• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Há guerra na Ucrania

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,636
Gostos Recebidos
369

Retirados 1.775 civis ucranianos devido a nova ofensiva russa em Kharkiv


As autoridades ucranianas retiraram, nas últimas 24 horas, 1.775 civis de várias áreas da região nordeste de Kharkiv, onde a Rússia lançou uma nova ofensiva transfronteiriça na sexta-feira e onde os combates ainda prosseguem.


Retirados 1.775 civis ucranianos devido a nova ofensiva russa em Kharkiv





As evacuações foram comunicadas pelo governador de Kharkiv, Oleg Sinegubov, que anunciou no seu canal da rede social Telegram que 30 localidades da região fronteiriça foram atacadas por artilharia ou bombardeadas por aviões inimigos durante o último dia.


Além disso, como resultado dos ataques "em massa" no distrito de Vovchansk, onde as forças russas tentaram atravessar a fronteira na sexta-feira, dois civis, um homem e uma mulher, foram mortos, enquanto um civil com 55 anos morreu na aldeia de Cherkasy Tishki, de acordo com Sinegubov.



De acordo com o relatório matinal do exército ucraniano, os russos lançaram sete mísseis e 108 bombardeamentos aéreos e 120 foguetes nas últimas 24 horas, enquanto os ataques terrestres foram particularmente numerosos na frente de Avdivka, no leste.



Kiev afirma que, até à data, conseguiu repelir nove ataques na zona fronteiriça de Slobozhanske, em Kharkiv.




O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou na sexta-feira uma tentativa russa de abrir uma nova frente em Kharkiv, explicando que as forças ucranianas conseguiram repeli-la "com fogo de artilharia".



"A Rússia lançou uma onda de ações de contraofensiva nessa direção. A Ucrânia enfrentou-os com tropas, brigadas e artilharia", disse Zelensky numa conferência de imprensa, sublinhando que o comando ucraniano sabia que os russos tinham reforçado a presença das suas tropas naquela zona da fronteira e que tinham colocado ali tropas suficientes para os repelir com fogo.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,636
Gostos Recebidos
369

Deputado russo diz que foi alvo de tentativa de homicídio.


Deputado regional diz que foi alvo de um atentado com um carro armadilhado na Ucrânia ocupada.


Deputado russo diz que foi alvo de tentativa de homicídio. Eis o vídeo





Um deputado regional russo, apoiante de Vladimir Putin, alega ter sido vítima de uma tentativa de homicídio, tendo divulgado um vídeo que mostra o seu carro em chamas, depois de ter explodido, numa área ocupada da Ucrânia.



Denis Kharitonov divulgou o vídeo no Telegram, no sábado, e na legenda das imagens lembrou que está a realizar "tarefas na zona de operações militares especiais". Segundo o deputado, nesse mesmo dia, "durante o cumprimento de outra missão", o seu veículo "explodiu.... e ardeu por completo".



Kharitonov, que é deputado do partido Rússia Unida na assembleia legislativa da região de Astrakhan, disse no início do ano que se tinha alistado nas Forças Armadas e que tinha sido enviado para a linha da frente. O homem, de 44 anos, não disse se estava ou não no carro quando este explodiu, nem forneceu pormenores sobre o local do incidente.



Além disso, também deu a entender que havia sido alvo de outras tentativas de assassinato. "Já há algum tempo que não me fazem explodir o carro", escreveu, atribuindo a culpa do ataque à Ucrânia.



O caso está a ser investigado pelas autoridades russas, segundo adiantou.



Recorde-se que dezenas de figuras russas pró-guerra têm alegado ter sido vítimas deste tipo de ataque desde que Moscovo invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. A Rússia culpa, frequentemente, Kyiv pelos ataques.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,636
Gostos Recebidos
369

Kyiv acusa exército russo de detenções arbitrárias e de executar de civis


A Ucrânia acusou hoje o exército da Rússia de fazer detenções arbitrárias e executar civis na cidade de Vovchansk, na região de Kharkiv (nordeste), que é alvo de um ataque russo há uma semana.


Kyiv acusa exército russo de detenções arbitrárias e de executar de civis





"Os soldados russos, que estão a tentar entrar na cidade, não permitem a saída dos habitantes: Começaram a raptar pessoas e a levá-las para as caves", declarou o ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko.



Numa mensagem divulgada nas redes sociais citada pela agência francesa AFP, Klymenko referiu-se a "informações operacionais" sobre a ação dos soldados russos na cidade.



O ministro mencionou relatos dos "primeiros disparos contra civis" pelo exército russo.



"Um habitante de Vovchansk tentou fugir a pé, recusando-se a seguir as ordens dos invasores. Os russos mataram-no", contou.



Klymenko acrescentou que a polícia ucraniana abriu uma investigação sobre "crimes de guerra". A AFP não conseguiu confirmar as acusações junto de uma fonte independente e também não houve reação imediata da Rússia.



Os soldados russos foram acusados de numerosos abusos documentados na Ucrânia, nomeadamente o massacre de civis em Butcha, um subúrbio de Kyiv ocupado no início da invasão pela Rússia, em fevereiro de 2022.



Moscovo tem negado estes crimes, alegando que foram encenados, apesar dos numerosos testemunhos, indícios e provas que implicam os militares russos.



