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Há guerra na Ucrania

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Forças ucranianas atacam rotas de reabastecimento russas em Kherson


As forças ucranianas atacaram hoje rotas de reabastecimento militares da Rússia em Kherson, uma das principais áreas urbanas ocupadas pelos invasores no início da guerra, tendo em vista um ataque em larga escala às posições russas na região.




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Kyrylo Tymoshenko, conselheiro da presidência ucraniano, afirmou que "88 localidades foram retomadas" até agora às forças russas na região de Kherson, mais 13 do que o anterior balanço da ofensiva na região por Kiev.


As autoridades russas alegaram por seu lado a morte de quatro pessoas, incluindo dois jornalistas, durante um bombardeamento noturno numa ponte em Kherson.


"A cidade de Kherson, como uma fortaleza, está a preparar a sua defesa", disse o vice-funcionário encarregado da ocupação russa em Kherson, Kirill Stremoussov.


A televisão russa transmitiu imagens de um carro danificado e um engarrafamento de veículos esperando para atravessar o rio.


O exército ucraniano negou ter alvejado civis: "Não estamos a atingir as infraestruturas essenciais, não estamos a atingir assentamentos pacíficos e a população local", disse uma porta-voz, Natalia Goumenyuk.


A porta-voz do comando operacional da Ucrânia no sul do país garantiu que a ponte Antonivskyi foi atingida apenas após as 22:00 locais, hora de recolher obrigatório para a população civil.


As forças pró-Rússia instaram os civis a deslocarem-se para a margem esquerda do rio Dnieper diante da contra-ofensiva ucraniana nesta região recentemente anexada por Moscovo, quando mais de 15.000 pessoas terão sido já retiradas da região ocupada de Kherson.


Na quinta-feira da semana passada, 13 de outubro, o governador interino da região de Kherson nomeado por Moscovo, Vladimir Saldo, pediu à população civil da parte desse território que se encontra na margem direita do Dnieper que se dirigisse para a outra margem, perante o avanço das tropas ucranianas.


Esta quarta-feira, quando começou a retirada organizada, Saldo afirmou que, no primeiro dia, mais de 7.000 cidadãos foram transportados em 'ferries' para a margem esquerda do rio Dnieper.


No total, as autoridades pró-russas pretendem retirar entre 50.000 e 60.000 habitantes num prazo de seis dias.


Além disso, já instalaram as estruturas do poder da administração civil e militar fora da capital regional, também do outro lado do rio.


Tambémm hoje, o governador da região russa de Belgorod, próxima da fronteira com a Ucrânia, Viacheslav Gladkov, alegou um ataque do exército ucraniano contra uma fábrica de tintas que terá deixado uma mulher ferida na cidade de Shebekino.


Os 'contra-ataques' ucranianos em zonas fronteiriças russas estão a tornar-se mais frequentes e ainda esta semana as autoridades de Kursk e Belgorod relataram a destruição de uma subestação elétrica e de uma estação ferroviária.


nm
 

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Irão condena pedido de investigação sobre uso dos seus drones na Ucrânia


Ucrânia acusou, já por várias vezes, a Rússia de ter utilizado drones Shahed-136, de fabrico iraniano, nos mais recentes ataques sobre o país.






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OIrão condenou veementemente, este sábado, o pedido feito pela França, Alemanha e Reino Unido para que a Organização das Nações Unidas (ONU) investigue as alegações que dão conta de que a Rússia poderá ter usado, recentemente, drones de origem iraniana para atacar alvos ucranianos, está a reportar a Reuters.



O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país, Nasser Kanaani, considerou que tal apelo, feito na sexta-feira, foi "falso e sem fundamento" - tendo sido, por isso, "fortemente rejeitado e condenado" por parte do Irão.


De recordar que a Ucrânia acusou, já por várias vezes, a Rússia de ter utilizado drones Shahed-136, de fabrico iraniano, nos mais recentes ataques sobre o país.


Porém, o Irão tem vindo constantemente a negar o fornecimento de tais aparelhos a Moscovo - que recusa, por sua vez, a possibilidade de ter usado drones iranianos para atacar a Ucrânia.


"O governo da República Islâmica do Irão, na sua missão de proteger os seus interesses nacionais e de garantir os direitos do nobre povo iraniano, reserva-se o direito de responder a qualquer ação irresponsável", terá dito Nasser Kanaani, segundo uma declaração que consta no website do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país. E acrescentou que o país não "hesitará em defender os interesses do povo iraniano".


Numa carta assinada pelos enviados nacionais da ONU, a que a Reuters teve acesso, França, Alemanha e Reino Unido apoiaram o apelo feito, na segunda-feira, pela Ucrânia, a propósito da realização de uma investigação acerca de tal eventual uso de drones de fabrico iraniano no conflito.


Na sua argumentação, a Ucrânia alega que o uso de tais aparelhos violou a Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU (UNSCR) - referente à aprovação do acordo nuclear iraniano de 2015.


Segundo as mais recentes contabilizações da ONU (Organização das Nações Unidas), foram já confirmados mais de 6.300 civis mortos na sequência deste conflito na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro. Porém, a mesma fonte remete um balanço mais certeiro para o final dos combates no terreno, altura em que será possível fazer um apuramento mais preciso das fatalidades.


nm
 

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Pró-russos iniciam descarga de água de barragem para prevenir desastre


Autoridades pró-russas na região de Kherson, na Ucrânia, começaram a libertar água da barragem de Nova Kakhovka para baixar o nível e, assim, minimizar o desastre que seria causado por uma rutura devido a um ataque à infraestrutura.





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"Adescarga de água aumentou na última semana, de modo que, em caso de desenvolvimento negativo dos eventos, a quantidade de água que fluiria a jusante seria menor", disse Vladimir Leontiev, chefe da administração pró-Rússia de Nova Kakhovka, no programa televisivo Soloviev Live.




O responsável explicou que todas as comportas estão abertas para realizar a "descarga preliminar de água", depois de as autoridades russas e pró-russas alertarem sobre um possível ataque ucraniano à barragem para impedir a retirada de civis, algo que Kiev já qualificou como absurdo.



A inteligência militar da Ucrânia, por outro lado, afirma que a Rússia explorou a barragem já em abril e está atualmente a minar os portões e suportes, em preparação para uma rápida reconquista da região sul pelas tropas de Kiev.



"As insinuações sobre os ataques da central hidroelétrica desde abril são uma mentira completamente descarada", disse Leontiev.



