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Há guerra na Ucrania

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"Iremos até ao fim". Mercenários do Grupo Wagner já passaram fronteira


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou que o seu exército privado cruzou a fronteira russa na região do Rostov, sul do país, e disse estar disposto a "ir até ao fim" após apelar a uma rebelião contra o comando militar do país.

Iremos até ao fim. Mercenários do Grupo Wagner já passaram fronteira



"Cruzámos a fronteira estatal em todos os locais. Os guardas-fronteiriços saíram e abraçaram os nossos combatentes. Agora entramos em Rostov", afirmou num áudio divulgado no seu canal do Telegram.


Prigozhin também assegurou que está decidido a "ir até ao fim" e a "destruir tudo o que seja colocado" no seu caminho.



"Continuamos, e vamos até ao fim", disse o proprietário do grupo paramilitar, que reivindicou dispor de 25.000 combatentes.



Previamente, a agência noticiosa russa Tass anunciava a instauração de medidas de segurança em Moscovo após o apelo Prigozhin a uma revolta contra o ministério da Defesa.



"Foram reforçadas as medidas de segurança em Moscovo, os locais mais importantes estão sob segurança reforçada", para além "dos organismos do Estado e das infraestruturas de transporte", indicou à Tass responsável das forças de segurança russas.



O ministério da Defesa russo também afirmou que as forças ucranianas se preparam para atacar perto da cidade de Bakhmut (leste da Ucrânia) "aproveitando" o caos provocado pelo apelo à rebelião emitido por Prigozhin.




"Aproveitando-se da provocação de Prigozhin para desestabilizar a situação, o regime de Kiev reagrupa as unidades das 35ª e 36ª brigadas de fuzileiros para ações ofensivas" na zona de Bakhmut, indicou o ministério da Defesa russo em comunicado, assegurando que as forças ucranianas estão a ser atacadas pela aviação e artilharia russas.



Previamente, o FBS tinha anunciado uma investigação ao líder do grupo paramilitar Wagner, após Yevgeny Prigozhin ter apelado a uma revolta contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



"As alegações divulgadas em nome de Yevgeny Prigozhin não têm fundamento. (...) O FSB [serviços de segurança russos] abriu uma investigação por convocação de um motim armado", referiu o Comité Nacional Antiterrorista da Rússia em comunicado, citado por agências de notícias russas.




A presidência russa (Kremlin) divulgou, por sua vez, que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, está a ser informado sobre o conflito entre o Exército russo e o grupo Wagner.



O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência Tass, assegurou também que estão a ser tomadas as medidas necessárias.
O líder do grupo paramilitar Wagner convocou hoje uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, frisando ter 25.000 soldados e instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".


"Somos 25.000 e vamos determinar por que é que reina o caos no país (...) As nossas reservas estratégicas são todo o exército e todo o país", frisou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio, instando "quem se quiser juntar" para "acabar com a confusão".




No entanto, Prigozhin defendeu-se de qualquer "golpe militar", alegando estar a liderar uma "marcha por justiça".


"Este não é um golpe militar, mas uma marcha pela justiça, as nossas ações não atrapalham as Forças Armadas", assegurou, numa mensagem de áudio.



Prigozhin tinha acusado antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.



A mensagem de Prigozhin foi acompanhada por vídeo com cerca de um minuto, onde se vê uma floresta destruída, alguns focos de incêndio e pelo menos o corpo de um militar.


O Exército russo negou de imediato a realização de ataques contra acampamentos do grupo Wagner.


"As mensagens e vídeos publicados nas redes sociais por Prigozhin sobre alegados 'ataques do Ministério da Defesa da Rússia nas bases de retaguarda do grupo paramilitar Wagner' não correspondem à realidade e são uma provocação", referiu o governo russo em comunicado.



Numa outra reação, o líder do Wagner afirmou que as chefias do grupo decidiram que era preciso parar aqueles que têm "responsabilidade militar pelo país".



"Aqueles que resistirem a isso serão considerados uma ameaça e destruídos imediatamente", acrescentou Prigojine, prometendo "responder" aos alegados ataques.



Estas fortes acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



O líder do grupo Wagner tinha referido antes que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporijia, respetivamente, e em Bakhmut, contradizendo as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kiev era um fracasso.




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Putin "continuamente informado" da situação após rebelião do grupo Wagner


O Presidente russo Vladimir Putin está a ser "continuamente informado" da situação após o anúncio de uma rebelião armada pelo chefe do grupo paramilitar Wagner, indicou hoje o Kremlin.

Putin continuamente informado da situação após rebelião do grupo Wagner



"Os serviços especiais, as agências de manutenção da ordem, isto é, o ministério da Defesa, o FSB [serviço de segurança], o ministério do Interior, a Guarda nacional, informam continuamente o Presidente sobre as medidas tomadas para pôr em prática as instruções que lhes foram fornecidas", declarou às agências noticiosas russas o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov.


Antes destas últimas declarações, Peskov tinha indicado que procurador-geral da Rússia informou pessoalmente o Presidente Vladimir Putin sobre um inquérito por "rebelião armada" aberta após o apelo do chefe do grupo paramilitar Wagner a uma rebelião contra o estado-maior das Forças Armadas.



O procurador Igor Krasnov "apresentou um relatório a Vladimir Putin n contexto da abertura de um inquérito penal relacionado com a tentativa de organizar uma rebelião armada", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.



Em Washington, um porta-voz da Casa Branca disse que a situação está a ser acompanhada e precisou que o Presidente Joe Biden foi informado.



"Seguimos a situação e vamos consultar os nossos aliados e parceiros sobre estes desenvolvimentos", indicou o porta-voz do Conselho de segurança nacional da Casa Branca, Adam Hodge.



O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou entretanto que o seu exército privado cruzou a fronteira russa na região do Rostov, sul do país, e disse estar disposto a "ir até ao fim" após apelar a uma rebelião contra o comando militar do país.



"Cruzámos a fronteira estatal em todos os locais. Os guardas-fronteiriços saíram e abraçaram os nossos combatentes. Agora entramos em Rostov", afirmou num áudio divulgado no seu canal do Telegram.



Prigozhin também assegurou que está decidido a "ir até ao fim" e a "destruir tudo o que seja colocado" no seu caminho.



