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Carlos Magno (742-814)

Rei dos Francos (768-814), Rei dos Lombardos (774-814) e Imperador do Ocidente (800-814). Uniu por conquista quase todas as terras cristãs do Ocidente. Entre 772 e 800, Carlos Magno fundou um grande Império, derrotando os Saxões, os Lombardos de Ítália e invadindo a Espanha. Cristão devoto, converteu as terras conquistadas e no dia de Natal de 800, Carlos Magno foi coroado Imperador do Ocidente e o primeiro Sacro Imperador Romano, pelo Papa Leão III na Basílica de São Pedro. Carlos Magno apoiava a Igreja Romana, favorecendo a sua influência no seu reino. Em troca, o Papa Leão III (750-816), coroou-o. A grande coroação na Igreja de São Pedro, em Roma, foi uma manobra política para equilibrar o poder do Império Bizantino no Oriente. A corte de Carlos Magno em Aix-la-Chapelle tornou-se um centro político, intelectual e administrativo. O seu reinado também ficou marcado pelo Renascimento das Artes e das Letras. Nos séculos XI e XII, a personalidade de Carlos Magno serviu de tema a vários poemas da épica francesa. O culto a Carlos Magno pode observar-se na Alemanha e na França durante a Idade Média. Pouco depois da sua morte, o seu Império desmoronou-se e dividiu-se em dois países - Alemanha e França.
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Alfredo "O Grande" (849-899)

Os Romanos deixaram a Bretanha cerca de 410. Em 446, o alto-rei bretão Vortigern (reinou de 425 a 450) convidou os saxões germânicos a ajudá-lo a combater os Pictos. Os Saxões ganharam territórios mas foram impedidos de avançar por Artur, o rei lendário dos Bretões. Contudo, após uma batalha decisiva em 552, os saxões tomaram grande parte do sul e centro da Inglaterra. Finalmente, formaram-se sete reinos, que lutavam frequentemente entre si pela supremacia. Em 829, Egbert de Wessex tornou-se o primeiro rei de uma Inglaterra unida. Por meados do século IX, os Vikings tinham começado a fixar-se na Inglaterra. Nessa altura, Alfredo "O Grande" reinava no antigo reino de Wessex, no sul da Inglaterra. Em 886, já tinha derrotado os vikings, capturado Londres e dividido a Inglaterra em duas partes. Rei dos Saxões orientais (871-899), foi coroado ao morrer o seu irmão Etelredo, no mesmo ano, em que Alfredo teve de enfrentar os Dinamarqueses em várias batalhas. Depois de um período calmo viu o seu reino a ser invadido de novo pelos Dinamarqueses chefiados por Gudrun rei da Ânglia Oriental. Mas por fim, conseguiu derrotá-los. Entre 878 e 893, aproveitou a relativa paz do seu reino para introduzir reformas assinaláveis: criação da marinha inglesa, construção de edifícios públicos, fundação de escolas e codificação das leis. Criou um sistema jurídico que permaneceu inalterado até à conquista do país, em 1066, pelos invasores normandos, chefiados por Guilherme I "O Conquistador". Antes de morrer, porém, ainda teve de sufocar novas invasões dinamarquesas. Alfredo "O Grande" foi um grande protector da cultura, rodeou-se de uma corte de sábios que traduziram Beda, Boécio, Orósio e Gregório "O Grande".
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Guilherme I "O Conquistador" (1027-1087)

Rei da Inglaterra (1066-1087) e Duque da Normandia. Foi um dos maiores soldados e governantes da Idade Média. Filho bastardo de Roberto "O Diabo", Duque da Normandia, herdou o ducado de seu pai em 1035. Conta a tradição que, em 1051, ao visitar a Inglaterra, recebeu de seu primo, Eduardo "O Confessor", a promessa de ser herdeiro, promessa reconhecida por Harold de Wessex em 1064, mas que ao morrer, Eduardo se negou a cumprir. No entanto, em 1066, antes de morrer, Eduardo mudou de ideias, e preferiu nomear o seu cunhado, Harold. Como retaliação, Guilherme invadiu a Inglaterra para reclamar o trono. Derrotou o exército anglo-saxão, matando Harold na Batalha de Hastings em 1066. Nesse mesmo ano, no dia de Natal, Guilherme "O Conquistador" foi coroado Rei de Inglaterra, na Abadia de Westminster.
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Henrique V (1387-1422)

