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Osteoporose,Oxiurose ou Enterobiose,Outros

nita_vsc

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causas da obesidade

A obesidade e o excesso de peso são fruto da interacção entre factores genéticos e ambientais (apenas num pequeníssimo número de casos se deve a outras causas, como doenças endócrinas, síndromas genéticos, tumores, etc...).

Os hábitos alimentares incorrectos aprendem-se maioritariamente na infância. É comum aceitar a frase “de pais gordos, filhos gordos”. A sociedade actual impõe determinados hábitos alimentares que condicionam, em grande parte, o excesso de peso e a obesidade.

Ocorrem muitas condicionantes que impedem o seguimento de um regime alimentar correcto, pois, em muitas ocasiões, por necessidade de trabalho, falta de tempo, etc, as pessoas são obrigadas a comer fora de casa. A este tipo de alimentação chama-se “padrão alimentar de cafetaria”.

O tabaco é outro dos factores que se destaca na sociedade em relação ao excesso de peso. A obesidade ocorre, muitas vezes, quando uma pessoa deixa de fumar. Isto deve-se ao facto do fumador possuir um metabolismo basal mais elevado enquanto fuma do que depois de deixar de fumar. Por este motivo, aumenta de peso quando deixa o tabaco.

Outro hábito relevante é o consumo de álcool. O álcool aporta muitas calorias “vazias” (sem nenhum valor nutritivo), que são utilizadas pelo organismo imediatamente. A energia fornecida pelos alimentos ingeridos, que passa a estar em excesso, é, por isso, armazenada, favorecendo o aumento de peso. É esta a razão da sua supressão na maioria dos planos de emagrecimento.

Tanto a obesidade como o excesso de peso são factores que intervêm de forma significativa na evolução e prognóstico de diversas doenças, que devem ser tidas em conta no programa de emagrecimento. O conhecimento destas e da respectiva medicação levará a actuar de formas diferentes.

Factores alimentares como causa de Excesso de Peso
Sempre que a energia proveniente da alimentação for superior àquela que gastamos, as calorias excedentes armazenam-se no tecido adiposo sob a forma de gordura. Podemos dizer que qualquer tipo de comida pode engordar dependendo da quantidade ingerida. O pão, as batatas, as leguminosas secas como o grão e o feijão, o arroz e a massa não são os "maus da fita". São alimentos que devem entrar em quantidade suficiente na nossa alimentação, porque são ricos em hidratos de carbono, que devem contribuir com mais de 55% para o total energético diário.

Já os alimentos ricos em gordura, seja de adição (margarina, óleo, azeite, natas, manteiga) ou de constituição (a que faz parte dos alimentos), são facilmente portadores de umas "calorias extras" que rapidamente são armazenadas no nosso organismo, aumentando a gordura corporal.

Molhos gordos, salsicharia e enchidos, queijos, doces, algumas carnes e peixes, fritos, folhados, refeições pré-preparadas, bolachas, manteiga e margarina para barrar e cozinhar, são exemplos de alimentos que contribuem para aumentar muito o valor calórico de uma refeição, por mais pequena que ela seja.

Isto acontece porque cada grama de gordura fornece 9 calorias. Por exemplo, uma barra de chocolate com 57g contem 15g de gordura, ou seja, 135 calorias vêm da gordura! Um pedaço de chouriço com 25g fornece 11g de gordura, o que equivale a 99 calorias.
Comparando com o total de calorias fornecido pelos hidratos de carbono ou proteínas este valor é menos de metade, 4 calorias por grama. Assim, uma fatia de pão (alimento constituído essencialmente por hidratos de carbono) de 50g fornece 117 calorias.

Para além do valor calórico, a gordura alimentar ingerida, para além das nossas (pequenas) necessidades de ácidos gordos essenciais, é armazenada de uma forma muito eficiente, ou seja, sem grande esforço por parte do organismo.

As bebidas alcoólicas (cada grama de álcool fornece 7 calorias) também podem contribuir para aumentar a gordura corporal. Os alimentos e bebidas muito doces também são responsáveis por aumentar muito o valor calórico de uma refeição, podendo estimular o apetite e, por estas razões, contribuir para o ganho de peso, se não forem consumidos com conta, peso e medida.

O hábito de fazer refeições desorganizadas ou à pressa (ricas em alimentos gordos e/ou doces) ou refeições muito abundantes (logo, ricas em calorias), provoca um aumento do número e tamanho das células adiposas (as células que reservam a gordura) podendo conduzir ao aumento de peso, quando se repete consistentemente ao longo do tempo.
 

nita_vsc

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Flutuações de peso
Ter alguns quilinhos a mais pode ser menos prejudicial do que viver permanentemente em dietas, que propiciem flutuações constantes no peso. É o chamado "iô-iô" do peso ou "Síndroma do iô-iô". Estas flutuações de peso podem ser tão ou mais nefastas que o excesso de peso inicial. Perdas e ganhos de peso consecutivos podem desencadear alterações do comportamento alimentar, diminuir o metabolismo basal dificultando ainda mais o controlo do peso a longo prazo e podem ainda originar problemas psicológicos, como a diminuição da auto-estima, sentimentos de fracasso e frustração.

As melhorias de saúde que a perda peso propicia, quando é bem conduzida, desvanecem-se com as flutuações de peso. O "Síndroma do iô-iô" pode mesmo agravar uma doença pré-existente, como no caso das doenças cardiovasculares, além de facilitar a acumulação de maiores quantidades de gordura com todos os prejuízos que daí resultam.