De acordo com Leontiev, a infraestrutura está sob ataques quase diários de mísseis.



"Não há pânico, estamos tranquilos, prontos para qualquer desdobramento de eventos [...]. Vamos defender a hidroelétrica", acrescentou, embora admitindo que o impacto do desastre em caso de destruição da barragem seria extremamente grave.




"É melhor nem pensar na magnitude do desastre, pois cobrirá quase toda a região de Kherson. Territórios importantes serão inundados, o que causará danos gravíssimos. Não pode ser encarado de ânimo leve", disse.




A hidroelétrica foi construída na antiga União Soviética com ampla margem de segurança, mas é preciso, segundo o responsável "estar preparado para possíveis dificuldades".



Leontiev admitiu que, em caso de destruição da barragem do reservatório, o abastecimento de água à península anexa da Crimeia seria interrompido.



"A água que é fornecida à Crimeia [através do Canal da Crimeia do Norte], desde fevereiro, foi de quase 400 milhões de metros cúbicos, um pouco menos de dois milhões de metros cúbicos por dia. Essa possibilidade será perdida [em caso de explosão ou ruturra", disse.



O Canal da Crimeia do Norte, com mais de 400 quilómetros de extensão, tem origem no reservatório de Kakhovka e foi construído entre 1961 e 1971 para fornecer água às áreas secas da região de Kherson e da Crimeia.



A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados das Nações Unidas, que classificam esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



A invasão russa -- justificada pelo Presidente Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


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Ucrânia reporta danos graves na rede elétrica causados por ataques russos


O operador da rede de distribuição elétrica da Ucrânia, Ukrenergo, alertou que os danos nas infraestruturas energéticas provocados pelos ataques russos de hoje podem ser mais graves que os causados pelos bombardeamentos ocorridos entre 10 e 12 de outubro.

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AUkrenergo adiantou que as tropas russas levaram hoje a cabo "outro ataque com mísseis contra instalações energéticas das principais redes elétricas das regiões ocidentais da Ucrânia", acrescentando que "a magnitude dos danos é comparável ou pode superar as consequências dos ataques de 10 a 12 de outubro".

Segundo a EFE, o operador elétrico ucraniano assinalou, em comunicado, que as suas equipas de reparação vão começar os trabalhos de restabelecimento de energia assim que os serviços de emergência terminem o seu trabalho.

"Os especialistas da Ukrenergo estão a tomar todas as medidas para o pronto restabelecimento do fornecimento elétrico nas regiões que ficaram sem luz", acrescenta o comunicado.

Entre as zonas afetadas constam, além de Kyiv, as regiões de Chernihiv, Cherkasy, Zhytomyr, Sumy, Jarkiv, Poltava, Dnipropetrovsk, Zaporizhia e Kirovohrad.

"As restrições aos consumidores são necessárias para reduzir a carga das redes e evitar avarias repetidas depois de as redes elétricas terem ficado danificadas pelos ataques terroristas com mísseis", sublinhou o operador.

Os ataques com mísseis do passado dia 10 de outubro provocaram danos nas infraestruturas de mais de 30 povoações, seguindo-se mais bombardeamentos nos dias seguintes.

Entre 10 e 18 de outubro, 408 instalações da infraestrutura ucraniana foram objeto de ataque e destruição por parte das forças russas e um terço das centrais elétricas da Ucrânia foram danificadas.

Devido à escassez de energia elétrica em consequência dos ataques russos, a Ucrânia viu-se obrigada a introduzir cortes de luz.

Já esta manhã foi lançado um alerta de ataques aéreos para todo o território ucraniano, que se prolongou por três horas, durante as quais os russos levaram ataques em várias regiões do país.

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Força Aérea do país diz que abateu 16 drones 'kamikaze' durante a noite




A Força Aérea ucraniana abateu 16 drones 'kamikaze Shahed-136' no sábado à noite no sul do país, noticiou hoje a agência Efe, citando um comunicado publicado no Facebook e pela agência Ukrinform.


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De acordo com o comando aéreo das forças armadas, o sul da Ucrânia foi atacado na noite de sábado para domingo.






"As forças de defesa aérea e os meios do comando aéreo 'sul' da força aérea na região de Mykolaiv eliminaram onze drones inimigos, outros três 'Shahed-136' foram abatidos por outras unidades das forças de defesa do sul", cita a agência Efe.


Segundo a agência noticiosa espanhola, outros dois drones suicidas, que conseguiram atravessar a direção sul, foram destruídos pelas unidades de artilharia antiaérea dos comandos aéreos "leste" e "centro" no leste e norte da Ucrânia.


O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, afirmou que as unidades de defesa aérea ucranianas já estão a abater cerca de 60% dos alvos aéreos inimigos e que os resultados deverão melhorar num futuro próximo.



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"Bomba suja" ucraniana entrou na fase final de preparação, diz Moscovo


A Rússia insistiu hoje que a Ucrânia poderá usar uma "bomba suja", contendo material radioativo, cuja preparação entrou na "fase final", uma acusação rejeitada por Kyiv e pelos seus aliados ocidentais.




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"De acordo com as informações de que dispomos, duas organizações ucranianas têm instruções específicas para fazer a chamada 'bomba suja'. O seu trabalho entrou na fase final", disse o chefe da unidade de proteção radiológica, química e biológica das forças armadas russas, tenente-general Igor Kirillov, citado pela agência francesa AFP.


Kirillov disse que Kyiv pretende "acusar a Rússia de utilizar armas de destruição maciça" na Ucrânia e lançar, assim, "uma poderosa campanha antirrussa destinada a minar a confiança em Moscovo".

A Rússia tem reivindicado, desde domingo, que Kyiv pretende usar em território ucraniano uma arma convencional contendo material radioativo, designada por "bomba suja", para culpar a Rússia e desencadear uma resposta dos aliados ocidentais.

Tratar-se-ia de uma operação de 'bandeira falsa', usada num conflito de modo a aparentar ser realizada pelo inimigo para tirar partido das suas consequências.

Kirillov disse que a Ucrânia quer, em particular, "intimidar a população local e aumentar o fluxo de refugiados através da Europa".

"A detonação de um dispositivo explosivo radioativo conduziria inevitavelmente à contaminação da área, que poderia cobrir vários milhares de metros quadrados", advertiu.