Rei de Inglaterra (1413-1422), viveu o momento culminante da Guerra dos 100 anos, derrotando os Franceses em Azincourt (1415) e conquistou a Normandia (1417). Henrique V dedicou o seu curto reinado a reconquistar terras francesas perdidas após a morte de Eduardo III (1312-1377). Proclamado Regente de França pelo Tratado de Troyes (1420), dedicou esforços a afastar toda a oposição à hegemonia inglesa. Quando morreu, já metade do norte de França estava sob o domínio dos ingleses.
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Isabel I "A Católica" (1451-1504)

Última rainha de Castela e primeira da Espanha, na sua qualidade de rainha consorte de Aragão. Filha de D. João II de Castela e da segunda esposa, Isabel de Portugal. Nasceu em Madrigal de las Altas Torres. O seu irmão, Henrique IV, tinha-a jurado herdeira no Pacto de los Toros de Guisando, face aos direitos da sua duvidosa filha, Joana "A Beltraneja". O rei rescindiria a sua palavra, ao tomar conhecimento do seu matrimónio com Fernando de Aragão (1469), eleito pela própria Isabel, de entre os seus numerosos pretendentes. A morte do rei (1474), desencadeou a guerra civil, na qual o partido da Beltraneja contou com o apoio de D. Afonso V de Portugal. Obtendo a vitória em Toro e Albuera, Isabel assegurou o trono, reconhecido pelo monarca português no Tratado de Trujillo (1479).
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Neste mesmo ano, Fernando herdou de seu pai a coroa de Aragão. A Concórdia de Segóvia estabelecia o governo conjunto dos dois esposos, nascendo uma Espanha unificada, de um mosaico de povos mutuamente receosos e antagónicos. O reinado daquela que ficou conhecida como "Rainha Católica" decorreu sob o signo da unidade:

1) Unidade Política, fortalecida pela submissão da nobreza, pela centralização do poder, reposição da Santa Irmandade e retenção de todos os instrumentos de governo;

2) Unidade Jurídica, consumada pelo ordenadamento de Montalvo e pelas leis de Toro;

3) Unidade Territorial, conseguida quando da tomada de Granada (1492);

4) Unidade Religiosa, quando da implantação do tribunal do Santo Ofício, velando pela pureza da fé e expulsão dos judeus e mouros não convertidos;

5) Unidade Linguística, pela qual o castelhano, cuja primeira gramática foi elaborada por Nebrija, foi um novo elemento aglutinante no interior e no Novo Mundo, ao servir de veículo de comunicação entre conquistadores e conquistados;

6) Unidade de Empreendimento, exemplificada na descoberta e conquista da América, sob o impulso e apoio de Isabel.

O Papa Inocêncio VIII conferiu o título de Reis Católicos a rainha Isabel e o seu esposo, D. Fernando, pelo êxito na expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica e pelo seu catolicismo. Esta rainha tornou-se célebre por ter aceite os projectos de Cristóvão Colombo, contra a oposição. Esse gesto levou a Espanha a ser uma grande potência naval e comercial, detentora de um grande império. Os reinos unidos dos dois monarcas constituiram a base da Espanha moderna.
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A rainha D. Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão ficaram conhecidos por "Reis
Católicos".
 
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Fernando de Aragão (1452-1516)

Rei aragonês, filho de João II de Aragão e de Joana Enriquez. Também foi Rei da Sicília a partir de 1468. Terminou o movimento da Reconquista Cristã com a tomada de Granada. Em 1493 incorporou novamente Rosselón e Cerdaña na coroa aragonesa. Foi um hábil diplomata, conseguindo manter o predomínio mercantil e militar no Mediterrâneo. Em 1495 é formada a Liga Santa, sob a sua inspiração e mais tarde, em 1508, entrou na Liga Santíssima. Com a anexação de Navarra, a unidade nacional ficou concluída. Foi responsável pela reorganização do exército. Na cronologia de Aragão e da Sícília, tem o nome de Fernando II, na de Nápoles o de Fernando III, e finalmente, em Castela, o de Fernando V. Jurado herdeiro de Aragão nas Cortes de Calatayud, quando da morte do seu irmão, o príncipe de Viana (1461), e nomeado rei da Sicília por seu pai (1468), casou em 1469, com Isabel de Castela e Leão, irmã e sucessora de Henrique IV.
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Quando da morte de Henrique (1474), foi proclamado rei consorte de Castela e Leão. A morte do seu pai em 1479, tornou Fernando rei de Aragão, Catalunha, Valência, Baleares, Sardenha e Sicília, territórios estes que se uniam a Castela, embora sem perderem a sua autonomia. Consumou-se assim, a unificação espanhola. Os consortes ficaram conhecidos como "Reis Católicos". Estes dois monarcas pacificaram os seus reinos, abatendo o poderio da nobreza, medida que se revelava necessária, antes do início dos grandes empreendimentos que lhes estavam reservados: a conquista de Granada, as descobertas e conquistas do Novo Mundo e a consolidação do poder espanhol na Itália e no Mediterrâneo. Fernando apresentado por Gracián como político modelo, deixou solidamente estabelecidas as bases do mais vasto império herdado por um soberano, o seu neto, Carlos V.
 