A Rússia é também acusada de ter deportado crianças ucranianas, um crime pelo qual o Presidente Vladimir Putin é objeto de um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,636
Gostos Recebidos
369

Kyiv reclama neutralização de ataques russos na frente de Kharkov


As tropas ucranianas na região fronteiriça de Kharkov reclamam ter repelido "todos os ataques russos" nas últimas horas em três localidades da zona e "controlam" a situação no interior do município de Vovchansk.


Kyiv reclama neutralização de ataques russos na frente de Kharkov





"Na região de Kharkov ocorreram 10 batalhas. Os nossos soldados repeliram todos os ataques russos nas localidades de Lippi, Staritsia e Vovchansk", afirmou Oleg Siniegubov, chefe da Administração Militar da região de Kharkov, nordeste da Ucrânia, junto da fronteira com a Rússia.



Siniegubov, através das redes sociais, acrescentou que as forças russas ainda estão a tentar romper as defesas ucranianas em direção a Vovchansk.



Mesmo assim referiu que a situação dentro da cidade - que tem assistido a combates no extremo norte nos últimos dias - está sob "controlo" das forças da Ucrânia.



Num discurso ao país na quinta-feira à noite, o Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, disse que as tropas da Ucrânia estão a lançar contra-ataques em várias áreas da frente de Kharkov.



Zelensky falou também da intensificação dos combates em outras zonas da linha de contacto, como Pokrovsk e Kramatorsk, ambas na região oriental de Donetsk, onde a Rússia continua a avançar depois de ter aberto a nova frente em Kharkov, na sexta-feira passada.



O chefe de Estado ucraniano avisou repetidamente que os russos abriram esta nova frente para forçar as tropas ucranianas a dispersarem-se e a negligenciarem outras frentes.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,636
Gostos Recebidos
369

"Fomos enganados". Rússia "nunca se recusou a negociar" com a Ucrânia


Na perspetiva do presidente da Rússia, Vladimir Putin, os políticos ucranianos retiraram-se do "processo de negociação".


Fomos enganados. Rússia nunca se recusou a negociar com a Ucrânia






O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, esta sexta-feira, que Moscovo "nunca se recusou a negociar", acusando os políticos ucranianos de se terem retirado do "processo de negociação" assim que as tropas russas se retiraram de Kyiv.



"Fomos enganados mais uma vez. Agora temos de perceber com quem devemos negociar e como. Em quem e, até que ponto, podemos confiar.



E, claro, estamos agora a analisar tudo o que está a acontecer sobre este tema", afirmou Putin, em declarações aos jornalistas russos que o acompanham na sua visita à China, citado pela Tass.



O chefe de Estado da Rússia recordou que, quando as tropas russas estavam perto de Kyiv, os parceiros ocidentais insistiram na sua retirada: "Nenhum documento pode ser assinado se o lado oposto nos apontar uma arma à cabeça", argumentou.



"No dia seguinte, atiraram os nossos acordos para o caixote do lixo e disseram: 'Bem, agora vamos lutar até ao fim'. E os seus manipuladores ocidentais adotaram a posição que agora é conhecida por todo o mundo", sugeriu Putin.



Na sua perspetiva, a posição adotada por todos agora é que "a Rússia tem de ser derrotada no campo de batalha, tem de sofrer uma derrota estratégica". "Não fomos nós que nos comportámos desta forma", acrescentou.



Recorde-se que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reconheceu, esta semana, que a situação em Kharkiv era muito complicada, mas que Kyiv não se podia dar ao luxo de perder a cidade para o inimigo russo.



O chefe do exército ucraniano, Oleksandr Sirski, afirmou ainda que a ofensiva russa alargou a frente de guerra em mais 70 quilómetros. "Eles não conseguiram romper as nossas defesas", salientou Sirski, que avisou, no entanto, que "combates pesados" iriam continuar na nova frente.



O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), com sede em Washington, calculou em oito quilómetros a distância a que a Rússia conseguiu penetrar no território ucraniano com a ofensiva na região de Kharkiv.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,636
Gostos Recebidos
369

Russos intercetam mais de 100 drones. Mãe e filho morreram


Ataque gerou um incêndio numa refinaria.


Russos intercetam mais de 100 drones. Mãe e filho morreram




As forças ucranianas lançaram vários ataques com drones na Crimeia e no sul da Rússia, entre quinta-feira e esta sexta-feira, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).


Daí resultou a morte de uma mulher e o seu filho de quatro anos, na noite de quinta-feira, após um drone ucraniano ter atingido o veículo onde seguiam, em Oktiabrski, segundo disse o governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov.


O ministério russo da Defesa, por sua vez, revelou que foram abatidos 51 drones ucranianos sobre a Crimeia, outros 44 sobre a região de Krasnodar e seis sobre a região de Belgorod. Aviões de guerra e barcos de patrulha russos também destruíram seis drones navais no Mar Negro.


Os ataques causaram ainda cortes energéticos na cidade de Sebastopol, na Crimeia. O governador dessa cidade, aliás, disse que a central energética local foi atingida por fragmentos de drones, esperando-se que eletricidade demore até um dia a ser restaurada.


"Os serviços comunitários estão a fazer o seu melhor para restaurar o sistema energético assim que possível", afirmou Mikhail Razvozhayev, em comunicado, anunciando o encerramento temporário de escolas e infantários em Sebastopol, devido a estes cortes de energia.


Outros ataques ucranianos danificaram aeronaves e uma instalação de armazenamento de combustível na base aérea de Belbek, perto de Sebastopol, de acordo com imagens de satélite divulgadas pela Maxar Technologies e citadas pela AP.