Kirillov também acusou o Reino Unido de manter contactos com Kyiv "sobre a questão de a Ucrânia obter as tecnologias [necessárias] para a produção de armas nucleares".

O general russo disse que na Conferência de Segurança de Munique, em 19 de fevereiro, cinco dias antes de a Rússia invadir o país vizinho, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou pretender restaurar o estatuto nuclear da Ucrânia.

Disse ainda, citado pela agência russa TASS, que Zelensky apelou, no fim de semana, para um ataque contra o Kremlin (presidência russa) se a Rússia bombardear o "centro de tomada de decisões" na Rua Bankova, em Kyiv, onde se situa o seu gabinete.

Em contactos separados no domingo, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, alertou os homólogos norte-americano, francês, britânico e turco para "possíveis provocações por parte da Ucrânia" com o uso de uma "bomba suja".

Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido declararam hoje, num comunicado conjunto, que as alegações de Moscovo são falsas.

A Ucrânia também desmentiu as alegações russas, que considerou absurdas e perigosas, e Zelensky pediu aos aliados ocidentais uma resposta a Moscovo "tão dura quanto possível".

A invasão da Ucrânia pela Rússia mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Uma das consequências foi a fuga de mais de 7,7 milhões de pessoas para países europeus, havendo ainda mais de seis milhões de deslocados internos, segundo a ONU.



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Kyiv anuncia reconquista de mais 10 zonas na região anexada de Kherson


As forças armadas da Ucrânia reivindicaram hoje a reconquista de mais dez localidades em Kherson (leste), uma das quatro regiões anexadas pela Rússia no final de setembro.


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OMinistério da Defesa ucraniano disse que as novas reconquistas ocorreram durante o fim de semana, numa mensagem divulgada na rede social Telegram citada pela agência espanhola Europa Press.



Segundo o ministério, já foram libertadas 90 localidades que estavam sob controlo russo, abrangendo "mais de 12.000 pessoas que vivem" nessas áreas.


As autoridades também indicaram que "medidas de estabilização complexas" foram postas em prática nas localidades reconquistadas aos russos.


Equipas técnicas têm efetuado trabalhos de reparação e operações de instalação, inspeção e remoção de sistemas elétricos danificados nas áreas reconquistadas, segundo Kiev.


Após receber armamento dos aliados ocidentais, a Ucrânia lançou uma contraofensiva nas últimas semanas, que lhe permitiu reconquistar territórios controlados pela Rússia, incluindo nas regiões anexadas por Moscovo.


Face ao avanço das tropas ucranianas, as autoridades pró-russas de Kherson anunciaram hoje a criação de forças de defesa territorial para tentar defender a cidade.


"Para todos os homens que desejam ficar em Kherson, apesar da crescente ameaça em relação à segurança devido a ações dos nacionalistas ucranianos, existe a oportunidade de se juntarem às unidades de defesa territorial da cidade", anunciou a administração pró-russa no Telegram.


Um dos dirigentes locais instalados por Moscovo, Kiril Stremousov, admitiu, na quarta-feira passada, que as forças ucranianas podem começar a avançar em direção a Kherson e apelou para a evacuação da cidade.


As autoridades pró-russas anunciaram, na semana passada, que pretendem transmigrar para a margem oriental do rio Dniepr 50.000 a 60.000 habitantes de Kherson "por motivos de segurança".


A Rússia proclamou, em 30 de setembro, a anexação das regiões ucranianas de Kherson, Zaporíjia, Donetsk e Lugansk, que correspondem a 18 por cento da área da Ucrânia.


Moscovo já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia, em 2014.





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Ucrânia diz que 70% dos drones usados pelos russos foram abatidos


As autoridades de Kyiv voltaram a apontar para a origem alegadamente iraniana dos drones, que Teerão recusa.



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Ogoverno ucraniano voltou a responsabilizar o Irão pelos drones usados pelos russos no ataque a infraestruturas civis e energéticas, mas garantiu, esta segunda-feira, que uma grande maioria dos ataques estão a ser anulados pela defesa do país.





Em entrevista ao jornal ucraniano Ukrainska Pravda, o chefe da inteligência militar da Ucrânia, Kyrylo Budanov, deu conta de que os russos usaram, até ao dia 22 de outubro, 330 drones Shaheds (de origem iraniana), 222 dos quais foram abatidos.

"Outros drones, de uma forma ou de outra, atingiram os seus alvos - embora nem sempre o que era destinado a si, às vezes acertaram em alvos mais próximos, mas 30% dos drones atingiram os seus alvos", explicou.



"No geral, a defesa antiaérea está a lidar com estas ameaças, 70% dos drones foram abatidos", acrescentou, Kyrylo Budanov, avisando ainda que "o terror Shahed pode durar por mais tempo".


Budanov também contou que, segundo o que o governo ucraniano conseguiu apurar, a Rússia está constantemente a encomendar novos drones ao regime de Teerão. Kyiv diz que os russos encomendaram cerca de 1.700 drones de vários tipos, que ainda estão na fase de fabrico.


Cerca de 300 drones encomendados já foram utilizados, e a segunda encomenda de mais 300 está neste momento a ser mobilizada na Ucrânia.


Esta segunda-feira, o Irão voltou a negar as acusações feitas pela Ucrânia e, recentemente, pelos Estados Unidos, de que está a enviar pessoa militar e drones para a Crimeia, para lutar do lado ucraniano. "Condenamos veementemente estas alegações", afirmou esta segunda-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanani, apontando o dedo às autoridades norte-americanos por visarem "desviar a atenção pública do papel destrutivo [dos Estados Unidos] na guerra na Ucrânia".


As acusações do uso de drones iranianos pela Ucrânia começaram a surgir na semana passada, quando os russos atacaram Kyiv com estas naves não tripuladas e mataram pelo menos cinco pessoas na destruição de um edifício residencial.


Desde então, os drones têm sido utilizados pela Rússia para atacar as infraestruturas cruciais ao fornecimento de eletricidade, o que levou o governo ucraniano a pedir à população para procurar limitar o uso de eletricidade até ao inverno.


O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos dá conta de que já morreram mais de 6.300 pessoas na guerra, mas adverte que o número deverá ser muito superior, devido às dificuldades em contabilizar as baixas civis em zonas tomadas ou sitiadas pelos russos.




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Zelensky diz que Rússia encomendou cerca de 2 mil 'drones' iranianos




O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que a Rússia encomendou "cerca de 2.000 drones" iranianos para apoiar a sua campanha de bombardeamentos na Ucrânia, que tem sobretudo como alvos infraestruturas elétricas.