O problema do “iô-iô” advém, na maioria das vezes, de dietas selvagens, programas inadequados de actividade física e outras estratégias incorrectas e prejudiciais que são utilizadas com o fim de perder (muito) peso rapidamente. Nunca é demais lembrar que perdas rápidas de peso originam uma considerável perda de massa muscular, sobretudo quando não é praticada uma actividade física adequada e suficiente. Nestas dietas selvagens, muito restritivas e portanto insustentáveis a longo prazo, cedo se retomam os “maus velhos hábitos” e os indesejados quilos depressa regressam, às vezes em dobro. Como se isso não chegasse, devido à falta de exercício regular e ao tipo de dieta praticado, o peso ganho é sobretudo massa gorda. Conclusão tem mais peso e, pior, tem muito mais gordura, que gasta menos energia do que gastava a massa muscular perdida. Com o repetir deste ciclo de perdas e ganhos de peso as necessidades de energia são cada vez menores para manter o peso corporal e cada vez se torna mais difícil perder peso. As resistências físicas à perda de peso vão somar-se às resistências psicológicas de quem leva a vida em sucessivos fracassos.

Como evitar o "iô-iô"
Para evitar o síndroma do “iô-iô” não adira a programas enganosos, que prometem avultadas perdas de peso em pouco mais que alguns minutos. A perda de peso deve ser lenta e gradual, para que seja feita sobretudo à custa de gordura. Deve ter por base um plano alimentar equilibrado, moderadamente hipocalórico, sempre acompanhado de exercício físico regular, de forma a evitar o reganho de peso. Lembre-se que, na maioria das vezes, há reganho de peso, isto é, atinge-se um peso superior áquele com que se iniciou a dieta.
A modificação dos hábitos alimentares e de actividade física constitui a única maneira de emagrecer para toda a vida e não apenas até à próxima dieta!
 

nita_vsc

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formas de tratamento

As formas de tratamento normalmente mais utilizadas são duas: um plano alimentar com restrição calórica, combinado com uma actividade física adequada ou o plano alimentar com restrição calórica e a actividade física, combinadas com terapêutica com medicamentos.

  • Terapêutica com Medicamentos
  • Actividade Física
  • Terapêutica Alimentar
  • Modificações do estilo de vida

A esmagadora maioria dos autores concorda que o tratamento da obesidade deverá passar por uma série de medidas reeducativas. Estas medidas vão desde o comportamento e hábitos alimentares, à alteração de estilos de vida sedentários em que a população faz cada vez menos exercício, ao mesmo tempo que aumenta o consumo de gorduras.

Existem evidências claras de que uma perda de peso moderada e mantida, de apenas 5% a 10% do peso corporal inicial, é suficiente para proporcionar melhorias clínicamente significativas das comorbilidades associadas à obesidade. Diversos estudos demonstraram que uma perda de peso modesta está associada à redução da pressão arterial, à melhoria da sensibilidade à insulina e do controlo glicémico e a um perfil lipídico menos aterogénico.

Em face destas evidências clínicas, directrizes recentes enfatizam a perda de peso moderada como sendo um objectivo adequado e realista para o controlo do excesso de peso e não o atingimento de um suposto peso ideal, muitas vezes impossível de conseguir.

Segundo a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO):
"O objectivo do emagrecimento deverá ser a perda de massa gorda e não a perda de água e músculo, pelo que a redução deve ser lenta e acompanhada de exercício físico; e não se deve contemporizar com o desejo de um peso baixo incompatível com a saúde. As pequenas perdas de massa gorda estão associadas a melhorias metabólicas significativas. Assim, o objectivo não deverá ser a obtenção do peso de referência, pois este é apenas um número, mas sim a redução possível atendendo a múltiplos factores."

Acompanhamento
O acompanhamento deve levar-se a cabo da seguinte forma:

Deve ser efectuado de forma regular;
O ritmo de perda de peso dependerá dos casos mas, no geral, uma perda de 2 a 4 kg/mês será adequada (em função do peso inicial do indivíduo), sendo que durante as primeiras semanas se perdem quantidades importantes de água e glicogénio e menos gordura. Posteriormente, as perdas são preferencialmente de gordura. É mais importante medir o perímetro da cintura do que apenas o peso, para saber se está a haver perda de massa gorda. Um emagrecimento correcto mede-se em centímetros, mais do que em quilos;
Uma perda inferior a 0,5 kg por semana pode desmotivar o indivíduo, ao fazer com que o tratamento se prolongue por muito tempo. A verificação da diminuição do volume, ou seja de gordura, ajuda a motivar o doente;
Uma vez alcançado o peso desejado, as necessidades energéticas serão menores, pelo que se deverá readaptar a ingestão de calorias para evitar que o peso seja recuperado, conseguindo a sua manutenção.
 

nita_vsc

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terapeutica com medicamentos

Existem medicamentos para ajudar a tratar a obesidade. Os medicamentos actualmente disponíveis no nosso país, oficialmente aprovados para o tratamento da obesidade e de prescrição médica obrigatória, podem dividir-se em dois grandes grupos:

  • Acção periférica - sobre o sistema digestivo
  • Acção central - sobre o sistema nervoso central

A terapêutica com medicamentos é parte de um plano de acções para o controlo de peso, que inclui modificações a nível comportamental, dos hábitos alimentares e da actividade física. As metas deste tipo de tratamento são a redução dos factores de risco para doenças associadas, como a hipertensão arterial e a diabetes, assim como a redução da gordura e do peso corporais.