"Continuamos, e vamos até ao fim", disse o proprietário do grupo paramilitar, que reivindicou dispor de 25.000 combatentes.



Previamente, a agência noticiosa russa Tass anunciava a instauração de medidas de segurança em Moscovo após o apelo Prigozhin a uma revolta contra o ministério da Defesa.



"Foram reforçadas as medidas de segurança em Moscovo, os locais mais importantes estão sob segurança reforçada", para além "dos organismos do Estado e das infraestruturas de transporte", indicou à Tass responsável das forças de segurança russas.



O ministério da Defesa russo também afirmou que as forças ucranianas se preparam para atacar perto da cidade de Bakhmut (leste da Ucrânia) "aproveitando" o caos provocado pelo apelo à rebelião emitido por Prigozhin.



"Aproveitando-se da provocação de Prigozhin para desestabilizar a situação, o regime de Kiev reagrupa as unidades das 35ª e 36ª brigadas de fuzileiros para ações ofensivas" na zona de Bakhmut, indicou o ministério da Defesa russo em comunicado, assegurando que as forças ucranianas estão a ser atacadas pela aviação e artilharia russas.



Previamente, o FBS tinha anunciado uma investigação ao líder do grupo paramilitar Wagner, após Yevgeny Prigozhin ter apelado a uma revolta contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



"As alegações divulgadas em nome de Yevgeny Prigozhin não têm fundamento. (...) O FSB [serviços de segurança russos] abriu uma investigação por convocação de um motim armado", referiu o Comité Nacional Antiterrorista da Rússia em comunicado, citado por agências de notícias russas.



A presidência russa (Kremlin) divulgou, por sua vez, que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, está a ser informado sobre o conflito entre o Exército russo e o grupo Wagner.



O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência Tass, assegurou também que estão a ser tomadas as medidas necessárias.



O líder do grupo paramilitar Wagner convocou hoje uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, frisando ter 25.000 soldados e instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".



"Somos 25.000 e vamos determinar por que é que reina o caos no país (...) As nossas reservas estratégicas são todo o exército e todo o país", frisou Yevgeny Prigozhin numa mensagem de áudio, instando "quem se quiser juntar" para "acabar com a confusão".



No entanto, Prigozhin defendeu-se de qualquer "golpe militar", alegando estar a liderar uma "marcha por justiça".



"Este não é um golpe militar, mas uma marcha pela justiça, as nossas ações não atrapalham as Forças Armadas", assegurou, numa mensagem de áudio.



Prigozhin tinha acusado antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.



A mensagem de Prigozhin foi acompanhada por vídeo com cerca de um minuto, onde se vê uma floresta destruída, alguns focos de incêndio e pelo menos o corpo de um militar.



O Exército russo negou de imediato a realização de ataques contra acampamentos do grupo Wagner.



"As mensagens e vídeos publicados nas redes sociais por Prigozhin sobre alegados 'ataques do Ministério da Defesa da Rússia nas bases de retaguarda do grupo paramilitar Wagner' não correspondem à realidade e são uma provocação", referiu o governo russo em comunicado.



Numa outra reação, o líder do Wagner afirmou que as chefias do grupo decidiram que era preciso parar aqueles que têm "responsabilidade militar pelo país".


"Aqueles que resistirem a isso serão considerados uma ameaça e destruídos imediatamente", acrescentou Prigozhin, prometendo "responder" aos alegados ataques.



Estas fortes acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.


O líder do grupo Wagner tinha referido antes que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporíjia, respetivamente, e em Bakhmut, contradizendo as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.




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Estão em curso "atividades antiterroristas" em Moscovo, diz autarca


O presidente da Câmara de Moscovo anunciou hoje que estão em curso "atividades antiterroristas" na cidade, após o grupo Wagner apelar a uma rebelião contra o comando militar do país, que acusou de atacar os seus combatentes.

Estão em curso atividades antiterroristas em Moscovo, diz autarca



"Estão em curso atividades antiterroristas em Moscovo com o objetivo de reforçar as medidas de segurança", escreveu Serguei Sobianine na plataforma de mensagens Telegram.


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou que o seu exército privado cruzou a fronteira russa na região do Rostov, sul do país, e disse estar disposto a "ir até ao fim", após apelar a uma rebelião contra o comando militar do país, que acusou de atacar os seus combatentes.



"As alegações divulgadas em nome de Yevgeny Prigozhin não têm fundamento. (...) O FSB [serviços de segurança russos] abriu uma investigação por convocação de um motim armado", referiu o Comité Nacional Antiterrorista da Rússia em comunicado, citado pelas agências de notícias russas.



O líder do grupo paramilitar Wagner disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer e instou os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".



Prigozhin acusara antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.



As acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



O líder do grupo Wagner já tinha afirmado que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporíjia, respetivamente, e em Bakhmut, contrariando as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.





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Líder do grupo Wagner diz que as suas forças abateram helicóptero russo


O chefe do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, informou esta madrugada que as suas forças abateram um helicóptero do exército russo.


Líder do grupo Wagner diz que as suas forças abateram helicóptero russo



"Um helicóptero abriu fogo contra uma coluna de civis e foi abatido pelas tropas Wagner", disse, num áudio publicado na plataforma de mensagens Telegram.


Pouco antes, afirmou que dois aviões da Força Aérea russa tentaram atacar a coluna que alegadamente entrou na região russa de Rostov, no sul do país, e avança em direção a Moscovo.



O governador de Rostov, Vasily Golubev, afirmou também no Telegram que "a situação exige a concentração máxima de todas as forças para manter a ordem".


"A polícia está a tomar todas as medidas necessárias para garantir a segurança da população da região. Peço a todos que mantenham a calma e não saiam de casa desnecessariamente", acrescentou.



As autoridades bloquearam a estrada que sai da capital regional, onde foram vistos veículos blindados, segundo o canal Astra.



VKontakte, o Facebook russo, bloqueou a página de Prigozhin, onde tinham sido publicados os áudios em que este desafiava o Ministério da Defesa russo.



O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou que o seu exército privado cruzou a fronteira russa na região do Rostov, sul do país, e disse estar disposto a "ir até ao fim", após apelar a uma rebelião contra o comando militar do país.



