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A indústria do sexo está cada vez mais presente na sociedade, mas ainda está recheada de mitos. Dos salários aos castings, fique a saber mais sobre os profissionais que fazem parte deste setor tabu.
Derek Hay é hoje em dia um dos mais conhecidos agentes e produtores do mundo da pornografia. Depois de duas décadas de carreira à frente das câmaras, com o nome artístico Ben English, o britânico decidiu fundar a LA Direct Models, uma empresa que trabalha arduamente para encontrar trabalho para as estrelas atuais ao mesmo tempo que procura as estrelas do futuro.
Em entrevista ao jornal britânico The Independent, o agente e produtor falou dos mitos da indústria que o sustentou em toda a vida adulta e aclarou algumas das suspeitas dos adeptos dos filmes para adultos, começando pelos salários.
"É universalmente conhecido que as mulheres ganham mais, mas os homens também recebe o que algumas pessoas considerariam muito", começa por dizer Derek Hay. Tendo em conta que uma cena heterossexual rende em média 950 euros e uma cena homossexual rende cerca de 700 euros a uma mulher, é possível viver uma vida confortável trabalhando a tempo inteiro na pornografia, mas a capacidade de fazer muitas cenas por mês é crucial.
No caso dos homens, a logica de pagamentos inverte-se: as cenas homossexuais são mais bem pagas e as cenas heterossexuais rendem menos dinheiro, mas sempre em níveis inferiores aos das mulheres.
O fundador da LA Direct Models lembra no entanto que "este é um mercado aberto" e por isso existem pagamentos mais elevados tendo em conta a fama de cada ator ou atriz e dependendo doa atos sexuais. O tabu racial é também pago a peso de ouro em alguns casos, mas Derek Hay rejeita a ideia de discriminação: "Uma rapariga pode dizer que não está confortável a fazer cenas interraciais e mais tarde, mostrar abertura a fazê-lo. Às vezes, as produtoras podem oferecer mais dinheiro para incentivar os atores e atrizes a fazer esse tipo de cenas... como eu disse, é um mercado aberto".
Em relação aos rumores de uma queda nos pagamentos por cena devido à quantidade cada vez mais elevada de atores e atrizes, o produtor anglo-americano esclarece que as compensações "apenas estagnaram" nos últimos cinco anos e "em alguns atos sexuais específicos, os pagamentos até aumentaram".
"Não me parece que as estrelas de filmes para adultos ganhem tanto dinheiro como o público pensa. Nem mesmo as maiores estrelas estão a ganhar mais de meio milhão de dólares (472 mil euros) por ano. Mesmo assim, para a perceção da maior parte das pessoas, isso ainda é muito dinheiro."
Derek Hay revela que apesar destes valores parecerem impressionantes, apenas uma elite muito limitada ganha tanto dinheiro. O produtor utiliza como exemplo o mundo futebolístico, onde apesar de jogadores como Zlatan Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo ganharem salários multimilionários, os ordenados médios são muito inferiores.
A estagnação dos pagamentos aconteceu, em grande parte, devido à publicação gratuita na internet de conteúdo produzido pelos estúdios e à ascensão do segmento 'amador', que faz furor em muitos sites de partilha de vídeos pornográficos: "A maior parte das pessoas que vêm conteúdo para adultos sabem que o podem fazer gratuitamente e fazem isso mesmo. Obviamente que isto afetou os estúdios que produzem cenas e filmes: muitos deles foram à falência e muitos outros produzem menos do que antes, porque não conseguem manter as vendas que já tiveram quando as pessoas não roubavam o conteúdo".
Tendo em conta a elevada oferta, a pornografia tornou-se um mercado "extremamente competitivo" e a quantidade de categorias diferentes permite carreiras mais longas às mulheres e aos homens, desde que haja vontade para mudar de setor ao longo dos anos e dá um exemplo: "Os dois termos mais procurados da pornografia são 'adolescente' e 'MILF'. Há uns oito anos, este fenómeno surgiu e nunca desapareceu. Tem um sucesso fenomenal. Praticamente todas as raparigas da indústria quando chegam perto dos 30 começam a receber ofertas para ser 'MILF'".
E em relação aos famosos castings e aos rumores de abusos na primeira cena? "Não posso dizer que nunca tenha acontecido, mas é extremamente raro", garante Derek Hay, dizendo até que é igualmente provável que esse tipo de casos aconteçam em Hollywood.
"Geralmente, não há audição ou casting. Alguns estúdios gostam de conhecer os modelos e pedir uma visualização presencial, que é tão simples como ir ver uma pessoa. Pode durar 10 minutos: a rapariga aparece, vê a pessoa, falam e percebem que tipo de personalidade tem. Provavelmente vão pedir para ela se despir para ver o corpo em pessoa e ver se corresponde às fotografias do site da agência. Depois, contactam o agente e dizem-nos se querem contratá-las ou não."