A medicação isolada não é solução. Ela tem de ser combinada com um plano alimentar adequado e com a prática regular de actividade física, estipulados pelo seu médico ou nutricionista.​
 

nita_vsc

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actividade fisica

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Com a actividade física, além de se aumentar o gasto energético diário, aumenta-se a massa magra, o que vai levar a um acréscimo no metabolismo basal, a longo prazo. Além disso, tem inúmeras vantagens para a saúde e melhora muitas das comorbilidades frequentemente associadas à obesidade.

A actividade física regular deve ser entendida como fundamental para toda a saúde e não só para a questão do excesso de peso.
Em relação a este último, ela é muito importante, quer para a sua prevenção, quer para auxiliar à sua redução, quer para possibilitar que o emagrecimento se mantenha para sempre.
Alimentação adequada e actividade física regular não se dispensam uma à outra, porque actuam por mecanismos diferentes, embora o exercício regular possibilite uma restrição alimentar mais ligeira.
O exercício tanto ajuda a emagrecer durante a sua prática, como nas horas que se lhe seguem, ou seja, um indivíduo regularmente activo consome mais calorias em repouso do que se fosse sedentário.

A actividade física mobiliza mais gordura intra-abdominal do que a dieta e sabe-se que essa é a parte da gordura mais ameaçadora e nociva para a saúde e que está na base da maioria das complicações do aumento da gordura corporal, como sejam o aumento da pressão arterial, dos lípidos, da resistência à insulina e diabetes, do risco de acidentes cardiovasculares, etc. Em resumo, é impensável emagrecer BEM sem ter uma vida fisicamente activa.

Para se conseguir os melhores resultados, esta deve reunir uma série de condições:

Periodicidade
É necessário que se pratique actividade física com regularidade, se se quer que esta seja benéfica para a saúde e que sirva para controlar o peso. Recomenda-se que seja realizada, idealmente, 1 hora de caminhada diariamente;

Duração.
Geralmente deve durar de 45 a 60 minutos. Os desportos que consomem mais gorduras são os aeróbicos (longa duração e intensidade moderada) como as caminhadas, natação, etc.;
Intensidade.
Esta deve ser escolhida de acordo com as possibilidades e preferências do indivíduo; em função da intensidade da actividade, o gasto energético variará.
 

nita_vsc

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terapeutica alimentar

O tratamento para perder peso passa pela realização de um Plano Alimentar adequado a cada caso. Este Plano é hipocalórico, quer dizer, fornece menos calorias do que aquelas que precisamos para o dia-a-dia. Só desta forma, a energia que está armazenada na gordura corporal irá ser utilizada, e assim emagrecemos.

O Plano Alimentar seguido durante o tempo necessário estipulado pelo médico ou nutricionista não deve ser demasiado restrito, com o risco de se perderem, para além da gordura, quantidades importantes de músculos.



EMAGRECER MUITO RAPIDAMENTE ACARRETA RISCOS IMPORTANTES
PARA A SAÚDE

Um Plano Alimentar certo deve ser equilibrado do ponto de vista calórico. Exemplificando: 30% da energia deve vir das gorduras, 55% dos hidratos de carbono e 15% das proteinas. Daqui se conclui que os alimentos ricos em hidratos de carbono, os chamados "farináceos", não podem ser postos de lado, num tratamento para emagrecer! Por outro lado, as quantidades de gordura devem ser reduzidas.

O Plano Alimentar deve ser suficiente noutros nutrientes nomeadamente, vitaminas, minerais, água, fibras. As refeições devem ser repartidas ao longo do dia e devem evitar-se dois extremos: por um lado, fazer apenas uma ou duas "super refeições", hipercalóricas, deixando o organismo horas sem alimento; por outro lado, passar o dia a "petiscar" pequenas quantidades de alimento, sem nunca chegar a fazer uma verdadeira refeição.



DEIXAR O ORGANISMO HORAS SEM COMER E "VINGAR-SE" EM UMA OU
DUAS REFEIÇÕES DIÁRIAS OU PASSAR O DIA A "PETISCAR" SEM FAZER
VERDADEIRAS REFEIÇÕES SÃO SITUAÇÕES QUE FACILITAM
O AUMENTO DE PESO​


O mais indicado é fazer três refeições principais (pequeno-almoço, almoço e jantar) e mais duas ou três pequenas refeições. Se após o jantar o exercício for quase nulo (por exemplo, deitar-se ou ficar sentado no sofá) é desejável que a refeição seja um pouco menos abundante que o almoço.

Em jeito de resumo, podemos concluir que devemos preferir quantidades apreciáveis de legumes e hortaliças , bebidas sem calorias (água, chá, cevada), quantidades suficientes de alimentos ricos em hidratos de carbono (batata, arroz, massa, pão, grão, feijão,…) e fruta, carnes e peixes e reduzida quantidade de alimentos ricos em gordura (óleos, manteiga e margarinas, bolos, bolachas, queijos, enchidos, patés, certos molhos,…) e doces.

É importante organizar o que vai comer ao longo do dia com alguma antecedência e abastecer-se dos alimentos mais vantajosos, evitando assim ceder a tentações fáceis mas pouco recomendáveis… Uma boa forma de começar uma refeição é com vegetais, em salada ou na sopa, por exemplo.