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Carlos V (1500-1558)

Rei de Espanha e Imperador do Sacro Império Romano-Germânico (1519-1556). Filho de Filipe "O Belo" e Joana "A Louca" de Castela, filha dos reis católicos. Casou em 1526 com D. Isabel de Portugal, de quem teve Filipe II e D. Joana, mãe do rei português D. Sebastião. Quando chegou a Espanha, Carlos V que recebeu o título de Carlos I de Espanha, cometeu o erro de distribuir largamente benesses civis e eclesiásticas entre o seu séquito de flamengos, o que levou aos levantamentos das Comunidades castelhanas e das Germanias valencianas, que o imperador reprimiu severamente. O seu eterno rival foi Francisco I da França, que também aspirava à coroa imperial. O francês derrotado e aprisionado em Pavia, prometeu a Carlos I tudo quanto o imperador quis, mas após a sua libertação esqueceu as promessas.
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Numa segunda guerra (1526-1529), as tropas espanholas confrontaram-se com o próprio Papa e conquistaram Roma. A paz de Cambrai pôs fim ao conflito. Carlos tinha entretanto outro temível inimigo, Solimão "O Magnífico", sultão otomano (1520-1566). O Imperador, com falta de uma esquadra adequada, conseguiu conter os Turcos em terra, mas apesar de ter conquistado Tunes, não pôde destruir as bases corsárias, o que teve como consequência a constante ameaça islâmica até à Batalha de Lepanto.

Na Alemanha, teve de enfrentar o problema do protestantismo, adoptando uma política conciliadora. Embora a Dieta de Worms tenha proscrito Martinho Lutero (1521), a sua falta de poder real na Alemanha tirou importância a esta declaração. Só quando no Concílio de Trento se tornou patente a impossibilidade de resolver o cisma religioso é que se decidiu a combater os luteranos pela força das armas. Após importantes batalhas, a Dieta imperial reunida em Augsburgo autorizou cada governante alemão a pronunciar-se pelo catolicismo ou luteranismo.
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Martinho Lutero perante o Imperador Carlos V, na Dieta de Worms.

Esgotado pela sua vida intensa, Carlos foi obrigado a retirar-se, e muito a contragosto, dividiu os seus estados. Cedeu ao seu filho Filipe a Flandres, o Brabante, a Espanha e as Índias. As terras dos Habsburgos e a candidatura ao trono imperial passaram para o seu irmão Fernando I. Carlos, desejoso de dar repouso ao seu corpo e à sua alma, recolheu-se no mosteiro de Yuste, onde viveu retirado durante dois anos, até à sua morte.

Os historiadores reconheceram-lhe excepcionais dotes políticos e militares. Defendeu a Cristandade e opôs-se à fragmentação política que estava latente, lutando pela instauração de um império dirigido pela Casa da Áustria. Com esse objectivo, agregou vastos territórios europeus. Com o seu Império ameaçado pela França, Império Otomano e o Movimento Protestante, Carlos fez frente aos seus inimigos com sucesso. Detentor das coroas dos Países Baixos, Espanha e Áustria-Hungria, Carlos I de Espanha e V do Sacro Império Romano-Germânico, foi o maior monarca do seu tempo e o mais poderoso dos Habsburgos.
 
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Montezuma II (1466-1520)

Imperador Asteca (1502-1520), foi o último Imperador dos Astecas. A fase inicial do seu reinado foi marcada pela expansão territorial, com Montezuma a dirigir várias campanhas de conquista. O seu Império Asteca abrangia grande parte do que é actualmente o México e América Central. A chegada de Hernán Cortéz, contudo, ditou o fim do seu poderio. Em 1519, Cortéz chegou ao México. Montezuma acreditou que se tratava do Rei Sol Quetzalcoati a regressar do exílio. Cortéz tomou Montezuma como refém mas em Junho de 1520 os astecas, duvidando que os espanhóis fossem deuses, revoltaram-se e Montezuma foi morto.
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Encontro entre Hernán Cortéz e o Imperador
dos Astecas, Montezuma II.
 