Na região de Krasnodar, no sudoeste da Rússia, um ataque de drone na manhã de sexta-feira causou um incêndio numa refinaria de petróleo em Tuapse. As chamas foram depois controladas e não se registaram vítimas. Vários meios de comunicação russos transmitiram vídeos, ainda não verificados, que alegadamente mostram este ataque.


Os drones ucranianos também atacaram também Novorossiysk, um importante porto do Mar Negro. Fragmentos de drones abatidos causaram alguns incêndios, mas não se registaram vítimas, disse o governador da região de Krasnodar, Veniamin Kondratyev.


O meio de comunicação russo Astra, citando fontes anónimas, afirmou que o ataque poderia ter afetado dois depósitos de petróleo em Novorossiisk e dois terminais na área portuária.


O exército russo afirma regularmente repelir ataques de 'drones' ucranianos, mas raramente afirma ter abatido tantos.


A Ucrânia ainda não comentou o ataque. Nos últimos meses, Kyiv tem reivindicado regularmente ataques contra instalações industriais e energéticas na Rússia.


Estes ataques com 'drones' acontecem quando as forças russas lançam uma ofensiva na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, em particular para impedir ataques contra o território da região russa de Belgorod.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,636
Gostos Recebidos
369

Intensificação de combates em Kharkiv agrava impacto humanitário, diz ONU


A situação de segurança na região ucraniana de Kharkiv, onde os combates se intensificaram, está a agravar os riscos e desafios para socorristas, autoridades locais e trabalhadores humanitários que ajudam a retirar civis, indicou hoje a ONU.


Intensificação de combates em Kharkiv agrava impacto humanitário, diz ONU






"A 16 de maio, intensos combates no norte da região de Kharkiv provocaram mais mortes e ferimentos de civis e danos nas infraestruturas civis, [e] foram registados ataques com impacto humanitário na cidade de Kharkiv e noutras partes da região", denunciou o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) num comunicado.


"As autoridades locais informaram que as instalações e os profissionais de saúde foram afetados por ataques [russos] nos últimos dois dias consecutivos, inclusive com ferimentos em elementos das equipas médicas", prosseguiu o OCHA.


Na região de Kharkiv - em particular na fronteira norte e nas comunidades da linha da frente, onde os serviços básicos estão totalmente destruídos - "47 organizações humanitárias estiveram envolvidas no apoio ao processo de evacuação entre 10 e 16 de maio", precisou.


Durante a semana passada, os combates das forças russas, que em fevereiro de 2022 invadiram a Ucrânia, "expulsaram milhares de pessoas de suas casas", e "as agências da ONU, as organizações não-governamentais internacionais e nacionais e os voluntários deram uma resposta humanitária coordenada à intensificação dos ataques e dos combates terrestres na região de Kharkiv, apoiando os esforços das autoridades e dos serviços de salvamento", sublinhou.


Além disso, "44 parceiros prestaram assistência no centro de trânsito de Kharkiv, durante esse período, incluindo alimentos, água potável, artigos de higiene, vestuário, roupa de cama e outros artigos domésticos, medicamentos e serviços de saúde, aconselhamento jurídico e apoio psicológico".


Segundo a agência da ONU, desde 10 de maio, "cerca de 6.700 pessoas foram registadas por organizações humanitárias no centro de trânsito da cidade de Kharkiv e receberam algum tipo de assistência humanitária".


Entre elas, "contam-se cerca de 3.000 pessoas cuja retirada e transporte para a cidade de Kharkiv foram coordenados pelas organizações humanitárias com as autoridades", ao passo que milhares de outras "deixaram as zonas afetadas pelos seus próprios meios e procuraram assistência no centro à chegada", descreveu o OCHA.


"As necessidades mais urgentes das pessoas que foram retiradas incluíam alojamento, material de higiene, medicamentos, apoio psicológico, assistência jurídica, bem como vestuário, artigos para o lar e outros bens essenciais, uma vez que muitos não puderam levar os seus pertences durante a evacuação urgente ou perderam-nos devido aos ataques", acrescentou o organismo.


Entre 10 e 16 de maio, "cerca de 660 pessoas foram alojadas em centros coletivos, tendo a maior parte delas conseguido encontrar alojamento por si mesmas", enquanto "os parceiros humanitários começaram a fazer avaliações e melhorias nos centros coletivos para garantir condições adequadas aos recém-chegados".


Durante o mesmo período, "quase 2.700 pessoas registaram-se para receber assistência monetária polivalente destinada a cobrir as suas necessidades básicas" e foram recebidas "mais de 3.560 chamadas telefónicas para a linha direta de evacuação gerida pelo Centro de Coordenação da Ajuda, entre as quais cerca de 650 pedidos de retirada", indicou o OCHA.


O departamento das Nações Unidas fez ainda saber que "as organizações humanitárias continuam a mobilizar equipas para responder aos locais afetados pelos ataques noutras partes da região de Kharkiv, incluindo a distribuição às famílias de materiais de reparação de emergência e o envio de psicólogos para prestar apoio imediato às pessoas afetadas".


A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.


A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os dois beligerantes mantêm-se irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.


Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.


Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.


