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Roter.Teufel

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Sargento da PM morre após ser baleado na cabeça na Vila da Penha

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Kelvyton de Oliveira ficou conhecido por socorrer um colega de farda nas costas durante uma operação na Vila Aliança, em 2020

Rio - O sargento da Polícia Militar Kelvyton de Oliveira morreu após ser baleado na cabeça durante um confronto com criminosos no Conjunto do Ipase, na Vila da Penha, Zona Norte, na manhã desta sexta-feira (11). O agente ficou conhecido por socorrer um colega de farda nas costas durante uma operação na Vila Aliança, Zona Oeste, em 2020.

O militar era lotado do 41ºBPM (Irajá) e chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Getúlio Vargas, mas já chegou sem vida à unidade. Segundo testemunhas, a equipe do agente foi atacada a tiros por traficantes do Comando Vermelho (CV).

Nas redes sociais, o Secretário de Estado de Polícia Militar, Coronel Menezes, lamentou o ocorrido. "Perdemos hoje mais que um policial militar: perdemos um homem de coragem, dedicado à missão de proteger a sociedade e seus pares, mesmo com risco da própria vida", disse.

Menezes também emitiu uma nota de pesar em nome da corporção. "Externo meus mais sinceros sentimentos aos familiares, amigos e irmãos de farda. Que Deus possa confortar o coração de todos neste momento de dor e dar força para seguirem adiante", frisou.

Ainda nas redes, moradores revelaram os momentos de terror em meio ao fogo cruzado. "É guerra no Ipase? A nossa vila da Penha não tem mais paz. 762, metralhadora, tiros sem fim. Meu Deus!", disse um internauta. "A bala tá comendo no Ipase e veio parar bala na parede daqui de casa", comentou mais uma.

Até o momento, não há informações sobre o enterro.

Militar socorreu colega baleado
Em 2020, Kelvyton foi flagrado carregando nas costas o PM Marco Antônio Matheus Maia, que havia sido baleado em uma operação na Vila Aliança. Na época, o vídeo repercutiu nas redes sociais.

Maia, que sofreu diversos ferimentos, incluindo um tiro de raspão na testa, ficou internado no Hospital Central da PM, no Centro do Rio, mas se recuperou. No entanto, quatro anos depois, em dezembro de 2024, ele foi morto em um dos acessos da comunidade do Quitungo, na Zona Norte, enquanto estava de folga.
Ainda em 2020, Kelvyton recebeu, em homenagem, uma moção da Câmara de Vereadores do Rio. "Pelos relevantes serviços prestados, contribuindo com a ordem e garantia dos direitos de todo cidadão brasileiro. O homenageado é Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro que desempenha as funções que lhe são atribuídas com competência, profissionalismo e elevado espírito público", diz um trecho do documento.

O Dia
 
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