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Soleimão I "O Magnífico" (1494-1566)

Sultão da Turquia (1520-1566). Em 1521 apoderou-se de Belgrado e em 1522 de Rodes. Em expedições sucessivas, tornou a Hungria um Estado vassalo do Império Otomano. Em 1533-1540, conquistou a Mesopotâmia à Pérsia. Em 1537-1540 aliou-se à França para combater a Liga Santa. Em 1538 ocupou a margem oriental do Mar Vermelho e em 1554-1556 a costa setentrional africana. A sua última derrota foi na Batalha de Valetta, em Malta, um ano antes de morrer. Morreu em Szeged (Hungria). Excelente líder militar e mundial e protector das artes e letras.
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Foi no seu reinado que o Império Otomano ascendeu ao seu máximo poderio: conquistou terras desde os Balcãs até à Pérsia e a sua marinha dominava o Mediterrâneo, o Golfo Pérsico e o Mar Vermelho. O seu império chegou a constituir uma verdadeira ameaça ao Ocidente.
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Henrique VIII (1491-1547)

Rei da Inglaterra (1509-1547), foi o fundador da dinastia Tudor. Herdou uma vasta fortuna do pai, Henrique VII (1457-1509), mas gastou a maior parte em guerras no estrangeiro que tornaram a Inglaterra numa grande potência naval. É talvez mais conhecido por ter tido 6 mulheres: Catarina de Aragão, de quem se divorciou, rompendo com a Igreja de Roma; com Ana Bolena mãe da futura rainha da Inglaterra, Isabel I, que mandou executar em 1536 sob a acusação de adultério; com Joana Seymour, de quem teve, em 1537, o futuro Henrique VI; com Ana de Clèves, casamento tido por conveniente para uma aliança entre os príncipes protestantes do Norte da Alemanha, contudo o rei anulou-o no mesmo ano em que efectuou (1540). Com Catarina Howard, que também mandou executar, e finalmente com Catarina Parr, afecta ao Protestantismo. O divórcio de Catarina de Aragão, que a Igreja Católica recusou a reconhecer, levou ao corte de relações de Henrique VIII com esta. Isso contribuiu para o rei impulsionar a Reforma Protestante na Inglaterra, e a instauração da Igreja Anglicana e a sua autoproclamação como líder.

Nas relações exteriores, tirou partido entre as rivalidades de Carlos I de Espanha e Francisco I de França. Ao estalar a guerra entre ambos (1521), colocou-se ao lado do primeiro e enviou um contigente de tropas inglesas, sob o comando de Surrey, invadir a França. Apesar disso, rompeu relações com Carlos ao ficar prisioneiro de Francisco na Batalha de Pavia (1527) e aliou-se à França, graças ao esforço de Wolsey. Em 1536, anexou Gales. O contributo do Henrique VIII para a história da Inglaterra, é que tornou este país numa grande potência naval, tornando o rei um dos grandes líderes mundiais.
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Isabel I "A Rainha Virgem" (1533-1603)

Rainha da Inglaterra (1558-1603), filha de Henrique VIII e Ana Bolena. Sucedeu à rainha católica Maria da Escócia, que mandou-a executar por conspirar contra ela. Isabel I foi a última soberana inglesa da casa Tudor, não deixando quaisqueres descendentes, apesar de rodeada de pretendentes. Durante o seu reinado, a Inglaterra tornou-se uma grande potência marítima, em constante rivalidade com a Espanha Filipina, e a cultura conheceu um período de notáveis florescimentos, tendo a rainha sido responsável pelo incentivo do Renascimento na Inglaterra. Depois de anos de confrontos violentos, em que o país corria riscos constantes de eclosão de uma guerra civil, Isabel I empenhou-se em conseguir a pacificação interna.
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Foi nesta época que a Inglaterra assumiu grande poderio nos mares, dominando as principais rotas comerciais, praticando o corso, derrotando até a Armada Invencível (1588), composta por navios espanhóis e portugueses, que até à época eram as maiores potências navais do mundo. Na época isabelina assistiu-se, portanto, ao desenvolvimento comercial do país, mas também ao florescimento da cultura: homens como Francis Drake e Walter Raleigh dedicaram-se à exploração geográfica dos territórios recentemente descobertos. Edmund Spenser, na Poesia, William Shakespeare e Christopher Marlowe, no Drama, deixaram-nos obras do maior valor. Francis Bacon e William Gilbert, entre muitos outros, dedicaram-se à Filosofia e à Investigação Científica. Isabel I aprovou o Acto de Supremacia Religiosa em 1599, que estabeleceu o protestantismo como religião oficial do país. Graças as suas capacidades de governação, Isabel I foi um dos maiores líderes mundiais da época.
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Famosa invencível armada de navios ingleses contra navios espanhóis e portugueses.
 