USE A IMAGINAÇÃO E EXPERIMENTE NOVAS VARIEDADES DE VEGETAIS E NOVAS FORMAS DE OS COZINHAR

A culinária escolhida para preparar os alimentos deve ser saborosa e pouco gorda: devem ser privilegiados os estufados e guisados com menos gordura, ensopados, jardineiras, grelhados, cozidos, caldeiradas. A pôr de lado: os alimentos fritos tradicionais, assados no forno com gordura e adicionados com molhos gordos (por exemplo, maionese).

Quando não conhecemos a composição dos alimentos que comemos e estão embalados é importante dar uma olhadela ao rótulo do alimento e verificarmos qual a quantidade de calorias e de gordura que contêm. Devemos rejeitar os ricos em gordura e/ou calorias e escolher alternativas melhores.
 

nita_vsc

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troca de habitos

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A intervenção correcta consiste em conseguir, de forma gradual e progressiva, que as alterações aconselhadas à pessoa com excesso de peso ou obesidade sejam por ela adquiridas como algo a manter para toda a vida. Deverá insistir-se em que, para manter o peso que se obtém depois de se ter emagrecido (que é a tarefa mais difícil), devem manter-se os novos hábitos adquiridos. Alguns conselhos:

  1. Beber no mínimo 1.5 litros de água por dia, sobretudo fora das refeições
  2. Tomar sempre um pequeno almoço completo
  3. Fazer pelo menos 5-6 refeições por dia. É muito importante fazer uma pequena refeição a meio da manhã e a meio da tarde
  4. Não petiscar entre as refeições
  5. Substituir o leite gordo por leite desnatado, o iogurte normal por iogurte desnatado sem açúcar e o pão branco por pão e mistura, centeio ou integral (completo)
  6. Evitar os alimentos fritos, molhos e folhados
  7. Seguir um horário o mais regular possível para as refeições
  8. Pesar-se pelo menos uma vez por semana, à mesma hora e na mesma balança, com roupa leve
  9. Caminhar uma hora todos os dias
Para se conseguir um resultado satisfatório aconselha-se um planeamento integrado do tratamento da obesidade ou excesso de peso, no qual devem coincidir três acções indispensáveis:
  • Reduzir a ingestão de alimentos ricos em gordura e hipercalóricos mediante dieta adequada.
  • Aumentar o gasto energético promovendo a manutenção ou aumento do exercício físico regular.
  • Estabelecer um programa de tratamento e apoio que permita a reeducação do estilo de vida.
 

nita_vsc

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alimentaçao saudavel

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Uma boa alimentação deve contribuir para o nosso bem-estar e possibilitar máxima saúde, isto é, deve manter o peso dentro de valores aceitáveis e estimular o organismo a defender-se de doenças. Deve, ainda, ser repartida ao longo do dia e ser equilibrada, do ponto de vista energético, fornecer a quantidade de água indispensável à vida e respeitar as proporções sugeridas pela Pirâmide dos Alimentos.

Deve também fornecer todos os nutrientes necessários ao organismo (nutrientes energéticos, vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes) e servir-se de formas culinárias apropriadas, que permitam tirar um maior proveito dos alimentos, predigerindo-os e melhorando o seu sabor e textura.


O tratamento alimentar para emagrecer deve seguir as regras duma boa alimentação e deve ser seguido um Plano Alimentar, adaptado a cada caso.

Do tratamento alimentar para emagrecer deve fazer parte uma culinária saborosa, atraente e, em particular, respeitar uma forma de cozinhar com pouca gordura, no sentido de diminuir a ingestão calórica pelo consumo excessivo de gordura.
 

nita_vsc

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cozinhar saudavel

Uma alimentação rica em gordura é também rica em calorias e, portanto, está totalmente desaprovada como forma de perder peso.

É recomendável usar culinária menos gorda, diminuindo a quantidade de gordura usada na confecção dos alimentos ou usando molhos mais magros para temperar.

Deve-se guardar, para ocasiões especiais, os alimentos fritos tradicionais (batatas fritas, croquetes, rissóis, pastéis, filhoses), panados, folhados ou assados no forno com gordura.

Antes de cozinhar, recomenda-se retirar a pele às aves e gorduras aparentes das carnes; a pele dos peixes também deve ser retirada.

O leite inteiro e derivados (iogurte, queijo, requeijão) devem ser substituidos pelas variedades mais magras.

É preferível usar conservas de peixe em molho de tomate ou água em vez do conservado em óleo.

Ao refogar
Faz-se fritar a cebola (usando o dobro da quantidade que se usaria habitualmente) numa mistura de água e gordura (pouca), que se terá sempre de ir acrescentando com mais água. Para dar mais cor, junta-se no início uma colher de chá de polpa de tomate.

A gratinar
Usar queijo magro ralado que se prepara adquirindo queijo magro e deixando-o secar no frigorífico uns dias, antes de ralar.

A temperar saladas
Juntar a uma colher de chá de azeite uma boa quantidade de sumo de limão ou vinagre de vinho e ervas: orégãos, coentros…

Em alternativa, preparar um molho de iogurte:
Variante 1: Bater 2 dl de iogurte magro com o sumo de meio limão e 2 colheres de sopa de ervas picadas (coentros, salsa, cebolinho, etc.). Temperar com sal e pimenta.
Variante 2: Bater 2 iogurtes magros com 2 colheres de polpa de tomate e 1 colher de sobremesa de vinagre. Juntar 1 dente de alho picado e temperar de sal e pimenta.