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"Segundo os nossos serviços de informações, a Rússia encomendou cerca de 2.000 Shaheds iranianos", drones (veículos aéreos não-tripulados) kamikazes, para apoiar a sua invasão da Ucrânia, após vários reveses militares no terreno desde o início de setembro, declarou Zelensky, numa conferência organizada pelo diário israelita Haaretz.






O chefe de Estado ucraniano não precisou se tal número se refere a uma nova encomenda ou ao número total de drones iranianos comprados por Moscovo a Teerão, alguns dos quais foram já utilizados para atingir especialmente infraestruturas energéticas, segundo Kyiv.


De acordo com Zelensky, "instrutores iranianos vieram para ensinar os russos a utilizarem esses drones" antes de estes os enviarem para a Ucrânia, acrescentou.


O chefe da administração militar regional de Mykolaiv, Vitaliy Kim, declarou hoje na televisão que as tropas russas utilizaram pela primeira vez drones kamikazes "Shahed-136", de fabrico iraniano, na linha da frente do sul da Ucrânia -- e não só contra infraestruturas civis.


"Hoje, ocorreram dois ataques com drones Shahed sobre a aldeia de Shevchenkove - esta é a primeira utilização na linha da frente, e não nos ataques terroristas às infraestruturas civis por parte dos russos", frisou.


"Ao que parece, decidiram que não estavam a conseguir chegar a lado nenhum e começaram a utilizá-los ao longo da linha da frente", disse Kim, em declarações recolhidas pela agência Unian.



Entretanto, o chefe da Direção Principal de Informações do Ministério de Defesa ucraniano, Kyrylo Budanov, afirmou que algumas reservas de mísseis russos estão quase esgotadas, mas que "o terrorismo com o uso de 'Shaheds' pode durar realmente muito tempo".



Numa entrevista ao jornal Ukrainska Pravda, o responsável indicou que os drones de todo o tipo que a Rússia encomendou ainda têm de ser fabricados, precisando que cada lote tem cerca de 300 unidades e que atualmente os russos estão a utilizar o segundo lote.



Acrescentou ainda que, até 22 de outubro, as forças russas utilizaram cerca de 330 "Shahed", dos quais 222 -- aproximadamente 70% - foram derrubados pelas forças ucranianas.



No entanto, "outros, de uma forma ou de outra, atingiram os seus alvos" ou caíram num local próximo, "mas cerca de 30% dos drones alcançaram os seus objetivos", vincou.



No que diz respeito às reservas russas de mísseis, disse que, no caso dos Iskander, restam cerca de 13%; no dos Kalibr-PL e Kalibr-NK, à volta de 43%; e no dos J-101 e J-555, cerca de 45%.



"É muito perigoso ficar abaixo dos 30%", o que se considera já uma reserva de emergência, precisou o responsável dos serviços secretos ucranianos.



Há já algum tempo que a situação em relação aos Iskander é crítica, ao passo que quanto aos Kalibr e J-101 e J-555, os russos "continuam a tentar manter-se de alguma forma dentro das suas normas", acrescentou.



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Rússia perdeu mais de um quarto dos seus helicópteros Ka-50


A Rússia perdeu 23 helicópteros Kamov Ka-50 desde que invadiu a Ucrânia, em fevereiro, o que representa cerca de um quarto da sua frota de 90 aparelhos deste tipo, disse hoje o Ministério da Defesa britânico.



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Numa atualização da sua informação diária sobre a guerra na Ucrânia, os serviços de inteligência militar britânicos disseram tratar-se de perdas verificadas.




Disseram também que os 23 Ka-50 em causa correspondem a cerca de metade dos helicópteros já perdidos pela Rússia na Ucrânia.

Para os peritos britânicos, os helicópteros russos têm-se mostrado vulneráveis aos sistemas de defesa aérea portáteis das forças ucranianas por operarem com menor cobertura dos caças de combate, como "seria de esperar ao abrigo da doutrina militar russa".


"A Rússia continua a não conseguir manter uma superioridade aérea adequada" que lhe permita garantir um apoio "fixo e eficaz perto da linha da frente, e as suas munições de artilharia estão a esgotar-se", disse a Defesa britânica.


Na avaliação dos peritos de Londres, "os comandantes russos estão provavelmente a recorrer cada vez mais" a missões de alto risco com helicópteros "como um dos poucos meios disponíveis para apoiar de perto as tropas em combate".


A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, mergulhando a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Depois de ganhos iniciais das tropas russas, a Ucrânia recebeu ajuda em equipamento militar dos seus aliados ocidentais, o que lhe permitiu iniciar recentemente uma contraofensiva.

A Ucrânia tem reivindicado ganhos territoriais em várias zonas do país, incluindo em regiões entretanto anexadas ilegalmente pela Rússia.


Em 30 de setembro, Moscovo oficializou a anexação de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, numa decisão não reconhecida por Kiev nem pela generalidade da comunidade internacional.


A Rússia já tinha anexado anteriormente a península ucraniana da Crimeia, em 2014.


Desconhece-se o balanço de baixas civis e militares na guerra da Ucrânia, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.


Ambas as partes têm anunciado quase diariamente sucessos das suas forças de combate, mas as informações não podem ser verificadas de imediato de forma independente.



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Ucrânia consegue recuperar corpo de norte-americano morto em agosto


Corpo de Joshua Jones, que morreu há mais de dois meses, estava sob custódia russa.

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Ocorpo de um norte-americano, que morreu em agosto enquanto lutava ao lado das tropas de Kyiv, está agora sob custódia ucraniana, depois de ter sido devolvido por militares russos.


De acordo com a CNN, o corpo de Joshua Jones, de 24 anos, foi recuperado na região de Zaporíjia (Zaporizhzhia) na quarta-feira. Rússia e Ucrânia concordaram com um cessar-fogo de duas horas, em território ‘neutro’.


A estação revela ainda que o pai de Joshua, Jeff Jones, confirmou que a família foi informada sobre o sucedido através do Departamento de Estado dos Estados Unidos.


No local encontrava-se uma ambulância ucraniana, para transportar o corpo, que foi identificado pelas tatuagens e outras características do norte-americano, que se havia voluntariado para combater na Ucrânia.


"Nós recuperámo-lo", disse, emocionado, Jeff Jones, em declarações à CNN.