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Ivan IV "O Terrível" (1530-1584)

Czar da Rússia (1547-1584), tornou-se o primeiro czar da Rússia em 1547. Cruel e astuto, reduziu os poderes da aristocracia, governo e mercadores. Sob as suas ordens, foram executados milhares de russos e até matou o seu próprio filho numa explosão de ira. Contudo, criou as fundações da Rússia moderna. O seu reinado assistiu à instituição de uma administração centralizada do Estado Russo e à reorganização da Igreja Ortodoxa e do exército. Desenvolveu um intenso labor expansionista com a ocupação de Kazan (1552) e Astracã (1556), que abriram à Rússia as portas do Mar Cáspio. Buscando ainda uma saída para o Mar Báltico, tomando Narva e partes de Livónia. Teve porém, de ceder as suas conquistas, perante a derrota que sofreu às mãos da Polónia e da Suécia. Moscovo foi escolhida para capital e foram estabelecidas relações comerciais com a Inglaterra.
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Akbar "O Grande" (1542-1605)

Imperador Mongol (1556-1605). Considerado o maior dos imperadores mongóis do norte da Índia. Ábcaro era neto de Babur, que tinha fundado a Dinastia Mongol em 1526. A sua sabedoria, capacidade administrativa, mão firme, tolerância religiosa e patrocínio das artes levaram a que fosse chamado o "Guardião da Humanidade".
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Xá Jahan (1592-1666)

Imperador Mongol (1627-1658), grande patrono da arquitectura e engenharia. Durante o reinado do Xá Jahan como 5º Imperador Mongol da Índia, o Império atingiu a sua maior riqueza. O seu reinado terminou quando o filho Aurengzeb (1618-1707) tomou o poder, matando dois dos seus três irmãos e aprisionando o pai.
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O Xá Jahan é talvez mais conhecido pelo mausoléu de mármore branco Taj Mahal construído aquando da morte da sua esposa favorita, Mumtaz Mahal.
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Taj Mahal é um mausoléu de mármore branco situado na cidade de Agra, na Índia.
 
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Carlos I (1600-1649)

Rei da Inglaterra e Irlanda (1625-1649). Acreditava no Direito Divino dos Reis - que os reis eram escolhidos por Deus e não tinham de responder perante o povo. A sua ditadura foi a principal causa da Guerra Civil Inglesa (1642-1651). Filho de Jaime VI da Escócia, sucedeu-lhe em 1625, tendo nesse mesmo ano, casado com Henriqueta Maria, filha de Henrique IV da França. Mal foi proclamado rei, Carlos I viu-se envolvido numa série de conflitos com o Parlamento, centrados no choque entre a autoridade real e a autoridade parlamentar. Dissolveu várias vezes esse organismo (1625, 1626, 1629) e durante 11 anos governou sem a sua ajuda. Por fim, confrontado com a rebelião escocesa, convocou em 1640 o Parlamento Longo, que colocou a grave alternativa: ou o rei ou as liberdades parlamentares. A derrota do Exército realista frente às tropas de Cromwell em Marston Moor (1644) e Naseby (1645), marcou o princípio do fim. Prisioneiro do Parlamento desde 1647 até à sua morte, sendo condenado à traição e decapitado em 1649.
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Carlos X (1622-1660)

Rei da Suécia (1654-1660). Coroado após a abdicação da sua prima, Cristina. Líder militar determinado e implacável, chefiou o exército sueco durante a Guerra dos Trinta Anos (1616-1648). Carlos Gustavo tornou-se príncipe regente em 1650 e sucedeu ao trono da Suécia em 1654. O seu exército impôs derrotas esmagadoras à Polónia e Dinamarca. Em 1656 conquistou a Polónia. Dois anos depois, obrigou a Dinamarca a aceitar a humilhante Paz de Roskild, através da qual recuperou para a Suécia várias das suas antigas províncias. Em 1659 atacou Copenhaga sem êxito. Durante o reinado de Carlos X, os territórios da Suécia atingiram a sua maior extensão.
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Luís XIV (1638-1715) "Rei Sol"