Ao assar no forno
Apara-se previamente a carne de todas as gorduras visíveis.
Prepara-se uma marinada com que se envolve a carne, durante 24h, no frigorífico, em recipiente fechado. A marinada pode incluir: alho, cebola, colorau, salsa, louro, vinho branco maduro, tomate, pimenta, rosmaninho ou tomilho (para a carne de porco) ou orégãos (para a carne de vaca). Esfrega-se bem a peça de carne com esta marinada que, depois de retirada, vai a assar em forno previamente aquecido, embrulhada em papel de alumínio ( de modo a que o suco não se perca para a assadeira), em tabuleiro untado com azeite. Para dar mais cor à carne, pode abrir-se o papel no final da cozedura.



É POSSÍVEL USAR FRIGIDEIRAS ANTI-ADERENTES PARA FRITAR BIFES,
FAZER OMOLETES E OVOS MEXIDOS SEM ADIÇÃO DE GORDURA
 

nita_vsc

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piramide dos alimentos

Leite e derivados ricos em cálcio (leites, iogurte, queijos, requeijão)
Os alimentos deste grupo são também ricos em proteínas, indispensáveis para a formação e reparação do nosso organismo. Pela sua riqueza em gordura devem preferir-se as variedades magras num tratamento para emagrecer.


Carnes e derivados, pescado (peixes, marisco) e ovos

São alimentos ricos em proteínas e também vitaminas do complexo B e sais minerais (ferro, fósforo e iodo). A quantidade de gordura varia com o tipo de alimento. Recomenda-se retirar as peles das aves e a gordura aparente das carnes antes de cozinhar, diminuindo, deste modo, a ingestão calórica.



Óleos e gorduras alimentares (óleos, azeite, manteiga, margarinas, banha e natas)

São o grupo mais pequeno da Pirâmide dos alimentos, portanto devem entrar muito modestamente na nossa alimentação. São grandes fornecedores de energia e vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K). Pela sua carga calórica são para consumir de uma forma reduzida e seleccionada num tratamento para emagrecer.


Cereais e derivados (trigo, milho, arroz, farinha, massas, pão), leguminosas secas (feijão, grão, fava, lentilhas) e tubérculos (batata)

Estes alimentos são bons fornecedores de hidratos de carbono, vitaminas do complexo B, sais minerais e fibras. A maior parte da energia diária deve vir deste tipo de alimentos. Pela sua riqueza em fibras e por serem praticamente nulos em gordura, estão indicados no tratamento para emagrecer.


Produtos hortícolas (nabiças, couves, grelos, espinafres, feijão-verde, ervilhas e favas frescas, cenoura, tomate, cebola) e fruta (maçã, pêra e cereja)

São alimentos riquíssimos em vitaminas e minerais e devem ser consumidos em abundância. São, com algumas excepções (azeitonas, abacate, amendoim, noz, pinhão, pistácio, avelã, amêndoa), pobres de gordura e ricos em fibras, o que os torna altamente vantajosos no tratamento para emagrecer.




Doces - Estes alimentos não fazem parte da Pirâmide dos alimentos e, se entram na rotina do nosso dia-a-dia, contribuem para aumentar muito o valor calórico da refeição. Como agravante, são muitas vezes constituídos também por gordura, o que os torna ainda mais calóricos. Por estas razões estão desaconselhados.



Bebidas: Água - deve ser ingerida em quantidades superiores a 1,5l diárias, de modo a que o nosso organismo se mantenha em equilíbrio. Pode ser consumida às refeições;


Refrigerantes e sumos - é imprescindível a leitura do rótulo para saber o que contêm. Só as quantidades de açúcar e calorias elevadas são desaconselhadas no tratamento para emagrecer;


Bebidas alcoólicas - 1grama de álcool fornece 7 calorias. Uma garrafa de 375 ml de vinho maduro de 12,5º fornece 260 calorias. As bebidas destiladas (whisky, aguardente, licor…) contêm muito mais álcool e portanto são mais calóricas. Por estas razões, a ingestão destes tipos de bebidas está desaconselhada;



Refeições pré-preparadas e outros alimentos processados - Deve-se rejeitar as refeições cujo rótulo contenha, como primeiros ingredientes, gorduras, óleos, margarinas ou manteiga. Significa que estas refeições são muito ricas nesses elementos e, consequentemente, bastante calóricas.


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AVALIE BEM, ANTES DE COMPRAR, O CONTEÚDO CALÓRICO
DO ALIMENTO EMBALADO OU DA REFEIÇÃO PRÉ-PREPARADA
 

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10 mandamentos

  1. Estas normas são para adultos com Índice de Massa Corporal (IMC) ³ 25 Kg/m2, ou seja, com excesso de peso - pré-obesidade ou já obesos;
  2. A AF ao longo de toda a vida é muito importante para a saúde dos vários órgãos e aparelhos do corpo humano. A sua importância não se limita ao controlo do peso, nem a uma dada fase da vida. Não basta ter feito desporto durante a juventude e nunca é tarde para começar;
  3. AF e alimentação saudável completam-se e não se podem substituir. AF ou dieta sozinhas, sem estarem associadas, estão condenadas ao malogro a longo prazo em termos de resultados. A AF potencia os efeitos da correcção alimentar;

  4. A perda de peso deve ser lenta para ser eficaz, duradoura e segura. Meio a um quilo por semana é uma velocidade média de emagrecimento adaptável à maioria das situações, que pode ir a 2 Kg mensais em casos mais graves;
  5. Emagrecer equilibradamente e manter a perda. Pequenas perdas, na ordem dos 5% a 10% do peso, desde que mantidas, já trazem grandes benefícios à saúde. Nem sempre é necessário ou possível normalizar o peso por completo. O bom é muitas vezes inimigo do óptimo;
  6. A AF tem de ser frequente e regular. Esta é a característica mais importante da AF, sobretudo quando o objectivo é a perda de peso. Por isso, o ideal é cinco dias por semana. Três dias por semana é o mínimo dos mínimos e menos que três não faz sentido;

