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National Geographic Foto of the Day

orban89

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ME14MQPQ_o.jpg

Um fotógrafo indiano trouxe da Antárctida um retrato de família que espelha bem uma das particularidades mais marcantes desta espécie: a cooperação.


O comportamento familiar cooperativo dos pinguins-imperadores (Aptenodytes forsteri) não só nos proporciona cenas ternas como esta, captada por Thomas Vijayan, como também é uma das suas características mais conhecidas.

O fotógrafo registou esta imagem na Antárctida, quando a família parecia estar a acariciar-se. A cria tem apenas algumas semanas e, durante a sua incubação, o macho esteve no ninho (dois meses) enquanto a fêmea saiu para caçar e alimentar a família.

A cena, que contribuiu para aumentar a visibilidade desta espécie ameaçada, foi premiada na categoria “Escolha dos Estudantes” do Prémio de Fotografia Ambiental 2024, organizado pela Fundação Príncipe Alberto II do Mónaco.
 

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ME14NL66_o.jpg

Nas margens do rio Teesta, no Bangladesh, os trabalhadores embarcam enormes pilhas de plantas.


"Quando é jovem e verde, os pastores utilizam-na como alimento para o gado. Quando as flores caem e as folhas secam, é utilizada para construir casas nas zonas locais", diz Shafiul Islam, o autor desta fotografia nas margens do rio Teesta, no distrito de Gaibandha, no Bangladesh.

O fotógrafo fala sobre Kaash, o nome local da planta a partir da qual foram construídos estes grandes montes amarelos. Cresce até três metros de altura em solo arenoso não cultivado no norte do país e é colhida pelos agricultores, que a transportam em barcos para a vender junto ao rio.




 

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ME14PFAI_o.jpg

O fotógrafo Barry Crosthwaite tornou-se finalista do concurso aberto Sony World Photography Awards 2024 com esta incrível fotografia.


O fotógrafo Barry Crosthwaite tirou esta incrível fotografia no deserto do Namibe, na zona de Sossusvlei, na Namíbia. No sopé de uma enorme duna de areia, uma árvore solitária de espinho-de-camelo (Vachellia erioloba) é ensombrada pela paisagem. Esta espécie de árvore é originária das zonas áridas da África Austral e pode atingir 17 metros de altura.

A imagem foi intitulada Dune Ribs pelo seu autor e foi uma das finalistas seleccionadas na competição aberta dos Sony World Photography Awards 2024.
 

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ME14Q751_o.jpg

Esta rã é conhecida por ser um predador voraz e pode tornar-se uma espécie perigosa em locais onde não é autóctone.


A rã-touro é um habilidoso predador, conhecido pela sua capacidade de apanhar rapidamente as presas com a sua língua pegajosa. Pode alimentar-se de insectos, peixes, anfíbios, répteis, aves e até pequenos mamíferos, o que a torna uma espécie perigosa em locais onde não é nativa.

Nesta fotografia, vemos a rã-touro em acção: com as suas patas dianteiras, ela ataca a boca de uma infeliz cobra bebé que, desprevenida, passou demasiado perto de si.
 

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ME14QTVH_o.jpg

No âmbito de uma viagem épica ao maior conjunto de arte rupestre do continente americano, o fotógrafo e biólogo Thomas Peschak cruzou-se com os ticunas, um povo indígena que tem um apreço especial pelo boto do rio Amazonas, celebrado aqui numa dança com o fogo.


Na cosmologia dos ticunas (tikuna), um dos maiores grupos indígenas da Amazónia, os botos do Amazonas são espíritos traquinas e guardiões do reino aquático.

Nesta fotografia de Thomas Peschak, vemos as anciãs Nuria Pinto e Pastora Guerrero juntarem-se a dançarinos envergando máscaras de boto feitas com casca da árvore yanchama. Para os tikuna, estes animais são sagrados, participam nas suas danças e vivem em malocas, casas compridas, no fundo do rio.

Na ordem dos 51.000, os tikuna vivem sobretudo no Brasil, mas também na Colombia e no Peru, e têm a sua própria língua, o ticuna.






