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Millenium BCP tópico geral

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BCP dá descontos aos clientes que amortizem antecipadamente o crédito à habitação

O BCP tem em curso um programa de encorajamento às amortizações antecipadas de crédito à habitação, eliminando as penalizações e oferecendo um bónus sobre o capital amortizado, que começou como projecto-piloto mas que está a ser alargado.

«Em meados de 2011 o Millennium bcp lançou uma iniciativa inovadora orientada à redução da carteira de crédito, incidente sobre as operações de crédito hipotecário, com maior maturidade e taxas mais reduzidas, com o principal propósito de melhorar o rácio 'loans to deposits' [rácio de créditos sobre depósitos], potenciando o cumprimento atempado de uma das principais metas definidas pela 'troika' para o sistema bancário nacional», revelou à agência Lusa fonte oficial do BCP.

A mesma fonte acrescentou que «esta acção foi inicialmente objecto de um projecto-piloto que decorreu numa sucursal da grande Lisboa, e que colheu a adesão da generalidade dos clientes contactados, pelo que se entendeu alargar o âmbito do projecto-piloto, com um leque mais alargado de clientes contactados, cujos perfis indicam que poderiam estar interessados em amortizar antecipadamente uma parte do seu crédito imobiliário».

Um cliente do BCP, que pediu para não ser identificado, contou à Lusa que foi contactado pelo seu gestor de conta, que lhe indicou que, caso amortizasse o seu empréstimo, não pagaria as penalizações previstas no contrato. E acrescentou que, caso a amortização do valor em dívida ultrapassasse os 100 mil euros, poderia beneficiar de um desconto de 4 ou 5 por cento do capital amortizado.

«A iniciativa do Millennium consiste em encorajar a realização de amortizações extraordinárias nos contratos de crédito imobiliário, por contrapartida de incentivos definidos em função do valor da amortização e de outras características do empréstimo, e que se traduzem na isenção do pagamento da penalização legal e contratualmente prevista, eventualmente acrescida de uma remuneração percentual calculada sobre o capital amortizado», confirmou à Lusa fonte oficial do banco.

«Todos os termos são negociados caso a caso, e não divulgamos informação detalhada sobre os resultados desta iniciativa», informou esta fonte.

«Os nossos clientes beneficiam, para além do eventual incentivo atrás mencionado, da redução do valor dos seus encargos: No valor da prestação, por via da redução do capital em dívida, e do ajustamento do valor do prémio do seguro de vida. Por outro lado, a redução do valor do crédito implica a diminuição do montante global dos juros a pagar pelo cliente», salientou a mesma fonte.

No final de Junho do ano passado, altura em que arrancou este projecto, o semanário Expresso deu conta que o banco estava a oferecer a alguns clientes um prémio de incentivo pela amortização antecipada dos contratos de crédito à habitação. Agora, o BCP confirma que o programa foi alargado a um maior leque de clientes.

A Lusa contactou os bancos que detêm as maiores quotas de mercado no segmento da habitação no mercado português, casos da CGD, do BES, do Banco BPI, do Santander Totta, do Montepio e do Banif, que disseram todos que não tinham em curso qualquer tipo de iniciativa semelhante à levada a cabo nos últimos meses pelo BCP.

Porém, algumas fontes do sector bancário admitiram à Lusa que, em várias instituições, caso haja casos em que os clientes pretendam pagar antecipadamente os seus créditos à habitação, essa análise é feita casuisticamente.

Até porque este tipo de medidas permite que os bancos melhorem os seus rácios de transformação de créditos em depósitos, de forma a atingirem a meta imposta pela 'troika', no âmbito do memorando de ajuda financeira assinado com Portugal, de alcançarem um rácio de transformação de créditos em depósitos de 120 por cento até 2014.

Na lógica de desalavancagem da banca pedida pelas autoridades internacionais, refira-se que o BCP conseguiu reduzir o seu rácio de crédito sobre depósitos de 165 por cento no final de 2010 para 145 por cento em Dezembro de 2011.

Fonte: SOL
 

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BCP emite 1,5 mil milhões de euros em dívida garantida pelo Estado

O BCP emitiu obrigações no valor de 1,5 mil milhões de euros, numa operação que conta com a garantia do Estado.

O banco, ainda liderado por Carlos Santos Ferreira, “realizou a 17 de Fevereiro de 2012 uma emissão de obrigações de taxa variável, garantida pela República Portuguesa”, revela o banco em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A emissão foi de 1,5 mil milhões de euros com uma maturidade a cinco anos, adianta a mesma fonte.

O BCP junta-se assim ao BES, que na sexta-feira também anunciou uma emissão de dívida garantida, com o mesmo valor (1,5 mil milhões de euros), de taxa variável, mas nesta caso, com uma maturidade de três anos.

Mas estas operações não são exclusivas destes bancos, nem as primeiras. Desde que a crise financeira estalou, os bancos portugueses já tiveram de emitir dívida com garantia do Estado para se conseguirem financiar a preços comportáveis.


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Nuno Amado: "Todos os accionistas são bem-vindos desde que venham para reforçar o ban

O recém-eleito presidente da comissão executiva do BCP está muito satisfeito com a AG que decorreu esta terça-feira e diz estar honrado em ser presidente da instituição.