Os restos mortais de Joshua haviam sido encontrados na República Popular de Donetsk e desde então que estavam sob custódia das forças russas, que iniciaram depois contacto com Kyiv para chegar a um acordo para a entrega do corpo.


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Ucrânia diz que 480 militares russos perderam a vida no último dia


Cerca de 68.900 soldados russos terão morrido desde o início da guerra, segundo as estimativas.

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As Forças Armadas da Ucrânia alegam que, só no último dia de combate, 480 militares russos perderam a vida.


A mesma fonte, aqui citada pelo The Kyiv Independent, dá conta de que cerca de 68.900 soldados russos terão morrido desde o início da guerra, a 24 de fevereiro.


Segundo este balanço das Forças Armadas ucranianas, terão ainda sido abatidos, desde o princípio deste conflito, 271 aviões, 248 helicópteros, 16 barcos e 2.628 tanques.


Mas não só. Também 1.379 drones, 1.686 unidades de artilharia e 350 mísseis de cruzeiro, entre outros, terão sido inutilizados por parte das tropas ucranianas.



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Rússia anuncia fim da mobilização militar parcial

Os russos já enviaram 82 mil novos recrutas para a Ucrânia.


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OMinistério da Defesa russo anunciou esta sexta-feira que a mobilização militar parcial de reservas está agora completa, tendo sido recrutados mais de 300 mil homens para combater na guerra na Ucrânia.


Segundo o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, citado pela Sky News, 82 mil recrutas já estão na Ucrânia, enquanto que 218 mil estão em processo de completar o treino.


A mobilização foi anunciada em setembro pelo presidente Vladimir Putin, levando dezenas de milhares de russos a tentar fugir do país, por via aérea e terrestre, criando filas enormes nas fronteiras com a Finlândia, a Geórgia, entre outros.


Em vários locais da Rússia houve também incidentes de insurgência contra o recrutamento obrigatório, nomeadamente no Daguestão, com os civis a resistirem às autoridades.


O Kremlin disse, na altura, que a chamada era para homens com experiência militar, mas o regime foi criticado até por figuras da propaganda russa nas televisões, quando relatos de civis arrastados para autocarros começaram a circular.


Várias organizações internacionais alertaram para a falta de experiência militar que os milhares de homens chamados têm, além das fracas condições em que se encontra o armamento russo. As forças ucranianas alegam que já morreram em combate cerca de 70 mil soldados russos - um número que o Kremlin contesta.






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Marinha russa repeliu ataque de drone na Baía de Sevastopol


A Marinha Russa repeliu um ataque de drones contra a frota russa do Mar Negro na Baía de Sebastopol, disse hoje o governador desta cidade na península anexa da Crimeia.

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"Navios da frota russa do Mar Negro estão a repelir um ataque com 'drones' (veículos aéreos não tripulados) na Baía de Sebastopol", disse Mikhail Razvojayev, acrescentando que nenhum edifício foi atingido e que a citação esta "sob controlo".



A Rússia, que lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia em 24 de fevereiro passado, anexou em 2014 a península ucraniana da Crimeia (sul).


Os ataques ucranianos a Sebastopol ocorrem numa altura em que as tropas de Kyiv lançaram uma contraofensiva para recuperar terreno no sul da Ucrânia.


Na quinta-feira, Razvojayev anunciou que a central termoelétrica de Balaklava havia sido alvo de um ataque de 'drone', salientando, porém, que não causou grandes danos ou baixas.


Em agosto, o governador pró-russo da Crimeira relatou um outro ataque, o segundo em menos de um mês, com drones ao quartel-general da Frota Russa do Mar Negro, em Sebastopol, que não causou feridos.


Em 31 de julho, um 'drone' caiu no pátio da sede da frota e feriu cinco funcionários, levando ao cancelamento de todas as festividades planeadas para o Dia da Frota Russa.


Acusada pela Rússia de estar por trás desse ataque, a Ucrânia negou qualquer envolvimento, considerando as acusações uma "provocação".



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Jornalista russa morre após ser atingida por bala perdida na Crimeia


A jornalista foi morta por uma bala perdida durante um treino de tiro num campo militar.

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Uma jornalista russa morreu, na sexta-feira, após ser atingida por uma bala perdida num campo de treino militar na Crimeia, anunciaram meios de comunicação oficiais russos. Svetlana Babayeva, de 50 anos, era responsável pela delegação da Rossiya Segodnya (Russia Today) em Simferopol, a segunda maior cidade da península anexada pela Rússia em 2014.



Segundo a RIA Novosti, agência de notícias russa e subsidiária da Rossiya Segodnya, a jornalista foi morta por uma bala perdida durante um treino de tiro num campo militar. Até ao momento, não foram divulgados mais pormenores sobre o acidente.


Foram várias as figuras pró-russas que prestaram homenagem a Svetlana Babayeva.


Sergei Aksyonov, governador russo na Crimeia, considerou que a morte da jornalista era uma “perda irreparável” e afirmou ter recebido a notícia com “profunda tristeza”.



Já Vladimir Saldo, dirigente da administração de ocupação russa em Kherson, afirmou que “Svetlana fez muito para transmitir ao público a verdade sobre o que se está a passar na região de Kherson”.



A porta-voz dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, expressou o seu amor pela jornalista. “Todos de chama de luz. Porque é quem tu és. Amo-te muito, Sveta”, escreveu no Telegram.



Antes de dirigir a Rossiya Segodnya em Simferopol, Babayeva foi responsável pela RIA Novosti no Reino Unido e nos Estados Unidos da América.



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Ataque ucraniano com 'drones' foi o maior desde fevereiro


O ataque com 'drones' que atingiu hoje de madrugada e manhã a frota russa do Mar Negro, na Crimeia, foi o maior desde o início do conflito na Ucrânia, admitiu o governador pró-russo da cidade de Sebastopol, na Crimeia.




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"Esta madrugada e manhã ocorreu o maior ataque de 'drones' [aparelhos voadores não tripulados] e veículos de superfície pilotados remotamente nas águas da baía de Sebastopol na história" do conflito, disse Mikhail Razvojayev, citado pela agência noticiosa estatal russa TASS.


A Crimeia, anexada em março de 2014 pela Rússia após uma intervenção das suas forças especiais e de um referendo denunciado por Kiev e pelo Ocidente, serve como quartel-general desta frota e como base logística de retaguarda para a ofensiva russa na Ucrânia.