  7. A AF, para emagrecer, deve ser ligeira a moderada mas PROLONGADA. Começar com meia hora por dia até chegar a cerca de uma hora por dia (ou mais para quem puder e gostar). O ideal é gastar 2.000 Kcal por semana e nunca menos de 800 a 1000 Kcal. Existem métodos fáceis e rápidos para calcular o dispêndio calórico da marcha;
  8. Caminhar rapidamente é a AF ideal para a maioria das pessoas que necessitam de perder peso, por ser uma AF que emagrece muito e de baixos riscos. Toda a AF é bem vinda, embora as diversas Afs difiram muito nas calorias que consomem e nos seus riscos;
  9. Exercícios de força e de flexibilidade são úteis como complemento da marcha a partir duma certa fase do programa, mas a marcha é o mais importante;
  10. A AF deve ser fonte de prazer e de bem-estar durante a sua prática e no resto do dia. Os prazeres também se podem educar
 

migel

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Obesos sem apoio clínico
A maioria (87,6 por cento) dos doentes com excesso de peso está em risco cardiovascular e não tem acompanhamento médico profissional, incluindo um endocrinologista, nutricionista ou psicólogo.
Esta é uma das conclusões do estudo sobre obesidade na população em risco cardiovascular realizado pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde, um organismo da Associação Nacional das Farmácias (ANF), tendo sido o inquérito feito em parceria com um laboratório farmacêutico.
Durante a investigação foram inquiridos 980 doentes, com um índice de massa corporal (IMC) - relação entre peso e altura - igual ou superior a 25, que se apresentaram em 79 farmácias, de todo o território nacional. Estes doentes tinham receita de medicamentos para o tratamento da hipertensão arterial e colesterol elevado. O inquérito foi feito em meados de Maio de 2007.
Outra das conclusões do estudo aponta para a maioria dos doentes (75,4 por cento) ter um risco muito elevado de complicações do metabolismo.
Segundo os dados da Associação Nacional das Farmácias, 12,4 por cento de doentes obesos em risco cardiovascular tem acompanhamento profissional. Contudo, destes, 47,9 por cento dos pacientes são acompanhados pelo médico de clínica geral; 32,2 por cento pelo nutricionista e 18,2 por cento pelo farmacêutico. Percentagens menores têm ajuda de endocrinologistas e de psicólogos.
Após a análise dos dados, verifica-se que a ajuda de um profissional de Saúde surge num estado avançado da obesidade, pois 53 por cento dos inquiridos é já considerado obeso - têm um IMC igual ou superior a 30. A média é de 18.
Segundo o médico cardiologista Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologista (FPC), os obesos com um índice de massa corporal 28 têm um risco três a quatro vezes mais elevado de vir a ter cardiopatia isquémica (angina de peito, enfarte do miocárdio e morte súbita), acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes.
A obesidade abdominal é mais frequente no homem e é mais significativa como factor de risco do que a obesidade mais generalizada. No entanto, a obesidade de IMC superior a 50 tem graves consequências para a saúde, independentemente da distribuição regional da gordura.
Para além da falta de acompanhamento profissional, há outras falhas na assistência aos obesos, denunciadas ontem pela Associação de Doentes Obesos e Ex-Obesos de Portugal - vários hospitais pararam com as consultas no tratamento da obesidade para controlar as listas de espera em cirurgia.

Fonte:Correio dos Açores
 

migel

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Rastreio Oftalmológico Infantil

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ImagemActimel e Cruz Vermelha Portuguesa associam-se para campanha Nacional Das 100.000 crianças que nascem todos os anos em Portugal, estima-se que 5% sofram de problemas oculares identificáveis por rastreio e que, quando não tratados, vão afectar o seu normal desenvolvimento.

Numa iniciativa inédita em Portugal, Actimel e a Cruz Vermelha Portuguesa juntaram-se para desenvolver, pela primeira vez no nosso país, um rastreio oftalmológico para crianças entre os 2 e os 3 anos, integrado na área da prevenção para a saúde, vector estratégico comum a ambas as entidades.

Esta campanha que decorre entre 21 de Abril e final de Maio com o mote: “Ajude as suas defesas, ajude a Cruz Vermelha Portuguesa” vai permitir implementar um rastreio oftalmológico que abrange mais de 11.000 crianças, cerca de 10% do total população desta idade, a decorrer durante 1 ano, em todo o território nacional.

Segundo a Cruz Vermelha Portuguesa, “Esta iniciativa conjunta com Actimel é sem dúvida uma oportunidade para chegarmos a um grande número de crianças a nível nacional, com uma acção de detecção precoce de problemas do foro ocular, que de outra forma não seria viável. É muito importante detectar, precocemente, os problemas oftalmológicos em crianças em idade pré-escolar, muitas vezes sem meios para aceder a uma consulta da especialidade nesta área. “

“Esta parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa faz todo o sentido, pois permite ao consumidor ajudar a reforçar as suas defesas naturais e ao mesmo tempo contribuir para que milhares de crianças, a nível nacional, possam ter acesso a um rastreio oftalmológico gratuito”, comenta Martinho Tojo, Director Geral da Danone Portugal.