Segundo o OCHA, nos últimos meses, verificou-se "uma redução do espaço humanitário em resultado da deterioração da situação de segurança ao longo da linha da frente na região de Donetsk, do aumento dos ataques na cidade de Kharkiv e nas comunidades do norte da região de Kharkiv e da introdução de um mecanismo de coordenação dos movimentos para os intervenientes humanitários na região de Kherson".


"Em março e abril, foram comunicados ao Grupo de Trabalho para o Acesso Humanitário pelo menos 19 incidentes de acesso humanitário, em comparação com os 32 registados nos primeiros dois meses de 2024", referiu a organização.


Os bombardeamentos russos e combates no terreno "também continuaram a perturbar as operações humanitárias em todo o país, o que afetou os esforços de socorro, sendo que dez dos 11 incidentes que envolveram violência contra bens e instalações humanitárias ocorreram nas regiões da linha da frente: Donetsk, Kharkiv, Kherson e Zaporijia".


Além disso, acrescentou o OCHA, "as hostilidades resultaram em quatro incidentes em que as operações humanitárias tiveram de ser suspensas por razões de segurança".




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,636
Gostos Recebidos
369

Nova lei de mobilização militar na Ucrânia entra hoje em vigor


A controversa nova lei de mobilização militar entra hoje em vigor na Ucrânia, após meses de impasse, numa fase em que as forças de Kyiv enfrentam falta de soldados e de munições para contrariar a superioridade russa.


Nova lei de mobilização militar na Ucrânia entra hoje em vigor





A nova lei, aprovada em 11 abril pelo parlamento, com 283 votos favoráveis e 49 contra, depois de cerca de quatro mil correções ao texto, e promulgada logo de seguida pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alarga a elegibilidade para o serviço nas Forças Armadas e impõe restrições aos homens em idade militar no exterior do país.


No entanto, de fora ficou o propósito inicial de desmobilizar os militares há mais de três anos ao serviço, incluindo aqueles que se encontram exaustos na frente de combate desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro de 2022.



Eis os pontos essenciais da nova lei:



Registo militar e idade de recrutamento


É reduzida a idade mínima de recrutamento dos 27 para os 25 anos, o que significa que os homens a partir desta faixa etária são elegíveis para combater.


Em contrapartida, o Estado compromete-se a dar formação elementar aos novos recrutas antes de os enviar para a frente de combate, estando previstos benefícios para aquisições de bens como uma casa ou um automóvel.


Alguns analistas temem que esta descida etária possa afetar a disponibilidade de população em idade ativa para alimentar uma economia devastada pela guerra, razão que explica que a idade mínima não seja de 18 anos, como sucede em muitos países.


Ao mesmo tempo, a lei obriga os homens ucranianos entre os 18 e os 60 anos de idade a atualizarem os seus dados e manterem na sua posse os documentos em todas as circunstâncias, até porque a polícia pode pedi-los na rua. O objetivo é facilitar a identificação de toda a população apta para o serviço militar, quando muitos cidadãos evitavam interações com as autoridades para escapar ao recrutamento.


Noutra inovação, as pessoas que possuam mais de um veículo automóvel podem ter de ceder um deles para o serviço das Forças Armadas.


As mulheres continuam de fora das regras de recrutamento obrigatório, mas aquelas que possuam formação médica ou farmacêutica têm de se registar, embora só possam ser mobilizadas com o seu consentimento.


A nova lei permite recrutar cidadãos condenados por delitos menores, mas só se podem candidatar os reclusos que já tenham cumprido três anos de prisão ou pessoas com pena suspensa, ficando de fora crimes graves como homicídio, violação e casos envolvendo a segurança nacional ou corrupção.


A lei marcial em vigor desde o início da invasão continua a proibir a saída sem autorização do país dos homens em idade militar, o que não impediu muitos de o fazer ilegalmente, além de terem sido descobertos graves casos de subornos no Ministério da Defesa para obtenção de dispensa do serviço militar.



Exceções


À cabeça, surgem as condições de saúde que já estavam previstas. No entanto, é eliminado o estatuto de condicionamento físico limitado, o que significa que só haverá duas opções possíveis: apto e inapto. Com a entrada em vigor da lei, todos os cidadãos que tenham sido anteriormente declarados parcialmente aptos para o serviço pela comissão médica militar serão obrigados a submeter-se a um segundo exame.


Entre várias razões atendíveis para dispensa do serviço militar estão estudantes e pais de famílias com mais de três filhos menores, mas também aqueles que tenham na sua dependência um progenitor incapacitado, além de familiares próximos que tenham morrido ou desaparecido durante a invasão russa ou na "Revolução da Dignidade" em 2014.



Punições


Quem desrespeitar as regras da mobilização fica sujeito a multas em vários graus, bem como impedido de conduzir veículos no país. Nas primeiras versões do documento, estava previsto o congelamento de bens ou até o acesso a contas bancárias. No entanto, estas medidas caíram no seguimento de protestos junto do parlamento e em várias regiões da Ucrânia e de acusações de inconstitucionalidade das punições.


Recrutamento no estrangeiro


Os homens que residam no estrangeiro também são obrigados a atualizar os seus dados, sob pena de os serviços consulares não renovarem os passaportes.


Segundo um esclarecimento à Lusa da Embaixada da Ucrânia em Portugal, para implementar as disposições da nova lei, foram necessárias alterações técnicas nos algoritmos dos sistemas de informação e comunicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o que levou a uma suspensão temporária, desde 23 de abril, dos pedidos dos homens elegíveis nos serviços consulares, com exceção da emissão de bilhete de identidade para regressar ao país.


