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Há guerra na Ucrania

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Rússia afirma respeitar trégua e acusa Kyiv de continuar bombardeamentos


O exército russo garantiu hoje estar a respeitar o cessar-fogo unilateral de dois dias decretado por Moscovo na Ucrânia para o Natal ortodoxo, que começou às 09h00 de Lisboa, mas acusou Kyiv de continuar com os bombardeamentos.


Rússia afirma respeitar trégua e acusa Kyiv de continuar bombardeamentos



"Apesar da observância do regime de cessar-fogo pelas tropas russas [...] as autoridades de Kyiv continuam a bombardear cidades e posições russas", indicou o Ministério da Defesa russo no habitual relatório diário.


No entanto, em Bakhmout, epicentro dos combates no leste da Ucrânia, os duelos de artilharia não pararam, apesar da entrada em vigor de um cessar-fogo unilateral decretado pela Rússia por ocasião do Natal ortodoxo.


Os jornalistas da agência noticiosa France-Presse (AFP) ouviram disparos, mas com uma menor intensidade do que nos dias anteriores, dos lados ucraniano e russo após o início do cessar-fogo nesta cidade, em que as ruas estão em grande parte destruídas e desertas,
Dezenas de civis reuniram-se num edifício destinado à distribuição de ajuda humanitária, onde os voluntários organizaram uma festa de Natal, distribuindo tangerinas, maçãs e bolachas, uma hora antes da entrada em vigor da trégua russa.


As autoridades russas já hoje tinham acusado a Ucrânia de ter atacado a cidade de Donetsk durante o cessar-fogo unilateral decretado pelo Presidente russo, Vladimir Putin.


Numa mensagem divulgada na rede social Telegram, o Centro Conjunto de Controlo e Coordenação de Assuntos Relacionados com Crimes de Guerra da Ucrânia (JCCC) referiu que o ataque à cidade sob controlo russo foi realizado com artilharia e acrescentou que "foram disparados seis projéteis de 155 milímetros", mas não avançou informações sobre possíveis vítimas.


Solicitado pelo patriarca da igreja ortodoxa russa, Cirilo, o cessar-fogo unilateral, decretado por Putin e rejeitado pela Ucrânia, entrou em vigor às 12h00 locais (09:00 em Lisboa).


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou Putin de "usar o Natal como disfarce" para impedir o avanço das forças ucranianas no Donbass, aproveitando para aproximar equipamentos e munições das suas posições.


"Querem usar o Natal como disfarce para deter, pelo menos brevemente, o avanço dos nossos homens em Donbass e trazer equipamentos, munições e militares para mais perto das nossas posições", afirmou.


Por sua vez, o vice-chefe da administração presidencial ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, deu conta de que dois ataques russos em Kramatorsk (leste) atingiram um edifício residencial sem causar vítimas já depois de iniciada a trégua.


Antes do cessar-fogo unilateral, Tymoshenko já tinha mencionado um bombardeamento russo em Kherson (sul).


As autoridades separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia também relataram vários bombardeamentos ucranianos contra posições em Donetsk antes e depois da entrada em vigor teórica do cessar-fogo.



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"Essência das 'tréguas russas'" passa por "matar pelas costas"


O conselheiro presidencial ucraniano denunciou que, neste primeiro dia de 'tréguas' decretadas pelo líder russo, as sirenes de ataque aéreo ecoam na Ucrânia, apontando que "nunca" se deve "levar a sério a palavra da Federação Russa".


Essência das 'tréguas russas' passa por matar pelas costas





Em pleno dia de cessar-fogo na Ucrânia, decretado na quinta-feira pelo chefe de Estado russo, Vladimir Putin, o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, apontou que as "crianças estão, novamente, em abrigos de bomba frios", à medida que as sirenes de ataque aéreo ecoam no país.


"6 de janeiro. Alerta aéreo em toda a Ucrânia. Crianças estão, novamente, em abrigos de bomba frios. Um quartel dos bombeiros foi bombardeado em Kherson. Esta é a essência das 'tréguas russas': matar pelas costas, imitando o silêncio", acusou, na rede social Twitter.


O responsável foi mais longe, atirando que "nunca" se deve "levar a sério a palavra da Federação Russa".


"É sempre uma mentira primitiva e cínica", rematou.


Mais cedo, Podolyak propôs “que Putin/Gundyaev [patriarca Kirill]/outros regressem ao dia 25 de dezembro ou à noite de 31 de dezembro para 1 de janeiro e, sob o uivo de mísseis e drones a voar para matar ucranianos, discutam as 'tréguas de Natal'”, acusando que “a Ucrânia não ataca territórios estrangeiros e não mata civis”, ao contrário do regime de Moscovo, e que “destrói apenas os membros do exército que ocupa o seu território”.


“A Federação Russa tem de deixar os territórios ocupados – só aí é que teremos umas ‘tréguas temporárias’. Mantenham a hipocrisia para vocês mesmos”, atirou.


De notar que o responsável se referia ao pedido por parte do líder da Igreja Ortodoxa Russa de um cessar-fogo entre o meio-dia de 6 de janeiro e a meia-noite de 7 de janeiro, “para que a população ortodoxa possa ir à missa na véspera de Natal e no dia do nascimento de Jesus Cristo”.


Este apelo foi acedido pelo chefe de Estado russo, na quinta-feira, perante uma onda de desconfiança e acusações por parte de Kyiv e dos aliados ocidentais de que tudo não passaria de uma “hipocrisia”.


Na verdade, s o Ministério da Defesa russo declarou que as suas tropas apenas estão a responder aos ataques ucranianos, o responsável pelo Serviço de Emergência da Ucrânia, Serhii Kruk, denunciou, esta sexta-feira, que as forças russas bombardearam um quartel de bombeiros em Kherson, provocando vítimas mortais e feridos.


"Os russos confirmaram mais uma vez que não são de confiança", disse, numa publicação na rede social Facebook, dando conta do ataque.




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Ucrânia. Funcionários de Zaporíjia "forçados a obter passaportes russos"


A central nuclear encontra-se ocupada pelos russos.


