Portal Chamar Táxi

Há guerra na Ucrania

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Zelenov. O novo nome na lista dos oligarcas russos com mortes suspeitas


Milionário caiu de umas escadas enquanto visitava a casa de uns amigos em Antibes, uma vila francesa. No passado, tinha-se já manifestado contra a invasão russa na Ucrânia.


Zelenov. O novo nome na lista dos oligarcas russos com mortes suspeitas



Dmitry Zelenov. Este é o mais recente nome de um oligarca russo a morrer, nos últimos meses - especialmente desde o início da guerra na Ucrânia -, em circunstâncias que estão a levantar suspeitas.


De acordo com o que avança o jornal Nice-Matin, o milionário caiu de umas escadas enquanto visitava a casa de uns amigos em Antibes, uma vila francesa.


Segundo a agência Baza, no Telegram, cita a publicação, Zelenov, de 50 anos, ter-se-á sentido mal depois do jantar. O oligarca ainda foi encaminhado para uma unidade hospitalar, por ter um ferimento na cabeça, mas não resistiu.


De acordo com o procurador local, o russo morreu no dia seguinte ao acidente, 10 de dezembro, no hospital Pasteur em Nice. Mas foi aberta uma investigação para apurar a forma como tudo aconteceu... uma vez que se considera que a morte ocorreu em circunstâncias "misteriosas".


Antes de morrer, Dmitry Zelenov fez uma cirurgia vascular, devido aos problemas de coração de que padecia.


Com fortuna conseguida (maioritariamente) no setor imobiliário, o oligarca era presença assídua nos rankings da conceituada revista 'Forbes'.

No passado, tinha-se já manifestado contra a invasão russa na Ucrânia.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Ataque a Kyiv ocorreu após restabelecimento do sistema de aquecimento


O ataque russo, esta manhã, contra a cidade de Kyiv, com drones, ocorreu horas depois de as autoridades locais terem restabelecido o sistema de aquecimento da cidade destruído pelos bombardeamentos anteriores.

Ataque a Kyiv ocorreu após restabelecimento do sistema de aquecimento



Os últimos ataques fizeram pelo menos dois feridos e danos consideráveis em algumas das "infraestruturas básicas" em vários pontos da capital da Ucrânia, informou hoje de manhã o governador regional Oleksiy Kuleba, através do sistema de mensagens Telegram.


As forças russas "atacaram a capital com drones [aparelhos voadores não tripulados] Shahed [fabricados no Irão]. A defesa antiaérea funcionou. Até ao momento, nove aparelhos não tripulados inimigos foram derrubados no espaço aéreo de Kyiv", disse a Administração Militar da capital ucraniana.


De acordo com o portal do jornal Ukrainska Pravda ocorreram fortes explosões na zona central de Kyiv, referindo-se aos eventuais disparos das defesas antiaéreas da Ucrânia.


As autoridades da capital lançaram um alerta durante a madrugada para que os cidadãos permanecessem nos refúgios antiaéreos.


O presidente da autarquia de Kyiv, Vitali Klitschko, confirmou várias explosões nos distritos de Solomianskyi e Shevchenkivskyi assinalando que os serviços de emergência estão a operar nos pontos atingidos até porque os ataques provocaram vários incêndios.


O autarca confirmou no domingo o restabelecimento do sistema de aquecimento em toda a cidade desconhecendo-se ainda se - depois dos últimos ataques - a rede vai voltar a funcionar.


Segundo Serhiy Popko, chefe da Administração Militar de Kiev, as forças de defesa antiaérea neutralizaram um total de 15 drones de fabrico iraniano, nas últimas horas.


De acordo com Popko, as forças russas atacaram Kyiv "em duas fases": a primeira prolongou-se durante cerca de três horas e outra posterior que durou 25 minutos.


"A capital resistiu a várias ondas de ataques Shahed de fabrico iraniano. Detetaram-se mais de 20 drones inimigos no espaço aéreo de Kyiv. As forças de defesa antiaérea destruíram cerca de quinze", indicou o chefe da Administração militar.


"Uma infraestrutura crítica foi atingida. Os serviços de emergência estão a ocupar-se das consequências. Ainda estamos a tentar confirmar informações sobre vítimas e os efeitos da destruição", acrescentou Popko.