Neste momento, o Ministério dos Negócios Estrangeiros está a trabalhar com as agências governamentais para criar um mecanismo de atualização e verificação de dados sobre o recrutamento obrigatório.


A atual suspensão temporária não se aplica a casos de emergência nem àqueles que dizem respeito aos requerimentos dos filhos dos ucranianos abrangidos pela nova lei.


De acordo com dados das Nações Unidas, há mais de 6,4 milhões de refugiados ucranianos, dos quais 5,9 milhões na Europa, sendo a grande maioria mulheres e crianças.


Em Portugal, os ucranianos são uma das maiores comunidades estrangeiras, com cerca de 60 mil imigrantes registados, que foi reforçada desde a invasão russa, tendo sido emitidos 59.532 títulos de Proteção Temporária a refugiados, de acordo com dados da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), dos quais 1.566 já solicitaram cancelamento do respetivo título.


A Embaixada não esclareceu quantas destas pessoas estão abrangidas pela nova lei de mobilização.



Desmobilização


É o aspeto mais controverso da legislação, ao não contemplar um limite de tempo para a retirada do serviço militar. As primeiras versões do documento previam um prazo de 36 meses, mas, no final, os combatentes que estão na linha da frente desde o começo da invasão em grande escala continuam a desconhecer quando poderão deixar as Forças Armadas.


Foram registados protestos em várias regiões do país, sobretudo de mulheres de militares que se encontram na linha da frente e divulgados vários testemunhos de soldados a dar conta do seu cansaço e sensação de injustiça.


Uma legislação separada sobre este assunto deverá ser apresentada nos próximos meses.



As necessidades da Ucrânia


A nova lei poderá somar cerca de 50 mil soldados, segundo estimativas de analistas, o que seria um décimo de um número avançado antes da sua aprovação pelo anterior comandante das Forças Armadas ucranianas, Valery Zaluzhny, substituído em fevereiro passado, e que reclamava meio milhão de militares adicionais.


Mais tarde, o Presidente ucraniano afirmou que uma auditoria solicitada pelo novo comandante das Forças Armadas, Oleksandr Syrskyi, determinou que aquele número estava errado, em parte porque as tropas existentes poderiam ser enviadas da retaguarda para a frente de combate.


As estatísticas do Ministério da Defesa ucraniano indicam que as Forças Amadas do país tinham cerca de 800 mil militares em outubro, excluindo a Guarda Nacional ou outras unidades. No total, cerca de um milhão de ucranianos estavam de algum modo mobilizados, dos quais menos de um terço na linha da frente.


Por ocasião do segundo aniversário da invasão russa, Volodymyr Zelensky forneceu pela primeira vez um número concreto das mortes ucranianas, apontando 31 mil, bastante abaixo das cerca de 70 mil indicadas num relatório militar norte-americano divulgado no último verão pelo The New York Times, muito antes das grandes ofensivas no leste do país das forças russas, que terão sofrido o dobro das baixas desde fevereiro de 2022.


A nova legislação entra em vigor num período em que a Rússia tem a iniciativa da guerra, aproveitando a sua superioridade em homens e armamento até que o apoio militar e financeiro prometido pelos aliados de Kyiv, em particular a ajuda de mais de 57 mil milhões de euros aprovada no mês passado nos Estados Unidos, tenha impacto no terreno.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,636
Gostos Recebidos
369

Kyiv reivindica ter forçado Rússia a diminuir ataques em Kharkiv


A Ucrânia reivindicou hoje ter conseguido forçar a Rússia a diminuir a frequência dos ataques na região fronteiriça de Kharkiv ao infligir baixas nas forças russas.

Kyiv reivindica ter forçado Rússia a diminuir ataques em Kharkiv






O porta-voz da Guarda Nacional Ucraniana, Ruslan Muzichuk, disse que as forças armadas estão a realizar as ações necessárias em Kharkiv que "permitiram estabilizar a situação e reduzir o número de forças e equipamentos" russos.




Muzichuk referiu que a neutralização de tropas e de equipamento militar da Rússia pelas forças ucranianas levou o exército russo a lançar menos ataques na região, segundo a agência espanhola EFE.


O porta-voz admitiu que, mesmo assim, as forças russas continuam a tentar consolidar posições junto de cidades que conseguiram alcançar e que grupos de infantaria penetram em alguns dos municípios sempre que têm oportunidade.


De acordo com Muizchuk, os russos estão a utilizar veículos ligeiros para cobrir as necessidades logísticas na frente aberta em 10 de maio, quando atravessaram a fronteira para lançar a ofensiva em Kharkiv.



Durante a primeira semana da ofensiva, as tropas russas tomaram várias localidades na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.



As forças da Rússia continuam a tentar romper as defesas ucranianas nas cidades de Vovchansk, o município mais importante da zona fronteiriça, e Staritsa, no eixo oriental.



Também estão a fazer o mesmo em Lipsi e Zeleni, ambas situadas no eixo ocidental ao longo do qual expandiram a frente em Kharkiv, segundo Kyiv.



O porta-voz do comando ucraniano do sul, Dmitry Pletenchuk, voltou hoje a negar que as forças russas tenham tomado Robotine, na frente sudeste de Zaporijia, como afirmou o Ministério da Defesa russo na semana passada.