Ucrânia. Funcionários de Zaporíjia forçados a obter passaportes russos





Numa atualização publicada este sábado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas ucraniano deu conta de que os trabalhadores ucranianos na central nuclear ocupada de Zaporíjia estão a ser forçados a obter passaportes russos, numa altura em que o Kremlin se prepara para anunciar uma nova mobilização de recrutas.


Num comunicado, a Ucrânia alega que as forças russas estão a impor uma "pressão psicológica e física sobre os civis de territórios ocupados ou temporariamente ocupados", de modo a recrutá-los para o lado russo.


"Os expatriados russos continuam a pressão psicológica e física sobre civis de territórios ocupados e ocupados temporariamente. Em particular, na cidade de Enerhodar, Zaporíjia, as tropas de ocupação russas forçaram cerca de 3.000 funcionários da central nuclear de Zaporíjia a obter os chamados passaportes russos", explica.


O comunicado refere também que a hryvnia, a moeda ucraniana, foi retirada de circulação depois de empresários da região terem sido intimidados, e de propriedades privadas terem sido apropriadas pelos russos.



De recordar que a central nuclear de Zaporíjia encontra-se ocupada pelos russos, quase desde o início da guerra. A região foi uma das quatro regiões a ser anexada unilateralmente pela Rússia, num anúncio de Vladimir Putin que não foi reconhecido por quase nenhum Estado no mundo.


Mesmo na Rússia, as Forças Armadas ucranianas dizem que a campanha de recrutamento está a ganhar contornos ainda mais severos, com as autoridades russas a "visitarem apartamentos e casas" em Belgorod, região russa que faz fronteira com o norte da Ucrânia, de modo a "falar sobre a popularização do serviço militar".


Na mesma atualização publicada esta manhã, o Estado-Maior-General das Forças Armadas ucraniano afirmou que foram repelidos quase 14 ataques durante a madrugada, nas regiões contestadas de Lugansk e Donetsk. As forças ucranianas também referiram um incêndio na zona de Zaporíjia, onde está localizada a central nuclear e, em Bakhmut, os ataques russos foram sentidos em 20 aldeamentos.



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Kyiv denuncia 2 mortos e 9 feridos nas últimas 24 horas apesar da trégua




Pelo menos duas pessoas morreram e nove ficaram feridas nas últimas 24 horas na Ucrânia, apesar do cessar-fogo unilateral declarado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, que terminou à meia-noite de sábado, disseram hoje as autoridades ucranianas.



Kyiv denuncia 2 mortos e 9 feridos nas últimas 24 horas apesar da trégua


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Segundo o vice-chefe da administração presidencial ucraniana, Kyrylo Tymoshenko, um civil foi morto na região de Kharkiv (nordeste) e outro na de Donetsk (leste), com nove pessoas a ficarem feridas em três outras áreas.


Sexta-feira e sábado, durante a trégua estabelecida unilateralmente pela Rússia por ocasião do Natal ortodoxo, as hostilidades continuaram, apesar de uma diminuição da intensidade em comparação com os dias anteriores.


Após o fim do cessar-fogo, o Estado-Maior ucraniano registou durante a madrugada de hoje mais de 50 ataques com mísseis e foguetes russos em várias regiões da Ucrânia.


A vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar, relatou uma situação "difícil" no leste, onde se concentra a maior parte dos combates, e reconheceu que as tropas russas estão "a avançar em algumas áreas", salientando, porém, que as forças de Kiev também avançam "passo a passo" noutras.


Segundo Maliar, a situação é "muito difícil" em Soledar, cidade localizada perto de Bakhmut, o ponto mais quente da frente de combate, onde a agência noticiosa France-Presse (AFP) deu conta da existência de duelos de artilharia na sexta-feira após a entrada em vigor teórica do cessar-fogo.


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Kyiv e Moscovo trocam acusações de ataques em Zaporíjia e Donetsk




As autoridades pró-russas denunciaram que um ataque com mísseis lançado hoje de madrugada pela Ucrânia provocou danos na central térmica de Starobeshevskaya, causado pelo menos uma vítima mortal.


Kyiv e Moscovo trocam acusações de ataques em Zaporíjia e Donetsk


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A Ucrânia e a Rússia trocaram, deste domingo, acusações de ataques militares na região de Zaporíjia, durante uma visita humanitária realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), e a duas centrais térmicas na região de Donetsk, registando-se, até ao momento, uma vítima mortal.


Segundo reporta a agência Europa Press, em Zaporíjia, o presidente da administração ucraniana, Oleksandr Staruj, denunciou que o ataque russo foi realizado durante uma ação de ajuda humanitária da ONU em Orijiv (a 60 quilómetros da frente regional).


O ataque, segundo Staruj, ocorreu numa altura em que era suposto vigorar um cessar-fogo decretado unilateralmente sexta-feira pela Rússia e que expirou às 00h00 deste domingo.


"O ocupante continua a ignorar as regras da guerra e a atacar as comunidades. A Rússia é um talibã ortodoxo, que ignora o que é sagrado e ignora todas as regras da convivência humana", protestou Staruj, numa mensagem.


Nem as Nações Unidas nem a Rússia se pronunciaram sobre o incidente.



Em Donetsk, as autoridades pró-russas da região também denunciaram que um ataque com mísseis lançado hoje de madrugada pela Ucrânia provocou danos na central térmica de Starobeshevskaya, em Novi Svit, admitindo-se a possibilidade de duas pessoas terem sido soterradas pelos escombros.


"Os serviços de emergência estão a trabalhar no local do bombardeamento e a limpar os escombros. Possivelmente, pelo menos duas pessoas, funcionários da estação, podem estar sob os escombros", indicou, num comunicado, a administração pró-russa da região à agência noticiosa oficial russa TASS.


O mesmo meio adiantou que pelo menos uma pessoa morreu na sequência do bombardeamento alegadamente levado a cabo pelas forças de Kyiv na central de Novyi Svit.


"O corpo de uma mulher morta foi removido dos escombros da central", disse.


As autoridades continuam no local em busca de uma segunda mulher, que estará também presa nos escombros.


O ataque terá sido levado a cabo com um sistema de mísseis de lançamento múltiplo, dos quais seis atingiram a central térmica e arredores, segundo um comunicado adicional do órgão russo do Centro Conjunto de Controlo e Coordenação de Assuntos Relacionados a Crimes de Guerra da Ucrânia.