Rei de França (1643-1715). Símbolo da monarquia absoluta do período clássico. Quando o seu pai morreu, tinha apenas 5 anos. Por esse motivo, durante a sua menoridade, o país foi governado pelo Cardeal Mazarino. Quando atingiu a maioridade, Luís XIV fez triunfar definitivamente o absolutismo monárquico, tendo um poder absoluto em todos os domínios da governação pública. A nível internacional, participou em algumas guerras, entre 1667 e 1697, que resultaram na expansão das fronteiras orientais da França, e em 1701-1714, envolveu-se numa coligação com o objectivo de assegurar o trono espanhol ao seu neto.
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Luís XIV reinou como monarca absoluto, assumindo todos os poderes do estado após a morte do seu primeiro-ministro, Jules Mazarino, em 1661, declarando: "L`Etat c`est moi". O rei tinha grandes ambições para a França e conduziu 4 guerras contra várias alianças europeias para expandir o dominio francês. Acabou por perder as guerras, mas conseguiu lutar graças à gestão económica de Jean Colbert (1619-1683), o seu ministro das Finanças. Após a morte de Colbert, o país acumulou dívidas. Mesmo assim, Luís XIV continuou a viver no rico esplendor do palácio magnífico que tinha mandado construir em Versalhes. A sua corte era tão deslumbrante que ficou conhecido como o Rei Sol. A sua enorme extravagância e a insistência para que todos os seus fidalgos vivessem na corte, alimentaram a agitação que acabou por levar à Revolução Francesa em 1789.
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Luís XIV não ganhou no campo de batalha, mas fomentou as artes, dando grande prestígio à França. Surgiram escritores, artistas e arquitectos. Muitos foram apresentados ao rei pelas suas duas amantes, Madame de Montespan (1641-1707) e mais tarde, Madame de Maintenon (1635-1719). O rei casou em segredo com a segunda esposa, após a morte da rainha, Maria Teresa de Espanha, em 1683. Convertido ao catolicismo, Françoise de Maintenon encorajou o rei a expulsar os protestantes de França. O rei Luís XIV protagonizou o reinado mais longo de qualquer monarca europeu.
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Galeria dos Espelhos no Palácio de Versalhes.
 
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Guilherme de Orange (1650-1702)

Rei da Grã-Bratanha e Irlanda (1689-1702). Responsável pelas Províncias Unidas, depois Rei de Inglaterra, nasceu em Haia. Pertencente à casa real holandesa e protestante, aos 22 anos, Guilherme de Orange foi incumbido de resistir à invasão francesa dos Países Baixos. Em 1677, casou com Maria (1662-1694), filha de Jaime II de Inglaterra (1633-1701), um católico. Em 1688, sendo convidado por estadistas britânicos a salvar a Grã-Bretanha, invadiu-a, o que ficou conhecido como a Revolução Gloriosa. Jaime fugiu para França, e em 1689, Guilherme foi corado Guilherme III, tendo reinado juntamente com Maria. Continuou a sua política anti-França, que levaria à Grande Coligação de 1701 destinada a interferir na Guerra da Sucessão de Espanha. Morreu após uma queda de cavalo.
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Kangxi (1661-1722)

Sob o nome Kangxi, Hsuen-yeh foi o segundo Imperador Quing da China. Tolerante, frugal e instruído, fomentou o ensino, a literatura, as artes e as ciências. Convidou missionários ocidentais a entrar na China, tornando legal o seu trabalho em 1692. Quando morreu, havia 300.000 católicos romanos na China e mais de 300 igrejas.
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Pedro I "O Grande" (1672-1725)