Antes, a agência noticiosa russa Tass anunciou a instauração de medidas de segurança em Moscovo.



O ministério da Defesa russo também afirmou que as forças ucranianas se preparam para atacar perto da cidade de Bakhmut (leste da Ucrânia), "aproveitando" o caos provocado pelo apelo à rebelião emitido por Prigozhin.



O FBS anunciou uma investigação ao líder do grupo paramilitar Wagner, após Yevgeny Prigozhin ter apelado a uma revolta contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



"As alegações divulgadas em nome de Yevgeny Prigozhin não têm fundamento. (...) O FSB [serviços de segurança russos] abriu uma investigação por convocação de um motim armado", referiu o Comité Nacional Antiterrorista da Rússia em comunicado, citado pelas agências de notícias russas.



O líder do grupo paramilitar Wagner disse ter 25.000 soldados às suas ordens e instou os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".



"Este não é um golpe militar, mas uma marcha pela justiça, as nossas ações não atrapalham as Forças Armadas", assegurou, numa mensagem de áudio.



Prigozhin acusara antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.




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Opositor russo exilado diz que "é altura de ajudar" Wagner contra Putin


O opositor do Presidente russo e empresário exilado Mikhail Khodorkovsky disse hoje que "é altura de ajudar" o chefe do grupo Wagner, que se rebelou contra o comando militar russo.


Opositor russo exilado diz que é altura de ajudar Wagner contra Putin



"Sim, até o diabo teria de ser ajudado se decidisse ir contra este regime! (...) Se este bandido [Yevgeny Prigozhinin] quer incomodar o outro [Vladimir Putin], não é altura de fazer caretas, é altura de ajudar", escreveu na plataforma de mensagens Telegram.


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou que o seu exército privado cruzou a fronteira russa na região do Rostov, sul do país, e disse estar disposto a "ir até ao fim", após apelar a uma rebelião contra o comando militar do país, que acusou de atacar os seus combatentes.



"As alegações divulgadas em nome de Yevgeny Prigozhin não têm fundamento. (...) O FSB [serviços de segurança russos] abriu uma investigação por convocação de um motim armado", referiu o Comité Nacional Antiterrorista da Rússia em comunicado, citado pelas agências de notícias russas.



O líder do grupo paramilitar Wagner disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer e instou os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".



Prigozhin acusara antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.




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Prigozhin: Wagner controla instalações militares e aeródromo de Rostov


O líder do grupo paramilitar Wagner afirmou hoje que controla as instalações militares e o aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque da Rússia à Ucrânia.


Prigozhin: Wagner controla instalações militares e aeródromo de Rostov



"Estamos no quartel-general. (...). "As instalações militares em Rostov estão sob controlo, incluindo o aeródromo", afirmou Yevgeny Prigozhin num vídeo publicado na plataforma de mensagens Telegram, enquanto homens fardados caminhavam atrás dele.


O líder do grupo Wagner assegurou que os aviões militares envolvidos na ofensiva russa na Ucrânia estão a "partir normalmente" do aeródromo para realizar "tarefas de combate", afirmando que "não há problemas".



"O ponto de comando principal está a funcionar normalmente", prosseguiu Prigozhin, assegurando que "nenhum oficial" ali destacado foi suspenso do serviço.



"Um grande número de territórios" conquistados na Ucrânia "estão a ser perdidos" e "muitos soldados estão a ser mortos", afirmou, acusando mais uma vez o exército russo de não dizer a verdade sobre a situação na frente.



O exército está a perder "até mil homens por dia", um número que inclui mortos, feridos, desaparecidos e os que se recusam a combater, disse Prigozhin.



O chefe do grupo paramilitar Wagner apelou a uma rebelião contra o comando militar do país, que acusou de atacar os seus combatentes.



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Rússia promete "segurança" dos combatentes de Wagner se pararem rebelião


O Ministério da Defesa russo prometeu hoje "garantir a segurança" dos combatentes do grupo paramilitar Wagner se eles se dissociarem da "aventura criminosa" do seu líder, Yevgeny Prigozhin, que se amotinou contra o comando militar.


Rússia promete segurança dos combatentes de Wagner se pararem rebelião



"Foram levados a participar na aventura criminosa de Prigozhin", sustenta o ministério em comunicado.


"Entrem em contacto com representantes do Ministério da Defesa russo e das agências de manutenção da ordem o mais brevemente possível.


Garantimos a segurança de todos", acrescenta, dizendo que "muitos" membros do grupo Wagner já estabeleceram contacto pedindo para regressar aos seus quartéis.



O chefe do grupo paramilitar Wagner apelou a uma rebelião contra o comando militar do país, que acusou de atacar os seus combatentes.

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"Está tudo apenas a começar na Rússia", diz Podolyak


Conselheiro de Zelensky reage às ações em curso na Rússia.



Está tudo apenas a começar na Rússia, diz Podolyak



O conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, descreveu as ações do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, como uma "operação antiterrorista". Para o assessor ucraniano, "está tudo apenas a começar na Rússia".


Esta posição foi dada a conhecer numa publicação divulgada no Twitter, este sábado.



"A divisão entre as elites é óbvia demais. Concordar e fingir que tudo está resolvido não vai funcionar", escreveu Podolyak naquela rede social.



"Alguém definitivamente deve perder: ou Prigozhin (com um final fatal), ou o coletivo 'anti-Prygozhin' (o grupo de Putin e a cooperativa 'Ozero').



Está tudo apenas a começar na Rússia", acrescentou.


Recorde-se que foi na sexta-feura que o chefe do grupo Wagner apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



Hoje de manhã, Prigozhin anunciou que o grupo paramilitar controla as instalações militares e o aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque da Rússia à Ucrânia.



O líder do grupo paramilitar disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer, instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".



As acusações de Prigozhin expõem as profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



O líder do grupo Wagner já tinha afirmado que o Exército russo está a recuar em vários setores do sul e leste da Ucrânia, Kherson e Zaporíjia, respetivamente, e em Bakhmut, contrariando as afirmações de Moscovo de que a contraofensiva de Kyiv era um fracasso.



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Putin diz que rebelião armada é "traição" e promete defender o povo russo


O presidente russo, Vladimir Putin, classificou hoje de "traição" a rebelião armada promovida pelo líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, prometendo "defender o povo" e a Rússia, numa declaração divulgada pela televisão russa.


