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National Geographic Foto of the Day

orban89

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Kibo, Mawenzi e Shira

O Monte Kilimanjaro não é apenas um pico... mas três!


Nesta fotografia, vemos elefantes a passear no sopé do Kilimanjaro. Esta icónica montanha africana é conhecida por ser a mais alta do continente, com 5.895 metros. Mas sabia que esta montanha não é na realidade um, mas sim três picos vulcânicos? Kibo, Mawenzi e Shira.

Diz-se que o irmão mais velho é o Shira, a oeste. Embora não atinja actualmente os 4.000 metros, sugere-se que tenha sido o mais alto dos três antes de a actividade vulcânica ter corroído a sua altura. Já o Mawenzi, a leste, é conhecido pela sua forma íngreme e acentuada, com paredes muito verticais, também em resultado da actividade vulcânica. A sua altura é de 5.149 metros. E, finalmente, entre os dois, o Kibo, o mais famoso dos três: é o mais alto e o mais visitado.
 

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Este primata corre perigo. Saiba como se chama e de onde é endémico.


Este curioso animal é o saguim-cabeça-de-algodão (Saguinus oedipus), um primata endémico das florestas do nordeste da Colômbia.

A sua distribuição limitada torna-o um animal particularmente vulnerável. De facto, estima-se que actualmente restem apenas 2.000 exemplares maduros desta espécie no mundo, sendo o saguim-cabeça-de-algodão considerado pela Lista Vermelha de espécies da União Internacional para Conservação da Natureza em vias de extinção.

As principais ameaças que enfrenta incluem a degradação e perda de habitat (principalmente através do abate de árvores) e a captura para comércio.
 
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orban89

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A formiga morta-viva

João Araújo, micólogo do Jardim Botânico de Nova Iorque, é o autor desta imagem que capta uma cena fascinante do corpo de frutificação de um fungo que parasitou uma formiga.


Estes fungos possuem a notável capacidade de manipular o comportamento dos seus hospedeiros insectos, obrigando-os a migrar para um local mais favorável ao seu crescimento.

De facto, estes fantásticos organismos infectam várias formigas do género Camponotini em florestas de todo o mundo, desde as regiões tropicais às temperadas.

No entanto, a fotografia de João Araújo mostra que a vida de um fungo parasita como este está longe de ser simples. O investigador explica que "as florestas habitadas por estes fungos são também partilhadas com linhagens de fungos micoparasitas que podem parasitar, consumir e até castrar outros fungos como o Ophiocordyceps".


Recentemente, os cientistas começaram a catalogar e a descrever estes fungos ainda desconhecidos que podem matar outros fungos.
 

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Lembramos hoje duas crias da espécie Gorilla beringei beringei que a zoóloga americana Dian Fossey protegeu até ao limite das suas forças.


Coco e Pucker. Assim se chamavam as gorilas-das-montanhas (Gorilla beringei beringei) que vemos nesta imagem irradiante da autoria do fotógrafo e realizador Robert M. Campbell.

Nascidas no Ruanda, estas duas crias orfãs foram capturadas em 1969 para serem expostas num jardim zoológico alemão, tendo sido cuidadas até recuperarem a saúde e partirem para Colónia por Dian Fossey. A zoóloga chegou, inclusive, a partilhar a sua cabana com as suas comparsas primatas, mas acabou por perder a batalha legal encetada no sentido de as manter longe do cativeiro. O fim da dupla ocorreu em 1978, bem longe do berço.

Mas afinal quem foi Fossey, que recordamos hoje? Uma corajosa mulher norte-americana que chegou ao continente africano para estudar os gorilas-das-montanhas em 1966 a pedido do antropólogo Louis Leakey e com financiamento da National Geographic Society, sem qualquer experiência na investigação de animais selvagens. Apesar dos anticorpos que criou, Dian dedicou-se quase vinte anos a esta espécie... até ser assassinada em 1985 no Parque Nacional dos Vulcões.

Em 2018, a União Internacional para a Conservação da Natureza declarou que os gorilas-das-montanhas tinham abandonado o grupo dos animais em vias de extinção, ao tornarem-se uma espécie ameaçada.
 

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Os chimpanzés – Pan troglodytes – partilham cerca de 99% do seu ADN com os seres humanos. No Santuário de Primatas de Lwiro, no Parque Nacional de Kahuzi-Biega, na República Democrática do Congo, esta aproximação genética pode reflectir-se nas relações formadas entre os chimpanzés órfãos e os seus cuidadores humanos.


Os chimpanzés selvagens permanecem geralmente junto das suas mães até aos cinco anos de idade, pelo que quando os caçadores furtivos matam uma mãe, a separação pode causar danos irreparáveis às crias em desenvolvimento. Muitos dos chimpanzés órfãos trazidos para o santuário pelas autoridades congolesas da vida selvagem chegam com ferimentos físicos e emocionais.

No entanto, a cura no santuário funciona nos dois sentidos: alguns dos cuidadores que alimentam, abraçam e ajudam a reabilitar os chimpanzés são vítimas de abuso sexual.

O fotógrafo Marcus Westberg, que tirou esta fotografia e passou várias semanas no santuário, diz que "os tratadores tratam os chimpanzés com tanta ternura como se fossem crianças humanas, e os chimpanzés jovens, do mesmo modo, agem muitas vezes como crianças, sendo brincalhões, travessos e vulneráveis.


As nossas ligações genéticas e ecológicas com outras criaturas estendem-se para além dos grandes símios e, sem dúvida, o mesmo deveria acontecer com os nossos cuidados. "Ver os seres humanos como completamente separados das outras espécies é moral e factualmente incorrecto", escreve Westberg. "Somos mais semelhantes a elas do que pensamos."


 

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Pensava-se que o zarro-malgaxe de Madagáscar estava extinto, até um biólogo local encontrar acidentalmente um pequeno bando no local mais improvável.


Há um século o zarro-malgaxe (Aythya innotata) prosperava no seu único habitat conhecido: o lago Alaotra, o maior da ilha. Ao longo do tempo, muitos dos pântanos repletos de insectos que rodeavam o lago pouco profundo foram convertidos em terrenos agrícolas e os patos começaram a desaparecer.

O último bando de que há registo data de 1960. Um pequeno grupo de cientistas passou décadas à procura de zarros-malgaxes, caminhando sob chuvas torrenciais, remando através de zonas húmidas em canoas e colocando até anúncios no jornal da comunidade, sem grandes resultados. Em meados da década de 1990, acreditava-se que este pato, conhecido pelos habitantes locais como fotosi-maso (ou olho branco, devido aos olhos brilhantes dos machos adultos) estava extinto.

Porém, em 2006, a bióloga Lily-Arison Rene de Roland encontrou por acidente 13 patos num lago vulcânico remoto, longe da sua área de distribuição histórica. O avistamento deu origem a uma colaboração de quase vinte anos entre cientistas, funcionários governamentais e comunidades locais para reavivar a espécie, incluindo um projecto para reproduzir as aves e libertá-las na natureza. O trabalho ainda não acabou, mas já deu frutos: existem agora 230 zarros-malgaxes em Madagáscar.
 
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