Czar da Rússia (1696-1725). Nascido em Moscovo, compartilhou o trono com o seu meio-irmão Ivan V, sob a regência de sua meia-irmã Sofia. Assumindo a liderança do poder de 1696 a 1725. Em 1721 foi proclamado Imperador. No desejo de europeizar o país, Pedro I iniciou uma série de vastas reformas. Este objectivo levou-o a visitar a Europa em 1697 e ao trabalho incógnito, em vários países, para aprender os mais diversos ofícios. Impôs às classes elevadas a obrigatoriedade de estudar e colaborou nos serviços militar e civil do Estado. Transformou o antigo despotismo num sistema mais moderno, mediante a abolição da duma dos boiardos, a criação do Senado e o estabelecimento de ministérios; modernizou o Exército e a Marinha, fomentou o comércio e a indústria, submeteu a Igreja à autoridade do Estado, reformou o alfabeto, emancipou as mulheres e implantou as modas ocidentais no vestir. Afogou em sangue toda a oposição às suas reformas, não hesitando mesmo em executar seu próprio filho Aleixo. Arrebatou Azov à Turquia (1696), embora viesse a fazer a sua restituição pelo Tratado de Pruth (1711). Derrotou a Suécia em Poltava (1709) e obrigou-a pelo Tratado de Nitsa (1721), a reconhecer as conquista russas dos territórios bálticos da Ingria, Estónia, Livónia e parte da Carélia.

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Nestas mesmas costas bálticas construiu a sua nova capital, São Petersburgo. Através de outras campanhas menores estendeu os seus domínios até ao Cáspio e Pacífico. Pedro I casou duas vezes: com Eudóxia Lopukhina (mãe de Aleixo) em 1689, e em 1712 com Marta Skavronskaia, sua sucessora no trono imperial e conhecida na história com o nome de Catarina I da Rússia. A sua política de engrandecimento da Rússia foi continuada pela sua sucessora. D. Pedro I "O Grande" ao introduzir ideias modernas trazidas do Ocidente, incluindo as últimas tecnologias dos estaleiros navais holandeses e ingleses, foi o pai da Rússia Moderna.
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Catarina II "A Grande" (1729-1796)

Imperatriz da Rússia (1762-1796). De origem alemã, casou com Pedro "O Grande", que foi assassinado no Castelo de Ropch por Orlov, o amante de Catarina, que dessa forma se tornou soberana absoluta, reinando com energia e eficácia. Em termos de política interna iniciou a que acertadamente foi chamada «Idade de Ouro da Burguesia Russa». Fomentou o comércio, abriu bancos, introduziu o papel-moeda e o cultivo da batata, promoveu as ciências, criou instituições culturais como a Academia Russa e manteve correspondência com os enciclopedistas franceses, especialmente Voltaire e convidando Diderot para a sua corte. Por outro lado, garantiu aos nobres a plena propriedade das suas terras, insenção tributária e autoridade absoluta sobre os camponeses, que continuaram submersos no descontentamento e inquietação.

No plano externo, continuou a política imperialista de Pedro "O Grande", dilatando as fronteiras da Rússia nas sucessivas partilhas da Polónia (1772, 1793, 1795) e nas duas guerras com a Turquia (1768-1774 e 1787-1792), na segunda das quais consolidou a anexação da Crimeia, verificada em 1783. Além de partes da Suécia. Catarina II "A Grande", foi uma soberana esclarecida, que conduziu o país a uma grande participação na vida política e cultural europeia. Levou ideias europeias para a Rússia, construiu escolas e hospitais, promoveu a educação das mulheres e encorajou a tolerância religiosa. Contudo, nada fez para ajudar os pobres da Rússia. Manteve o sistema de servidão e esmagou implacavelemnte as revoltas dos camponeses. No final do seu reinado, a Rússia assumira o estatuto de uma grande potência europeia.
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Luís XVI (1754-1793); Maria Antonieta (1755-1793)

Luís XVI, Rei de França (1774-1793) e Maria Antonieta, Rainha de França, filha do Imperador Francisco I e de Maria Teresa de Áustria, tendo exercida uma forte influência nas decisões do rei e responsável por muitos erros políticos. Luís XVI recebeu a triste herança de um mau governo do seu avô, Luís XV (1710-1774). Este rei de França (1715-1774), manejado pelas suas favoritas Madame de Pompadour e Du Barry, arrastou o país para desastrosos conflitos: a Guerra da Sucessão da Áustria (1741-1748) e a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), em que a França perdeu parte do império colonial no Canadá e na Índia em benefício da Inglaterra.
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Luís XVI, Rei de França (1774-1793) e Maria Antonieta, Rainha de França.