Nuno amado diz estar “satisfeito com a AG”, que é “uma grande honra ser presidente do maior banco privado português” e que “com trabalho tudo se consegue”.

Quando questionado sobre o porquê de aceitar este desafio, o responsável apontou que “temos de sair da nossa zona de conforto e fazer pelas nossas empresas e pelo nosso País o que temos que fazer”.

Quando questionado sobre um possível reforço accionista no capital do BCP, o responsável sublinhou que “todos os accionistas são bem vindos desde que venham para reforçar o banco”.


In' Jornal de Negócios
 

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BCP vai participar no perdão da dívida grega

O maior banco privado português junta-se ao BPI e à Caixa Geral de Depósitos. Todos os bancos portugueses com exposição relevante à dívida grega aceitam a reestruturação.


O BCP também vai aceitar a operação de reestruturação da dívida pública grega, afirmou ao Negócios fonte oficial do banco. A instituição, que tem 718 milhões em obrigações emitidas pelo país, já provisionou 459 milhões em perdas, o equivalente a 65%.

O banco liderado por Nuno Amado junta-se ao BPI, que já ontem afirmou que vai participar no perdão de dívida. A instituição presidida por Fernando Ulrich também já provisionou uma perda de 339 milhões de euros nos resultados de 2011.

Também a Caixa Geral de Depósitos deverá aceitar o perdão da dívida, segundo afirmou uma fonte do sector à agência Lusa. O banco público registou uma imparidade de 133 milhões de euros na dívida helénica.

A Grécia vai entregar novos títulos em substituição das obrigações actuais, com um prazo mais alargado e juros mais baixos. O acordo traduz-se numa perda de 53,5% do valor nominal e de cerca de 75% no valor económico dos títulos.

Para que o processo avance é necessário que os privados detentores de 75% da dívida pública grega aceitem a operação. Segundo o Instituto Internacional de Finanças já aceitaram o equivalente a 40,9%.

In' Jornal de Negócios
 

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Perdão à Grécia agravou prejuízos do BCP em 63 milhões

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Perdão à Grécia agravou prejuízos do BCP em 63 milhões

O perdão parcial concedido à dívida soberana helénica pelos credores, que ascendeu a 77 por cento, prejudicou em 63 milhões de euros o prejuízo do BCP em 2011, para um total de 849 milhões de euros, anunciou hoje o banco.
«O reforço adicional da imparidade para a dívida pública grega, face ao que havia sido considerado em 3 de Fevereiro [data em que o BCP comunicou ao mercado os resultados de 2011, agora corrigidos], é de 82 milhões de euros, o que se traduz numa perda adicional de 63 milhões de euros», informou o BCP num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Assim, o resultado líquido consolidado do BCP no ano passado ascendeu a 849 milhões de euros negativos, em vez dos 786 milhões de euros negativos anunciados, incluindo perdas de 409 milhões de euros (contra os anteriores 346 milhões de euros) resultantes de imparidades reconhecidas para a dívida pública grega.
O acordo internacional para a reestruturação da dívida grega foi alcançado já no final de Fevereiro, obrigando o BCP a contabilizar mais imparidades do que as inicialmente registadas devido à exposição aos títulos gregos, a exemplo do que fez o Banco BPI, no final de Março.
Então, o banco liderado por Fernando Ulrich explicou que, devido ao perdão parcial concedido à dívida helénica, os seus prejuízos no ano passado agravaram-se em 81 milhões de euros, para um total de 284,9 milhões de euros.

Lusa/SOL
 

florindo

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BCP obtém lucros de 40,8 milhões no primeiro trimestre

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BCP obtém lucros de 40,8 milhões no primeiro trimestre

O BCP registou um resultado de 40,8 milhões nos primeiros três meses do ano, regressando assim aos lucros, depois dos prejuízos obtidos no último trimestre do ano passado.
O resultado líquido do banco liderado por Nuno Amado foi de 40,8 milhões de euros, menos 54,8% do que em igual período do ano passado, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
As expectativas do CaixaBI apontavam para que o BCP tivesse obtido lucros de 34 milhões de euros no primeiro trimestre.
Os números dos primeiros três meses deste ano representam uma deterioração face aos lucros de 90,1 milhões de euros do período homólogo de 2011, mas comparam favoravelmente com o prejuízo histórico de 946,2 milhões de euros, atingido nos últimos três meses do ano passado.
O rácio Core Tier I do BCP passou para os 9,2% no primeiro trimestre. Recorde-se que os bancos terão de atingir um rácio de 9% até ao final de Junho, de acordo com as regras da Autoridade Bancária Europeia, sendo estas mais exigentes do que as do Banco de Portugal.
Neste último caso, o rácio de 9% teve de ser atingido no final do ano passado, e agora o objectivo é chegar aos 10% no final deste ano.
A margem financeira do banco caiu, em termos homólogos, 20,9% para 317,5 milhões de euros enquanto o produto bancário aumentou 2,6% para 677,4 milhões de euros.
A contribuir para a queda da margem financeira esteve a descida de 13,1% em comissões, com o banco a terminar este período com 169,9 milhões de euros em comissões.
A contribuir para esta evolução esteve também, admite o banco, o aumento do custo dos depósitos, de acordo com o mesmo comunicado.
No período em análise houve uma “deterioração da margem negativa de depósitos, penalizada pela maior concorrência e pela descida das taxas de juro”, diz.
Quanto ao crédito, o “spread” médio das operações situou-se nos 3,14%, sendo que nas novas operações de crédito à habitação os “spreads” médios são de 2,81%, o que compara com os 1,14% médios praticados na carteira de crédito já existente.

Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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BCP reduz capital social para cobrir perdas de 2011

Reestruturação das rubricas de capital próprio do banco é um dos pontos a votar na assembleia-geral que acaba de ser convocada para 31 de Maio. Operação não tem impacto no número de acções do banco nem nos seus rácios de capital, mas transforma em positivas as reservas que estavam negativas devido ao impacto da transferência do fundo de pensões e aos prejuízos de 2011.


O BCP vai reduzir o valor do seu capital social em 3.064 milhões de euros, por forma cobrir as reservas negativas geradas pelos prejuízos de 2011 e pelas perdas resultantes da transferência do fundo de pensões para o Estado.

A reestruturação das rubricas de capital próprio é uma das decisões a votar na assembleia-geral que o BCP convocou para 31 de Maio. A operação não terá qualquer impacto no número de acções emitidas pelo banco, uma vez que os títulos já não têm valor nominal, nem nos rácios de solvabilidade da instituição.

Caso a redução do capital social do BCP venha a ser aprovada, o banco continuará a ter 7.200 milhões de acções, mas o seu capital social passará a ser de apenas três mil milhões de euros, contra os actuais 6.064 milhões. Além disso, as reservas deixarão de ser negativas (num total de 1.547 milhões de euros), passando a ser positivas (ascendendo a 1.517 milhões de euros).

Na sequência desta operação, os accionistas serão chamados a renovar a autorização para que a administração possa deliberar aumentos de capital, assim como a supressão do direito de preferência dos accionistas destinada a acomodar a eventual necessidade de a dívida emitida com garantia do Estado ter que ser convertida em capital.

Na reunião de dia 31, os investidores irão ainda aprovar as contas de 2011, a política de remuneração dos administradores, entre outros pontos habituais nas assembleias-gerais anuais.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BCP pede 3,5 mil milhões de euros de empréstimo ao Estado

BCP pede 3,5 mil milhões de euros de empréstimo ao Estado

O BCP vai pedir um empréstimo de 3,5 mil milhões de euros ao Estado no âmbito do plano de recapitalização e utilizando os 12 mil milhões colocados à disposição dos bancos pela ajuda externa a Portugal.
Em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco liderado por Nuno Amado informa que para atingir um rácio de solvabilidade de 'core tier 1' de 9 por cento até 30 de Junho - conforme exigência da Autoridade Bancária Europeia (EBA em inglês) e do Banco de Portugal -, o BCP irá realizar um aumento de capital por novas entradas de dinheiro «destinado à subscrição pelos seus acionistas» com direito de preferência no total de 500 milhões de euros a que se juntam mais 3 mil milhões de euros subscritos pelo Estado em obrigações de conversão contingente (chamadas «coco bonds») a pagar pelo banco a cinco anos.
O aumento de capital, segundo o comunicado, será concretizado «no terceiro trimestre de 2012, para o que foi acordada desde já uma tomada firme pelo Estado a um preço de 4 cêntimos por acção».
Já a subscrição pelo Estado em obrigações de conversão contingente, no total de 3 mil milhões de euros, será concretizado até ao final deste mês.
As obrigações de conversão contingente são instrumentos totalmente reembolsáveis pelos bancos que aderem ao plano de recapitalização ao longo de um período de cinco anos e que só em certos casos, designadamente de incumprimento ou falta de pagamento, são susceptíveis de conversão em acções.
Inserido ainda dentro deste plano, o BCP vai constituir «uma provisão adicional de cerca de 450 milhões de euros para riscos associados à degradação da situação económico-financeira da Grécia».
O BCP termina o comunicado afirmando que está «confiante no sucesso do programa de recapitalização», bem como «na adesão e participação dos accionistas, a cuja aprovação o plano final será submetido em assembleia-geral a realizar até ao final do corrente mês».

Lusa/SOL
 

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"Tenho confiança em que os privados participarão no aumento de capital do BCP"

Nuno Amado acredita que os accionistas privados do BCP vão participar no aumento de capital do banco, desencadeado após o plano de capitalização com o Estado.


Nuno Amado, presidente executivo do Millennium BCP, mostra tranquilidade em relação ao aumento de capital anunciado para o banco. “Tenho confiança em que a generalidade dos accionistas privados nos apoiarão neste aumento de capital, o que aliás é do seu interesse – e no do País”, afirmou Amado em declarações ao Negócios ao final da tarde desta quarta-feira.

O plano de capitalização do BCP consiste na subscrição de obrigações de conversão contingente ("CoCos") por parte do Estado, no montante de 3 mil milhões de euros, mais um aumento de capital de 500 milhões de euros, que será garantido pelo Estado (a 0,04 euros por acção) na parte não subscrita pelos investidores privados. O preço do aumento de capital a subscrever pelos privados ainda não está fixado.