A central é uma das maiores produtoras de energia no leste da Ucrânia, fornecendo eletricidade para o centro e o sul de Donetsk, disputada entre Moscovo e Kiev desde 2014 e agora incorporada na Rússia após um referendo declarado ilegal pela Ucrânia e seus aliados.


De notar que também a central em Zuhres terá sido alvo de um ataque, desconhecendo-se, até ao momento, mais informações.



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Rússia reivindica morte de 600 ucranianos num ataque em Makiivka


O Ministério da Defesa da Rússia reivindicou hoje ter matado mais de 600 soldados ucranianos numa "operação de represália" ao ataque do Ano Novo contra as forças russas em Makiivka, leste da Ucrânia, que abateu 89 militares.



Rússia reivindica morte de 600 ucranianos num ataque em Makiivka






O ataque a Makiivka, na disputada região de Donetsk, é considerado um dos maiores reveses das forças russas desde o início da invasão da Ucrânia, a ponto de o regime de Moscovo ser obrigado a confirmar, inusitadamente, a morte dos 89 soldados.


A Ucrânia, no entanto, estima que o número de vítimas seja muito maior, falando de pelo menos 400 militares mortos.


O contra-ataque de Moscovo, segundo o porta-voz do Exército russo, general Igor Konashenkov, ocorreu contra uma posição temporária das forças ucranianas em Kramatorsk, também em Donetsk, e especificamente contra dois dormitórios de quartéis provisórios que foram atingidos por "um forte ataque com mísseis".


No momento dos impactos, mais de 700 soldados ucranianos estavam nas duas camaratas, indicou o porta-voz do exército russo, em conferência de imprensa reportada pela agência noticiosa estatal russa TASS.


Além disso, o porta-voz assegurou que, nas últimas horas, mais de 80 soldados ucranianos morreram no território da República de Lugansk e na região de Kharkiv, incluindo 40 membros de "grupos de reconhecimento e sabotagem".


O governo ucraniano não comentou nenhuma das reivindicações do exército russo.



A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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Moscovo e Kyiv trocam prisioneiros de guerra. Os ucranianos libertados




Ministério da Defesa da Ucrânia divulgou uma imagem dos prisioneiros que a Rússia libertou na troca entre os dois países.


Moscovo e Kyiv trocam prisioneiros de guerra. Os ucranianos libertados





A Rússia e a Ucrânia anunciaram, este domingo, dia 8 de janeiro, a troca de 100 soldados, 50 de cada um dos lados, aprisionados durante os combates em território ucraniano. "Foram repatriados 50 soldados [ucranianos] que estavam em perigo de vida em cativeiro", indicou, em comunicado, o Ministério da Defesa russo, adiantando que a libertação dos militares foi o resultado de "intensas negociações" realizadas nos últimos dias entre Moscovo e Kyiv.


Por outro lado, acrescentou o Ministério da Defesa da Rússia, os soldados russos serão transportados de avião para Moscovo para que possam cumprir um período de "reabilitação médica e psicológica".


Em Kyiv, a Presidência da Ucrânia confirmou a libertação de meia centena de soldados ucranianos, entre eles 33 oficiais e 17 sargentos e soldados rasos, que foram detidos em locais como os arredores de Kyiv, próximo da central nuclear de Chernobil ou na cidade portuária de Mariupol.


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Governador de Kherson denuncia ataques russos com munições incendiárias


O governador da região ucraniana de Kherson, Yaroslav Yanushevich, denunciou hoje bombardeamentos russos com munições incendiárias após o fim das tréguas de 36 horas anunciadas por Moscovo por ocasião do Natal ortodoxo.

Governador de Kherson denuncia ataques russos com munições incendiárias



Yanushevich disse que os ataques não tinham causado baixas, mas recordou que a Convenção de Genebra proíbe o uso de munições incendiárias contra alvos civis.


As forças russas dispararam contra outros territórios controlados pelas forças ucranianas, incluindo a cidade de Zaporizhia e várias cidades na região de Dnipropetrovsk. Uma pessoa foi morta em ataques noturnos a Kharkov.


Entretanto, em Kramatorsk e Kostiantinivka - em Donetsk - foram registados impactos de mísseis que fizeram um morto e oito feridos, segundo um porta-voz presidencial, Kirilo Timoshenko.


Além disso, a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Malear, reconheceu que os militares ucranianos se encontram numa situação "difícil" devido à acumulação de tropas russas perto de Bakhmut, uma linha chave para a defesa das cidades de Sloviansk e Kramatorsk. Maliar denunciou o uso de infantaria regular e mercenários do grupo paramilitar Wagner.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que está a enviar reforços para a região de Bakhmut, e Kiev assegurou que bombardeou 21 alvos com os seus aviões.


Por outro lado, as autoridades pró-russas em Lugansk denunciaram no domingo "a sabotagem" de um gasoduto que explodiu e deixou mais de 13 mil pessoas, em nove localidades, sem abastecimento.


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Kremlin diz que blindados só "prolongarão sofrimento" de ucranianos


A entrega de infantaria blindada e outras armas à Ucrânia, anunciada na semana passada por vários países ocidentais, apenas "prolongará o sofrimento" dos ucranianos e não "mudará" o equilíbrio de poder, declarou hoje o Kremlin.


Kremlin diz que blindados só prolongarão sofrimento de ucranianos



"A Europa, a NATO e os Estados Unidos já enviaram milhares de milhões de dólares para Ucrânia e entregaram armamentos", disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, aos jornalistas.


"Fundamentalmente, estas entregas não podem e não vão mudar nada (...). Estas entregas só irão prolongar o sofrimento do povo ucraniano", acrescentou.


Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram uma nova ajuda militar à Ucrânia avaliada em mais de três mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros), incluindo 50 blindados de infantaria do tipo Bradley e dezenas de outros veículos blindados.


Berlim, por sua vez, disse que deverá enviar ao Exército ucraniano 40 veículos blindados "Marder", veículos blindados leves destinados ao transporte de tropas, no primeiro trimestre de 2023, bem como uma bateria de defesa antiaérea Patriot.


O Governo francês declarou que estava a enviar um número não especificado de tanques leves de batalha AMX-10 RC.