Luís XVI não conseguiu remediar essa situação e muito menos conseguiu uma reforma financeira para o país. Esta falta de visão levou aos acontecimentos trágicos: o assalto do povo às Tulherias e ao Palácio nos dia 20 de Junho e 10 de Agosto de 1792, respectivamente. Tendo contribuido para a prisão da família real e a subida à guilhotina do rei em 21 de Janeiro de 1793. Na atmosfera de tragédia que viveu nas primeiras Jornadas Revolucionárias e durante a prisão (10 de Agosto de 1792 e 1 de Agosto de 1793), Maria Antonieta deu mostras de um valor e dignidade que enobreceram a sua figura. Aceitou com patético heroísmo a execução do rei e a separação dos seus filhos até que ela mesmo subiu à guilhotina em 16 de Outubro de 1793.
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Execução do rei Luís XVI de França na guilhotina, em 21 de Janeiro
de 1793.
 
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Rainha Vitória (1819-1901)

Rainha da Grã-Bretanha e Irlanda (1837-1901); Imperatriz da Índia (1876-1901). Nasceu em Londres, sucedendo no trono a seu tio, Guilherme IV, em 1837. Em 1840, Vitória casou com o seu primo Príncipe Alberto de Saxe Coburgo Gota (1819-1861). Alberto fomentou a indústria e tecnologia e planeou a Grande Exposição de 1851. Quando morreu, Vitória manteve o luto durante anos, só voltando a mostrar-se em público para celebrar o Jubileu de Ouro em 1887. A rainha Vitória teve um reinado longo sendo apoiado por vários estadistas: no cargo do Primeiro-Ministro, Melbourne (1837-1841), o seu mentor político dos primeiros momentos; Peel (1841-1846), restaurador das finanças nacionais; Russel (1846-1852, 1865-1866), o paladino das reformas parlamentares, que no seu primeiro governo anexou o Penjab (1849); Palmerston (1855-1856, 1857-1858, 1859-1865), que terminou a Guerra da Crimeia; Gladstone (1868-1874; 1880-1885, 1886, 1892-1894), introdutor de grandes reformas políticas e sociais e patrocinador da autonomia irlandesa, que juntamente com o seu rival Disraeli, marcou toda a segunda metade do século XIX; Disraeli (1868, 1874-1880), que comprou em 1875, metade das acções do Canal do Suez, fez coroar a rainha Vitória imperatriz da Índia (1876), e conseguiu que, no Congresso de Berlim, a Rússia se afastasse nas suas pretensões em relação à Turquia (1878); a Salisbury (1885, 1886-1892, 1895-1901), que durante o seu último governo venceu os Bóeres, nas Repúblicas do Transval e Orange (1902).
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Durante o reinado da Rainha Vitória, o Império Britânico expandiu-se por todo o mundo, tornando-se o mais rico do mundo. A rainha Vitória deu o seu nome a todo um período do seu reinado, a Época Vitoriana, caracterizada pelo seu espírito conservador, o puritanismo nos costumes metropolitanos. Ela alterou de modo profundo a imagem da realeza britânica e tornou-se um símbolo de poderio e prosperidade.
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Cetewayo (1826-1884)

Rei da Zululândia (1873-1883). O seu reinado da Zululândia foi dominado pela guerra com os britânicos. Em 1879, Cetewayo conduziu as suas tropas até à vitória de Islandhwana e Rorke`s Drift, mas foi derrotado em Ulundi. A Zululândia foi então dividida em 13 chefias e Cetewayo exilado. Em 1883, os ingleses restituíram alguns dos seus poderes.
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Hailé Selassié I (1891-1975)

Imperador da Etiópia (1930-1974). Em 1916, tornou-se regente e herdeiro do trono. Quando os italianos invadiram a Etiópia em 1935, foi obrigado a viver no exílio, em Inglaterra. Depois de os britânicos terem capturado a Etiópia à Itália em 1941, Hailé Selassié retomou o trono. Foi responsável pela introdução de ideias ocidentais e reformas económicas na Etiópia, tendo reformado o ensino e declarado a escravatura um crime. O seu governo foi marcado pela concentração de poder no imperador, reduzindo o papel do Parlamento, reforçando a polícia e através da elaboração de uma nova Constituição. A nível de política externa, alinhou com os E.U.A. Em 1963, participou na fundação da Organização de Unidade Africana. Em 1974, foi deposto por um golpe militar, tendo morrido um ano mais tarde. Hailé Selassié I era também conhecido como Ras Tafari o "Leão de Judá". Os seguidores da fé rastafariana, fundada nas ideias do pensador jamaicano Marcus Garvey, veneram Hailé Selassié, que acreditam ser o Messias.
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