“Temos tido todo o apoio dos accionistas”, acrescentou Nuno Amado, que sublinhou a “enorme unidade que existe entre os membros executivos e os membros não executivos” da administração do banco.

Nuno Amado assumiu a liderança do BCP o mês passado, numa altura em que já era expectável que o banco teria que recorrer a capitais públicos para atingir as metas de capital exigidas pelos reguladores.

O montante de 3 mil milhões de euros a subscrever pelo Estado em “CoCos” superou as previsões dos analistas, que colocaram em causa a capacidade do banco reembolsar o Estado no prazo previsto de 5 anos. Dúvidas que motivaram uma forte perda nas acções do BCP, que em três sessões (desde que o plano foi conhecido) caíram 18% e hoje tocaram num novo mínimo histórico nos 0,073 euros.

A concretização do aumento de capital de 500 milhões de euros está prevista para o terceiro trimestre. Tendo em conta as participações qualificadas conhecidas no final de 2011, a Sonangol é a maior accionista do BCP, com 11,04% do capital. Segue-se a Teixeira Duarte com 5,48% e Joe Berardo com 4,24%. Os accionistas com participações qualificadas (acima de 2%) controlam 34,7% do capital do banco.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BCP convoca AG para discutir plano de recapitalização para 25 de Junho

O BCP convocou os seus accionistas para decidirem sobre o plano de recapitalização apresentado pelo banco.

A reunião deverá decorrer no próximo dia 25 de Junho, de acordo com o comunicado emitido pelo banco para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O plano de capitalização do BCP consiste na subscrição de obrigações de conversão contingente ("CoCos") por parte do Estado, no montante de 3 mil milhões de euros, mais um aumento de capital de 500 milhões de euros, que será garantido pelo Estado (a 0,04 euros por acção) na parte não subscrita pelos investidores privados. O preço do aumento de capital a subscrever pelos privados ainda não está fixado.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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BCP fecha semestre com prejuízos de 544,3 milhões de euros

O BCP registou prejuízos de 544,3 milhões de euros no primeiro semestre do ano. Um resultado justificado pelas imparidades relativas à Grécia e a Portugal. A actividade em Portugal gerou uma perda superior a 100 milhões de euros.

Os prejuízos foram de 544,3 milhões de euros, num período em que as imparidades relacionadas com a Grécia foram de 502,2 milhões de euros, um valor que ainda assim é superior ao montante avançado pelo banco aquando da divulgação do plano de recapitalização.

Na altura o BCP apontou para 450 milhões de euros. Esta diferença está relacionada com os resultados negativos no valor de 52,2 milhões de euros apurados no primeiro semestre deste ano pela subsidiária deste país.

Em Portugal, o valor das imparidades ascendeu a 425 milhões de euros, o que corresponde a uma descida de 14,7% face a igual período do ano passado. Ainda assim, este registo contribuiu para um prejuízo de 116,5 milhões de euros, em Portugal, de acordo com o comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Já actividade internacional verificou um resultado positivo de 22,2 milhões de euros.

Os resultados foram piores do que o previsto pelos analistas, que apontavam para um prejuízo médio de 495 milhões de euros, de acordo com três casas de investimento.

A concessão de crédito por parte do BCP caiu 5,5% para 70,3 mil milhões de euros, com a maior queda a ser registada no financiamento de empresas (-7,4%) enquanto os depósitos aumentaram 5,5% para 47,97 mil milhões de euros.

O rácio Core Tier 1 do BCP atingiu os 12,1% no final do semestre, depois do plano de recapitalização, com a injecção de 3,5 mil milhões de euros através dos chamados “CoCos”, ou seja, instrumentos de contingente passíveis de serem convertidos em acções. Esta operação permitiu ao BCP registar o maior rácio “de sempre”.

A margem financeira do banco caiu 26,6% para 592,9 milhões de euros e o produto bancário estabilizou nos 1,27 mil milhões de euros.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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Terrenos agrícolas também pagam dívidas

Aumentou o número de famílias que perante a impossibilidade de pagarem a prestação do crédito acabaram por ter de entregar a casa ao banco. Mas não são só habitações que vão parar ao balanço das intituições financeiras. O BCP está a vender terrenos agrícolas.

Aumentou o número de famílias que perante a impossibilidade de pagarem a prestação do crédito acabaram por ter de entregar a casa ao banco. Mas não são só habitações que vão parar ao balanço das intituições financeiras. O BCP está a vender terrenos agrícolas.




Fonte: Jornal de Negócios
 

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BCP vende acções no aumento de capital com desconto de 53%

O banco aprovou o aumento de capital de 500 milhões de euros, sendo o preço de subscrição, que corresponde ao valor de emissão, de 0,04 euros por acção.

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Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Banco Comercial Português informa que o conselho de administração do banco deliberou aumentar o capital social de 3.000.000.000 Euros para 3.500.000.000 Euros, através da emissão de 12.500.000.000 novas acções ordinárias.
O preço de subscrição foi fixado em 0,04 euros por cada acção o que pressupõe que acções vão ser vendidas com um desconto de 53% face ao valor de fecho do BCP de hoje, nos 0,085 euros. O valor já era esperado, já que é idêntico ao que será pago pelo Estado, caso tenha de subscrever parte da operação.