Robotine foi uma das principais localidades tomadas pelos ucranianos na contraofensiva no verão passado, que se esgotou no início do outono sem alcançar os resultados esperados.



Em Kherson, também no sul, um homem foi morto hoje num ataque russo com 'drones', que atingiram outras regiões do país durante a noite, segundo a agência francesa AFP, que cita autoridades regionais.




Foi ocupada durante vários meses pelo exército russo em 2022, antes de se retirar em novembro do mesmo ano para a outra margem do rio, estando agora cada lado a controlar uma das margens.


A força aérea ucraniana também disse hoje que abateu 29 'drones' lançados pela Rússia num novo ataque noturno.


Os drones lançados durante a noite pela Rússia foram abatidos nas regiões ucranianas de Odessa e Mykolaiv (sul), Poltava (centro) e Lviv (noroeste), segundo a força aérea.



As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra iniciada com a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022 não podem ser verificadas de imediato de forma independente.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
6,636
Gostos Recebidos
369

Zelensky afirma estar em Kharkiv em plenos ataques da ofensiva russa


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje estar em Kharkiv, a segunda cidade da Ucrânia, cuja região tem sido alvo de uma ofensiva russa lançada a partir da fronteira nas últimas duas semanas.


Zelensky afirma estar em Kharkiv em plenos ataques da ofensiva russa





"Hoje estou em Kharkiv", disse Zelensky na rede social X, indicando que presidiu a reuniões sobre a defesa da região e o restabelecimento das infraestruturas energéticas fortemente danificadas pelos ataques russos.



"A cidade e toda a região de Kharkiv merecem todo o nosso apoio, gratidão e respeito", escreveu nas redes sociais.



As forças russas envolveram-se em combates de rua na cidade de Vovchansk, na região nordeste ucraniana de Kharkiv, e sofreram muitas baixas, disse hoje o comandante-chefe do exército da Ucrânia.



"O inimigo está completamente atolado em combates de rua em Vovchansk e sofreu perdas muito pesadas", afirmou o general Oleksandre Syrsky numa mensagem nas redes sociais citada pela agência francesa AFP.



Segundo Syrsky, a Rússia foi forçada a enviar reservas para continuar o assalto.


Mais a sul, na mesma região de Kharkiv, os russos também estão a atacar o setor de Kupiansk há quase um ano.






"A situação é complicada em Kyslivka, onde o inimigo está a tentar romper as nossas defesas e chegar ao rio Oskil", disse o general.


As tropas russas têm em curso desde 10 de maio uma ofensiva na região de Kharkiv, que faz fronteira com a Rússia, onde reivindicaram a conquista de várias localidades.


Algumas dessas localidades tinham sido recuperadas pela Ucrânia em 2023, durante uma contraofensiva lançada no verão que teve resultados modestos.


Segundo Kiev, a ofensiva em Kharkiv visa levar à rutura as linhas defensivas ucranianas, enfraquecidas por dois anos de guerra.


O exército ucraniano queixa-se também da falta de novos recrutas e da escassez de armamento devido a meses de hesitação do Ocidente em relação à ajuda militar.


A Rússia afirma ter lançado a ofensiva de maio no nordeste da Ucrânia para criar uma zona tampão que impeça os ataques ucranianos em território russo.


No Donbass (leste), o general Syrsky relatou confrontos ferozes nas zonas de Chassiv Iar, Pokrovsk e Kurakhove, onde os russos têm vindo a ganhar terreno há meses, sem conseguirem, por enquanto, um avanço decisivo.


Em Moscovo, o Ministério da Defesa divulgou hoje imagens do que disse ser o içar da bandeira russa em Klishchiivka, na região de Donetsk (Donbass), noticiou a agência russa TASS.


"Nas imagens são visíveis os corpos dos soldados das Forças Armadas ucranianas, abandonados no campo de batalha durante a retirada do exército ucraniano da zona povoada", disse o ministério.


"O vídeo também captou o momento em que a bandeira nacional russa e uma cópia da bandeira da vitória foram desfraldadas na zona povoada", acrescentou.


As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre curso da guerra iniciada em fevereiro de 2022 não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.





nm
 

Lordelo

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 4, 2007
Mensagens
38,350
Gostos Recebidos
832

Rússia prolonga detenção provisória de jornalista russo-norte-americana​



naom_665a1e89a5a09.jpg



Esta jornalista da Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL), com 47 anos, foi detida na Federação Russa, em outubro de 2023, por não se ter registado como "agente do estrangeiro", um qualificativo difamante que impõe às pessoas ou entidades visadas pesadas limitações administrativas.






Segundo a RFE/RL, a jornalista também é acusada de difusão de "informações falsas" sobre os militares russos, o que é passível de uma sentença de 15 anos de prisão.


Hoje, a sua "detenção provisória foi prolongada até 05 de agosto", durante uma audiência à porta fechada", declarou à AFP, por telefone, Roumia Moubarakzanova, a porta-voz do tribunal Sovetski de Kazan, capital da república do Tartaristão.


A jornalista residia em Praga, com o marido e duas filhas adolescentes, quando se deslocou à Federação Russa para visitar a mãe, que estava doente, em 20 de maio de 2023.


Depois, não pode regressar, uma vez que os seus passaportes, da Federação Russa e dos EUA, lhe foram apreendidos.


Alsu Kurmasheva, que começou a trabalhar na RFE/RL em 1998, trabalha para os serviços em línguas basquir e tártaro, de repúblicas nas regiões do Volga e do Ural.