Desde o início da ofensiva russa contra a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, os países ocidentais têm apoiado Kiev, fornecendo apoio financeiro e militar, em particular com a entrega de armamento.


As autoridades ucranianas estão a exigir tanques pesados que sejam capazes de serem usados nas operações de assalto, mas os seus aliados recusaram-se a fazê-lo até agora, temendo provocar uma escalada do conflito com Moscovo.



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Mercado de Kharkiv destruído após ataque russo. Há 2 mortos e 4 feridos


Um bombardeamento com mísseis contra a vila de Shevchenkiv, no distrito de Kupyan, provocou a morte de duas mulheres e quatro pessoas ficaram feridas, entre as quais, uma menina de 10 anos.


Mercado de Kharkiv destruído após ataque russo. Há 2 mortos e 4 feridos




Novos ataques russos deixaram um novo rasto de destruição na região de Kharkiv, após o bombardeamento a um mercado local na vila ucraniana de Shevchenkiv, que provocou ainda dois mortos e quatro feridos, incluindo uma menina de 10 anos.


As imagens, divulgadas pela deputada ucraniana Kira Rudik, mostram os escombros, nuvens de fumo decorrentes das explosões e um foco de incêndio ainda por apagar.


"Os ocupantes russos bombardearam um mercado local na região de Kharkiv. Todos os dias trazem evidências de genocídio no meio da Europa", refere a deputada na publicação na rede social Twitter.


"De acordo com a investigação, os ocupantes lançaram um ataque com míssil contra a vila de Shevchenkiv, no distrito de Kupyan [...] que atingiu o território do mercado local. Duas mulheres morreram. Outras três mulheres e uma menina de 10 anos ficaram feridas", pode-se ler na página oficial de Telegram da Procuradoria regional de Kharkiv.



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Desaparecidos dois voluntários britânicos em Donetsk, na Ucrânia


Segundo a polícia ucraniana, os homens estavam a caminho, na sexta-feira, da cidade de Soledar - onde os combates foram intensos nos últimos dias - quando deixaram de ser vistos.


Desaparecidos dois voluntários britânicos em Donetsk, na Ucrânia



Dois homens britânicos, Andrew Bagshaw e Christopher Parry, de 28 e 48 anos, foram dados como desaparecidos pela polícia, que disse ter perdido o contacto na região de Donetsk, na Ucrânia. Foram vistos pela última vez na sexta-feira.


Segundo as autoridades ucranianas, citadas pela Sky News, os cidadãos faziam trabalho voluntário e estavam a caminho da cidade de Soledar - onde os combates foram intensos nos últimos dias - quando deixaram de ser vistos.


"Estamos a apoiar as famílias dos dois homens britânicos que desapareceram na Ucrânia", salientou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros esta segunda-feira.


Os oficiais em Donetsk disseram que estão a investigar para descobrir a localização da dupla.



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Rússia desencadeia processos criminais contra dois opositores no exílio




As autoridades russas anunciaram hoje dois processos criminais contra dissidentes, visando um ator crítico da guerra na Ucrânia e um filantropo que apoia a oposição na Rússia


Rússia desencadeia processos criminais contra dois opositores no exílio



O Comité de Investigação da Rússia indicou em comunicado que o seu chefe, Alexander Bastrykin, ordenou um inquérito criminal contra Artur Smolyaninov, um conhecido ator de cinema e teatro que deixou o país após a invasão da Ucrânia pelo Exército russo e que se tem pronunciado contra a guerra.


De acordo com o texto, Smolyaninov "emitiu uma série de declarações contra a Rússia numa entrevista a um 'media' ocidental". O Comité não clarificou que géneros de ações de Smolyaninov constituíam uma ofensa criminal e quais as acusações que lhe serão dirigidas.


A mais recente entrevista de Smolyaninov suscitou uma forte reação entre os apoiantes do Kremlin. O ator disse à Novaya Gazeta Europe que, caso tivesse de combater, o faria "do lado da Ucrânia".


"Para mim, estarei do lado dos meus irmãos que foram atacados por outros meus irmãos", disse Smolyaninov.


O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, congratulou-se hoje com a decisão judicial, ao assinalar "ser importante que os nossos relevantes organismos [de aplicação da lei] analisem estas observações".


O inquérito contra Smolyaninov surge num momento em que se reforça a retórica contra os russos que deixaram o país devido à guerra. Diversos deputados já sugeriram a expropriação dos bens de quem partiu, ou um aumento dos impostos para quem continua a trabalhar para empresas russas. Outros, foram ainda condenados por "traição".


Em separado, o Ministério do Interior russo colocou o filantropo Boris Zimin na sua lista internacional de pessoas mais procuradas por fraude fiscal, indiciaram hoje responsáveis oficiais.


Zimin financiou diversos 'media' considerados independentes e projetos dirigidos ao líder da oposição Alexei Navalny, que cumpre pena de prisão. Terá deixado a Rússia em 2015.


Navalny terá referido ter sido Zimin quem pagou 79.000 euros para o seu envio para Berlim em agosto de 2020, quando o político foi envenenado e permanecia em coma na cidade siberiana de Omsk.


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Irão pode estar a apoiar crimes de guerra com venda de 'drones' à Rússia




O governo dos Estados Unidos defendeu hoje que a venda de 'drones' letais do Irão à Rússia, para o uso por Moscovo na invasão da Ucrânia, significa que Teerão pode estar "a contribuir para crimes de guerra generalizados".


Irão pode estar a apoiar crimes de guerra com venda de 'drones' à Rússia


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O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, levantou hoje esta acusação contra o Irão, enquanto falava com os jornalistas que acompanham o Presidente Joe Biden na sua visita ao México.


Embora não tenha sinalizado uma mudança de política, esta acusação é uma das retóricas mais contundentes dos Estados Unidos contra o Irão, desde que Teerão começou a fornecer armas à Rússia para apoiar a guerra que atingirá um ano no próximo mês, noticiou a agência Associated Press (AP).


Estados Unidos e Europa têm alertado para este apoio do Irão à Rússia, numa tentativa de garantir a condenação da opinião pública, uma vez que enfrentam desafios para impedir na prática esta transferências de armas, da qual Moscovo depende cada vez mais.



