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Olá Visitante,
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Qual a causa do elevado número de acidentes em Portugal?
- Criador do tópico sagal
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- Mai 18, 2008
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Excesso de velocidade (e talvez examinadores que aceitam "presuntos"?)
Algumas opções da votação são válidas mas, na minha opinião a falta de civismo é a que mais se mostra nas estradas portuguesas, tanto por parte dos condutores, como de ciclistas e peões. Tenho feito algumas viagens pela Europa e não se vê nem metade das situações que se vêem nas nossas estradas.
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- Ago 20, 2014
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Boas, na minha opinião o excesso de velocidade, e a distração ao conduzir e como aqui já foi dito muita falta de civismo. Continuo a dizer que todos nós condutores andamos armados, pois um veiculo hoje em dia é uma arma mortal. Temos de ter cuidado é como a utilizamos... [emoji35]
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- Set 12, 2012
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Para mim é sem dúvida nenhuma a Distracção, uma vez que se uma pessoa for concentrada, não vai cometer erros, nem exceder limites , não os legais mas os adequados há estrada.
penso que muitas pessoas não sabem conduzir apesar de terem carta de condução a muitos anos, eu estou lá incluido muitas vezes; levar um carro de lisboa ao porto não é a mesma que conduzir um carro de lisboa ao porto
Na minha opinião há inúmeras razões para o elevado número de acidentes em Portugal, mas destaco as seguintes:
- Velocidade excessiva
- Ultrapassagens perigosas
- Desrespeito pela sinalização
- Desrespeito pelas regras de prioridade
- Condução sob o efeito de álcool
- Velocidade excessiva
- Ultrapassagens perigosas
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- Desrespeito pelas regras de prioridade
- Condução sob o efeito de álcool
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- Fev 24, 2007
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Velocidade
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- Mai 12, 2013
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a Falta de civismo, a falta de respeito e de consciência do que se esta a fazer depois entra o álcool as drogas a velocidade mas o principal é o civismo que infelizmente não existe em muitas pessoas.
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- Jul 16, 2012
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para mim é a falta de civismo dos condutores e o mau estado das estradas
Bom, este tópico já tem uns anos mas como "regressei de novo" achei que podia deixar aqui a minha opinião. Julgo que falta um ponto que na minha opinião é o principal problema, e de certa forma é uma conjugação de alguns dos anteriores. E o ponto que julgo que falta é a "confiança desproporcionada nas capacidades de condução", que é responsável pela falta de prudência dos condutores.
O que eu quero dizer é que todos nós (eu incluído), achamos que somos melhores condutores do que somos, que o carro trava melhor do que pensamos, e que a curva não é tão apertada como parece, etc. Isso faz com que, por exemplo, quando vamos a determinada velocidade, não nos parece tão veloz (e às vezes ooops, bateu/despistou). Idem para o "civismo", o que as pessoas acham é que "dá perfeitamente tempo para passar e aquele nem vai notar"... e às vezes corre mal. As manobras perigosas também são "excesso de confiança", assim como a "culpa" das estradas é apenas resultado de uma "confiança a mais" num piso que não está capaz. Falta ainda na lista a chuva e condições climatéricas em geral, mas tal como o resto é preciso "moderar a confiança".
Dos outros pontos que acho que não caiem na categoria que descrevi, acho que só as drogas e a distracção é que podem ficar de fora (e eventualmente a sinalização), mas que eu saiba serão residuais em comparação com "confiança desproporcionada" da capacidade de condução.
O que eu quero dizer é que todos nós (eu incluído), achamos que somos melhores condutores do que somos, que o carro trava melhor do que pensamos, e que a curva não é tão apertada como parece, etc. Isso faz com que, por exemplo, quando vamos a determinada velocidade, não nos parece tão veloz (e às vezes ooops, bateu/despistou). Idem para o "civismo", o que as pessoas acham é que "dá perfeitamente tempo para passar e aquele nem vai notar"... e às vezes corre mal. As manobras perigosas também são "excesso de confiança", assim como a "culpa" das estradas é apenas resultado de uma "confiança a mais" num piso que não está capaz. Falta ainda na lista a chuva e condições climatéricas em geral, mas tal como o resto é preciso "moderar a confiança".
Dos outros pontos que acho que não caiem na categoria que descrevi, acho que só as drogas e a distracção é que podem ficar de fora (e eventualmente a sinalização), mas que eu saiba serão residuais em comparação com "confiança desproporcionada" da capacidade de condução.
Bom, este tópico já tem uns anos mas como "regressei de novo" achei que podia deixar aqui a minha opinião. Julgo que falta um ponto que na minha opinião é o principal problema, e de certa forma é uma conjugação de alguns dos anteriores. E o ponto que julgo que falta é a "confiança desproporcionada nas capacidades de condução", que é responsável pela falta de prudência dos condutores.
O que eu quero dizer é que todos nós (eu incluído), achamos que somos melhores condutores do que somos, que o carro trava melhor do que pensamos, e que a curva não é tão apertada como parece, etc. Isso faz com que, por exemplo, quando vamos a determinada velocidade, não nos parece tão veloz (e às vezes ooops, bateu/despistou). Idem para o "civismo", o que as pessoas acham é que "dá perfeitamente tempo para passar e aquele nem vai notar"... e às vezes corre mal. As manobras perigosas também são "excesso de confiança", assim como a "culpa" das estradas é apenas resultado de uma "confiança a mais" num piso que não está capaz. Falta ainda na lista a chuva e condições climatéricas em geral, mas tal como o resto é preciso "moderar a confiança".