Algumas instalações militares e civis já foram alvejadas várias vezes nos últimos meses.


Entretanto, em Moscovo, o Ministério russo da Defesa responsabilizou a Ucrânia e o Reino Unido pelo "intenso ataque" com 'drones', que, no entanto, "causou danos menores" num dos navios, um caça-minas Ivan Goloubets, bem como na barragem de contenção da baía de Sebastopol.


"A preparação para este ato terrorista e o treino dos militares do 73.º centro ucraniano para operações marítimas especiais foram realizados por especialistas britânicos baseados em Ochakov, na região de Mykolaiv, na Ucrânia", afirmou o Ministério russo da Defesa na rede social Telegram.


Segundo Moscovo, o ataque envolveu "nove veículos aéreos não tripulados e sete drones marítimos autónomos" e visavam atingir navios que participam na proteção dos cargueiros responsáveis pela exportação de cereais ucranianos.

Antes, Razvojayev adiantou que a Marinha russa tinha repelido um ataque de 'drones' contra a frota russa do Mar Negro na Baía de Sebastopol, garantindo que nenhum edifício tinha sido atingido e que a situação estava sob controlo.


A Rússia, que lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia a 24 de fevereiro passado, anexou em 2014 a península ucraniana da Crimeia (sul).


Os ataques ucranianos a Sebastopol ocorrem numa altura em que as tropas de Kiev lançaram uma contraofensiva para recuperar terreno no sul da Ucrânia.


Os ataques contra a Crimeia aumentaram nas últimas semanas, à medida que as forças ucranianas avançam na frente sul em direção à cidade de Kherson, transformada em fortaleza pelos russos que aguardam o inevitável ataque.


Quinta-feira, Razvojayev anunciou que a central termoelétrica de Balaklava havia sido alvo de um ataque de 'drones', salientando, porém, que não causou grandes danos ou baixas.


Um aeródromo e uma base militar na Crimeia também foram alvo de explosões em agosto, ataques pelos quais a Ucrânia acabou por reconhecer a responsabilidade, mas só várias semanas mais tarde.


No início de outubro, foi a Ponte da Crimeia, uma infraestrutura fundamental para a península que a liga à Rússia, inaugurada em 2018 pelo Presidente russo, Vladimir Putin, que foi danificada pela explosão de um camião-bomba.


No terreno, os militares ucranianos relataram combates nas regiões de Lugansk e Donetsk, no leste, incluindo perto de Bakhmout, a única área onde as tropas russas avançaram nas últimas semanas, e bombardeamentos em várias outras regiões.


Em agosto, o governador pró-russo da Crimeia relatou um outro ataque, o segundo em menos de um mês, com 'drones' ao quartel-general da Frota Russa do Mar Negro, em Sebastopol, que não causou feridos.


A 31 de julho, um 'drone' caiu no pátio da sede da frota e feriu cinco funcionários, levando ao cancelamento de todas as festividades planeadas para o Dia da Frota Russa.


Acusada pela Rússia de estar por trás desse ataque, a Ucrânia negou qualquer envolvimento, considerando as acusações uma "provocação".


Entretanto, separatistas pró-Rússia que lutam ao lado de Moscovo anunciaram uma nova troca de prisioneiros com Kiev envolvendo 50 pessoas de cada lado.


Na frente sul, jornalistas da AFP testemunharam batalhas de artilharia na vila de Kobzartsi, a última cidade do lado ucraniano antes da linha de contacto com os russos.


"Ali pode correr tudo mal, mas sabemos que eles sofrem muito mais do lado deles do que do nosso", assegurou um soldado ucraniano, Oleksiï, na casa dos 20 anos, citado pela AFP.


Ambos os lados estão a preparar-se nesta área para a batalha pela cidade de Kherson, a capital regional, de onde as autoridades de ocupação russas retiraram dezenas de milhar de civis, que a Ucrânia descreveu como "deportações".

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Rússia suspende acordo sobre exportações de cereais


A Rússia suspendeu hoje o acordo sobre as exportações de cereais dos portos ucranianos sob o pretexto do ataque de 'drone' a navios na Crimeia anexada, gerando condenação internacional, noticiaram hoje as agências internacionais.



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"Em vista do ato terrorista realizado pelo regime de Kiev com a participação de especialistas britânicos contra navios da Frota do Mar Negro e navios civis envolvidos na segurança dos corredores de cereais, a Rússia suspende a sua participação na implementação do acordo sobre a exportação de produtos agrícolas dos portos ucranianos", anunciou o Ministério russo da Defesa na rede social Telegram.






A Organização das Nações Unidas anunciou hoje estar a envidar esforços para preservar o acordo, depois do anúncio da sua suspensão pela Rússia.


"É vital que todas as partes se abstenham de qualquer ação que coloque em risco o Acordo de Cereais do Mar Negro", disse, em comunicado, o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, enfatizando que o acordo teve um "impacto positivo" no acesso a alimentos para milhões de pessoas em todo o mundo.


Por seu lado, a Ucrânia acusou a Rússia do "falso pretexto" do ataque na Crimeia para justificar a suspensão do acordo, pressionando Moscovo para que "respeite as suas obrigações".


"Moscovo está a usar um falso pretexto para bloquear o corredor de grãos que fornece segurança alimentar para milhões de pessoas. Apelo a todos os estados para exigir que a Rússia encerre os seus jogos da fome e se comprometa novamente a cumprir as suas obrigações", disse o ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, na rede social Twitter.


O Reino Unido também reagiu, denunciando as "falsas informações" destinadas a "desviar a atenção".


Já a Turquia "não foi oficialmente notificada" pela Rússia da suspensão do acordo, disse uma fonte de segurança daquele país, que supervisiona as exportações a partir de um centro de coordenação conjunta instalado na capital turca.


O acordo de cereais, concluído em julho sob a égide da ONU e da Turquia, permitiu a exportação de vários milhões de toneladas de cereais retidos nos portos ucranianos desde o início do conflito em fevereiro, o que fez com que os preços dos alimentos disparassem, aumentando o medo da fome.


O presidente russo, Vladimir Putin, aumentou as críticas ao acordo nas últimas semanas, apontando que as exportações da Rússia, outro grande produtor de cereais, estavam a ser prejudicadas pelas sanções.