Jake Sullivan realçou que o Irão escolheu "entrar num caminho em que as suas armas estão a ser usadas para matar civis na Ucrânia e tentar mergulhar as cidades no frio e na escuridão".


"Do nosso ponto de vista, coloca o Irão numa posição onde pode estar a contribuir para crimes de guerra generalizados", sublinhou.


O conselheiro da Casa Branca apontou as sanções europeias e norte-americanas contra o Irão, implementadas depois dos EUA terem sinalizado a venda de armas no ano passado, como exemplos de formas para tornar "as transações mais difíceis", acrescentando que uma "interdição física é um desafio".


A ofensiva militar da Rússia na Ucrânia começou há quase um ano e a ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Os ataques causaram também o deslocamento, dentro e para fora da Ucrânia, de mais de 14 milhões de pessoas, numa crise de refugiados que a ONU classifica como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.


A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com o envio de armamento e ajuda económica e humanitária à Ucrânia e a imposição de sanções políticas e económicas sem precedentes a Moscovo.



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Forças ucranianas resistem a "ataques violentos" em cidade do leste




O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, adiantou esta segunda-feira que as forças de Kiev estão a resistir a "novos ataques ainda mais violentos" em Soledar, perto de Bakhmout, cidade no leste da Ucrânia que Moscovo tenta conquistar há meses.


Forças ucranianas resistem a ataques violentos em cidade do leste



"Agradeço a todos os nossos soldados que estão a proteger Bakhmout (...) e aos combatentes em Soledar que estão a resistir a novos ataques ainda mais violentos dos invasores", destacou o chefe de Estado ucraniano na mensagem noturna diária dirigida à população.


Zelensky sublinhou que a resistência das forças de Kiev está a permitir "ganhar mais tempo (...) à Ucrânia", apesar de apontar para um cenário onde "quase não restam paredes inteiras".


O chefe de Estado ucraniano questionou ainda qual o objetivo da Rússia naquela região onde "tudo está completamente destruído" e "quase não resta vida".


"Toda a terra sob Soledar está coberta pelos cadáveres dos invasores e pelas cicatrizes dos golpes", acrescentou.


O Presidente ucraniano já tinha alertado esta segunda-feira que a situação na frente de combate continua difícil, especialmente em Bakhmut e Soledar, mas que o Exército ucraniano está a mover unidades adicionais para reforçar a defesa naquelas localidades.


Por sua vez, o Exército ucraniano confirmou que Bakhmut, cidade do leste da Ucrânia, permanece "o ponto mais quente da frente" de combate, onde "decorrem intensos combates".



No domingo, a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar, também se referiu a uma situação "muito difícil" em Soldear, 15 quilómetros a nordeste de Bakhmut.


Segundo os serviços de informações ucranianos, a Rússia prepara-se para desencadear novos ataques ao sistema energético do país, numa altura em que as temperaturas registam uma nova descida.


Estes combates ocorrem após um cessar-fogo unilateral de 36 horas decretado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, por ocasião do Natal ortodoxo na sexta-feira e sábado. No entanto, as hostilidades prosseguiram durante a trégua, mas com menor intensidade.


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Médicos removem granada por explodir de corpo de soldado na Ucrânia


O dispositivo podia ter detonado a qualquer momento. Mas a cirurgia correu bem e o soldado está em recuperação.


Médicos removem granada por explodir de corpo de soldado na Ucrânia



Uma equipa de médicos cirurgiões militares removeram com sucesso uma granada por explodir do interior do corpo de um soldado ucraniano, segundo informam as Forças Armadas do país.


De acordo com o gabinete do chefe de Defesa, o major general Andrii Verba foi o responsável pela operação, que teve de ser levada a cabo sem eletrocoagulação - um método comum de controlar o sangramento durante a cirurgia - porque o dispositivo podia "detonar a qualquer momento".


No local estavam também dois sapadores (combatentes que desempenham funções de engenharia militar, como demolições) para lidar com a granada depois de ser retirada do peito do soldado. É possível ver o dispositivo numa fotografia de raio-X partilhada pelas autoridades.
Noutra das imagens é possível ver o médico a segurar a granada com as luvas ensanguentadas.


As Forças Armadas da Ucrânia partilharam no Twitter que "correu tudo bem" e que o homem "já foi enviado para reabilitação e recuperação".



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Ucrânia. Grupo Wagner assumiu "controlo de todo o território de Soledar"


O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigojin, disse hoje que os mercenários conquistaram Soledar, cidade próxima de Bakhmut, na região ucraniana de Donetsk.

Ucrânia. Grupo Wagner assumiu controlo de todo o território de Soledar



"Unidades da Wagner assumiram o controlo de todo o território de Soledar. Continua a luta no centro da cidade, onde estão a ser travadas batalhas urbanas. O número de prisioneiros será anunciado amanhã [quinta-feira]", disse Prigozhin na plataforma Telegram.


O fundador do Wagner garantiu que nenhuma unidade, exceto a organização paramilitar, participou no ataque a Soledar.


Horas antes, o líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, tinha já garantido que Soledar estava sob o controlo dos mercenários do grupo Wagner.


A mesma fonte detalhou que algumas tropas russas já assumiram posições em Soledar, enquanto outras estão a mover-se pela cidade "com bastante eficiência" enquanto realizam "uma operação de limpeza" na parte oeste da cidade.


Durante o habitual discurso noturno em vídeo divulgado nas redes sociais, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tinha prestado uma "homenagem especial" aos combatentes da 46.ª brigada aeromóvel pela "bravura e firmeza na defesa de Soledar".


Zelensky tinha referido que esta era uma cidade onde "já quase não havia vida".


Caso se confirme, a conquista de Soledar representa a primeira vitória simbólica das forças russas depois de meses de triunfos do exército ucraniano.


Os combates na pequena cidade, com pouco mais de dez mil habitantes antes da guerra, tinham sido referidos por várias fontes como parte da tentativa russa de conquista de Bakhmut, situada a cerca de dez quilómetros.


Bakhmut é uma cidade de importância estratégica questionável, mas assumiu valor simbólico à medida que ambos os lados lutam pelo controlo há meses. Situada em Donetsk, no Donbass (leste da Ucrânia), é uma das quatro regiões que a Rússia disse ter anexado no final de setembro do ano passado, juntamente com Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo com a Crimeia em 2014.