Dos outros pontos que acho que não caiem na categoria que descrevi, acho que só as drogas e a distracção é que podem ficar de fora (e eventualmente a sinalização), mas que eu saiba serão residuais em comparação com "confiança desproporcionada" da capacidade de condução.
O que eu quero dizer é que todos nós (eu incluído), achamos que somos melhores condutores do que somos, que o carro trava melhor do que pensamos, e que a curva não é tão apertada como parece, etc. Isso faz com que, por exemplo, quando vamos a determinada velocidade, não nos parece tão veloz (e às vezes ooops, bateu/despistou). Idem para o "civismo", o que as pessoas acham é que "dá perfeitamente tempo para passar e aquele nem vai notar"... e às vezes corre mal. As manobras perigosas também são "excesso de confiança", assim como a "culpa" das estradas é apenas resultado de uma "confiança a mais" num piso que não está capaz. Falta ainda na lista a chuva e condições climatéricas em geral, mas tal como o resto é preciso "moderar a confiança".
Dos outros pontos que acho que não caiem na categoria que descrevi, acho que só as drogas e a distracção é que podem ficar de fora (e eventualmente a sinalização), mas que eu saiba serão residuais em comparação com "confiança desproporcionada" da capacidade de condução.
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- Jul 27, 2013
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A "elevada" taxa de sinistralidade é relativa, mas admito que qualquer número acima de 1 já é muito alto.
Poderemos pensar que somos muito pouco cívicos na estrada mas quando conduzo no centro da Europa a falta de educação dos outro condutores é soberba, desde ocuparem a minha faixa e dizerem-me para ir por cima do passeio porque não querem fazer 2 metros de inversão de marcha.
Enfim...
Poderemos pensar que somos muito pouco cívicos na estrada mas quando conduzo no centro da Europa a falta de educação dos outro condutores é soberba, desde ocuparem a minha faixa e dizerem-me para ir por cima do passeio porque não querem fazer 2 metros de inversão de marcha.
Enfim...
mjtc
GF Platina
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- Fev 10, 2010
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Na Europa, assim como em Portugal, ainda não somos os piores nos acidentes rodoviários. Nos países do Terceiro Mundo, a situação é mais complicada.
A OMS calcula que os desastres viação causarão dois milhões de mortes em 2030 nos países em desenvolvimento e alcançarão a sida como causa de óbitos.
Carrinhas abarrotadas de gente correndo a toda velocidade, motoristas trabalham por comissão, e os reparos se fazem com durex e não é difícil ver os veículos capotados depois de um acidente.
A mistura de infraestruturas inadequadas, carros velhos, falta de educação para o trânsito e falta de leis adequadas está na origem dessas cifras. Os países em desenvolvimento possuem metade dos veículos existentes no mundo, mas concentram 80% dos 1,3 milhão de mortes por acidentes viários.
Pedestres, ciclistas e motoqueiros representam a metade dos mortos.
Em muitos países em desenvolvimento as cidades se expandem desordenadamente, de forma que a construção apressada de vias de circulação com muita frequência não inclui calçadas para os pedestres ou pistas para os veículos de duas rodas.
Resultado: metade das vítimas fatais em acidentes são pedestres, ciclistas e motoqueiros.
As pessoas caminham pelas estradas. Não é difícil ver ciclistas que circulam em sentido contrário ao trânsito e motas pequenas que transportam famílias inteiras e até dezenas de galinhas. Os veículos não têm faróis e as estradas não são iluminadas: deslocar-se de noite significa arriscar a vida.
Nos países da América Latina, a carteira de motorista simplesmente se compra. Não há controle algum e a corrupção policial é muito frequente.
Os fabricantes de carros economizam aproveitando as normas de segurança menos exigentes de muitos Estados. Nos países onde não há leis que obrigam a usar o cinto de segurança, como o México, os carros são entregues sem os tais cintos de segurança.
https://brasil.elpais.com/brasil/2014/02/01/internacional/1391285798_271547.html
A OMS calcula que os desastres viação causarão dois milhões de mortes em 2030 nos países em desenvolvimento e alcançarão a sida como causa de óbitos.
Carrinhas abarrotadas de gente correndo a toda velocidade, motoristas trabalham por comissão, e os reparos se fazem com durex e não é difícil ver os veículos capotados depois de um acidente.
A mistura de infraestruturas inadequadas, carros velhos, falta de educação para o trânsito e falta de leis adequadas está na origem dessas cifras. Os países em desenvolvimento possuem metade dos veículos existentes no mundo, mas concentram 80% dos 1,3 milhão de mortes por acidentes viários.
Pedestres, ciclistas e motoqueiros representam a metade dos mortos.
Em muitos países em desenvolvimento as cidades se expandem desordenadamente, de forma que a construção apressada de vias de circulação com muita frequência não inclui calçadas para os pedestres ou pistas para os veículos de duas rodas.
Resultado: metade das vítimas fatais em acidentes são pedestres, ciclistas e motoqueiros.
As pessoas caminham pelas estradas. Não é difícil ver ciclistas que circulam em sentido contrário ao trânsito e motas pequenas que transportam famílias inteiras e até dezenas de galinhas. Os veículos não têm faróis e as estradas não são iluminadas: deslocar-se de noite significa arriscar a vida.
Nos países da América Latina, a carteira de motorista simplesmente se compra. Não há controle algum e a corrupção policial é muito frequente.
Os fabricantes de carros economizam aproveitando as normas de segurança menos exigentes de muitos Estados. Nos países onde não há leis que obrigam a usar o cinto de segurança, como o México, os carros são entregues sem os tais cintos de segurança.
https://brasil.elpais.com/brasil/2014/02/01/internacional/1391285798_271547.html