Putin diz que rebelião armada é traição e promete defender o povo russo



O presidente russo, Vladimir Putin, classificou hoje de "traição" a rebelião armada promovida pelo líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, prometendo "defender o povo" e a Rússia, numa declaração divulgada pela televisão russa.


"Falei com os comandantes que me disseram que se trata de um levantamento militar para onde foram levados todos os combatentes do Grupo Wagner", começou por dizer Putin ao país.


Apelando ainda: "Devemos pôr de parte todos os confrontos e zangas entre nós, para que não nos destruam a partir de dentro", tecendo acusações contra a máquina económica e contra a propaganda do Ocidente.


"Quem luta contra a nossa unidade, luta contra o povo", acrescentou, apelando à união de todas as forças.


Putin acusa o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, de "traição" e fala num "motim armado". "Esta é uma campanha aventureira criminosa. É equivalente a um motim armado. A Rússia irá defende-se", indica o chefe de Estado russo.


"Estamos a lutar pela vida e segurança dos nossos cidadãos e pela nossa integridade territorial", afirma. "É uma tentativa de destruir-nos por dentro. Isto é traição", reforça.


Ameaça ainda: "Todos aqueles que seguiram o caminho da traição serão punidos e responsabilizados. As forças armadas receberam as ordens necessárias".


No seu discurso, Putin disse também que este "motim interno é um golpe mortal" para a Rússia, descrevendo o ataque como "uma facada nas costas".





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Putin garante que não vai permitir uma "guerra civil"

Vladimir Putin afirmou que a rebelião do grupo paramilitar Wagner é um "ameaça mortal" ao Estado russo e garantiu que não vai "deixar" uma "guerra civil" acontecer, apelando à "unidade".


"Devemos pôr de parte todos os confrontos e zangas entre nós, para que não nos destruam a partir de dentro", disse, tecendo acusações contra a máquina económica e contra a propaganda do Ocidente.


"Quem luta contra a nossa unidade, luta contra o povo", acrescentou.

O chefe de Estado russo admitiu que o país está a travar "a batalha mais difícil pelo seu futuro".


"Qualquer turbulência interna é uma ameaça mortal ao nosso Estado como nação; representa um golpe para a Rússia, para o nosso povo e para as ações que estamos a tomar para proteger a nossa pátria", sustentou.


Condenando a rebelião num momento em que a Rússia está "a travar a batalha mais difícil pelo seu futuro", com a guerra na Ucrânia, Putin acusou: "Toda a máquina militar, económica e de informação do Ocidente está contra nós".



"Esta batalha, quando o destino do nosso povo está a ser decidido, requer a união de todas as forças, união, consolidação e responsabilidade. Uma rebelião armada num momento como este é um golpe para a Rússia, para o seu povo", disse.


O presidente russo lembrou que algo semelhante aconteceu em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, quando "roubaram a vitória" à Rússia através de "intrigas, fofocas, politiquices pelas costas do povo" que levaram à desintegração do Estado e à perda de enormes territórios.



"Como resultado, a tragédia da guerra civil, russos matando russos, irmãos matando irmãos, enquanto vários aventureiros políticos tiravam vantagens pessoais e forças estrangeiras despedaçavam o país. Não permitiremos que isso aconteça novamente, defenderemos o nosso povo e o nosso Estado de qualquer ameaça", acrescentou.



Situação em Rostov "é difícil"


"Serão tomadas medidas decisivas para estabilizar a situação em Rostov. Continua difícil", admitiu Putin.



O presidente russo afirmou que o funcionamento dos "órgãos de administração civil e militar está de facto bloqueado" naquela cidade, no sul da Rússia, onde está localizado um quartel-general militar que está diretamente relacionado com a ofensiva russa na Ucrânia.



Recorde-se que o chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, apelou na sexta-feira a uma rebelião contra o comando militar da Rússia, que acusou de atacar os seus combatentes.



Hoje de manhã, Prigozhin anunciou que o grupo paramilitar controla as instalações militares e o aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque da Rússia à Ucrânia.


O líder do grupo paramilitar Wagner disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer, instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".


Prigozhin acusara antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.



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"Rebelião armada"? Prigozhin poderá ser condenado a até 20 anos de prisão


A Procuradoria-Geral da Federação Russa garantiu que as "ações" de Prigozhin "serão objeto de uma avaliação jurídica adequada".





Rebelião armada? Prigozhin poderá ser condenado a até 20 anos de prisão



A Procuradoria-Geral da Federação Russa anunciou, esta sexta-feira, que as "ações" do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, "serão objeto de uma avaliação jurídica adequada no âmbito do processo penal" e, caso seja considerado culpado do crime de "rebelião armada", poderá ser condenado a uma pena de prisão de entre 12 a 20 anos.


"A 23 de junho de 2023, o Departamento de Investigação do FSB [Serviço Federal de Segurança] da Rússia instituiu legal e justificadamente um processo criminal contra E.V. Prigozhin nos termos do artigo 279 do Código Penal da Federação Russa por organizar uma rebelião armada", referiu a Procuradoria-Geral, num comunicado citado pela agência de notícias russa TASS.



"As suas ações serão objeto de uma avaliação jurídica adequada. Este crime é punível com pena de prisão de 12 a 20 anos", acrescentou.



O líder do Grupo Wagner acusou o Ministério da Defesa da Rússia de ter lançado um ataque contra os mercenários, causando "um número muito grande de vítimas". No Telegram, Prigozhin convocou ainda uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, frisando ter 25 mil soldados e instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".


As acusações de Prigozhin vêm adensar as profundas tensões dentro das forças de Moscovo relativamente à ofensiva na Ucrânia. Ainda esta sexta-feira, o líder do Grupo Wagner afirmou que o Exército russo está a recuar em vários setores no sul e leste da Ucrânia e culpou o ministro da Defesa pela guerra.


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Governo russo corta estrada em Rostov para impedir marcha de grupo Wagner


A Rússia bloqueou mais de 300 quilómetros da estrada entre Rostov e Moscovo, através da cidade de Voronezh, para impedir que mercenários do grupo Wagner cheguem à capital russa, informou hoje o governador da região.

