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GF Platina
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Classe Média Portuguesa em Decadência!
O jornal i dá destaque à pobreza envergonhada. Escreve que é o desmoronamento da classe média. A classe média portuguesa conhece o amargo da pobreza. Há fome não assumida e um índice preocupante de suicídios. São fruto do desemprego e do endividamento crescentes. O alarme vem das instituições de solidariedade social, como a Cáritas ou o Banco Alimentar, ouvidas pelo i.
Pobres Imigrantes Portugueses em Londres!
Numa cidade onde já vivem perto de 200 mil portugueses, a nova vaga de emigrantes enfrenta muitas vezes grandes dificuldades. Há quem se aproveite do calor dos autocarros para se aquecer e há quem tenha de rapar os pratos que encontra para se alimentar.
Passam fome, procuram restos de comida, pedem ajuda à polícia e à Igreja, dormem nos autocarros e nos albergues dos sem-abrigo. É o retrato da nova vaga da emigração portuguesa em Londres, onde a renda de um quarto chega a custar 500 euros por mês e um simples café 1,40 euros.
Os novos emigrantes têm pela frente dias difíceis. Sentem-se enganados quando chegam a esta terra sem uma resposta a nível de alojamento e a nível de emprego.
Pobres Imigrantes Portugueses na Suíça!
O número de pedidos de ajuda à Igreja de emigrantes portugueses na Suíça aumentou 80% nos últimos dois anos, alerta o padre Aloísio Araújo, coordenador nacional da Pastoral das Missões Católicas naquele país. "Todos os dias, temos gente a bater à porta das missões e já há compatriotas nossos a dormir nas grandes estações de comboios, nos abrigos comunais", relata o padre Aloísio Araújo.
A Suíça é o destino da Europa para onde os portugueses mais emigram. Só em 2011, 11 mil portugueses partiram para aquele país, onde a comunidade lusa ronda as 200 mil pessoas.
"As leis da imigração na Suíça são bastante rígidas e o mercado de trabalho está saturado. Quando todas as portas se fecham, as da Igreja continuam abertas para fazer o possível", diz o padre Aloísio Araújo, coordenador nacional da Pastoral das Missões Católicas na Suíça.
Os pedidos de ajuda visam as necessidades mais básicas. O Governo reconhece que sozinho não consegue dar repostas às situações de carência que vão surgindo nas comunidades portuguesas no estrangeiro.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, afirma que quem emigrar deve fazê-lo sempre com contratos de trabalho que lhes dêem algumas garantias. Apela ainda para que não se deixem iludir com promessas fáceis.
Pobres Imigrantes no Luxemburgo!
Há cada vez mais portugueses a chegar ao Luxemburgo à procura de trabalho. Neste pequeno país europeu em que um quarto da população é lusa, a crise também já se faz sentir e arranjar emprego é uma tarefa quase impossível, sobretudo não dominando o francês e o alemão e quando não há qualificações.
O presidente da Confederação das Comunidades Portuguesas no Luxemburgo, José Coimbra de Matos, diz que estes emigrantes recém-chegados não passam fome, porque a protecção social existe, mas acabam por dormir dentro dos carros. "O número é bastante grande e as dificuldades são maiores", constata José Coimbra de Matos, explicando que "há pessoas a dormir em carros". "Agora fome propriamente dita não, porque além de haver um esquema de segurança social no Luxemburgo bastante evoluído, a solidariedade social também existe", acrescenta. "Uma pessoa que se dirija a uma instituição, mesmo não estando declarada no país, terá sempre algo para comer", refere José Coimbra de Matos.
Despesas elevadas.
O Luxemburgo é visto como um país de sucesso e onde se pode ganhar bem. Esta é uma face da moeda, porque o nível de vida é muito elevado. Quem chega não está preparado para as despesas, nomeadamente com o alojamento.
É por isso que muitas pessoas procuram os albergues da Cáritas, nomeadamente aquele em que trabalha a assistente social Stefanie Silva. "A maior parte dos portugueses que vem cá não têm possibilidades para alugar um quarto e pagar. Aqui, para alugar um quarto acima de um café, custa 500 ou 600 euros e é muito dinheiro. A maior parte das pessoas que chega aqui só tem 20 euros, 100 euros com eles, e não chega", conta Stefanie Silva.
Mas só de Dezembro a Março é que os centros podem fornecer abrigo durante a noite. Depois, as pessoas têm que ficar na rua, porque um tecto é um produto de luxo e os emigrantes não estão preparados.
É com tristeza que Stefanie Silva vê que entre os que pedem ajuda estão cada vez mais mulheres - uma novidade deste ano, confessa à Rádio Renascença. "O que é triste é que este ano é a primeira vez que vejo situações em que são mulheres que vêm de Portugal à procura de trabalho, que deixaram os filhos em Portugal. Já faz oito anos que trabalho com os sem-abrigo e é a primeira vez que vejo que esta situação acontece."
As associações ajudam os portugueses como podem, mas José Coimbra de Matos alerta os que querem emigrar: não vão à aventura, informem-se bem sobre as condições de trabalho e de vida no país. De contrário, "ainda podem agravar mais" a sua situação.
