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Mitologia nórdica

aguda

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Asgard

Asgard (em nórdico antigo: Ásgarðr) é o reino dos deuses, os Æsir, na mitologia nórdica, mundo separado do reino dos mortais, Midgard. Asgard era, originalmente, conhecido como Godheim (o repouso dos deuses), pois os primeiros investigadores da mitologia confundiram o nome do mundo dos deuses com o seu castelo mais importante e, neste caso, Godheim se tornou Asgard em muitas fontes históricas.

Os muros que cercam Asgard foram construídos por um gigante (identificado freqüentemente e equivocadamente como Hrimthurs). Como pagamento por seu trabalho, ele deveria receber a mão de Freya em casamento, o sol e a lua. O acordo só valeria desde que o trabalho fosse terminado dentro de seis meses. Com o intuito de evitar honrar o acordo, Loki transformou-se em uma égua e afastou o cavalo mágico do gigante, Svadilfari. Deste modo, o trabalho não foi terminado a tempo, e os deuses conseguiram evadir-se do pagamento. Loki em compensação pela "distração" do cavalo do gigante pariu Sleipnir, o cavalo de 8 patas de Odin.

O guardião de Asgard é Heimdall. A planície de Ida é o centro de Asgard. Os Æsir encontram-se lá para a discussão de temas importantes - os deuses masculinos reúnem-se em um salão chamado Gladsheim, e as deusas em um salão chamado Vingolf. Eles também encontram-se diariamente no Well of Urd, abaixo de Yggdrasil.
 

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Midgard

Midgard, Miðgarðr (nórdico arcaico), Midjungards (gótico), e Middangeard (inglês arcaico) é o nome do reino dos humanos na mitologia nórdica, correspondendo à Terra como então era conhecida. Midgard é o domínio da deusa Jord. No inglês médio, o nome se transformou em Middel-erde e resultou na Terra-média, conhecida modernamente.

O mundo de Midgard se localiza no meio de Yggdrasil, cercado por um mundo de água ou oceano, cuja passagem é instransponível. O oceano é habitado pela enorme serpente marinha Jormungard, que circula todo o mar, formando um anel que impede a passagem de quaisquer seres ao agarrar sua própria cauda. O nome original do que hoje é chamado Midgard era conhecido como Mannheim(lar dos homens), mas os primeiros pesquisadores da mitologia confundiram a região como se fosse o castelo mais importante do local. Logo, Midgard, em algumas fontes antigas, era a mais imponente construção do mundo dos homens, Mannheim.

Midgard é representada como sendo um mundo intermédio entre Asgard e Niflheim (respectivamente o paraíso e inferno nórdicos). De acordo com a lenda, foi formada da carne e sangue do gigante de gelo Ymir, a carne formando a terra; e o sangue, o oceano que a rodeia. Midgard será destruida na batalha de Ragnarok, a batalha final, que terá lugar na planície de Vigrid. Nessa batalha, Jormungard, a gigantesca serpente que habita o oceano, irá levantar-se e envenenará a terra e o mar, fazendo com que as águas se lancem contra a terra, que será submergida, destruindo praticamente toda a vida em Midgard.

A expressão Middel-erde, como Terra Média, foi usada por J. R. R. Tolkien em sua obra de ficção O Senhor dos Anéis, obra esta que é muito baseada na mitologia nórdica.

O nome middangeard ocorre diversas vezes no poema épico anglo-saxão Beowulf, utilizada na mesma conotação que a palavra Midgard em nórdico arcaico. O termo é equivalente no significado ao termo grego Oikoumene, que é definido como o mundo conhecido e habitado. Stephen King usou também uma mutação do nome Midgard em seus trabalhos, nomeando o universo paralelo em sua série "A Torre Negra" como Mid-World, embora este ainda pudesse ser considerado somente o nome de um reino antigo.
 

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Jotunheim

Jotunheim é o mundo dos gigantes (de dois tipos: rocha e neve, chamados coletivamente de Jotuns) na mitologia nórdica. A partir deste mundo, os gigantes ameaçavam os seres humanos em Midgard e os deuses em Asgard (cujos mundos são separados pelo rio Iving). A cidade principal de Jotunheim é Utgard. Gastropnir, lar de Menglod; e Thrymheim, repouso de Tiazi, era ambos lugares situados em Jotunheim, que era governado pelo rei Thrym.

Jotunheimen é também o nome de uma cadeia de montanhas na Noruega. O pico mais elevado das montanhas, Galdhøpiggen (2469 metros), é também o lugar mais alto da Escandinávia.
 