Governo russo corta estrada em Rostov para impedir marcha de grupo Wagner



"Neste momento, o tráfego ao longo da estrada M-40, na região de Rostov, está encerrada entre os quilómetros 464 ao 777", declarou Alexandr Gusev.


"Peço solenemente aos residentes que se abstenham de viajar nas estradas regionais e locais", acrescentou o governante russo.



O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".




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Ministério da Defesa britânico diz que grupo Wagner avança para Moscovo


O Ministério da Defesa britânico assegurou hoje que o grupo paramilitar Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin, tem o controlo da cidade de Rostov e está a caminho de Moscovo, numa "ameaça à integridade do Estado russo".

Ministério da Defesa britânico diz que grupo Wagner avança para Moscovo



De acordo com a mais recente avaliação, hoje, os serviços secretos militares britânicos estimam que o grupo Wagner controla atualmente "áreas de segurança fundamentais" na cidade, nomeadamente "o quartel-general que dirige as operações militares na Ucrânia".


O ministério constatou que os soldados do grupo Wagner estão a avançar dali para o norte do país, "através da região de Voronezh" e que "é quase certo que tem Moscovo como alvo".



O Ministério da Defesa britânico dispõe de "provas muito limitadas de combates" entre Wagner e as forças russas, "algumas das quais permaneceram passivas", num gesto de "consentimento" para com o grupo de mercenários.



De um modo geral, o que aconteceu nas últimas horas é o culminar da "inimizade" existente entre o grupo Wagner e o Ministério da Defesa russo, que agora se transformou num "confronto militar absoluto" e numa ameaça à integridade do Estado russo, afirmaram.



"Nas próximas horas, a lealdade das forças de segurança russas, e especialmente da Guarda Nacional Russa, será fundamental para o desenvolvimento da crise - o desafio mais importante para o Estado russo nos últimos tempos", concluiu o Ministério da Defesa na sua rede social 'Twitter'.


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.




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"Ninguém se vai entregar a pedido do presidente", responde Prigozhin


Líder do Grupo Wagner dirigiu-se diretamente a Vladimir Putin.

Ninguém se vai entregar a pedido do presidente, responde Prigozhin




Os combatentes do grupo Wagner estão "prontos para morrer", afirmou, este sábado, Yevgeny Prigozhin, que assegurou que "ninguém se vai entregar a pedido do presidente" da Rússia, Vladimir Putin.


Numa mensagem divulgada na rede social Telegram, o líder do grupo Wagner mostrou firmeza na rebelião em curso no país.



"Estamos todos prontos para morrer. Todos os 25.000 e depois outros 25.000", disse Yevgeny Prigozhin. "Estamos a morrer pelo povo russo", acrescentou.



Mais tarde, numa mensagem de áudio citada pelo The Guardian, Prigozhin comentou o discurso de Vladimir Putin, naquela que foi a primeira vez que se dirigiu diretamente ao presidente russo.



O líder do grupo Wagner disse que Putin "estava profundamente enganado" ao acusá-lo de traição. "Ninguém se vai entregar a pedido do presidente... Não queremos que o país continue a viver na corrupção e na mentira", afirmou.



"Somos patriotas e aqueles que estão contra nós são os que se reuniram em torno dos bastardos", rematou.


Recorde-se que o presidente russo, Vladimir Putin, classificou hoje de "traição" a rebelião armada promovida pelo líder do grupo paramilitar Wagner, prometendo "defender o povo" e a Rússia.



"Aquele que organizou e preparou a rebelião militar traiu a Rússia e vai responder por isso", declarou Putin.



De realçar que Yevgeny Prigozhin apelou na sexta-feira a uma rebelião contra o comando militar da Rússia, que acusou de atacar os seus combatentes.



Hoje de manhã, Prigozhin anunciou que o grupo paramilitar controla as instalações militares e o aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque da Rússia à Ucrânia.



O líder do grupo paramilitar Wagner disse ter 25.000 soldados às suas ordens e prontos para morrer, instando os russos a juntarem-se a estes numa "marcha pela justiça".


Prigozhin acusara antes o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.




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Quem é Prigozhin, o multifacetado mercenário que desafia Putin?


O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, é um homem multifacetado, com diversos negócios na restauração que lhe deram a alcunha de "chef de Putin" e atividades ilegais que o colocaram sob sanções internacionais.

Quem é Prigozhin, o multifacetado mercenário que desafia Putin?



Empresário, ex-condenado, fundador de uma fábrica de 'trolls' (máquina de desinformação que através da Internet tenta interferir nas opiniões e decisões políticas) e mercenário, Prigozhin é, agora, o rebelde que desafia o Presidente russo, Vladimir Putin.


Com mais de 25 mil homens do seu exército privado, considerado ilegal na Rússia, mas que tem vindo a lutar ao lado das tropas russas na Ucrânia, Yevgueny Prigozhin iniciou na sexta-feira uma rebelião contra o comando militar devido ao "caos" em que, segundo ele, se transformou a guerra e aos "100.000 soldados russos" que diz terem morrido por culpa do Ministério da Defesa.



Nos últimos meses, Prigozhin tem vindo a criticar duramente o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, desafiando-os constantemente em áudios e vídeos repletos de insultos, gritos e acusações de incompetência e de desorganização na estratégia bélica na Ucrânia.


A sua experiência como líder dos temidos mercenários russos, conhecidos pela brutalidade e pelo uso de métodos de tortura contra os seus próprios membros e inimigos, segundo denúncias de ex-combatentes e vídeos do grupo, foi adquirida em países como o Sudão, Mali, República Centro-Africana ou Líbia.


Contudo, Prigozhin nem sempre foi o líder de milhares de combatentes de Wagner, grupo que só em setembro de 2022 reconheceu, finalmente, ter criado em 2014, quando "começou o genocídio em Donbass", segundo disse, alinhado com o argumento usado por Putin em fevereiro de 2022 para lançar a guerra contra a Ucrânia.


Nascido há 62 anos em São Petersburgo, Prigozhin começou por ser um empresário criminoso, tendo passado 10 anos na prisão na década de 1990, sem que nunca tenha sido revelado o motivo.


Quando saiu da prisão, começou a vender cachorros-quentes e ganhava 1.000 dólares por mês, segundo relatou a um portal da sua cidade natal em 2011, numa das raras entrevistas que concedeu na altura.