Actimel está presente no mercado português há 10 anos. Trata-se de um alimento probiótico que ajuda a reforça as defesas naturais do organismo graças ao fermento exclusivo da Danone que contem - L. casei Imunitass.

Fonte:Inforpress


 

migel

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Nos Açores, mais de 50 por cento da população adulta tem excesso de peso ou obesidade.
Nos Açores, mais de 50 por cento da população adulta tem excesso de peso ou obesidade e na faixa etária acima dos 40 anos esta percentagem aumenta para 80 por cento.
No que respeita à população infantil, cerca de 30 por cento das crianças açorianas têm excesso de peso ou obesidade, sendo que 12 por cento já são mesmo consideradas obesas.
Como nota, refira-se que uma pessoa é considerada obesa quando o seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30. O IMC obtém-se dividindo-se o peso em quilos pela altura ao quadrado, de acordo com o método mais utilizado.
Os dados sobre a obesidade nos Açores foram ontem adiantados pela especialista Rita Carvalho. Para a médica do Serviço de Endocrinologia e Nutrição do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, e membro do Programa Regional de Luta contra a Obesidade, as percentagens regionais são “comparáveis com o resto de Portugal e da Europa” mas nem por isso “deixam de ser muito graves”.
Em declarações ao nosso jornal, à margem do rastreio ontem levado a cabo no centro de Ponta Delgada, no âmbito do Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade e em parceria com o Lions Club, a especialista alertou que é preciso ter cuidado com a forma como se perde peso. “A pior maneira é perdê-lo muito rapidamente” porque “as pessoas perdem, sobretudo, massa muscular”.
A melhor receita é manter “uma actividade física” e “uma alimentação mais equilibrada, com menos gorduras e açúcares de absorção rápida” e reforçar produtos hortícolas e frutas.
João Anselmo, director do Serviço de Endocrinologia e Nutrição do HDES diz que o risco acrescido de diabetes e doenças cardio-vasculares associado ao peso “é uma das causas que pode provocar a diminuição da esperança de vida, o que acontece pela primeira vez nos últimos 100 anos da história do país”.

Fonte:Açoriano Oriental
 

migel

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Tratamento anual contra osteoporose reduz fracturas

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Este tratamento garante a adesão à terapêutica durante 12 meses As mulheres portuguesas com osteoporose têm um novo tratamento, que consiste na administração de uma dose única anual de ácido zoledrónico, anunciou ontem a Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG).
O presidente da SPG, Mário Sousa, afirmou que este tratamento garante a adesão à terapêutica durante 12 meses, aumenta a densidade mineral óssea e reduz significativamente o risco de fracturas. “A prevenção das fracturas na anca é um dos principais objectivos do tratamento da osteoporose”, disse Mário Sousa, que acrescentou que “três meses após uma fractura de anca, perto de uma em cada cinco mulheres morre”.
“Por isso a redução do risco de fractura em 41 por cento é um dado clinicamente significativo”, sustentou.
Mário Sousa salientou ainda que “a toma anual garante que a doente cumpre a terapêutica e está protegida durante os 12 meses, situação impossível de prever quando se prescrevem outras terapêuticas orais que obrigam a uma toma diária ou mensal, difícil de manter”.
Nos estudos de desenvolvimento deste novo medicamento, feito através de uma perfusão intravenosa, 78,7 por cento de 7800 mulheres inquiridas demonstraram a sua preferência por este regime anual em vez das terapêuticas orais, que tomavam anteriormente.

Fonte:Açoriano Oriental


 

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Gene associado à obesidade elimina sensação de saciedade

Embora tenham acabado de comer, pessoas com este gene não sentem que estão cheios


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Cientistas britânicos descobriram que um gene relacionado à obesidade actua inibindo a sensação de saciedade, indica um estudo publicado este domingo no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, citado pela agência EFE.

Os pesquisadores, do University College e do King's College de Londres, examinaram 3.337 crianças britânicas de 8 a 11 anos de idade para comprovarem se os portadores da variante de alto risco do gene, conhecida como FTO, tinham alterações do apetite.

Até agora sabia-se que o FTO estava associado à obesidade, um transtorno com componente genético, mas o que não se conhecia era se actuava na quantidade de comida ingerida ou no número de calorias que eram queimadas.

Os resultados deste estudo, dirigido por Jane Wardle, do departamento de Epidemiologia e Saúde Pública do University College, indicam que «o gene modifica o apetite, de forma que as crianças do estudo que tinham duas cópias da variante de alto risco tinham menor probabilidade de inibição do apetite depois de comer».

Ao examinarem as crianças os cientistas levaram em conta informações passadas pelos pais sobre sua altura, peso e cintura, assim como seus hábitos alimentares.


O FTO, afirmam os investigadores, é o primeiro gene comum de obesidade que é encontrado em povoações do Cáucaso.


Estudos anteriores demonstraram que os adultos com duas cópias deste gene pesam, em média, 3 quilos a mais, enquanto as pessoas com apenas uma cópia pesam 1,5 quilo a mais do que as que não o têm.

«O que demonstramos é que as crianças com a variedade de mais risco do gene têm respostas de saciedade mais fracas», o que significa que não se dão conta de quando estão cheios, declarou Wardle.

«Não é que as pessoas que têm essa variante do gene automaticamente vão ter peso a mais, mas têm tendência a comer mais», o que as coloca em uma situação vulnerável em uma sociedade cheia de tentações, acrescenta a pesquisadora.