IN:NM
 

Lordelo

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 4, 2007
Mensagens
38,350
Gostos Recebidos
832

Rússia lança novos ataques noturnos contra alvos energéticos na Ucrânia​


naom_63aec8b938440.jpg



Os ataques provocaram uma dezena de feridos civis, incluindo crianças, disseram as autoridades locais.






As forças ucranianas intercetaram 35 mísseis de vários tipos e 46 'drones' "Shahed", de fabrico iraniano, que foram lançados contra alvos no sul, centro e oeste do país, disse o comandante da força aérea, Mikola Oleschuk.


Os russos lançaram 53 mísseis, incluindo 35 mísseis de cruzeiro X-101 e X-555, da região russa de Saratov, e quatro mísseis balísticos Iskander-M e um míssil de cruzeiro Iskander-K da Crimeia.


Foram ainda disparados dez mísseis de cruzeiro Kalibr do Mar Negro e três mísseis guiados por ar X-59 e X-69 da zona ocupada pelas forças russas na região de Zaporijia, precisou a força aérea ucraniana.


"Os terroristas russos são implacáveis nos seus esforços para destruir o setor dos combustíveis e da energia do país", afirmou Oleschuk, citado pela agência espanhola EFE.


"O principal objetivo da Rússia é normalizar o terror", denunciou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nas redes sociais, referindo-se aos ataques noturnos.


Zelensky disse que os aliados sabem que a Ucrânia precisa de "mais 'Patriots' e outros sistemas modernos de defesa aérea", de caças F-16 e que os soldados sejam dotados de todas as capacidades militares necessárias.


O Ministério da Energia afirmou que os alvos incluíam infraestruturas do sistema energético nas regiões de Zaporijia (sul), Dnipropetrovsk, Kirovohrad (centro), Donetsk (leste) e Ivano-Frankivsk (oeste).


Em mais de dois anos de guerra, as forças russas intensificaram os ataques aéreos contra as infraestruturas energéticas ucranianas, provocando cortes e restrições de energia, bem como danos significativos.


Durante o ataque noturno de hoje, foram atingidas duas centrais térmicas, informou o operador ucraniano DTEK, sem especificar a localização.


"Esta foi mais uma noite extremamente difícil para o setor da energia na Ucrânia", disse a empresa, citada pela agência francesa AFP.


"O inimigo atingiu duas das nossas centrais térmicas. O equipamento ficou seriamente danificado", acrescentou a empresa, o maior investidor privado no setor na Ucrânia.


Este é o sexto grande ataque às centrais térmicas da DTEK desde meados de março, ainda segundo a empresa.


As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra iniciada com a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022 não podem ser verificadas de imediato de forma independente.


A Rússia tem em curso uma nova ofensiva contra a Ucrânia desde 10 de maio, depois de uma contraofensiva ucraniana lançada no verão passado ter tido pouco sucesso.

IN:NM
 

Lordelo

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 4, 2007
Mensagens
38,350
Gostos Recebidos
832

Charles Michel pede a países da UE "vigilância" a interferência russa​


"Isto [ameaça de interferência russa] não é novo, mas compreendemos hoje muito melhor do que antes e temos de estar vigilantes. É por isso que, no último Conselho Europeu [de meados de abril], procedemos a uma troca de pontos de vista sobre este tema [...] e encarregámos os nossos organismos nacionais e europeus de cooperarem muito mais do que antes, de modo a podermos tentar detetar, prevenir e reagir, se necessário", disse Charles Michel.






Em entrevista à agência Lusa a poucos dias do arranque das eleições europeias marcadas para 06 a 09 de junho, o responsável garantiu que a UE já tem estado "vigilante".


"Penso que o risco zero nunca existirá, mas o facto de denunciarmos, o facto de estarmos a chamar a atenção das pessoas, o facto de fazermos deste tema um debate público é também uma forma de prevenir este tipo de risco", indicou.


De acordo com Charles Michel, "todos os líderes [chefes de governo e de Estado da UE] estão absolutamente conscientes de que se trata de algo grave".


"É por isso que estou confiante de que estão a encarregar os organismos nacionais de se prepararem para estar vigilantes e atentos para protegermos as nossas instituições democráticas", frisou.


A posição surge depois de os 27 Estados-membros terem vindo a registar um aumento dos ataques híbridos (como ações de desinformação, ciberataques, sabotagem e interferência), nomeadamente por parte da Rússia, esperando-se que isso se intensifique com o aproximar da data do sufrágio.


Na entrevista à Lusa, Charles Michel descreveu as próximas eleições europeias como "um importante encontro democrático com os cidadãos de toda a UE".


"Esta é uma ocasião única, quando temos eleições europeias, para chamar a atenção para os desafios que enfrentamos e também para permitir que os candidatos dos partidos políticos expliquem quais são as suas ideias, qual é a sua visão para o futuro da UE", referiu.


Cerca de 370 milhões de eleitores são chamados a escolher os 720 deputados ao Parlamento Europeu, nas eleições que decorrem nos 27 Estados-membros da União Europeia entre 06 e 09 de junho.


Em Portugal, que elege 21 eurodeputados, o escrutínio está marcado para 09 de junho.


Com base nos resultados das eleições, os líderes da UE vão escolher os nomes para altos cargos europeus (como lideranças do Conselho Europeu, da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu) para o próximo ciclo institucional (2024-2029).