Yevgeny Prigozhin aspirava, no entanto, a muito mais, e sabia como fazer bons contactos no meio empresarial e, mais tarde, na elite política russa.



Rapidamente, o homem, de extrema direita, conseguiu abrir o seu primeiro restaurante e entrar no mundo do 'catering' para jantares de gala ou com convidados ilustres da Rússia.



Nessa altura, Vladimir Putin já era Presidente e, às vezes, levava os seus convidados, incluindo líderes estrangeiros, como George Bush, a restaurantes de Prigozhin em São Petersburgo, segundo fotografias da altura.



Através da sua empresa Concord, Prigozhin foi ganhando contratos públicos de 'catering' e para fornecimento de escolas em Moscovo, acabando por conquistar o epíteto de "chef de Putin".


De acordo com uma investigação feita em 2017 pelo líder da oposição russa Alexei Navalni, atualmente detido, Prigozhin teria ganhado contratos estatais no valor de, pelo menos, 2.500 milhões de euros, incluindo um para fornecer alimentos ao exército russo.



No entanto, as suas aspirações não ficavam por aqui. Embora nunca tenha implicado publicamente Putin nas suas iniciativas ilegais, Yevgeny Prigozhin decidiu servir o Estado russo através de uma outra faceta, quando criou a famosa fábrica de 'trolls' de São Petersburgo, que os EUA acusaram de interferir nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016.


Só em fevereiro deste ano Prigozhin reconheceu ter sido o fundador desta estrutura, que lançou uma campanha nas redes sociais, em 2016, para manipular a opinião pública nos EUA antes das eleições presidenciais que Donald Trump viria a vencer.


"Nunca fui apenas o financiador da Internet Research Agency. Eu inventei-a, criei-a, administrei-a por muito tempo. Ela foi criada para proteger o espaço de informação russo da propaganda grosseira e agressiva das teses antirrussas do Ocidente", disse então.



Em novembro de 2022, Prigozhin respondeu pela primeira vez às acusações de suposta interferência nas eleições dos Estados Unidos, dizendo que a Rússia "o fez e fará": "Meus senhores, fizemo-lo, continuamos a fazê-lo e fá-lo-emos no futuro", disse.


Como resultado, os EUA sancionaram Prigozhin e três das suas empresas, incluindo a Concord Management e a Concord Catering, por influenciarem processos políticos no país.



Em fevereiro de 2022, o empresário decidiu voltar a centrar-se no seu grupo de mercenários e enviou os seus combatentes para a Ucrânia, onde começaram os problemas com o comando militar russo, que inicialmente não deu o devido crédito aos 'wagneristas' quando estes tomavam alguma localidade, enfurecendo Prigozhin.



O conflito eclodiu este ano durante o combate pelo controlo de Bakhmut, que acabou por ser tomada pelos mercenários em maio, naquela que foi, até agora, a batalha mais longa na Ucrânia, e em que Prigozhin acusou Shoigu e Gerasimov de deixarem os seus homens morrer por falta de munições.



Desde então, têm sido crescentes os ataques do empresário ao Ministério da Defesa russo, inclusive relativamente aos supostos ataques de drones ucranianos contra o Kremlin e o sul de Moscovo ou à incapacidade da Rússia em defender as regiões fronteiriças com a Ucrânia, como Belgorod, de incursões e bombardeamentos inimigos.



Yevgeni Prigozhin acusa o comando militar de mentir e de enganar os russos e Putin de ocultar a situação real na frente de guerra. Para alguns russos, ele é o único que diz a verdade, enquanto para outros é um homem perigoso e impertinente que, agora, se levanta contra as mais altas estruturas do poder.





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Líder checheno vai enviar tropas para responder a rebelião na Rússia


As forças chechenas, formadas por unidades regulares subordinadas ao Ministério da Defesa russo e à Guarda Nacional, partiram hoje para a "zona de tensão" sob o controlo do grupo mercenário Wagner, declarou o líder checheno, Ramzan Kadyrov.

Líder checheno vai enviar tropas para responder a rebelião na Rússia



"Os combatentes do Ministério da Defesa e da Guarda Nacional da República da Chechénia (Rosgvardia) já partiram para a zona de tensão", declarou Kadyrov na rede social Telegram, referindo-se à região de Rostov.


Segundo o líder checheno, apoiante incondicional do Presidente russo, Vladimir Putin, as suas tropas "farão tudo para preservar a unidade da Rússia e defender o Estado".


"A rebelião deve ser reprimida e se para isso for necessário tomar medidas drásticas, estamos prontos para isso", acrescentou.



Kadyrov juntou-se às vozes de apoio a Putin, após o chefe de Estado dirigir-se à nação num discurso transmitido pela televisão estatal, no qual pediu união aos russos e apelidou de traidor o responsável pelo grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.



"Tudo o que acontece é uma facada nas costas e uma verdadeira sublevação militar. Reiterei várias vezes que a guerra não é o momento de trazer à tona ofensas pessoais e para se resolverem as diferenças na nossa retaguarda", sublinhou.



O líder checheno dirigiu-se aos combatentes patriotas russos e exortou-os a "não se deixarem levar pelas provocações".




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Prigozhin diz que tomou quartel-general em Rostov sem um único tiro


O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou hoje que tomou o controlo do quartel-general do exército russo em Rostov (sul) sem disparar um único tiro e que teve o apoio da população.


 Prigozhin diz que tomou quartel-general em Rostov sem um único tiro



"Porque é que o país nos apoia? Porque estamos a marchar pela justiça", declarou Prigozhin, acusado de "traição" pelo Presidente russo, Vladimir Putin, numa mensagem áudio publicada no Telegram.


"Entrámos em Rostov e, sem disparar um único tiro, tomámos o edifício da sede" do quartel-general do exército, acrescentou.



O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para a guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".



Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.



As acusações de Prigozhin expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



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Autarca de Moscovo assume situação "difícil" e limita deslocações


O presidente da Câmara de Moscovo assumiu hoje que a situação é "difícil" na capital russa, para onde se encaminham as forças rebeldes do grupo paramilitar Wagner, e decretou feriado na segunda-feira para limitar as deslocações da população.