 

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ME14SQAP_o.jpg


Em Big Major Cay, mais conhecida como Pig Beach, vive uma colónia de cerca de vinte porcos que não só se adaptaram ao ambiente tropical, como se tornaram nadadores bastante competentes.


Estes animais têm uma camada de gordura superficial e pulmões grandes que lhes conferem boa flutuabilidade. Nadam com confiança ao lado dos banhistas, aproximam-se dos barcos e tornaram-se uma das atracções turísticas mais curiosas do arquipélago.

Mas como é que foram parar lá? Ninguém sabe ao certo, mas a versão mais difundida fala de marinheiros que os deixaram para criá-los mais tarde e nunca mais voltaram. E, embora a imagem destes porcos nadadores seja tão cativante quanto surrealista, a sua situação levanta algumas questões: a praia não é o seu habitat natural e a interacção constante com turistas, somada a uma dieta inadequada à base de pão e snacks, tem causado, por vezes, doenças ou mesmo mortes entre os animais. Em resposta, o governo das Bahamas impôs recentemente algumas regulamentações: é proibido dar-lhes comida directamente na água e eles devem ter um cercado em terra firme com alimentação e sombra adequadas.
 

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ME14TD0J_o.jpg

Sabia que a tartaruga-verde (Chelonia mydas) deve o nome à sua alimentação?


Esta é a única espécie herbívora de tartaruga-marinha e alimenta-se principalmente de ervas marinhas e algas, o que lhe confere a sua característica gordura corporal verde... daí o seu nome.

As tartarugas-verdes encontram-se em todo o mundo, embora habitem principalmente os oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, bem como o mar Mediterrâneo.

A sua vasta distribuição, associada à diversidade de ameaças que enfrentam (capturas acessórias da pesca, caça ilegal, perda e degradação de habitats, poluição, alterações climáticas...), são os dois principais factores que determinam a necessidade de protecção internacional.
 

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ME14V4UQ_o.jpg

Para captar esta imagem, o fotógrafo utilizou uma técnica particular de atracção.


Massimo Giorgetta compôs uma série de fotografias após oito mergulhos no estreito de Lembeh, na Indonésia. Todas elas foram tiradas à noite, utilizando uma técnica curiosa.

Primeiro, uma linha de dez metros de luzes suspensas é baixada para a água escura, atraindo formas larvares e juvenis de diferentes espécies; depois, as luzes são novamente levantadas, atraindo as minúsculas e fascinantes criaturas para mais perto da superfície; e, finalmente, o mergulho é feito para as fotografar.

Assim, o fotógrafo captou esta medusa Tunicata (cerca de 4-6 centímetros de tamanho) que é utilizada por outros organismos para protecção. No seu interior, encontramos, por exemplo, uma jovem boxfish amarela, minhocas, camarões, gambas e caranguejos em forma de larva.
 

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ME14VVP0_o.jpg

A visão da porta escancarada de um grande tubarão-branco (Archarodon carcharias) é, no mínimo, intimidante. Ultrapassado esse impacto, há, porém, mais para atentar nesta fotografia.


Não há nada nos dentes deste tubarão que lhe chame a atenção? O mais óbvio é a sua forma: são grandes, triangulares e serrilhados, concebidos para rasgar a carne das suas presas com facilidade. Mas isso não é tudo. O tubarão-branco não tem uma única fila de dentes, mas várias, podendo chegar a ter 3.000 dentes.

Embora nem todos sejam utilizados numa única dentada, este número compensa a perda de dentes ao longo do tempo; e aqui reside a melhor parte desta curiosidade. Ao contrário dos dentes humanos, os dentes dos grandes tubarões-brancos podem regenerar-se... continuam a crescer ao longo das suas vidas.
 

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Estas aves não se estão a beijar – mas, à sua maneira, exprimem um momento de carinho.

O pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major) é um dos pica-paus mais emblemáticos da Península Ibérica.

O seu bico, que funciona como uma broca, permite-lhe escavar a madeira em busca de insectos e das suas larvas, abrir pequenas feridas nos troncos para beber a seiva, partir a casca dos frutos secos ou mesmo os ovos de outras espécies florestais.

Mas o seu bico também pode realizar outras tarefas muito mais delicadas, como a que se vê na fotografia, em que um pica-pau alimenta os seus filhotes boca-a-boca.
 
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