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Regiões Gastronomicas Alto Alentejo

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Alto Alentejo



Dos rios Tejo e Sado vêm também alguns petiscos para a mesa. Os temperos aromáticos e os produtos do monte estão por todo o lado na cozinha desta região.
 
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Arronches

Esta bela vila é caracterizada, como quase todas as povoações alentejanas, pelo tom branco da cal que cobre as paredes das casas. Também é patente a sua antiguidade na tipicidade das suas ruas e nos portais góticos e manuelinos.

No artesanato de Arronches temos a arte pastoril, os trabalhos de cortiça e madeira, os objectos trabalhados em chifre, as cadeiras típicas em madeira e bunho, as albardas e arreios de cabedal, não esquecendo os bordados tradicionais do alentejo.

Como gastronomia típica deste concelho temos o gaspacho, sopa de cachola, migas de pão, migas de batata, carne de porco ensacada (enchidos), ensopado de borrego, sopa de cação, sopa de feijão com couve, carpa grelhada, lacão assado, arroz doce, boleima de maçã, bronhois.
 
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Borba

Sustentada pelo gostinho apurado dos condimentos regionais, a gastronomia faz bom jus à sua fama: é da melhor e mais saborosa do País!

Vinhos, petiscos quanto baste e pratos típicos a espevitar as papilas gustativas. Aperitivos líquidos e digestivos, sabores intensos de origens vegetais ou animais, a carne e os produtos hortícolas puros.

As doçarias uma tentação, de origem árabe ou de cariz conventual, todas elas de sabores e gostos apuradíssimos, de irresistível aspecto e cheiro, provocadores de deliciosos "pecados".

Não há restaurante que se preze que não ostente o seu diploma. Não importa o prémio. É sempre difícil a escolha.

Não há em Borba tasca de nome que não ponha na mesa dois ou três tipos de petiscos com que nos aliciam e nos "baralham" as dietas...

Para abrir o apetite, aqui ficam alguns pratos da nossa cozinha tradicional: sopas de tomate, de beldroegas ou de cação, açorda, migas, pezinhos de coentrada, ensopado e assado de borrego, pombo assado, coelho assado no barro, enchidos, doce dourado, ameixas em calda, queijos e vinhos.
 
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Crato

A gastronomia, como o artesanato, tornaram-se, ao longo dos séculos, símbolo da tradição e empenho de pessoas e hábitos que foram enriquecendo e ampliando o bom gosto de marcar esta importante obra cultural.
A riqueza gastronómica deste Concelho destaca-se pela qualidade e quantidade. Os pratos e os doces regionais deliciam quem, por gosto, os aprecia. Preparados com toda a sabedoria, os seus ingredientes são de pura raíz alentejana, as migas de batata, a sopa de sarapatel, o ensopado de borrego, a alhada de cação, os espargos selvagens fazem jus ao seu nome. De doces regionais o tecolameco, as encharcadas à Gafetense e as farófias à moda do Crato são as predilectas dos mais gulosos. Para completar, tudo bem regado com os, não menos conhecidos, vinhos da região de Portalegre.
 
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Estremoz

Foram, nesta Cidade, descobertos vestígios dos Romanos: Termas, Sepulturas e uma "Villa Romana" de Santa Vitória de Ameixial.

À mesa de Estremoz, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham o Ensopado de Borrego e a Açorda Alentejana.

Se gosta de Feiras e Festas, não deixe de ir à Feira Internacional Agro Pecuária e Feira de Artesanato (Abril e Maio), à Feira de Santiago (Julho), à Festa da Raínha Santa Isabel (Julho), às Festas de Setembro (Setembro), à Feira de Novembro (Novembro) e à Festa de Nossa Senhora da Conceição (8 de Dezembro).