Moscovo justificou a suspensão com o ataque de 'drones' que hoje teve como alvo navios militares e civis da Frota Russa do Mar Negro estacionados na baía de Sebastopol, na Crimeia anexada.


A Crimeia, anexada em março de 2014 pela Rússia após uma intervenção das suas forças especiais e de um referendo denunciado por Kiev e pelo Ocidente, serve como quartel-general desta frota e como base logística de retaguarda para a ofensiva russa na Ucrânia.



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Centenas de localidades na Ucrânia sem energia após novos ataques russos


Centenas de localidades em sete regiões da Ucrânia ficaram hoje sem eletricidade após a Rússia ter bombardeado infraestruturas de energia, afirmou o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal.


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"Os terroristas russos voltaram a atacar maciçamente a Ucrânia. Os seus alvos não são instalações militares, mas infraestruturas civis essenciais", disse Chmygal na rede social Telegram, citado pela agência francesa AFP.


O chefe do Governo de Kiev disse que mísseis e drones (aeronaves não tripuladas) danificaram 18 instalações, "na sua maioria relacionadas com a energia".

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A Rússia confirmou os ataques de hoje contra instalações energéticas na Ucrânia, em que utilizou "armas de alta precisão, segundo o Ministério da Defesa russo.


As forças armadas russas "continuam os seus ataques com armas de alta precisão e de longo alcance (...) contra o comando militar e os sistemas energéticos da Ucrânia", disse o ministério num comunicado.


"Todos os alvos designados foram atingidos", acrescentou, sem precisar.


Os ataques russos também provocaram o corte no fornecimento de água a 80 por cento dos consumidores em Kiev, o que corresponde a 350.000 casas, disse o presidente da câmara da capital, Vitali Klitschko na rede social Telegram.


O chefe da diplomacia da Ucrânia, Dmytro Kuleba, comentou que "em vez de lutar em terreno militar, a Rússia está a combater civis", noticiou a AFP.




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Segundo a força aérea ucraniana, "mais de 50 mísseis de cruzeiro foram lançados" na Ucrânia por aviões do norte do Mar Cáspio e da região russa de Rostov.


As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.


Os bombardeamentos de hoje seguem-se a um ataque contra a frota russa do Mar Negro em Sebastopol, na madrugada de sábado, que a Rússia atribuiu às forças ucranianas.


Na sequência desse ataque, Moscovo suspendeu o acordo sobre as exportações de cereais dos portos ucranianos, que tinha assinado, em julho, com as Nações Unidas e a Turquia.


A Rússia já tinha bombardeado em grande escala a infraestrutura de energia da Ucrânia depois de um ataque contra a Ponte da Crimeia, em 08 de outubro, que Moscovo atribuiu aos serviços secretos ucranianos.


A Ucrânia não assumiu a responsabilidade pelos ataques na Crimeia e em Sebastopol, que foram anexadas por Moscovo em 2014.


Os novos ataques acontecem numa altura em que a Ucrânia tem em curso uma contraofensiva no sul e no leste do país, depois de ter recebido armamento dos seus aliados ocidentais para combater a invasão russa, lançada em 24 de fevereiro deste ano.


O bombardeamento deliberado das infraestruturas de energia na Ucrânia faz recear um agravamento das condições de vida no país em guerra com a aproximação do inverno.


O instituto norte-americano para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), na sua avaliação mais recente sobre o conflito, considerou que a Rússia também está a apostar no colapso do apoio ocidental à Ucrânia durante o inverno, quando as populações europeias se insurgirem contra a falta de energia.



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Míssil russo cai na Moldova. Não há feridos, mas há danos materiais


Projétil atingiu o país depois de ter sido intercetado pela defesa antiaérea ucraniana.

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Um míssil russo caiu, esta segunda-feira, no território da Moldova, junto à fronteira com a Ucrânia, na vila de Naslavcea, avança a Nexta.



De acordo com esta agência noticiosa, que cita o ministério do Interior moldavo, o projétil russo caiu no país, numa zona de mato, depois de ter sido intercetado pela defesa antiaérea ucraniana.


A explosão não terá feito nenhuma vítima, contudo, terá causado alguns danos materiais, tal como mostra a Nexta no Twitter.


Recorde-se que a Rússia voltou a atacar, esta segunda-feira, a Ucrânia, com mais mísseis.


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Isto nâo terá fim ,milhares de civis morrem ás mâos sos Russos se dó nem piedade até homens violam epá nâo tem explicaçâo e ninguém mete termo a esta chacina e carnificina
 

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Banqueiro Oleg Tinkov renuncia à cidadania russa




O multimilionário russo Oleg Tinkov, fundador do banco em linha Tinkoff, um grande sucesso da designada 'fintech' dos últimos anos, anunciou que renunciou à cidadania russa por causa da invasão da Ucrânia, que já tinha criticado.


Banqueiro Oleg Tinkov renuncia à cidadania russa




"Tomei a decisão de abandonar a minha cidadania russa. Não posso e não quero ser associado a um país fascista que provocou uma guerra com um vizinho pacífico e que mata inocentes diariamente", escreveu Tinkov, na rede social Instagram.






"Espero que outros empresários russos de primeiro plano sigam o meu exemplo, para enfraquecer o regime de (Vladimir) Putin e a sua economia e levá-lo ao fracasso", acrescentou o fundador do banco em linha Tinkoff, um grande sucesso da designada 'fintech' dos últimos anos. o Banco de Portugal define fintech como "entidades que operam no setor financeiro e que têm modelos de negócio baseados em tecnologias inovadoras."



A mensagem de Tinkov foi acompanhada de uma fotografia de um certificado do consulado russo, a confirmar o fim da sua cidadania russa.



"Detesto a Rússia de Putin, ma samo todos os russos que estão claramente contra esta guerra louca!", acrescentou Tinkov.



Tinkov fundou o banco Tinkoff, que conheceu um crescimento rápido e em 2020 reivindicou ser o terceiro banco de retalho russo, a seguir aos conglomerados estatuais Sberbank e VTB. Hoje assegura ter cerca de 20 milhões de clientes.



O banqueiro tinha criticado fortemente em abril a "absurda" invasão russa da Ucrânia, apelando aos ocidentais para que ajudassem a acabar com o "massacre". Esta foi uma das posições mais fortes tomadas na altura por um empresário russo.



Tinkov tinha ido detido em 2020, em Londres, a pedido dos EUA, que o acusavam de fraude fiscal. Depois, foi libertado sob caução e seguiu um tratamento médico, também na capital britânica, devido a uma leucemia.