“É intenção do Millennium bcp dar início a esta oferta no mais breve prazo, mediante publicação, nos termos legais e após aprovação da CMVM, do respectivo prospecto e do aviso para o exercício de direitos de subscrição”, sublinha a mesma fonte.

O comunicado recorda que a Oferta Pública de Subscrição “faz parte do Plano de Capitalização do Banco anunciado em 4 de Junho de 2012 e elaborado de acordo com o regime geral de recapitalização das instituições de crédito, previsto, designadamente, na Lei n.º 63-A/2008, de 24 de Novembro, o qual foi aprovado pelo Ministro das Finanças”.

A subscrição do aumento de capital está garantida pelo Estado, a 4,00 cêntimos por acção. O que significa que o montante que não for subscrito pelos investidores particulares será-o pelo Tesouro. O BCP pretende, no entanto, que a operação se faça sem a entrada do Estado no capital, uma estratégia defendida por Nuno Amado desde que chegou à instituição.
Garantir uma resposta positiva a este aumento é a próxima prova de fogo de Nuno Amado à frente do maior banco privado português. O BCP comprometeu-se com o Estado a fazer um aumento de capital por meios privados no valor de 500 milhões, até ao final de Setembro.

Aumento de capital com apoio da Sonangol, Teixeira Duarte e EDP

Para tranquilizar os investidores quanto ao sucesso da operação, o acordo firmado com o Governo, no âmbito do qual o banco recebeu 3.000 milhões de euros do Estado através de instrumentos de capital contingente ("CoCos"), incluiu o compromisso de que o Tesouro subscreverá as novas acções a emitir que não forem adquiridas por privados. Uma rede de segurança que o novo homem-forte do BCP quer evitar a todo o custo.

Para já, o banqueiro garantiu o apoio dos accionistas representados no conselho de administração do grupo. Sonangol, Teixeira Duarte e EDP comprometeram-se a participar na operação. Também o Sabadell já manifestou a intenção de acompanhar o aumento de capital.

No conjunto, estes quatro investidores assegurarão, no mínimo, a colocação de quase um quarto do aumento de capital. Mas, nalguns casos, poderá mesmo haver reforços das posições accionistas, o que ajudará a compensar o facto de alguns investidores, como acontecerá com a CGD, se prepararem para ficar de fora da operação.


Fonte: Jornal de Negócios
 

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Procura do aumento de capital do BCP superou em 63% a oferta

O aumento de capital do BCP foi totalmente subscrito pelos investidores. A procura superou em 63% a oferta.
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A procura de novas acções na operação de aumento de capital do Banco Central Português (BCP) ascendeu a 20,4 mil milhões de acções, segundo comunicado do banco enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O período de subscrição de acções do banco terminou 28 de Setembro e o BCP conseguiu colocar os 12,5 mil milhões de acções, cujo preço de subscrição foi de quatro cêntimos (0,04 euros). O banco reforçou assim o capital em 500 milhões de euros para 3,5 mil milhões de euros.

O exercício de direitos de subscrição foi equivalente a 12,1 mil milhões das novas acções, tendo sobrado 382,4 milhões de acções no período de subscrição. Contudo, os pedidos suplementares de acções totalizaram outras 8,2 mil milhões de acções, aumentando a procura total para 20,4 mil milhões de novos títulos do banco.

Este nível de procura superou a oferta em 63,2%, segundo o comunicado divulgado pelo BCP junto da Comissão do Mercado e Valores Mobiliários (CMVM).Ao conseguir colocar a totalidade do aumento de capital junto de privados, o BCP conseguiu evitar a entrada do Estado no seu capital. A operação permite reforçar o capital “core Tier one” para os 10% exigidos pelo Banco de Portugal até ao final do ano.

“A liquidação financeira das acções subscritas no exercício dos direitos de subscrição deverá ocorrer a 3 de Outubro de 2012 e a liquidação financeira das acções atribuídas em rateio deverá ocorrer a 4 de Outubro”, lembra o comunicado do banco liderado por Nuno Amado.



Fonte: Jornal de Negócios
 

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Sonangol reforça participação no BCP

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O Banco Comercial Português informou hoje que a Sonangol reforçou a posição de accionista maioritário do banco, ao passar a deter uma participação qualificada superior a 15%, depois de ter comprado 40 milhões de acções do BCP.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o banco refere que a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, Empresa Pública (Sonangol) «passou a deter, directamente, uma participação qualificada superior a 15% dos direitos de voto».
A participação resultou da aquisição pela Sonangol, no dia 15 de Outubro, de um total de 40 milhões de acções do BCP, tendo a empresa angolana passado a ser responsável por quase 3.000 milhões de acções ordinárias do BCP, ou seja, 15,08% do capital social e correspondentes direitos de voto.
A Sonangol já era o accionista maioritário do BCP, detendo mais de 11%, segundo informação de 30 de Junho, seguida do Grupo Teixeira Duarte, com 5,36%, do Banco Sabadel, com 3,97%, e do Grupo Berardo, com 3,07%.