Depois de, neste mandato, a UE ter enfrentado a saída do Reino Unido do bloco comunitário, a pandemia de covid-19 e o início da invasão russa da Ucrânia, Charles Michel adiantou à Lusa que "há muitas lições para aprender porque os últimos anos foram extraordinários, complexos e difíceis".


"Precisamos também de aprender a lição para podermos, no futuro, desenvolver um plano, desenvolver um programa, que será a agenda estratégica, que tem em conta as consequências do que enfrentámos e a necessidade de a UE ser mais forte, mais influente e talvez mais consistente", disse ainda.


O belga Charles Michel lidera o Conselho Europeu desde 2019.

IN:NM
 

Lordelo

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 4, 2007
Mensagens
38,350
Gostos Recebidos
832

Rússia classifica grupo de mulheres de soldados "agentes estrangeiros"​


naom_62390aea682a4.jpg


O rótulo como "agente estrangeiro", reminiscente do "inimigo do povo" da era soviética, é utilizado pelas autoridades russas para suprimir vozes críticas.






O Ministério da Justiça incluiu hoje no registo de "agentes estrangeiros" o movimento "Put domoï" (o caminho de regresso), que organizou pequenas reuniões de mulheres a exigir o regresso dos maridos da frente de combate.


O Governo russo defendeu que este movimento procurou criar uma "imagem negativa" da Rússia e do Exército russo, e apelou a manifestações ilegais.


Também Ekaterina Dountsova, uma antiga autoridade local eleita que tentou apresentar a sua candidatura às eleições presidenciais de março foi incluída nesta lista.


Dountsova defendia na sua campanha o fim da invasão russa da Ucrânia, mas viu a sua candidatura ser recusada.


No registo de agentes estrangeiros também consta agora o meio de comunicação 'online' independente Sota, acusado de ter criticado a ofensiva na Ucrânia.


A classificação de agentes estrangeiros exige processos administrativos penosos e identificação, inclusive nas redes sociais, sob pena de multa.


A lei sobre "agentes estrangeiros" foi endurecida em 2022, acrescentando novas proibições.

IN:NM
 

Lordelo

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 4, 2007
Mensagens
38,350
Gostos Recebidos
832

Polónia anuncia unidade militar de ucranianos residentes no país​


42959701.jpg


Em declarações em Praga, onde hoje terminou uma reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, o chefe da diplomacia polaca disse que Varsóvia considerou um pedido de Kyiv para enviar formadores militares, mas chegou à conclusão de que "seria mais seguro e eficiente formar na Polónia uma unidade ucraniana composta por cidadãos daquele país sujeitos ao recrutamento".






O executivo polaco já tinha manifestado vontade de colaborar com Kyiv para ajudar os homens em idade militar que vivem na Polónia a regressar à Ucrânia.


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou recentemente que, "se um homem maior de idade vai para o exterior, mostra que não se preocupa com a sobrevivência de seu estado".


Nas mesmas declarações à imprensa, Sikorski anunciou também a adoção pelos ministros da NATO de "duas decisões importantes", referindo-se ao reforço da "mensagem sobre a futura adesão da Ucrânia à Aliança" e o futuro estabelecimento de um mecanismo de apoio financeiro para a defesa de Kyiv contra a invasão russa, num total de cerca de 40 mil milhões de euros.


"Desde a invasão russa da Ucrânia em 2022, os aliados forneceram aproximadamente 40 mil milhões de euros por ano em ajuda militar à Ucrânia. Devemos manter pelo menos este nível de apoio todos os anos, durante o tempo que for necessário", defendeu hoje o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, no final da reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros.


A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.


Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.


O conflito que já entrou no terceiro ano provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.

IN:NM
 

Lordelo

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 4, 2007
Mensagens
38,350
Gostos Recebidos
832

Moscovo e Kyiv trocam prisioneiros de guerra pela primeira vez em 3 meses​


42657922.jpg


Algumas horas antes e no mesmo local, os dois lados também entregaram corpos de soldados mortos em combate.






Os prisioneiros de guerra ucranianos, incluindo quatro civis, foram devolvidos em vários autocarros que se dirigiram para a região norte de Sumy.


Esta foi a quarta troca de prisioneiros este ano e a 52ª desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.


Com as trocas, incluindo a de hoje, a Ucrânia recuperou um total de 3.210 militares e civis ucranianos desde o início da guerra, de acordo com a Sede de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra da Ucrânia.


Nem a Ucrânia nem a Rússia divulgam quantos prisioneiros de guerra existem no total.


De acordo com relatórios da ONU, a maioria dos prisioneiros de guerra ucranianos fica sujeita a negligência médica, maus-tratos graves e sistemáticos e até mesmo tortura durante a detenção.


Também houve relatos isolados de abusos contra soldados russos, principalmente durante a captura ou trânsito para locais de detenção.


Pelo menos um terço dos ucranianos que regressaram a casa sofreram "ferimentos, doenças graves e deficiências", de acordo com a Sede de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra.


Entre os que regressaram hoje estavam 19 combatentes ucranianos da ilha da Cobra, 14 pessoas capturadas na central muclear de Chernobyl e 10 combatentes da cidade de Mariupol, que foi capturada pela Rússia.


Os prisioneiros de guerra viajaram por pequenas aldeias antes de chegarem a Sumy, de onde foram levados para hospitais para duas semanas de reabilitação.

IN:NM
 
Topo