Ainda em 2020, Tinkov saiu da presidência do banco, depois de este se ter distanciado das suas afirmações contra a invasão russa da Ucrânia.


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Putin ameaça Kyiv com mais represálias por ataque a frota do mar Negro




O Presidente russo, Vladimir Putin, admitiu hoje que os ataques em grande escala à infraestrutura energética da Ucrânia foram executados em resposta ao alegado ataque de Kyiv contra a frota do mar Negro, alertando para mais ações de retaliação.


Putin ameaça Kyiv com mais represálias por ataque a frota do mar Negro





"Parcialmente foi" uma resposta, o ataque com mais de 50 mísseis contra 18 alvos energéticos ucranianos em dez regiões, destacou Putin durante uma conferência de imprensa após uma reunião em Sochi com o Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev, e o primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinian.






"Mas isso não é tudo o que podemos fazer", acrescentou, citado pela agência Efe.


Centenas de cidades em sete regiões ucranianas ficaram sem energia e pelo menos 13 civis ficaram feridos nos ataques russos, segundo Kyiv.



Moscovo alega Kyiv atacou a base naval russa em Sebastopol com 'drones' no sábado, no que descreveu como um ataque terrorista no qual um caça-minas ficou danificado.



De acordo com o Ministério da Defesa russo, um dos 'drones' marítimos usados pela Ucrânia para atacar a base naval russa em Sebastopol foi lançado de um dos navios civis fretados para a exportação de cereais ucranianos e outros deslocaram-se ao longo da zona de segurança do corredor humanitário.



Este argumento serviu para a suspensão por Moscovo do acordo de exportação de cereais, embora a ONU tenha contestado esta alegação, ao afirmar que não havia cargueiro no corredor na noite de 29 de outubro, quando o ataque supostamente ocorreu.



A Rússia também suspendeu hoje o tráfego de navios pelo corredor humanitário até que a situação em torno da "ação terrorista" na Ucrânia seja esclarecida.



Putin enfatizou hoje que a Rússia não se retirou do acordo, mas suspendeu a sua participação e insistiu que "a Ucrânia deve garantir que não haverá ameaças a navios civis russos e navios de suprimentos".



"Este ataque foi lançado pela Ucrânia contra os navios da frota do mar Negro... Criaram um perigo para os nossos navios e navios civis", referiu Vladimir Putin.



Enfatizando que a Rússia não abandonou o acordo sobre as exportações de cereais, mas "suspendeu-o", Putin acrescentou que se trata de uma "ameaça" para os navios russos e civis.



O Presidente russo também voltou a afirmar que o acordo de exportação de cereais assinado em julho com a mediação da ONU e da Turquia não funciona, pois apenas entre 3 e 4% dos cereais chega aos países mais pobres e o restante à Turquia e União Europeia (UE), algo que Kyiv e Bruxelas já negaram.


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Putin quer "garantias reais" que Kyiv respeita acordo sobre cereais




O presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje ao seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, querer "garantias reais" de que Kyiv respeita o acordo sobre as exportações de cereais ucranianos, no qual a Rússia suspendeu a participação.



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Numa conversa telefónica com Erdogan, o líder russo considerou "necessário" obter de Kyiv "garantias reais de estrito respeito pelos acordos de Istambul, em particular de que o corredor humanitário não será usado para fins militares", referiu o Kremlin num comunicado.






"Só depois disso poderemos analisar a retoma do trabalho" no quadro do acordo cerealífero, sublinhou.



Também hoje, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, abordou o acordo para a exportação de cereais durante uma conversa telefónica com o seu seu homólogo turco Hulusi Akar, a segunda em 48 horas, segundo um comunicado do exército russo.



Este acordo, assinado em julho sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Turquia, permitiu a exportação de milhões de toneladas de cereais retidas nos portos ucranianos desde o início da ofensiva russa, no final de fevereiro.



No sábado, a Rússia veio, contudo, acusar a Ucrânia de atingir a sua frota na baía de Sebastopol, anexada à Crimeia, com drones aéreos e submarinos, usando para isso o corredor humanitário criado para a exportação dos cereais. Moscovo assegurou que esta operação foi planeada com o apoio de especialistas britânicos.



A Ucrânia, por sua vez, denunciou que este foi um "falso pretexto" para a suspensão do acordo de cereais, enquanto Londres negou qualquer participação neste ataque.



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"Apenas a vitória da Rússia será uma garantia contra um conflito mundial"


Na ótica do ex-presidente russo, os países ocidentais estão a "empurrar o mundo para uma guerra global", que apenas poderá ser impedida com a vitória de Moscovo.


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O antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, considerou, na terça-feira, que os países ocidentais estão a “empurrar o mundo para uma guerra global”, apontando que “apenas a vitória da Rússia” no conflito com a Ucrânia poderá prevenir esse desfecho.



“Uma tese bem conhecida dos países ocidentais: ‘Não se pode permitir que a Rússia ganhe a guerra’. O que significa isso realmente? Siga a lógica”, começou por expor o responsável, na rede social Telegram, apontando que a rejeição da Rússia por parte da Ucrânia “é uma ameaça à existência” daquele país.

“Se a Rússia não vencer, então, aparentemente, vence a Ucrânia. O objetivo da Ucrânia na guerra foi nomeado pelo regime de Kyiv - o retorno de todos os territórios que anteriormente lhe pertenciam. Ou seja, a sua rejeição da Rússia. Esta é uma ameaça à existência do nosso estado e [levará] ao colapso da Rússia de hoje”, continuou.


Na sua ótica, esta “rejeição” justifica a aplicação da “cláusula 19 dos Fundamentos da Política de Estado da Federação Russa no campo da dissuasão nuclear”, uma vez que “os países ocidentais estão a empurrar o mundo para uma guerra global”.




“Quem, então, planeia um conflito nuclear? O que é isso senão uma provocação direta de uma guerra mundial com o uso de armas nucleares? Vamos chamar as coisas pelos nomes”, lançou, acusando que “os países ocidentais estão a empurrar o mundo para uma guerra global”.


“Apenas a vitória completa e final da Rússia será uma garantia contra o conflito mundial”, rematou.



O ex-presidente russo, Dmitri Medvedev, sugeriu na terça-feira que a alternativa à vitória da Rússia na Ucrânia é uma "guerra mundial com o uso de armas nucleares".


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