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VANAHEIMR

O lar dos deuses Vanir
Vanaheimr é o "País dos Vanir". Por concepção este mundo se situa nas alturas, junto a Ásgarðr (Asgard) e sobre o mundo dos homens Miðgarðr (Midgard). É o reino dos deuses Vanir, essa outra família de deuses que entraram em combate com os deuses Æsir no princípio dos tempos, como narrado nas Eddas. Quase nada se sabe deste mundo, pois na Era Viking os deuses Vanir estavam perdendo terreno para os deuses Æsir, exceto por aqueles que não puderam ser substituídos, como Freyr e Freyja, deuses do amor e da fertilidade.
 

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ÁlflHEIMR


O mundo dos elfos da luz

Álflheim é o "Mundo dos Ljósálfar", ou seja, os Elfos da Luz (ou Elfos Brancos), os Svartálfar (Elfos da Noite) vivem em Svatalheimr, que é outro entre os Nove Mundos. Álflheimr, por concepção fica localizado dentro do círculo de Ásgarðr (Asgard), e é governado pelo deus Vanir Freyr, que guarda ali seu grande navio Skiblaðnir (Skibladnir).

 

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Muspellheimr



O mundo de fogo

Muspellheimr é o "Paks do Fogo”, é um mundo quente, chamejante, brilhante na regico situado logo abaixo do disco de Mišgaršr (Midgard). Foi a unico do mundo de Muspellheimr com o mundo de Niflheimr, que surgiram o mar, a terra e a igua doce. É habitado pelos Gigantes de Fogo, e Surt, o eterno companheiro do fogo, como é mencionado na Edda Poética, é o mais poderoso e lkder deles, e se diz que seri quem combateri aos sobreviventes do Ragnarök
 

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Svatalfaheimr


O lar dos elfos da noite

Svatalfaheimr é o "País dos Svartálfar", ou seja, os Elfos da Noite, a outra categoria de elfos conhecidas como Elfos da Luz (Ljósálfar) vivem em Álflheimr. Svatalfaheimr fica situado logo abaixo de Muspellheimr precedendo ao reino de Hel, Niflheimr. Os svartárfar são por vezes confundindos com os anões, mas enquanto os primeiros vivem em Svatalfaheimr, os anões vivem em outro mundo, chamado Nidavellir, que deve ser um dos Nove Mundos.
 

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NIDAVELLIR

O mundo dos anões

Nidavellir é o "País dos Anões", por concepção é situado dentro do círculo de Miðgarðr (Midgard). E pode ser considerado um dos Nove Mundos feitos pelos deuses. Os Sváltalfar (Elfos da Noite), que são muitas vezes confundidos com os anões, possuem seu próprio mundo, chamado Svatalfaheimr.
 

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Niflheimr

O mundo dos mortos

Niflheimr é o "País dos Mortos", também o "País do Gelo e das Trevas". É o mais baixo, e inferior dos Nove Mundos, e aí, em companhia dos mortos, só podem viver os Gigantes de Gelo e os Dokkálfar (Elfos Escuros). A rainha dessa sombria região é a deusa Hel, filha de Loki, que habita em seu palácio, também chamado Hel, ou Helheimr ("morada de Hel"). É separado de Muspellheimr pelo abismo primordial Ginnungagap. Uma das raízes do freixo Yggdrasill, se entente até lá, afim de atingir a fonte Hvergelmir onde habita o dragão Níðhöggr (Nidhogg).
 

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Hel


O palicio dos mortos

Hel é o palicio da deusa de mesmo nome, a filha de Loki e da giganta Angrboša (Angrboda). Guardado na entrada por um monstro, o cco do submundo Garm. Também chamado de Helheimr (“morada de Hel”), é por muitas vezes considerado como sendo um dos Nove Mundos, mas na verdade parece ser mais um palicio, situado em Niflheimr, assim como o Valhöll (Valhalla) é um palicio localizado em Isgaršr (Asgard).

Niflheimr é o mundo dos mortos, por isso enquanto aqueles que tombam em batalha sco enviados ao Valhöll e gozam da companhia dos deuses, os que cakram por qualquer outro motivo (enfermidade, velhice, assassknio, etc) sco enviados a Hel, motivo de desonra maior para o guerreiro Viking. Porém, Hel nco possui, propriamente, as caracterksticas do inferno judaico-cristco, onde o morto padece sofrimento. Mas devido a influencia do Cristianismo, existe uma divergzncia entre nas descrieões desta morada nas obras literirias.