"A única coisa que têm de fazer é estar em forma, ser saudáveis, estar iguais às fotografias e mostrarem-se preparadas para trabalhar", resume Derek Hay.
IN:NM
Derek Hay é hoje em dia um dos mais conhecidos agentes e produtores do mundo da pornografia. Depois de duas décadas de carreira à frente das câmaras, com o nome artístico Ben English, o britânico decidiu fundar a LA Direct Models, uma empresa que trabalha arduamente para encontrar trabalho para as estrelas atuais ao mesmo tempo que procura as estrelas do futuro.
Em entrevista ao jornal britânico The Independent, o agente e produtor falou dos mitos da indústria que o sustentou em toda a vida adulta e aclarou algumas das suspeitas dos adeptos dos filmes para adultos, começando pelos salários.
"É universalmente conhecido que as mulheres ganham mais, mas os homens também recebe o que algumas pessoas considerariam muito", começa por dizer Derek Hay. Tendo em conta que uma cena heterossexual rende em média 950 euros e uma cena homossexual rende cerca de 700 euros a uma mulher, é possível viver uma vida confortável trabalhando a tempo inteiro na pornografia, mas a capacidade de fazer muitas cenas por mês é crucial.
No caso dos homens, a logica de pagamentos inverte-se: as cenas homossexuais são mais bem pagas e as cenas heterossexuais rendem menos dinheiro, mas sempre em níveis inferiores aos das mulheres.
O fundador da LA Direct Models lembra no entanto que "este é um mercado aberto" e por isso existem pagamentos mais elevados tendo em conta a fama de cada ator ou atriz e dependendo doa atos sexuais. O tabu racial é também pago a peso de ouro em alguns casos, mas Derek Hay rejeita a ideia de discriminação: "Uma rapariga pode dizer que não está confortável a fazer cenas interraciais e mais tarde, mostrar abertura a fazê-lo. Às vezes, as produtoras podem oferecer mais dinheiro para incentivar os atores e atrizes a fazer esse tipo de cenas... como eu disse, é um mercado aberto".
Em relação aos rumores de uma queda nos pagamentos por cena devido à quantidade cada vez mais elevada de atores e atrizes, o produtor anglo-americano esclarece que as compensações "apenas estagnaram" nos últimos cinco anos e "em alguns atos sexuais específicos, os pagamentos até aumentaram".
"Não me parece que as estrelas de filmes para adultos ganhem tanto dinheiro como o público pensa. Nem mesmo as maiores estrelas estão a ganhar mais de meio milhão de dólares (472 mil euros) por ano. Mesmo assim, para a perceção da maior parte das pessoas, isso ainda é muito dinheiro."
Derek Hay revela que apesar destes valores parecerem impressionantes, apenas uma elite muito limitada ganha tanto dinheiro. O produtor utiliza como exemplo o mundo futebolístico, onde apesar de jogadores como Zlatan Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo ganharem salários multimilionários, os ordenados médios são muito inferiores.
A estagnação dos pagamentos aconteceu, em grande parte, devido à publicação gratuita na internet de conteúdo produzido pelos estúdios e à ascensão do segmento 'amador', que faz furor em muitos sites de partilha de vídeos pornográficos: "A maior parte das pessoas que vêm conteúdo para adultos sabem que o podem fazer gratuitamente e fazem isso mesmo. Obviamente que isto afetou os estúdios que produzem cenas e filmes: muitos deles foram à falência e muitos outros produzem menos do que antes, porque não conseguem manter as vendas que já tiveram quando as pessoas não roubavam o conteúdo".
Tendo em conta a elevada oferta, a pornografia tornou-se um mercado "extremamente competitivo" e a quantidade de categorias diferentes permite carreiras mais longas às mulheres e aos homens, desde que haja vontade para mudar de setor ao longo dos anos e dá um exemplo: "Os dois termos mais procurados da pornografia são 'adolescente' e 'MILF'. Há uns oito anos, este fenómeno surgiu e nunca desapareceu. Tem um sucesso fenomenal. Praticamente todas as raparigas da indústria quando chegam perto dos 30 começam a receber ofertas para ser 'MILF'".
E em relação aos famosos castings e aos rumores de abusos na primeira cena? "Não posso dizer que nunca tenha acontecido, mas é extremamente raro", garante Derek Hay, dizendo até que é igualmente provável que esse tipo de casos aconteçam em Hollywood.
"Geralmente, não há audição ou casting. Alguns estúdios gostam de conhecer os modelos e pedir uma visualização presencial, que é tão simples como ir ver uma pessoa. Pode durar 10 minutos: a rapariga aparece, vê a pessoa, falam e percebem que tipo de personalidade tem. Provavelmente vão pedir para ela se despir para ver o corpo em pessoa e ver se corresponde às fotografias do site da agência. Depois, contactam o agente e dizem-nos se querem contratá-las ou não."
"A única coisa que têm de fazer é estar em forma, ser saudáveis, estar iguais às fotografias e mostrarem-se preparadas para trabalhar", resume Derek Hay.
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