O jornal i dá destaque à pobreza envergonhada. Escreve que é o desmoronamento da classe média. A classe média portuguesa conhece o amargo da pobreza. Há fome não assumida e um índice preocupante de suicídios. São fruto do desemprego e do endividamento crescentes. O alarme vem das instituições de solidariedade social, como a Cáritas ou o Banco Alimentar, ouvidas pelo i.
Pobres Imigrantes Portugueses em Londres!
Numa cidade onde já vivem perto de 200 mil portugueses, a nova vaga de emigrantes enfrenta muitas vezes grandes dificuldades. Há quem se aproveite do calor dos autocarros para se aquecer e há quem tenha de rapar os pratos que encontra para se alimentar.
Passam fome, procuram restos de comida, pedem ajuda à polícia e à Igreja, dormem nos autocarros e nos albergues dos sem-abrigo. É o retrato da nova vaga da emigração portuguesa em Londres, onde a renda de um quarto chega a custar 500 euros por mês e um simples café 1,40 euros.
Os novos emigrantes têm pela frente dias difíceis. Sentem-se enganados quando chegam a esta terra sem uma resposta a nível de alojamento e a nível de emprego.
Pobres Imigrantes Portugueses na Suíça!
O número de pedidos de ajuda à Igreja de emigrantes portugueses na Suíça aumentou 80% nos últimos dois anos, alerta o padre Aloísio Araújo, coordenador nacional da Pastoral das Missões Católicas naquele país. "Todos os dias, temos gente a bater à porta das missões e já há compatriotas nossos a dormir nas grandes estações de comboios, nos abrigos comunais", relata o padre Aloísio Araújo.
A Suíça é o destino da Europa para onde os portugueses mais emigram. Só em 2011, 11 mil portugueses partiram para aquele país, onde a comunidade lusa ronda as 200 mil pessoas.
"As leis da imigração na Suíça são bastante rígidas e o mercado de trabalho está saturado. Quando todas as portas se fecham, as da Igreja continuam abertas para fazer o possível", diz o padre Aloísio Araújo, coordenador nacional da Pastoral das Missões Católicas na Suíça.
Os pedidos de ajuda visam as necessidades mais básicas. O Governo reconhece que sozinho não consegue dar repostas às situações de carência que vão surgindo nas comunidades portuguesas no estrangeiro.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, afirma que quem emigrar deve fazê-lo sempre com contratos de trabalho que lhes dêem algumas garantias. Apela ainda para que não se deixem iludir com promessas fáceis.
Pobres Imigrantes no Luxemburgo!
Há cada vez mais portugueses a chegar ao Luxemburgo à procura de trabalho. Neste pequeno país europeu em que um quarto da população é lusa, a crise também já se faz sentir e arranjar emprego é uma tarefa quase impossível, sobretudo não dominando o francês e o alemão e quando não há qualificações.
O presidente da Confederação das Comunidades Portuguesas no Luxemburgo, José Coimbra de Matos, diz que estes emigrantes recém-chegados não passam fome, porque a protecção social existe, mas acabam por dormir dentro dos carros. "O número é bastante grande e as dificuldades são maiores", constata José Coimbra de Matos, explicando que "há pessoas a dormir em carros". "Agora fome propriamente dita não, porque além de haver um esquema de segurança social no Luxemburgo bastante evoluído, a solidariedade social também existe", acrescenta. "Uma pessoa que se dirija a uma instituição, mesmo não estando declarada no país, terá sempre algo para comer", refere José Coimbra de Matos.
Despesas elevadas.
O Luxemburgo é visto como um país de sucesso e onde se pode ganhar bem. Esta é uma face da moeda, porque o nível de vida é muito elevado. Quem chega não está preparado para as despesas, nomeadamente com o alojamento.
É por isso que muitas pessoas procuram os albergues da Cáritas, nomeadamente aquele em que trabalha a assistente social Stefanie Silva. "A maior parte dos portugueses que vem cá não têm possibilidades para alugar um quarto e pagar. Aqui, para alugar um quarto acima de um café, custa 500 ou 600 euros e é muito dinheiro. A maior parte das pessoas que chega aqui só tem 20 euros, 100 euros com eles, e não chega", conta Stefanie Silva.
Mas só de Dezembro a Março é que os centros podem fornecer abrigo durante a noite. Depois, as pessoas têm que ficar na rua, porque um tecto é um produto de luxo e os emigrantes não estão preparados.
É com tristeza que Stefanie Silva vê que entre os que pedem ajuda estão cada vez mais mulheres - uma novidade deste ano, confessa à Rádio Renascença. "O que é triste é que este ano é a primeira vez que vejo situações em que são mulheres que vêm de Portugal à procura de trabalho, que deixaram os filhos em Portugal. Já faz oito anos que trabalho com os sem-abrigo e é a primeira vez que vejo que esta situação acontece."
As associações ajudam os portugueses como podem, mas José Coimbra de Matos alerta os que querem emigrar: não vão à aventura, informem-se bem sobre as condições de trabalho e de vida no país. De contrário, "ainda podem agravar mais" a sua situação.
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