Segundo a Edda em Prosa, esta morada seria de grande proporeco, muito alta, e de grandes portões; seu salco se chama Éljsšnir (“gelado”); o prato da deusa Hel, Hungr ("fome"); sua faca, Sultr ("faminta"); Ganglat ("preguiea") é seu servo; e sua serva Ganglöt ("desarrumada"); Fallanda ("poeo sem fundo") é o guarda da porta pela qual se entra; Kör ("doenea") é sua cama; e Bilkjanda ("miséria sombria") é a cobertura de sua cama. No qual poderiam ir aqueles que morressem de doenea ou velhice, mas também os homens maus, o que torna o lugar parecido com o Inferno, por isso a palavra em inglzs hell.

Na Edda Poética, numa das Baladas Divinas, o Vafžrsšnismil (“A Balada de Vafžrsšnir”), é citado que Hel, seria o segundo plano no qual as pessoas que morrem em Niflheimr iriam (dak a obscura interpretaeco de que Hel seja um “mundo” abaixo de Niflheimr). Neste local, bancos cobertos com anéis e estofados recobertos de ouro, esperavam por Baldr, assim como hidromel que lhe seria servido depois de sua morte, em um grande caldeirco, que é tapado por um escudo.




 

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Skald

Escaldo (norueguês: skald) era a denominação dada aos membros de um grupo de poetas da corte dos líderes da Escandinávia e Islândia durante a era Viking.
 

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Kenning

Na literatura germânica medieval, uma kenning é uma figura de linguagem poética que substitui o nome habitual de uma pessoa ou coisa. Na sua forma mais simples, compreende dois termos, um dos quais (a 'palavra-base') é relacionado com o segundo formando um significado que nenhum dos termos possui individualmente. Por exemplo, em inglês antigo o mar podia ser chamado seġl-rād 'caminho da vela', swan-rād 'caminho do cisne', bæþ-weġ 'caminho do banho' ou hwæl-weġ 'caminho da baleia'. Na linha 10 do épico Beowulf o mar é chamado hronrāde ou 'caminho da baleia'.

Esta palavra deriva da expressão norueguesa antiga kenna eitt við, "expressar uma coisa em termos de outra", e é bastante usual na língua norueguesa antiga, literatura anglo-saxónica e literatura celta. As kennings estão particularmente associadas com a prática da poesia aliterativa, onde tendem a tornar-se fórmulas fixas. Os skalds (bardos das cortes viking) faziam um uso tão extensivo de kennings que estas vieram a ser vistas como elemento essencial do 'verso skáldico'.


Exemplo

Para compreender as kennings era necessário um sólido conhecimento da mitologia, uma das razões por que Snorri Sturluson compôs a Edda em prosa como obra de referência para os aspirantes a poetas. Eis um exemplo da importância deste conhecimento, composta pelo skald norueguês Eyvind Finnson († 990), onde ele compara a ganância do rei Harald Gråfell com a generosidade do seu antecessor Haakon, o Bom:

Bárum Ullr, of alla
ímunlauks, á hauka
fjöllum Fyrisvalla
fræ Hákonar ævi;
nú hefr fólkstríðir Fróða
fáglýjaðra þýja
meldr í móður holdi
mellu dolgs of folginn
Tradução em prosa: Ullr, a cebola de guerra! Levámos as sementes dos Fyrisvellir nas montanhas dos falcões durante toda a vida de Hakon; agora o inimigo do povo escondeu a farinha das tristes servas de Fróði na carne da mãe do inimigo das gigantas.

Cebola de guerra é uma kenning que significa "espada", e muitas vezes eram usados nomes de deuses como palavra-base em kennings para homens ou mulheres. Ullr, a cebola de guerra significa "guerreiro" e refere-se ao rei Harald.
As sementes dos Fyrisvellir significa "ouro" e refere-se à passagem da Saga de Hrólf Kraki em que os homens de Hrólf espalham o ouro roubado nos planaltos (vellir) a sul de Gamla Uppsala ao fugir do rei sueco Adils, com o intento de fazer os homens do rei desmontar e recolher o ouro.
As montanhas dos falcões baseia-se no hábito da realeza possuir falcões amestrados que carregavam sobre os braços – significa assim "braços".
A farinha das tristes servas de Fróði significa "ouro", e para compreendermos este kenning devemos conhecer a Grottisöng e a lenda do rei danês Fróði. Na Suécia, ele comprou as gigantas Fenja e Menja e obrigou-as a rodar uma mó que produzia ouro como se fosse farinha. as duas gigantas eram tristes porque Fróði nunca as deixava descansar, e em vingança elas trouxeram a má sorte e a guerra, até que a mó se quebrou e o palácio de Fróði ardeu.
A carne da mãe do inimigo das gigantas refere-se à Terra (Jord), pois ela era a mãe de Thor, o inimigo dos Jotuns.
 
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