São de visita obrigatória: a Igreja Matriz de Santa Maria, a Igreja da Ordem das Maltezas, a Igreja de S. Francisco e o Cruzeiro, a Igreja de Santo André,
a Igreja e Convento dos Agostinhos ou de Nossa Senhora da Consolação, o Convento da Ordem das Maltezas, actual Hospital, o Convento dos Congregados de S. Filipe Nery - actualmente Câmara Municipal, o Convento de S. João de Jerusalém, o Convento de S. Francisco, a Capela de D. Fradique de Portugal, a Capela do Santo Cristo, a Capela da Rainha Santa Isabel, a Capela do Anjo da Guarda, o Cruzeiro, o Castelo, a Torre de Menagem, o Claustro da Misericórdia, o Museu da Alfaia Agrícola, o Museu Rural, o Museu Municipal,
as Muralhas de Évora-Monte e o Paço de Homenagem, em Évora-Monte.
 
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Nisa

A gastronomia é variada, possuindo como pratos típicos o afogado (ensopado de borrego), sarapatel, sopa de cachola, migas, pezinhos de borrego e maranhos.
O queijo de Nisa, com denominação de origem, é um queijo de pasta semi-dura, com crosta amarelada e um gosto acidulado.
Os enchidos possuem características muito peculiares. A doçaria tradicional é essencialmente constituída pelas cavacas, bolos dormidos, rebuçados de ovos e azevias.
 
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Reguengos de Monsaraz

Concelho predominantemente agrícola, Reguengos de Monsaraz tem vindo a desenvolver o cultivo das vinhas. Três grandes produtores, Casa Agrícola José de Sousa Rosado Fernandes, Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz e Herdade do Esporão, têm-se destacado através da produção de vinhos de reconhecida qualidade nacional e internacional.
Vinhos excelentes só poderiam emparceirar com uma gastronomia de eleição. Fruto da sensibilidade e do engenho de gerações, a gastronomia regional com base na carne de porco e de borrego e as muitas e deliciosas sopas, fazem o deleite dos palatos mais exigentes. Assente nesta tradição de excelentes pratos e petiscos, a Câmara Municipal tem vindo a promover Circuitos Gastronómicos pelos restaurantes do concelho, regados, obviamente, com os seus óptimos vinhos.
 
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Avis

Avis é uma vila muralhada, onde se conserva o que resta do imponente Convento de S. Bento, outrora de grande importância Religiosa, Militar e Política, mas onde as freguesias também guardam tesouros insuspeitados que convidam a uma visita interessante e sempre bem vinda.
Como gastronomia típica deste concelho temos os pratos de caça, o ensopado de borrego e as migas com carne de porco. Para paladares mais delicados haverá outros pratos sem esquecer o achigã grelhado na brasa e outros peixes com abundância na Albufeira do Maranhão.
 
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Campo Maior

A gastronomia deste concelho sofreu algumas influências de Espanha. Assim, refiram-se as sopas de batata, de cação, de tomate, de bacalhau, as migas com entrecosto, o gaspacho, os grãos com carne, a carne de porco à alentejana e a açorda, e sempre a acompanhar as azeitonas de Campo Maior.
Na doçaria, cericaia com ameixas, tosquiados, bolos amassados, nógados e tortilhas de amêndoa grão e gila. Para acabar a refeição o característico café, da maior zona industrial de torrefacção de cafés da Península Ibérica.
Das suas festas e romarias destacam-se as famosas Festas do Povo em que toda a vila trabalha durante o ano a fazer belas flores de papel para decorar as ruas. Estas festas realizam-se quando o povo decide, de anos a anos. Vale a pena ver este espectáculo de cor e beleza, de milhares de flores, um autêntico jardim florido. Em Junho, Romaria de S. Joãozinho - Festa realizada pela irmandade de São Tiago, com Missa e Procissão Campal. A 15 de Agosto, Feira de Santa Maria de Agosto - Feira de barracas de venda e carrosséis.
Romaria de Nossa Sra. da Enxara - Na Páscoa, festa onde se acampa três dias, Missa Campal, Procissão, tourada, baile e barracas.
 
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Elvas

Situa-se junto à fronteira com Espanha e o seu nome teve origem nos Helvios, povo da Gália Céltica.

