- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,470
- Gostos Recebidos
- 1
Central Vandellós II
Incêndio em central nuclear espanhola controlado e extinto esta manhã
24.08.2008 - 12h56 Lusa, PÚBLICO
A central nuclear espanhola de Vandellós II sofreu hoje de manhã um incêndio, às 08h49 (07h49 portuguesas), desencadeando um pré-alerta no Plano de Emergência Interior. O incêndio - que afectou um gerador eléctrico, de acordo com o Conselho de Segurança Nuclear (CSN), citado pelo "El Mundo" - foi prontamente controlado e já está extinto, sem consequências de maior.
Às 10h30 (09h30), o incêndio ficou completamente extinto pela brigada de bombeiros da central.
"Todos os sistemas de segurança da instalação actuaram de acordo com o previsto e não foram afectados pelo incêndio. Neste momento, a central está parada mas estável", segundo o CSN.
O facto não teve nenhum impacto sobre os trabalhadores ou sobre o meio ambiente, segundo acrescenta o comunicado do organismo de controlo de segurança nas centrais nucleares.
O incêndio afectou a sala de turbinas da central nuclear, naquilo que poderia ter sido um acidente semelhante ao que ocorreu em Vandellòs I, em 1989, provocando graves danos e a retirada da licença de exploração, tendo ficado fechada para sempre, recorda o "El Mundo".
As organizações ecologistas Greenpeace e Ecologistas em Acção adiantaram-se ao próprio Conselho de Segurança Nuclear na transmissão da notícia. Um comunicado destas duas ONG chegou às redacções dos jornais e televisões um minuto antes do comunicado oficial do CSN.
A central de Vandellos II é explorada conjuntamente pelos grupos energéticos espanhóis Endesa e Iberdrola. Foi construída em 1980 e possui autorização de exploração até 2010.
Faz parte das centrais geridas pela Associação nuclear Asco Vandellos II (Anav), que se ocupa de três centrais na Catalunha.
A Anav entrou na berlinda no início deste ano, acusada de não ter informado atempadamente as autoridades sobre uma fuga da central Asco I ocorrida em Novembro de 2007.
O incidente, sem perigos significativos para as populações de acordo com o CSN, só foi tornado público cinco meses mais tarde.
O CSN recomendou na passada segunda-feira ao governo que aplique uma multa pesada, entre nove e 22,5 milhões de euros, aos gestores da Asco I.
Publico
Incêndio em central nuclear espanhola controlado e extinto esta manhã
24.08.2008 - 12h56 Lusa, PÚBLICO
A central nuclear espanhola de Vandellós II sofreu hoje de manhã um incêndio, às 08h49 (07h49 portuguesas), desencadeando um pré-alerta no Plano de Emergência Interior. O incêndio - que afectou um gerador eléctrico, de acordo com o Conselho de Segurança Nuclear (CSN), citado pelo "El Mundo" - foi prontamente controlado e já está extinto, sem consequências de maior.
Às 10h30 (09h30), o incêndio ficou completamente extinto pela brigada de bombeiros da central.
"Todos os sistemas de segurança da instalação actuaram de acordo com o previsto e não foram afectados pelo incêndio. Neste momento, a central está parada mas estável", segundo o CSN.
O facto não teve nenhum impacto sobre os trabalhadores ou sobre o meio ambiente, segundo acrescenta o comunicado do organismo de controlo de segurança nas centrais nucleares.
O incêndio afectou a sala de turbinas da central nuclear, naquilo que poderia ter sido um acidente semelhante ao que ocorreu em Vandellòs I, em 1989, provocando graves danos e a retirada da licença de exploração, tendo ficado fechada para sempre, recorda o "El Mundo".
As organizações ecologistas Greenpeace e Ecologistas em Acção adiantaram-se ao próprio Conselho de Segurança Nuclear na transmissão da notícia. Um comunicado destas duas ONG chegou às redacções dos jornais e televisões um minuto antes do comunicado oficial do CSN.
A central de Vandellos II é explorada conjuntamente pelos grupos energéticos espanhóis Endesa e Iberdrola. Foi construída em 1980 e possui autorização de exploração até 2010.
Faz parte das centrais geridas pela Associação nuclear Asco Vandellos II (Anav), que se ocupa de três centrais na Catalunha.
A Anav entrou na berlinda no início deste ano, acusada de não ter informado atempadamente as autoridades sobre uma fuga da central Asco I ocorrida em Novembro de 2007.
O incidente, sem perigos significativos para as populações de acordo com o CSN, só foi tornado público cinco meses mais tarde.
O CSN recomendou na passada segunda-feira ao governo que aplique uma multa pesada, entre nove e 22,5 milhões de euros, aos gestores da Asco I.
Publico