Autarca de Moscovo assume situação difícil e limita deslocações



"Para minimizar os riscos (...), decidi decretar a segunda-feira um dia de folga", exceto para certas atividades e serviços municipais, acrescentou o presidente da câmara, Sergei Sobyanin.


O autarca apelou aos moscovitas para que "limitem ao máximo" as suas deslocações na cidade, e avisou que o trânsito pode ser "bloqueado" em certas estradas e em alguns bairros.



O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



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"Oportunidade". Rússia concede amnistia a mercenários caso se rendam




Para "não desperdiçar" a "oportunidade", os mercenários deverão render-se "o mais rapidamente possível e não sucumbir às provocações dos líderes dos rebeldes".


Oportunidade. Rússia concede amnistia a mercenários caso se rendam





As autoridades russas irão conceder uma amnistia aos mercenários do Grupo Wagner que decidam "depor as armas", revelou, este sábado, a agência de notícias russa TASS, citando um legislador da Duma (câmara baixa do Parlamento russo).


"É claro que existe uma oportunidade para depor as armas e evitar o castigo e o presidente [Vladimir Putin] também falou sobre isso", explicou Pavel Krasheninnikov.


"Sabemos que há muitas pessoas entre eles que deram provas na operação militar especial, e há respeito por elas", acrescentou, referindo-se à invasão russa da Ucrânia.


No entanto, segundo Krasheninnikov, para "não desperdiçar" a "oportunidade", os mercenários deverão render-se "o mais rapidamente possível e não sucumbir às provocações dos líderes dos rebeldes".


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


Putin qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".




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Medvedev alerta para "catástrofe" se Wagner aceder a "armas nucleares"




O ex-presidente russo garantiu ainda que a Rússia não irá permitir que "uma rebelião se transforme num golpe ou numa crise global".


Medvedev alerta para catástrofe se Wagner aceder a armas nucleares



O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev, alertou, este sábado, que o mundo poderá enfrentar uma "catástrofe" se os mercenários do Grupo Wagner, que estão a levar a cabo uma "rebelião armada no país", tiverem acesso a "armas nucleares russas".



"A história da humanidade ainda não viu o maior arsenal de armas nucleares sob o controlo de bandidos", disse Medvedev, referindo-se ao Grupo Wagner, citado pela agência de notícias russa TASS.


"Uma crise deste tipo não se limitará apenas às fronteiras de um país, o mundo será posto à beira da destruição", acrescentou.


Em declarações aos jornalistas, político garantiu ainda que a Rússia não irá permitir que "uma rebelião se transforme num golpe ou numa crise global" e reconheceu que se trata de uma "operação bem pensada e planeada, cujo objetivo é tomar o poder no país".


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


Putin qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".



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Estados do Báltico e Finlândia acompanham juntos situação russa




Os três estados bálticos - Estónia, Lituânia e Letónia - estão em contacto permanente entre si e com a Finlândia para acompanhar a evolução da situação na Rússia, enquanto países do flanco oriental da NATO e da União Europeia (UE).


Estados do Báltico e Finlândia acompanham juntos situação russa



"Estamos em estreito contacto para coordenar e trocar informações", revelou a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, na sua conta do Twitter, incluindo na mensagem na rede social os seus homólogos da Letónia (Krisjanis Karins), da Lituânia (Ingrida Simonyte) e da Finlândia (Petteri Orpo).




O primeiro-ministro da Letónia, Krisjanis Karins, acrescentou que os países do Báltico estão "prontos a tomar medidas adicionais, se necessário, para proteger as fronteiras".


A representante da Lituânia, Ingrida Simonyte, por seu lado, sustentou que "quanto mais o 'segundo exército mais forte do mundo' [russo] se preocupar com a contraofensiva nas suas fileiras, menos trabalho restará à Ucrânia".


Os três Estados bálticos, todos ex-repúblicas soviéticas, já tinham anunciado um reforço das suas fronteiras orientais, sendo que tanto a Estónia como a Letónia têm fronteiras terrestres com a Rússia e a Lituânia tem uma fronteira com o enclave russo de Kaliningrado.


Já a Finlândia, que completou a sua adesão à NATO em abril, partilha 1.340 quilómetros de fronteira, a mais longa fronteira terrestre com a Rússia entre os parceiros da NATO e da UE, sublinha a EFE.


As reações destes países surgem na sequência da declaração do chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, que hoje reivindicou a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


O presidente russo, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma "traição", garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".


Prigozhin acusara antes o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia.


As acusações de Prigozhin expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



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Habitantes de Rostov gritam "Wagner!" junto ao quartel-general militar




Dezenas de habitantes concentraram-se hoje à noite gritando "Wagner" em frente ao quartel-general militar de Rostov, cidade do sul da Rússia que foi esta madrugada capturada pelos mercenários de Yevgeny Prigozhin.


Habitantes de Rostov gritam Wagner! junto ao quartel-general militar



Segundo relatos de um jornalista da agência AFP, que está no local, a rua principal de Rostov foi o ponto de encontro de muitos habitantes "que pegaram nos seus telemóveis para gravar vídeos dos combatentes do grupo paramilitar, enquanto os aplaudiam".


O chefe do grupo paramilitar Wagner suspendeu hoje as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.


O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".


Ao fim do dia, em que foi notícia o avanço de forças da Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.


Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.



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Prigozhin "é o principal pesadelo de Putin", que nunca "foi o macho alfa"




O conselheiro ucraniano Mykhailo Podolyak traçou o "perfil psicológico" de Vladimir Putin e Yevgeny Prigozhin.


Prigozhin é o principal pesadelo de Putin, que nunca foi o macho alfa



O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak reagiu, este sábado, ao recuo da rebelião armada do Grupo Wagner contra o Ministério da Defesa da Rússia e defendeu a necessidade de "compreender corretamente os perfis psicológicos" do presidente russo, Vladimir Putin, e do líder dos mercenários, Yevgeny Prigozhin, para perceber a "essência dos acontecimentos de hoje".




Numa publicação na rede social Twitter, o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky afirmou que "Putin nunca foi o macho 'alfa' que a sua própria propaganda televisiva retratava".