Fonte: Lusa/ SOL
 

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BCP está a estudar ofertas não vinculativas de venda da operação da Grécia

O BCP está a analisar ofertas não vinculativas de venda das operações que o banco tem na Grécia, revelou o presidente do banco.
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“Estamos abertos a várias opções”, revelou Nuno Amado, durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados.

“Gostaríamos de ter uma fotografia muito clara sobre o que vai acontecer na Grécia até ao final do ano” sublinhou o banqueiro.




Fonte: Jornal de Negócios
 

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BCP tem de reforçar imparidades em 11 milhões

O BCP precisa de reforçar as suas imparidades ligadas à construção e imobiliário em 11 milhões de euros até ao final deste ano.


O Banco de Portugal realizou uma análise sobre as exposições da banca aos sectores da construção e promoção imobiliária, que têm sido particularmente afectados pelo actual contexto macroeconómico, tendo concluído que, após os reforços já realizados, os bancos precisam de mais 474 milhões de euros até ao final do ano.


“No Grupo BCP, a avaliação concluiu existir uma necessidade de reforço das imparidades registadas num montante de 290 milhões de euros, correspondente a cerca de 3,1% das exposições avaliadas”, revela o banco em comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Contudo, este valor refere-se às necessidades de 30 de Junho, mas no terceiro trimestre e, já em Outubro (altura em que fez um reforço de 176 milhões), o banco liderado por Nuno Amado fez reforços, o que reduz para 11 milhões as suas necessidades.


“O Grupo BCP informa que as necessidades de reforço de imparidades identificadas no OIP, reforço esse que nesta data já se encontra efectuado, não implica alterações aos objectivos de solvabilidade e capital assumidos no plano de recapitalização do banco”, adianta a mesma fonte.



Fonte: Jornal de Negócios
 

billshcot

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"BCP foi vítima de um assalto"

Os ex-gestores do BCP condenados pela CMVM a multas que chegam a um milhão de euros, como Jardim Gonçalves e Filipe Pinhal, repetiram ontem em tribunal que o banco foi tomado de assalto e apontaram o dedo aos ex-governantes José Sócrates e Teixeira dos Santos, bem como aos reguladores.

"Quem está aqui presente já cumpriu a pena máxima que a CMVM pode aplicar e sofreu perdas financeiras que excedem em muito as coimas", disse à juíza Filipe Pinhal. O ex-administrador disse ainda que o 'polícia da Bolsa'"adulterou a realidade e distorceu os factos para acusar e condenar os arguidos".

Pinhal sublinhou que "do lado da acusação estiveram o poder e a força. O poder representado por José Sócrates, Teixeira dos Santos e Vítor Constâncio", acrescentando que, "a troika que se transferiu da CGD para o BCP [Santos Ferreira, Armando Vara e Vítor Fernandes] reduziu o banco a 10% do seu valor".

Já Jardim Gonçalves, fundador do BCP, disse que "é hoje claro que o banco foi tomado de assalto e que um dos seus responsáveis [Berardo] levou o caso aos reguladores para servir de meio para fazer esse assalto".

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Matapitosboss

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Acções do BCP fecham acima dos 10 cêntimos e já ganham 40% em 2013 (correcção)

Banco liderado por Nuno Amado atingiu máximos desde 9 de Março e no acumulado do ano já ganha 40%. A capitalização bolsista supera os 2 mil milhões de euros e volta a ser maior que o valor de mercado do BPI.


As acções do Banco Comercial Português fecharam hoje em forte alta na praça portuguesa, fechando acima dos 10 cêntimos pela primeira vez desde 9 de Março de 2012.


Os títulos fecharam a ganhar 8,25% para 0,105 euros, elevando para 40% o ganho acumulado este ano. A prestação é a melhor entre as cotadas do PSI-20, surgindo depois a Mota-Engil (37,52%) e o Banco BPI (37,12%).


Com esta subida do BCP nas últimas sessões, o banco liderado por Fernando Ulrich voltou a ter o estatuto de terceiro maior banco cotado da bolsa portuguesa.

O BPI está avaliado em 1,79 mil milhões de euros, de novo abaixo da capitalização bolsista do BCP, agora de 2,03 mil milhões de euros. O valor em bolsa do BPI chegou a superar o do BCP nas primeiras sessões deste ano, devido à forte subida das acções do banco liderado por Fernando Ulrich.

O Banco Espírito Santo também tem apresentado fortes valorizações na praça portuguesa, conservando o estatuto de banco mais valioso da praça portuguesa. As acções sobem 19,66% em 2013, com uma capitalização bolsista de 4,4 mil milhões de euros.

A valorização de hoje do BCP foi acompanhada por uma forte liquidez, já que foram transaccionadas perto de 250 milhões de acções, acima da média diária de 95 milhões de títulos nos últimos seis meses.

A subida das acções do BCP, bem como dos restantes títulos do sector financeiro, tem seguido a melhoria de sentimento em relação à crise de dívida soberana da Zona Euro. O momento de viragem ocorreu quando o presidente do BCE, Mario Draghi, no Verão passado, afirmou que faria tudo que fosse necessário para preservar o euro.

