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Em comunicado enviado às redações, a companhia aponta o dedo ao Executivo, que "aumentou as taxas de navegação aérea em +120% após a Covid e introduziu uma taxa de viagem de 2€, numa altura em que outros Estados da UE estão a abolir taxas de viagem para garantir o crescimento de capacidade, que é escasso".
"Infelizmente, o monopólio da ANA não tem qualquer plano para aumentar a conectividade de baixo custo com os Açores. A ANA não enfrenta concorrência em Portugal – o que lhe permitiu obter lucros monopolistas, aumentando as taxas aeroportuárias portuguesas sem qualquer penalização – numa altura em que aeroportos concorrentes noutros países da UE estão a reduzir taxas para estimular o crescimento. O Governo português deve intervir e garantir que os seus aeroportos – uma parte crítica da infraestrutura nacional, especialmente numa região insular como os Açores – sirvam para beneficiar o povo português e não um monopólio aeroportuário francês", pode ler-se na mesma nota.
Na opinião da companhia aérea, a "competitividade das regiões europeias mais remotas – como os Açores – está a ser prejudicada pelas taxas ambientais anticoncorrenciais da UE".
"O ETS da UE aplica-se apenas a voos intraeuropeus, enquanto voos de longo curso, mais poluentes, para os EUA e Médio Oriente estão excluídos. Em vez de tornar a aviação europeia mais competitiva (reduzindo o ETS), a UE expandiu o ETS para abranger regiões remotas como os Açores – isentando concorrentes não pertencentes à UE, como a Turquia e Marrocos", pode ler-se.
Na mesma nota, a Ryanair "volta a apelar a Ursula von der Leyen para garantir condições equitativas nas taxas ambientais da UE, trazendo imediatamente as taxas ETS para níveis equivalentes aos do CORSIA".
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