Estas anexações não são reconhecidas pela Ucrânia, nem pela generalidade da comunidade internacional.


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Ucrânia prepara-se para eventual ataque russo a partir da Bielorrússia


As autoridades ucranianas revelaram, esta terça-feira, que estão a preparar-se para uma nova ofensiva terrestre russa a partir da Bielorrússia e contra a capital, Kyiv, à semelhança do que ocorreu nas primeiras semanas de guerra.


Ucrânia prepara-se para eventual ataque russo a partir da Bielorrússia



A informação foi transmitida pelo tenente-general Oleksei Pavliuk, responsável pela defesa da capital ucraniana, detalhando que as forças armadas estão a reforçar as suas posições no norte da Ucrânia, onde faz fronteira com a Bielorrússia.


Com vista a evitar possíveis avanços de carros de combate russos na direção de Kyiv, o Exército está a colocar no terreno minas de grande calibre, o que também facilitará a defesa da região através de peças de artilharia.


Apesar da ameaça das autoridades de Moscovo, de que tomariam Kyiv em dias, no início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado, o Exército conseguiu repelir os ataques provenientes do norte da capital e, após pouco mais de um mês, as forças russas abandonaram a região e passaram a concentrar-se na frente do Dombass (leste) e no sul do país, deixando um quadro de destruição e dezenas de cadáveres civis em cidades-satélite como Irpin, Bucha e Borodianka.


Kyiv continua, no entanto, a ser fustigada com bombardeamentos e soam com frequência os avisos de alarme de ataque aéreo.



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ISW nega que Rússia tenha controlo sobre todo o território de Soledar


Líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, tinha garantido que Soledar estava sob o controlo dos mercenários do grupo Wagner. Pouco depois, o chefe do grupo paramilitar russo disse que os mercenários haviam conquistado a cidade.

ISW nega que Rússia tenha controlo sobre todo o território de Soledar



O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) rejeitou, esta quarta-feira, que a Rússia tenha controlo sobre todo o território de Soledar.


Recorde-se que o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigojin, disse que os mercenários conquistaram a cidade próxima de Bakhmut, na região ucraniana de Donetsk, mas que "continua a luta no centro da cidade, onde estão a ser travadas batalhas urbanas", depois de várias fontes russas assumirem a vitória naquela cidade.


"As forças russas não capturaram a totalidade de Soledar, apesar de várias falsas alegações russas de que a cidade caiu e que Bakhmut corre o risco de um cerco iminente", informou o ISW, na sua última atualização.


"A realidade do controlo bloco a bloco do terreno em Soledar é ofuscada pela natureza dinâmica do combate urbano, no entanto, as forças russas têm lutado amplamente para obter ganhos táticos significativos na área de Soledar há meses", lê-se.


"Levando mesmo em consideração as mais generosas reivindicações russas, a captura de Soledar não significaria um cerco imediato a Bakhmut. O controlo de Soledar não permitirá necessariamente que as forças russas exerçam controle sobre as linhas de comunicação terrestres críticas da Ucrânia em Bakhmut", acrescentou o ISW.


Sublinhe-se que, caso se venha a confirmar, a conquista de Soledar representa a primeira vitória simbólica das forças russas depois de meses de triunfos do exército ucraniano.


Os combates na pequena cidade, com pouco mais de dez mil habitantes antes da guerra, tinham sido referidos por várias fontes como parte da tentativa russa de conquista de Bakhmut, situada a cerca de dez quilómetros.


Bakhmut é uma cidade de importância estratégica questionável, mas assumiu valor simbólico à medida que ambos os lados lutam pelo controlo há meses. Situada em Donetsk, no Donbass (leste da Ucrânia), é uma das quatro regiões que a Rússia disse ter anexado no final de setembro do ano passado, juntamente com Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo com a Crimeia em 2014.




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Soledar? Exército da Ucrânia diz que cidade "é e sempre será ucraniana"


A cidade de Soledar "é e sempre será ucraniana", declarou hoje o exército ucraniano, após o grupo russo Wagner ter declarado o controlo desta localidade a 15 quilómetros de Bakhmut, que a Rússia tenta conquistar desde o verão passado.


Soledar? Exército da Ucrânia diz que cidade é e sempre será ucraniana



"Soledar foi, é e sempre será ucraniana!", afirmou o Exército ucraniano na rede social Telegram.


Os militares ucranianos disseram que "não é verdade" que o líder do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, esteja dentro das minas de sal de Soledar, conforme a foto divulgada pela agência de notícias russa RIA Novosti.


O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigojin, tinha dito hoje que os mercenários conquistaram Soledar, na região ucraniana de Donetsk, no leste da Ucrânia.


"Unidades da Wagner assumiram o controlo de todo o território de Soledar. Continua a luta no centro da cidade, onde estão a ser travadas batalhas urbanas. O número de prisioneiros será anunciado amanhã [quinta-feira]", disse Prigozhin na plataforma Telegram.


O fundador do Wagner garantiu que nenhuma unidade, exceto a organização paramilitar, participou no ataque a Soledar.


Horas antes, o líder da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, tinha já garantido que Soledar estava sob o controlo dos mercenários do grupo Wagner.


Bakhmut é uma cidade de importância estratégica questionável, mas assumiu valor simbólico à medida que ambos os lados lutam pelo controlo há meses. Situada em Donetsk, no Donbass (leste da Ucrânia), é uma das quatro regiões que a Rússia disse ter anexado no final de setembro do ano passado, juntamente com Lugansk, Kherson e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo com a Crimeia em 2014.


Estas anexações não são reconhecidas pela Ucrânia, nem pela generalidade da comunidade internacional.



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Ucrânia: Russos e ucranianos lutam violentamente pelo controlo de Soledar


As forças ucranianas e russas continuam hoje duros combates em Soledar, onde o grupo mercenário Wagner reivindica o controlo desta pequena cidade, apesar de desmentidos de organizações internacionais.


Ucrânia: Russos e ucranianos lutam violentamente pelo controlo de Soledar



"Tudo o que está acontecer hoje em Bakhmut ou Soledar constitui o cenário mais sangrento desta guerra", disse Mykhailo Podoliak, assessor da presidência ucraniana, em declarações à agência de notícias France Presse.


