Lisboa), um alto responsável indicou, no entanto, que o encontro será mantido "com todos os que estiverem presentes" mesmo se o quórum dos 2/3 dos membros da Liga Árabe não for reunido.
A Arábia Saudita apoia a ideia de uma cimeira na condição de que esta garanta resultados concretos, precisou o príncipe Saoud.
"O local onde se vai realizar a cimeira não é importante. O que é importante, são as resoluções que surgirem dessa cimeira", disse.
De acordo com o príncipe Saoud, o emir do Kuwait declarou durante o encontro de Riade que a próxima cimeira económica da Liga Árabe começa segunda-feira com discussões sobre a ofensiva israelita em curso na Faixa de Gaza.
Para além do rei Abdallah, da Arábia Saudita, os principais líderes do Bahreïn, do Kuwait, do Qatar e dos Emirados Árabes Unidos estiveram presentes em Riade, onde o sultanato de Omã foi representado pelo seu Vice-Primeiro ministro.
O monarca saudita convocou esta reunião devido a um recrudescimento das tensões "resultante da agressão israelita contra o povo palestiniano", de acordo com a agência de imprensa oficial SPA.
Lançada a 27 de Dezembro, esta ofensiva fez mais de 1.100 mortos no enclave palestiniano dirigido pelo Hamas, levantando fortes reacções no Mundo árabe, cujos líderes estão divididos relativamente à atitude a adoptar perante o movimento islamita Hamas.
A Arábia Saudita e o Egipto acusam o Hamas de não cooperar com o presidente Mahmud Abbas, cuja autoridade está confinada à Cisjordânia desde que o seu partido, o Fatah, foi derrotado na Faixa de Gaza pelo movimento islamita em 2007.
LMP
Lusa/Fim
 

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Gaza: Hamas recusa cessar-fogo

Enquanto o exército israelita permanecer em Gaza, «enfrentará resistência e a confrontação»

Os confrontos na Faixa de Gaza «continuarão» mesmo que Israel decrete um cessar-fogo unilateral, declarou este sábado um responsável do Hamas, Osama Abu Hamdane.

«Este (eventual) cessar-fogo unilateral não prevê a retirada do Exército israelita, que enquanto permanecer em Gaza enfrentará resistência e a confrontação», disse Hamdane, representante do Hamas em Beirute.

Segundo Osama Abu Hamdane, o anunciado cessar-fogo israelita não passa de uma «tentativa de contornar o plano egípcio» para uma trégua negociada.

Um responsável governamental israelita informou sexta-feira que o Governo, aconselhado pelos serviços de segurança, poderá decretar um cessar-fogo unilateral.

«As forças israelitas permanecerão em Gaza após a instauração de um cessar-fogo unilateral», acrescentou o porta-voz.

Uma delegação do Hamas é esperada este sábado no Cairo para negociações que permitam pôr fim ao conflito armado em Gaza.

O mais recente balanço de vítimas da ofensiva israelita refere 1.160 mortos e cerca de cinco milhares de feridos, entre os quais 370 crianças e 85 mulheres, quando são passados 22 dias sobre o início dos ataques conta a Faixa de Gaza.

LUSA
 

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Gaza: dois mortos no bombardeamento de uma escola gerida pela ONU

Uma mulher e uma criança foram mortas no bombardeamento israelita a uma escola gerida pelas Nações Unidas em Beit Lahiya, no norte da Faixa de Gaza, onde civis que fogem dos combates encontraram refúgio, revelaram fontes médicas e testemunhas.

Onze pessoas ficaram feridas no bombardeamento que provocou um incêndio, indicaram as mesmas fontes.

Intensos combates desenrolaram-se em redor da escola onde o exército israelita, com recurso a tanques, enfrentou activistas palestinos, referiram as fontes.

Nenhuma informação foi disponibilizada de imediato pelo exército israelita.

Para além disso, uma menina de dois anos foi morta por uma granada israelita em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, e três palestinianos foram mortos por uma granada de tanque em Karama, também no norte do território, segundo fontes médicas palestinas.

É a quarta vez que uma escola gerida pela agência da ONU para a ajuda aos refugiados palestinos (UNRWA) em Gaza é atingida por um bombardeamento israelita desde o início da ofensiva de Israel contra o território palestiniano a 27 de Dezembro passado.

A 6 de Janeiro, 43 pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas por uma introdução por um ataque israelita no perímetro de uma escola gerida pela ONU no norte da Faixa de Gaza, segundo fontes palestinas.

O Israel afirmou que as suas forças responderam a tiros de morteiro provenientes da escola, antes de retirar as suas declarações após um firme desmentido da ONU.

lusa
 

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Israel vai anunciar cessar-fogo a todo o momento
O primeiro-ministro israelita Ehud Olmert vai anunciar esta tarde um cessar-fogo unilateral na Faixa de Gaza, depois de uma reunião ministerial e após intensas ovimentações diplomáticas. O Hamas já afirmou que não vai respeitar a trégua

Portugal impede passagem de aviões com carga militar para Israel
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A informação é avançada pela BBC e pelos media israelitas. O anúncio, esperado para as próximas horas, segue-se a uma reunião ministerial de análise sobre as operações militares em Gaza.
Este sábado, o ministro da Defesa, Ehud Barak, já tinha afirmado que «Israel está muito próximo de atingir os seus objectivos e garantir a sua manutenção através de acordos diplomáticos».
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, apela a que o cessar-fogo seja acompanhado pela retirada das tropas israelitas.
Vitória da diplomacia
Fundamental para esta decisão foi o acordo firmado entre Israel, Egipto e Estados Unidos para a luta contra o tráfico de armas para Gaza, visto como a principal ameaça para o estado judaico.
Os contornos finais do plano ainda não são conhecidos, com algumas fontes diplomáticas a afirmarem que são necessárias mais negociações.
O Egipto disponibilizou-se para organizar brevemente uma cimeira entre Ehud Olmert e Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana, enquanto o Reino Unido ofereceu-se para patrulhar a costa de Gaza, como parte da luta contra o tráfico de armas.
França, Espanha, Itália e Alemanha também estão fortemente envolvidos nas negociações para um cessar-fogo.
O último obstáculo parece ser o próprio Hamas, que este sábado afirmou que a luta contra Israel vai continuar, independentemente do anúncio unilateral de uma trégua. O movimento islâmico radical exige o levantamento do cerco ao território como condição 'sine qua non' para a paz.
Mais de um milhar de mortos
O acordo pode significar o fim de uma ofensiva de 22 dias que matou mais de 1.200 palestinianos e agravou profundamente a crise humanitária de Gaza, território árabe controlado pelo Hamas. Treze israelitas morreram desde o início do conflito.
Só na noite de sexta para sábado, registaram-se 50 ataques contra Gaza. Há várias vítimas civis, incluindo três crianças e vários familiares de um reputado médico palestiniano, militante pela paz, que estava a ser entrevistado pela televisão no exacto momento do bombardeamento. Foram também disparados vários 'rockets' do Hamas contra cidades israeltias como Beer Sheva.
Israel arrisca-se mesmo a enfrentar acusações de crimes de guerra em instâncias penais internacionais, por iniciativa de várias organizações humanitárias e da agência local das Nações Unidas.
Mais desenvolvimentos em breve.
SOL
 
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