À mesa de Elvas, há muitos sabores a desvendar, entre os quais se aconselham: as Migas, a Açorda de Coentros, a Cachola, o Gaspacho ou Capacho, a Serica, o Folar, o Coxo Frito, as Ameixas Cristalizadas, os Queijos e os Requeijões.

Se gosta de se divertir nas Feiras e Festas, não perca: a Feira de Maio (no terceiro Domingo de Maio), a Santa Eulália (Junho e Agosto), a Terrugem (Agosto), S. Vicente (Agosto), Festas do Senhor Jesus da Boa Fé (4 a 7 de Setembro), a Barbacena (8 de Setembro) e a Romaria do Senhor Jesus da Piedade (20 a 25 de Setembro).

São de visita obrigatória: a Igreja de Nossa Senhora da Assunção (Sé), a Igreja de S. Pedro, a Igreja do Convento Dominicano, Diversas Igrejas, a Praça de Armas, o Castelo, a Linha de Muralhas, a Fonte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Aqueduto da Amoreira, a Biblioteca, o Parque de Campismo, o Museu, o Parque da Piedade, o Jardim Municipal, o Miradouro do Adarve do Castelo, da Torre Fernandina, do Forte da Graça e do Forte de Santa Luzia.
 
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Évora

Em pleno Alentejo, com a paisagem, os aromas e os temperos típicos por todo o lado.
A açorda alentejana continua a ser a mais conhecida, mas há outras opções muito interessantes, com caldos saborosos como a poejada de bacalhau e a sopa de cação, e os mais simples como os caldos de beldroegas, de espinafres, de tomate e o excelente caldo de cardos alimados. Os espargos bravos também se comem simples, salteados ou mexidos com ovos. O pão de centeio, as azeitonas e as alcaparras bem temperadas com alho, oregãos e azeite, os queijinhos fatiados, o presunto e o paio, as empadinhas, e depois o desfilar de pratinhos confeccionados com carinho: salada de ovas, salada de grão com bacalhau, salada de polvo vinagrete, choquinhos e lulinhas fritos, favas com chouriço, cabeça de xara, peixinhos fritos de escabeche, fígado com coentros, rim salteado, tomatada, pimentos com azeite e alho e por aí fora. Peixe, muito pouco. Bacalhau com grão e bacalhau assado na brasa.
A carne de porco, a mais vulgar, frita com migas ou com amêijoas. Também grelhada na brasa ou frita com muito pimentão. Os pézinhos de porco de coentrada são obrigatórios. E outros pratos de porco menos vulgares, mas deliciosos, como as burras assadas, a feijoada de cabeça de porco ou a língua de porco estufada. Depois a carne de borrego, começando nos túberos, para continuar no ensopado de borrego, no borrego assado no forno ou na poejada de borrego. A caça é um verdadeiro culto nesta terra, desde a caça miúda à caça grossa. A feijoada de lebre, empada de lebre, perdiz à Convento da Cartuxa, perdiz com couve lombarda, sopa de panela de pombo bravo, cabeça de javali com feijão e veado estufado, entre outros.
Finalmente aparece a doçaria conventual em força a par dos doces tradicionais: pão de rala, nogada, queijadas de Évora, encharcada de Mourão, morgado, trouxas de ovos, sericá. E em terra de rebanhos e de cardos não faltam os queijos de paladares fortes e variados, amanteigados, secos ou curados, com destaque para os queijos de Évora, em azeite. Os vinhos alentejanos mais conhecidos são aqui produzidos: Borba, Reguengos, Cartuxa e Estremoz, entre outros. Ainda se destilam vários licorosos e bagaços, como os de poejo e frediscos, autênticas preciosidades.
 
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Portalegre

Em pleno Alentejo, com as suas longas planícies de searas, algum regadio onde se produzem tomates e pimentos deliciosos, e uma das grandes produções de azeitonas do país: para comer à mesa e para fazer o azeitinho de qualidade de que tanto gostamos.