As acções do BCP fixaram um mínimo histórico a 6 de Setembro, nos 0,0483 euros, sendo que deste então valorizaram 117%. No mesmo período a dívida pública portuguesa, com forte peso no balanço dos bancos, tem registado uma evolução positiva, com os juros da dívida pública portuguesa a dez anos a fixarem hoje mínimos de mais de dois anos.

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florindo

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BCP com prejuízo recorde de 1.219 milhões de euros

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BCP com prejuízo recorde de 1.219 milhões de euros

O BCP registou um agravamento do prejuízo para 1.219 milhões de euros, que compara com os 848 milhões de euros do ano anterior, o que é justificado pelas imparidades para perdas estimadas e resultados associados à operação na Grécia.
“Entendo que hoje estamos em melhor posição do que há um ano atrás quando foram apresentados os resultados de 2011, com liquidez reforçada e com capital acima do exigido”, afirmou hoje o presidente do banco, Nuno Amado, em conferência de imprensa.
A operação na Grécia, cuja venda está a ser negociada, teve um contributo negativo para os resultados no valor de 694 milhões de euros.

Fonte: Lusa / SOL
 

billshcot

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BCP vai voltar a pôr a reforma de Jardim em Tribunal

Ex-presidente absolvido porque o BCP pôs o processo no tribunal errado.

O Tribunal da Relação confirmou o que o Tribunal de Sintra já tinha dito: para pedir a nulidade do regulamento da Reforma dos Administradores do BCP, aprovado na Assembleia Geral de 19 de Março de 1996, a competência é dos Tribunais do Comércio.

Jorge Jardim Gonçalves, Assunção Jardim Gonçalves e a companhia de seguros vida Ocidental foram assim absolvidos porque o tribunal escolhido pelos juristas para pôr a acção não era o tribunal indicado. Este é o entender do Tribunal da Relação para o qual o BCP recorreu depois da decisão da primeira instância.

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florindo

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BCP fecha trimestre com prejuízo de 152 milhões

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BCP fecha trimestre com prejuízo de 152 milhões

O Millennium BCP registou um prejuízo de 151,9 milhões de euros entre janeiro e março deste ano, valor que compara com o lucro de 40,8 milhões de euros apurado em igual período do ano passado.
"Este trimestre foi melhor do que o anterior, em linha com o plano e com a evolução do cenário macroeconómico", destacou Nuno Amado, presidente do BCP, na conferência de imprensa de divulgação dos resultados, em Lisboa.
No último trimestre de 2012, o BCP registou um prejuízo de 261 milhões de euros e no primeiro trimestre deste ano, excluindo o 'efeito' Grécia, o prejuízo do BCP entre janeiro e março de 2013 seria de 110 milhões de euros.
A recente assinatura do acordo definitivo de venda do Millennium Bank (Grécia) ao Piraeus Bank foi destacada por Nuno Amado, tal como o reforço da liquidez, os rácios de capital e a redução dos custos operacionais do banco em Portugal.
Ao nível da liquidez do BCP, houve uma melhoria do 'gap' comercial, com a redução de 8,5 mil milhões de euros deste indicador a permitir um rácio de crédito sobre depósitos de 121%.
"Houve um aumento de 4,9% dos recursos de clientes face à mesma data do ano anterior, com crescimento de 4,5% dos depósitos em Portugal", realçou Nuno Amado, que apontou ainda para o recuo homólogo de 6,6% em termos de crédito concedido.
O rácio 'core tier 1' fixou-se nos 12,1% (de acordo com o critério do Banco de Portugal), bastante acima dos 9,2% registados em março de 2012. Já de acordo com os critérios da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês), o rácio 'core tier 1' é de 9,6%.
Os custos operacionais em Portugal baixaram 17,3% face ao trimestre homólogo, devido à implementação do programa de reestruturação do banco que permitirá uma poupança anual, em 2013, superior a 70 milhões de euros face a 2012, conforme revelou o banco.
Já o contributo das operações internacionais, excluindo a Grécia, para o resultado líquido consolidado foi de 38 milhões de euros, mais 12% do que no primeiro trimestre de 2012.

Fonte: Lusa / SOL
 

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BCP recompra emissão de dívida garantida pelo Estado

O BCP recomprou 1,75 mil milhões de euros de uma emissão cuja maturidade era em Agosto de 2014 e que era garantida pelo Estado. Com este cancelamento, o banco liderado por Nuno Amado poupa nas comissões que tem de pagar ao Tesouro por estas garantias.


“O Banco Comercial Português S.A. informa sobre recompra e cancelamento total” de uma emissão no valor de 1,75 mil milhões de euros, que estava garantida pelo Estado e cuja maturidade seria atingida em Agosto de 2014.



Com esta operação, o BCP deixa de pagar as comissões associadas a estas operações que têm de ser pagas pelas instituições que recorreram às garantias do Estado para se financiarem. Estes instrumentos foram criados no meio da crise de financeira, depois dos bancos terem encontrado dificuldades em se financiarem.



Em 2012, o BCP gastou 69,2 milhões de euros com as comissões pagas ao Estado pelas garantias a que teve de recorrer para conseguir financiar-se a um custo mais baixo do que o que estava a ser praticado no mercado.