Soledar, outrora conhecida pelas suas minas de sal, está localizada perto da cidade maior de Bakhmut, que os ucranianos continuam a defender há vários meses contra ondas de ataques das forças russas.


A organização norte-americana Instituto para o Estudo da Guerra assegura que, apesar dos avanços perto de Soledar, as forças russas, auxiliadas pelo grupo Wagner, ainda não conseguiram o controlo total desta cidade.


A sua eventual captura permitirá a Moscovo reivindicar uma importante vitória militar, após vários reveses desde setembro, além de permitir ao líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigojine, reforçar a sua crescente influência no cenário político russo.


Contudo, as autoridades ucranianas rejeitam a ideia de que esse cenário esteja iminente.


"Os combates pesados continuam em Soledar", garantiu o vice-ministro da Defesa ucraniano, Ganna Maliar, numa mensagem na rede social Telegram, confirmando que as forças russas "tentaram romper" a defesa ucraniana e "capturar totalmente a cidade, mas sem sucesso".
Já anteriormente, o Kremlin tinha sido cauteloso sobre a situação no terreno.


"Não devemos ter pressa. Vamos esperar pelas declarações oficiais", disse à imprensa o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, considerando que existe "uma dinâmica positiva nos avanços" das forças russas.


As declarações dos exércitos russo e ucraniano, no entanto, contradizem as palavras do líder do grupo paramilitar russo Wagner, Prigojine, que afirmou hoje que as suas unidades assumiram sozinhas o controlo de todo o território de Soledar.


Contudo, de seguida, Prigojine admitiu que prosseguem "batalhas urbanas" contra bolsas de resistência no centro da cidade, tornando incerta a extensão do controlo do grupo mercenário russo sobre esta pequena cidade de pouco mais de 10.000 habitantes antes da guerra.


O exército ucraniano nega estas alegações, garantindo que Soledar "foi, é e sempre será ucraniano" e que "não é verdade" que Prigojine esteja dentro das minas de sal de Soledar.

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Boas, 15000 visitas a um tópico de noticias, tópico este que nada mais é que copy e paste, só por si justifica plenamente que por aqui há lugar para copy e paste, mal seria que não houvesse, 85% do que por aqui se posta é na verdade copy e paste.

Um agradecimento especial a todos quantos por cá passaram e continuam a passar.

Para a frente é que é o caminho.
 

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Rússia tem novo comandante das tropas que combatem na Ucrânia


A Rússia substituiu hoje o comandante das suas forças na Ucrânia, general Serguei Surovikin, pelo atual chefe do Estado Maior Exército, Valeri Guerasimov.

Rússia tem novo comandante das tropas que combatem na Ucrânia



Em comunicado, o Ministério da Defesa russo, considerou que a nomeação de Guerasimov é explicada por um "alargamento das missões" a cumprir e pela necessidade de "maior interação" entre as componentes do exército.


"O aumento do nível de comando da operação especial [na Ucrânia] está ligado a um alargamento do âmbito das missões a realizar, à necessidade de uma maior interação entre os componentes das forças armadas", declarou o Ministério.






Valeri Guerasimov, 67 anos, terá como adjuntos os generais Sergei Surovikin, Oleg Salioukov e Alexei Kim.


Surovikin tinha sido nomeado comandante das tropas na Ucrânia em outubro para corrigir a situação do exército russo, que sofria reveses diante das ofensivas ucranianas nas regiões de Kharkiv (nordeste) e Kherson (sul).


Foi Sergei Surovikin em particular quem propôs e organizou a retirada das forças russas da cidade de Kherson no início de novembro, um grande revés para o Kremlin.


Desde então, as frentes de combate estabilizaram-se de forma geral, exceto na área de Bakhmut, na região de Donetsk (leste), cidade que o exército russo e o grupo paramilitar Wagner tentam há meses conquistar, apesar da forte resistência ucraniana.


Diante dessas dificuldades no terreno, o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a mobilização de 300.000 reservistas e uma campanha de destruição das infraestruturas energéticas ucranianas.


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Kyiv e Rússia pedem ajuda da Turquia para criar corredor humanitário


Os mediadores humanitários ucraniano e russo pediram hoje a intervenção da Turquia para criação de um "corredor humanitário" e trocas de prisioneiros, e o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan manifestou-se "disposto" a desempenhar essa função.

Kyiv e Rússia pedem ajuda da Turquia para criar corredor humanitário



"Trocámos listas de prisioneiros militares e decidimos reenviar mais de 40" declarou aos 'media' a representante russa, Tatiana Moskalkova, após um encontro com o homólogo ucraniano, na terça-feira e hoje em Ancara.


O seu homólogo ucraniano, Dmytro Lubinets, não comentou nem precisou a posição do seu país sobre este ponto.
Ancara já desempenhou em setembro uma função decisiva numa troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia.


De acordo com o mediador turco que se reuniu com os representantes dos dois países beligerantes, os representantes pediram a ajuda da Turquia para a abertura de um corredor humanitário destinado à retirada de pessoas vulneráveis.


"Há feridos, mulheres e crianças permaneceram no meio dos combates dos dois lados. Os mediadores exprimiram um pedido comum, a abertura de um corredor humanitário sob a égide de Recep Tayyip Erdogan, como o fez para o corredor de cereais" no mar Negro, afirmou aos 'media' Seref Malkoç, que se encontrou com os representantes ucraniano e russo em Ancara.


"Malkoç revelou uma proposta relacionada com a abertura de um corredor para os feridos. Estamos prontos", afirmou pouco depois o chefe de Estado turco, sem precisar os contornos nem comentar uma eventual troca de prisioneiros.


No entanto, acrescentou Erdogan, "esta iniciativa deve ser encarada não apenas no contexto da situação entre a Rússia e a Ucrânia, mas também em relação aos desenvolvimentos na Síria, Líbia, Azerbaijão. Prestamos assistência a pessoas feridas vindas dessas regiões, fornecemos tratamento médico e depois enviamo-las para casa".


Os dois enviados ucraniano e russo, Dmytro Lubinets e Tatiana Moskalkova, encontraram-se uma primeira vez na terça-feira em Ancara e de novo hoje, na presença de Malkoç e do presidente do parlamento turco.