"Durante toda a sua vida, Putin foi um homem comum, medroso e sombrio", afirmou Podolyak, acrescentando que o presidente russo foi "insultado por 'tipos duros' em criança" e depois, em adulto, quis vingar-se "dos velhos tempos com denúncias e maldades", juntando-se aos serviços de informação russos até chegar "ao topo por completo acidente".


Segundo Podolyak, "Yevgeny Prigozhin, neste paradigma de visão do mundo, é o principal inimigo de Putin" porque é "o tipo mais duro" e o "bully do pátio da escola, (mas na nossa realidade, é também um carniceiro sangrento extremamente cruel)".


O conselheiro de Zelensky afirmou ainda que a relação de Prigozhin e Putin nunca se baseou no respeito e, "por isso, os discursos e apelos furiosos de Putin, hoje, não têm qualquer efeito sobre os rebeldes". "Eles nunca iriam contar com ele. Eles querem devorá-lo", atirou.


O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.


Putin qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".


Já ao final da tarde, Prigozhin aceitou suspender as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, depois de ter negociado com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.



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Rebelião terminou para evitar "derramar sangue". Afinal, o que aconteceu?




Yevgeny Prigozhin, líder dos mercenários Wagner, protagonizou nas últimas horas um desafio inédito à autoridade do presidente russo, Vladimir Putin, mas deteve a sua "marcha" sobre Moscovo contra a cúpula militar russa, rebelião com contornos de guerra civil que sobressaltou o mundo.


Rebelião terminou para evitar derramar sangue. Afinal, o que aconteceu?





As tensões entre os mercenários e Moscovo agudizaram-se na sexta-feira, quando Prigozhin, de 62 anos, acusou o Exército russo de realizar ataques a acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que foram negadas pelo Ministério da Defesa da Rússia. O líder do grupo paramilitar desmentiu ainda Moscovo, ao dizer que as forças russas estavam a recuar perante a contraofensiva ucraniana.




Como resposta, Prigozhin convocou uma revolta contra o alto comando militar da Rússia, garantindo ter 25.000 soldados e convocando os russos a juntarem-se no que designou por "marcha pela justiça", sem esconder que estava disposto a "ir até ao fim" nesta rebelião, embora rejeitasse a existência de um golpe militar.


Moscovo não demorou a reagir e os serviços de segurança russos (FSB) acusaram o chefe do grupo paramilitar de lançar uma guerra civil e apelaram aos mercenários para deter o seu líder. Nesse sentido, o Ministério da Defesa russo prometeu "garantir a segurança" dos combatentes se eles se dissociassem da "aventura criminosa" encetada por Prigozhin.


As primeiras movimentações na sexta-feira à noite foram recebidas com prudência pela Ucrânia, cujo exército sublinhou estar "a observar" os desenvolvimentos do conflito entre o grupo Wagner e o alto comando militar russo. Foi já com a tomada da cidade de Rostov (sul) e o discurso de Putin, a rotular a rebelião como uma "traição" e a prometer "defender o povo", que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apontou a autodestruição russa.


"A fraqueza da Rússia é evidente. Quanto mais tempo a Rússia mantiver as suas tropas e mercenários nas nossas terras, mais caos, dor e problemas criará para si própria", referiu Zelensky, continuando: "Quem escolhe o caminho do mal destrói-se a si próprio".


Perante o maior desafio à sua autoridade desde o início da guerra na Ucrânia, Putin não nomeou Prigozhin no seu discurso na manhã de sábado através da televisão estatal russa, mas defendeu que a revolta do grupo Wagner foi causada por "ambições desmesuradas por interesses pessoais".


Reiterou ainda que não iria deixar cair o país numa "guerra civil", enquanto o grupo paramilitar já assumira o controlo das instalações militares e do aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque à Ucrânia.


A comunidade internacional segue atentamente os acontecimentos em Moscovo e a NATO assegurou que estava "a monitorizar a situação", enquanto a Comissão Europeia descreveu a rebelião como "um assunto interno" da Rússia e o G7 -- que reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido -- falou sobre o tema com o líder da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.


Por outro lado, Turquia e Irão declararam apoio a Putin, com as autoridades russas a responderem com manobras defensivas para travar o avanço do grupo Wagner sobre Moscovo e noutras cidades, além do avanço das forças chechenas de Ramzan Kadirov e de avisos para o "Ocidente russofóbico" contra o aproveitamento da situação.


Já a Bielorrússia, um dos aliados mais próximos do Kremlin, catalogou a rebelião como "um presente para o Ocidente", tendo o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, anunciado ao final da tarde de sábado que, na sequência de conversações, Prigozhin teria aceitado parar.


A confirmação do grupo Wagner chegou pouco depois, também pela rede social Telegram, numa mensagem assinada por Prigozhin, que ordenou aos seus mercenários que interrompessem a marcha rumo a Moscovo e se retirassem para os seus campos na Ucrânia, para evitar derramar sangue russo, colocando, assim, um ponto final na rebelião.



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"Hoje o mundo viu que os chefes da Rússia não controlam nada"




Zelensky defendeu que a "segurança do flanco oriental da Europa depende apenas" da defesa ucraniana.


Hoje o mundo viu que os chefes da Rússia não controlam nada





O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reagiu ao recuo da "rebelião armada" dos mercenários do Grupo Wagner, considerando que "hoje o mundo viu que os chefes da Rússia não controlam nada".



"Hoje o mundo viu que os chefes da Rússia não controlam nada. Nada mesmo. Um caos total. Ausência total de qualquer previsibilidade", começou por referir numa publicação na rede social Twitter.


O chefe de Estado ucraniano garantiu que a "Ucrânia será definitivamente capaz de proteger a Europa de quaisquer forças russas" e sublinhou que a "segurança do flanco oriental da Europa depende apenas" da defesa ucraniana.


"Soldados ucranianos, armas ucranianas, tanques ucranianos, mísseis ucranianos são tudo o que protege a Europa de marchas como as que vemos atualmente em território russo", destacou.


Dirigindo-se ao povo russo, Zelensky deixou ainda um alerta: "Quanto mais tempo as vossas tropas permanecerem em território ucraniano, mais devastação trarão à Rússia. Quanto mais tempo esta pessoa [Vladimir Putin] estiver no Kremlin, mais desastres haverá".




O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.



Putin qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".


Já ao final da tarde, Prigozhin aceitou suspender as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, depois de ter negociado com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko




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