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BCP atinge novo máximo de 2011

Os títulos do Banco Comercial Português chegaram a valorizar mais de 6,5%, tendo negociado no valor mais elevado desde Julho de 2011: 22,46 cêntimos.
Nas últimas 12 sessões, as acções do banco liderado por Nuno Amado só caíram em três delas, tendo acumulado neste período uma valorização de 16,29%.

Na sessão desta segunda-feira, 10 de Março, o BCP subiu um máximo de 6,51% para negociar nos 22,46 cêntimos. Este é o valor mais elevado desde Julho de 2011.

As acções fecharam a subir 5,60% para negociar nos 22,27 cêntimos, tendo sido negociados 300 milhões de títulos, o que compara com a média diária de 141 milhões verificada nos últimos seis meses. Desde o início do ano, os títulos do banco já valorizaram 33,85%.

A 3 de Fevereiro, o BCP apresentou um prejuízo de 740,5 milhões de euros referente a 2013, cerca de 39% abaixo do resultado líquido negativo de 1.219,1 milhões, registado um ano antes.

O valor do prejuízo foi superior ao antecipado pelo consenso dos analistas, embora tenha sido melhor do que o esperado pela casa de investimento do BPI.

Ainda assim, na sessão seguinte após à apresentação dos números de 2013, as acções do banco dispararam mais de 9% animadas pelo facto de Nuno Amado ter anunciado que a instituição pretende regressar aos lucros na segunda metade deste ano e de revelar que a operação na Roménia está a conquistar interesse de investidores.

Nesse dia, o BESI elevou a recomendação do banco de "neutral" para "comprar".

Entretanto, a 19 de Fevereiro, o banco realizou a primeira emissão de dívida não garantida pelo Estado desde Janeiro de 2010. O BCP emitiu dívida a três anos, tendo pago uma taxa de 3,375%. A procura "excedeu em mais de 450% o montante da emissão".

"A procura angariada, que excedeu em mais de 450% o montante da emissão, e a rapidez de resposta, com expressão de procura excedentária praticamente desde o momento do anúncio público da operação, demonstraram de forma inequívoca a confiança do mercado no banco e a sua plena capacidade em aceder a esta importante fonte de financiamento", referiu, na altura, o BCP em comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).



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BCP garante aumento de capital de 2.250 milhões sem tomada firme dos bancos

O banco liderado por Nuno Amado colocou todas as acções junto dos investidores, sem ter necessidade de utilizar a tomada firme por parte do sindicato bancário. A procura excedeu a oferta em mais de 25%.
O aumento de capital do Banco Comercial Português, no valor de 2.250 milhões de euros, foi concluído com sucesso, com todas as acções emitidas a serem subscritas pelos investidores.

A colocação integral das acções estava já garantida, uma vez que o sindicato bancário responsável pelo aumento de capital tinha tomado firme a operação. Contudo, de acordo com os resultados da operação anunciados esta terça-feira pela Euronext Lisbon, as acções foram subscritas pelos investidores sem necessidade da tomada firme.

Os investidores compraram 34.487.542.355 acções, pagando 6,5 cêntimos por cada uma, pelo que a operação resultou num encaixe de 2.250 milhões de euros.

De acordo com o comunicado publicado na CMVM, a "procura total registada no presente aumento de capital representou cerca de 125,6% do montante da oferta", pelo que houve lugar a rateio para subscrever as acções que não foram compradas através do exercício dos direitos.


Através do exercício dos direitos foram subscritas 34.082.211.308 acções. Os pedidos suplementares de acções sujeitos a rateio totalizaram 9.243.741.767 acções, excedendo cerca de 21,8 vezes a quantidade disponível.

O BCP conseguiu completar este ano aumento de capital, o maior alguma vez realizado por um banco em Portugal, num período bastante conturbado para o sector financeiro em Portugal, com o colapso do Grupo Espírito Santo a penalizar fortemente as acções do BES.

O banco utilizará grande parte deste montante realizado com o aumento de capital para reembolsar parte da ajuda estatal. O BCP pretende recomprar ao Estado até 1,85 mil milhões de euros dos instrumentos híbridos subscritos pelo Estado, sendo que com este reembolso poupará quase 500 milhões de euros em juros.

"Momento complexo e turbulento"

Numa nota enviada às redacções, Nuno Amado lembra que esta operação foi concluída "num momento complexo e turbulento, mas os investidores mostraram confiança no nosso plano de reestruturação", numa clara referência à crise no seu principal rival, o BES.

"Estamos muito satisfeitos com este voto de confiança dos accionistas e novos investidores no nosso projecto", reforçou o CEO do BCP, confiando que "seremos capazes de reforçar o nosso lugar como principal banco privado Português, assim como apostar de forma cada vez mais sustentada nas nossas operações internacionais core, incluindo Angola, Moçambique e Polonia".

A liquidação financeira das acções subscritas no exercício dos direitos de subscrição deverá ocorrer a 23 de Julho de 2014 e a liquidação financeira das acções atribuídas em rateio deverá ocorrer a 24 de Julho de 2014. Nestes dias os investidores verão o investimento subtraído das suas contas bancárias, sendo que as acções deverão estar a negociar em bolsa a partir do dia 28 de Julho.

In' Jornal de Negócios
 
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