De acordo com Lubinets, em mensagem nas redes sociais, "foram abordados um variado número de problemas humanitários e o fornecimento de uma assistência em termos de direitos humanos aos cidadãos dos dois países".


"A ajuda humanitária aos cidadãos" ucranianos e russos foi abordada, confirmou Moskalkova.


Erdogan tem mantido contactos regulares com o Presidente russo Vladimir Putin desde o início da ofensiva russa na Ucrânia em fevereiro de 2022.


Apesar de fornecer armamento a Kyiv, o Governo turco tem sugerido a sua mediação aos dois beligerantes.


Membro da NATO, a Turquia decidiu não aplicar as sanções ocidentais contra a Rússia.


Para além da sua intervenção favorável à troca de prisioneiros entre os dois países em conflito, Erdogan também facilitou a conclusão em julho, sob a égide da ONU, de um acordo que permite a exportação de cereais ucranianos através do mar Negro e do estreito do Bósforo.


Desta forma, e apesar da guerra, mais de 16 milhões de toneladas de produtos alimentares foram expedidos a partir dos portos ucranianos.


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Tanques Leopard para Kyiv? "Todo esse ferro tornar-se-á sucata"


Para o antigo chefe de Estado russo, o armamento a caminho de Kyiv "não salvará o país artificial que está a desmoronar", considerando que os presidentes da Ucrânia, da Lituânia e da Polónia "reuniram-se para atribuir corretamente as regiões ocidentais da Ucrânia aos novos (antigos) proprietários".

Tanques Leopard para Kyiv? Todo esse ferro tornar-se-á sucata



Face ao encontro do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com os homólogos da Lituânia e da Polónia, Gitanas Nauseda e Andrzej Duda, respetivamente, o antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, considerou, esta quarta-feira, que o armamento a caminho de Kyiv “tornar-se-á sucata enferrujada”, que “não salvará o país artificial que está a desmoronar”.


“Três pessoas miseráveis de Varsóvia, Vilnius e Kyiv, sofrendo de ambições imperiais e dores fantasmas causadas pela história que os atingiu, reuniram-se em Lviv. E oraram, como se viu, por tanques. Existem todos os tipos de 'leopardos' [tanques Leopard] lá, modernizados pelos nossos inimigos”, começou por atirar Medvedev, na sua página da rede social Telegram.


O antigo chefe de Estado russo prosseguiu, considerando que “todo esse ferro, de qualquer forma, tornar-se-á sucata enferrujada e não salvará o país artificial que está a desmoronar”.


“Em Lviv, que voltará a ser chamada de Lemberg, eles reuniram-se para atribuir corretamente as regiões ocidentais da Ucrânia aos novos (antigos) proprietários”, lançou, aludindo a uma possível vitória da Rússia no conflito e à consequente anexação de regiões, tal como sucedeu em setembro, no Donbass, em Zaporíjia e em Kherson, após referendos não reconhecidos nem pela Ucrânia, nem pela maioria da comunidade internacional.



De notar que, no seu habitual discurso noturno, Zelensky revelou ter abordado com os seus homólogos não só a adesão de Kyiv à União Europeia (UE) e à NATO, estabelecendo ainda o compromisso de “restaurar a segurança da Ucrânia e de toda a Europa”, no seu encontro em Lviv.


Nessa linha, o líder ucraniano agradeceu a ajuda prestada pelos dois países, particularmente a entrega de tanques Leopard por parte da Polónia, e o fornecimento de sistemas antiaéreos Zenit e as necessárias munições, por parte da Lituânia.


Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


A entidade confirmou ainda que já morreram 6.952 civis desde o início da guerra e 11.144 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.



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"Putin não verá o seu próximo aniversário", assegura opositor russo


O ex-parlamentar, que foi o único a votar contra a anexação da Crimeia pela Federação Russa, em 2014, apontou que o seu sonho seria "ver Putin em Haia [no Tribunal Penal Internacional]", ainda que acredite que isso não seja possível.


Putin não verá o seu próximo aniversário, assegura opositor russo



O presidente russo, Vladimir Putin, será assassinado antes do seu aniversário, em outubro. Quem o garantiu foi Ilya Ponomarev, o ex-deputado da Duma (câmara baixa da Assembleia Federal russa) que vive exilado em Kyiv, na Ucrânia.


"O poder de Putin reside na sua posição como um macho alfa, como pessoa que é invencível. 2022 foi o ano em que esta posição começou a diminuir. A minha previsão é que ele não verá o seu próximo aniversário", considerou Ponomarev, em declarações à Newsweek, numa entrevista publicada esta quarta-feira.


O ex-parlamentar, que foi o único a votar contra a anexação da Crimeia pela Federação Russa, em 2014, apontou que o seu sonho seria “ver Putin em Haia [no Tribunal Penal Internacional]”, numa referência aos crimes de guerra cometidos na Ucrânia, ainda que acredite que isso não seja possível.


"Aqueles ao seu redor não permitirão que ele vá a Haia, porque o seu testemunho pode ser muito prejudicial para eles... Por isso, será morto", atirou.


Na sua ótica, Putin, que completa 71 anos a 7 de outubro, “só precisa de uma vitória”.


“Mais precisamente, aquilo que possa declarar como uma vitória”, disse, em declarações ao canal ucraniano Espresso TV.


O maior problema do chefe de Estado russo é, neste momento, a sua falta de capacidade de se apresentar como vencedor perante o povo russo.


“O que Putin tem feito nos últimos meses parece cada vez mais suicídio. A partir do momento em que anunciou a anexação dos territórios ucranianos, não pode simplesmente deixar a Ucrânia, [uma vez que] será um desastre partir assim”, disse, acrescentando que “esta será a sua derrota para os russos”, o que fará com que “Putin [deixe de ser] o seu líder”.


Para Ponomarev, o diretor-adjunto do gabinete de Putin, Serguei Kiriyenko, é o primeiro na corrida para a substituição do chefe de Estado.


A saúde de Putin é, para muitos, vista como frágil, razão pela qual deverá deixar o cargo de presidente em breve. Fontes indicam que o líder terá cancro, tendo sido visto por várias vezes com uma aparência descrita como doente, que alimenta os rumores.



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