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O Governo prevê que os prazos dos reembolsos do IRS se mantenham este ano em cerca de duas semanas para o IRS automático e cerca de três semanas para o manual, em linha com o que aconteceu nos anos anteriores.
Contactada pelo Notícias ao Minuto, fonte do Ministério das Finanças remeteu mais informações para as declarações do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, no final da semana passada.
"Este ano teremos um volume de reembolsos de IRS significativo, [mas] muito provavelmente no próximo ano, na próxima campanha, sentindo o impacto destas alterações às retenções na fonte, teremos menores reembolsos de IRS", disse Nuno Santos Félix, em declarações à RTP.
O prazo de entrega da declaração anual do IRS arrancou no dia 1 de abril e até às 18h30 de segunda-feira foram entregues 727.143 declarações, das quais 51,5% submetidas de forma automática, segundo o Ministério das Finanças.
Segundo um comunicado do Ministério de Fernando Medina, do total de declarações entregues, 375.120 foram submetidas através do IRS Automático e 352.023 através de entrega manual.
Até ao final primeiro dia da campanha, dia 1 de abril, sábado, já tinham sido entregues 418.200 declarações, correspondendo 54% ao IRS Automático.
"Os constrangimentos verificados relativamente ao reporte de rendimentos pagos pela Segurança Social, nomeadamente aos pensionistas, estão sanados e o sistema de liquidação do IRS já reflete a totalidade desses rendimentos para os contribuintes em causa, estando pré-preenchidos corretamente com os valores das pensões auferidas em 2022", refere o gabinete.
O Ministério realça que a campanha de IRS de 2022 "decorre assim com normalidade, podendo os contribuintes entregar a sua declaração de rendimentos até ao dia 30 de junho, independentemente da categoria de rendimentos".
Na nota, o gabinete lembra que a Autoridade Tributária disponibiliza também atendimento presencial nos serviços de finanças.
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