É a terra dos aromas fortes e temperos suaves: oregãos, coentros, hortelã da ribeira, poejo e tomilho, entre outros. Os caldos, pobres de conteúdo mas riquíssimos de paladar, são característicos da região alentejana. O bacalhau é muito bem trabalhado e muito popular. A açorda alentejana, caldo com alho, azeite e pão na sua versão mais simples, a que se juntam um ovo escalfado e um naco de bacalhau na versão mais completa, é, por si só, uma refeição e a melhor homenagem à simplicidade e aos aromas desta terra. O polvo e o cação também são muito utilizados, este último numa sopa de belíssimo efeito.

Os enchidos fazem parte da cozinha alentejana, a linguiça, o paio, o paiolo e a cachola, entre outros, assim como o presunto. A cabeça de xara é única e um bom exemplo do aproveitamento do porco até ao mais ínfimo pormenor. Aqui a carne de porco tem um sabor muito próprio, com os animais alimentados ao ar livre e normalmente de cor preta. Os pézinhos de coentrada e as migas com carne frita, de batata ou de pão, aparecem em todos os restaurantes. O borrego é a segunda carne mais utilizada, em ensopado ou assado no forno. Com um conjunto de carnes de porco frescas, alguns enchidos e o grão de bico com um toque de hortelã, é feito o cozido com grão, por vezes no tarro, delicioso. Na sua época a caça abunda: o arroz de lebre e a lebre com feijão branco são os mais populares.
A encharcada e o pão de rala, nos doces. Os figos secos e as famosas ameixas de Elvas e os queijos de Tolosa e Nisa, divinais. Os vinhos, principalmente os tintos, são excelentes, de Marvão, de Portalegre e de Sousel - o já famoso Mouchão.
 
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Sousel

É uma região agrícola, com grande produção de cereais nomeadamente trigo, aveia e cevada. São também produções bastante relevantes no Concelho o azeite que pertence à zona de azeites do Norte Alentejano e a criação de gado ovino e suíno.
Como pratos típicos desta região temos: açorda alentejana, gaspacho, cachola, miolos com espargos, beldroegas com queijo, sopa de tomate, migas gatas, ensopado de borrego, migas com carne de porco. Na doçaria temos: bolo de morango, filhós, nógados, azevias, fatias paridas e tibornas.
 

somaisum

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Doçaria do Alentejo

Muitos foram baptizados com designações celestiais que revelam a origem conventual, mas são verdadeiros caminhos para o pecado.

E não se fala de um pecado qualquer mas de um dos sete mortais, o da gula. Mas não se deixe intimidar e não perca a oportunidade de se presentear com estes pecadilhos com que o Alentejo o desencaminha.

A variedade de doces e bolos de tradição conventual que pode encontrar em todo o Alentejo é imensa. Preparados à base de gema de ovo, amêndoas e açúcar (ou adoçados por vezes com mel), polvilhados com canela, ou não, cada terra tem as suas especialidades para oferecer.

Em Évora, descubra o pão basto, o pão de rala, o toucinho do céu, a encharcada (do Convento de Santa Clara), os morgados e as queijadas; em Alcácer do Sal vingue-se na pinhoada; e em Beja não se esqueça de provar as trouxas de ovos, os pastéis de Santa Clara, os tosquiados e as queijadas de requeijão. Mas há ainda o bolo de amêndoa da Vidigueira, as tibornas e as filhós enroladas de Vila Viçosa, o toucinho rançoso de Monforte, o pão de Ló de Montemor, as boleimas de Castelo de Vide, as areias de Sines, os bolos de mel de Monforte, os mimosos do Crato, as cavacas de Avis...

Se está de passagem por Elvas ou Vila Viçosa não pode perder a sericá ou sericaia, uma sobremesa verdadeiramente alentejana, em que os ovos, o leite, o açúcar e a canela se juntam em perfeita harmonia e que, com sorte, ainda terá sido cozinhada em prato de estanho, como manda a tradição, e acompanhada com uma ou duas suculentas ameixas de Elvas a escorrer calda.
 
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