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migel

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Tomar acolhe VI Congresso Português de Osteoporose

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VI Congresso Português de Osteoporose decorre focado nas novas directrizes e recomendações para a prática clínica O VI Congresso Português de Osteoporose, organizado pela Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (SPODOM), realiza-se no Hotel Templários, em Tomar, entre os dias 16 e 18 de Outubro, antecipando, assim, o Dia Mundial da Osteoporose, que se comemora a 20 de Outubro.

Este ano, a discussão centrar-se-á num conjunto de temas, especialmente focados nas novas directrizes e recomendações para a prática clínica. Os biomarcadores, a corticoterapia, a densitometria, a nutrição, a terapêutica, entre outros aspectos práticos da osteoporose, serão algumas das temáticas em destaque.

Além disso, a organização contará com a participação de outras Sociedades de Osteoporose e Doenças Ósseas, nomeadamente a Sociedade Sérvia de Osteoporose. Juntamente com esta Sociedade, realizar-se-ão umas jornadas no segundo dia de Congresso, que visam comparar as realidades sérvias e lusas, no que respeita à incidência e às terapêuticas utilizadas no tratamento da osteoporose.

Como explica o Prof. Mário Mascarenhas, médico Endocrinologista e Presidente da SPODOM, «a prevalência da osteoporose na população com idade superior a 65 anos atinge valores da ordem dos 40%. Esta doença óssea metabólica predispõe os ossos frágeis a graves fracturas que podem, inclusivamente, causar a morte do paciente».


Fonte:Sapo


 

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VI Congresso Português de Osteoporose

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Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas O VI Congresso Português de Osteoporose, organizado pela SPODOM – Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas – realiza-se no Hotel Templários, em Tomar, entre os dias 16 e 18 de Outubro, antecipando, assim, o Dia Mundial da Osteoporose, que se comemora dia 20 de Outubro.

Este ano, a discussão centrar-se-á num conjunto de temas, especialmente focados nas novas directrizes e recomendações para a prática clínica. Os biomarcadores, a corticoterapia, a densitometria, a nutrição, a terapêutica, entre outros aspectos práticos da osteoporose, serão algumas das temáticas em destaque.

Para além disso, a organização contará com a participação de outras Sociedades de Osteoporose e Doenças Ósseas, nomeadamente a Sociedade Sérvia de Osteoporose. Juntamente com esta Sociedade, realizar-se-ão umas jornadas, no segundo dia de Congresso, que visam comparar as realidades Sérvias e Lusas, no que respeita à incidência e às terapêuticas utilizadas no tratamento da osteoporose.

Como explica o Prof. Mário Mascarenhas, médico Endocrinologista e Presidente da SPODOM, “A prevalência da osteoporose na população com idade superior a 65 anos atinge valores da ordem dos 40%. Esta doença óssea metabólica predispõe os ossos frágeis a graves fracturas que podem, inclusivamente, causar a morte do paciente.”

Fonte:Grupogci

 

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'Obesidade é muito mais do que uma questão de quilos'

A Obesidade

* A obesidade é uma ''doença'', em que há peso a mais por acumulação de gordura no organismo devido ao excesso de calorias ingeridas, em relação às necessidades do organismo.

*Há doenças que podem aparecer com a obesidade, tais como:

- Diabetes

- Hipertensão

- Hiperlipidémia (gordura no sangue)

- Insuficiência respiratória

- Doenças osseas

- Doenças cárdio-vasculares

- Certos tipos de cancro.


*Há obesidade que tem uma componente hereditária: se os pais ou avós foram obesos, tem mais probabilidades de vir a ser obeso.

*O stress, a ansiedade, a instabilidade, a insegurança, a carência afectiva..., podem levar algumas pessoas a comer em excesso e, consequentemente, à obesidade.


Sugestões/Recomendações

*Faça/pratique actividade fisica diária, regular e de forma progressiva de acordo com a sua capacidade fisica, e os seus gostos
- andar a pé
- de bicicleta
- correr
- dançar
- nadar,....


*Tenha uma alimentação saudável, variada e agradável. Reduza os alimentos ricos em calorias e açucares, doces, bebidas alcoólicas e gorduras, preferindo o azeite para temperos.

*Escolha os alimentos que lhe convém, e não caia na tentação de consumir apenas os que mais gosta ou que lhe apetece.

*Beba água e leite meio gordo ou magro, pois são bebidas indispensáveis.

*Evite refeições abundantes. Faça refeições pequenas e várias ao longo do dia.

*Vigie o peso regularmente.

*Identifique quais as situações que lhe provocam muito stress e tente combate-las.



''A Saúde e a Doença também dependem de si''
 
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xatux

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Obesidade

A pessoa obesa é aquela que tem um indice de massa corporal superior a 30 Kg/m2.

O excesso de peso que antecede o aparecimento da obesidade não é um problema estético, é um sinal de alerta e de previsão de complicações graves de saúde, daí que já seja chamado de pré-obesidade.

A obesidade e a pré-obesidade reflectem um desiquilibrio entre as energias que se consomem (alimentação) e as que se gastam (actividade fisica).

Uma alimentação variada, completa, e adquada, rica em legumes, fruta e fibra, acompanhada por uma prática regular de actividade fisica, ajudam muito a não deixar subir o fiel da balança.

Pese-se regularmente, mantenha um peso adquado, ande a pé diariamente e pratique uma actividade fisica que lhe dê prazer.

Em caso de dúvida, consulte o seu médico, enfermeiro ou farmacêutico
 
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