As forças de Moscovo atacaram a Ucrânia com drones Shahed-136/131 de fabrico iraniano na noite de domingo e durante a madrugada sendo que "30 aparelhos não tripulados foram destruídos pelas Forças de Defesa da Ucrânia".


A Força Aérea da Ucrânia referiu, entretanto, que foram detetados na última noite um total de 34 drones que sobrevoaram diferentes zonas do país e que foram lançados das posições russas situadas na costa leste do Mar de Azov.



"A Força Aérea, em cooperação com outras componentes das Forças de Defesa da Ucrânia destruíram 30 drones Shahed" (dos 34 que foram detetados), especificou a mesma fonte militar através do sistema de mensagens Telegram.


As informações militares de Kyiv ainda não foram confirmadas por fontes independentes.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Kyiv acusa Kissinger de querer "apaziguar" Rússia com negociações de paz


Mykhailo Podolyak, principal conselheiro do presidente ucraniano, acusou Henry Kissinger, antigo secretário de Estado norte-americano, de querer "apaziguar" a Rússia, após Kissinger ter sugerido que Kyiv negoceie a paz com o Kremlin.


Kyiv acusa Kissinger de querer apaziguar Rússia com negociações de paz



Henry Kissinger, antigo secretário de Estado norte-americano, sugeriu, no domingo, que "chegou a hora" de a Ucrânia se sentar à mesma com a Rússia para negociar a paz, mas Kyiv não pareceu gostar da proposta.


"O Sr. Kissinger ainda não entendeu nada… nem a natureza desta guerra, nem o seu impacto na ordem mundial”, disse o assessor presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak no Telegram, acrescentando: "A receita que o ex-secretário de Estado pede, mas tem medo de dizer em voz alta, é simples: apaziguar o agressor sacrificando partes da Ucrânia com garantias de não agressão contra os outros estados do Leste Europeu."


No domingo, através de um artigo de opinião publicado na revista The Spectator, Kissinger expressou o seu apoio ao exército ucraniano para "frustrar" a agressão russa. Ainda assim, "aproxima-se a hora de construir sobre as hipóteses estratégicas que já foram conquistadas, integrando-as numa nova estrutura a caminho de conseguir a paz através da negociação", pediu o antigo secretário de Estado norte-americano.


“Apesar de toda a sua propensão à violência, a Rússia fez contribuições decisivas para o equilíbrio global e para o equilíbrio de poder durante mais de meio milénio. O seu papel histórico não deve ser degradado. Os reveses militares da Rússia não eliminaram o seu alcance nuclear global, permitindo-lhe ameaçar uma escalada na Ucrânia”, acrescentou.


nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

EUA tentou impedir Ucrânia de matar líder militar russo


Depois do incidente, os generais russos começaram a visitar menos as linhas de frente.


EUA tentou impedir Ucrânia de matar líder militar russo



Os Estados Unidos (EUA) tentaram impedir a Ucrânia de matar o chefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia no início da guerra da Rússia na Ucrânia, de acordo com uma investigação publicada pelo New York Times.


Quando Valeri Gerasimov decidiu viajar para a linha de frente em abril, as autoridades americanas afastaram as informações da Ucrânia porque isso "agravaria drasticamente" o conflito. Ainda assim, os serviços ucranianos souberam dos planos de Gerasimov e planearam atacá-lo, mas "altos funcionários americanos" pediram que cancelassem o ataque, segundo o Times.



O mesmo jornal garante que os EUA não concordam com os planos ucranianos de matar Gerasimov por considerarem que poderia contribuir para uma escalada de tensão do conflito entre a Ucrânia e a Rússia.


A Ucrânia decidiu continuar com o ataque porque a mensagem dos EUA chegou tarde demais, revela a publicação norte-americana. O ataque matou "dezenas de russos" mas Gerasimov, no entanto, escapou.


Depois do incidente, os generais russos começaram a visitar menos as linhas de frente.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Um morto e oito feridos em ataques na região russa de Belgorod


Sete dos feridos foram hospitalizados, um dos quais nos cuidados intensivos.

 Um morto e oito feridos em ataques na região russa de Belgorod




Os ataques na região russa de Belgorod - que faz fronteira com a Ucrânia - mataram uma pessoa e feriram outras oito este domingo, disse o governador regional.


Sete dos feridos foram hospitalizados, um dos quais nos cuidados intensivos. Um dos feridos é um homem cujas costas foram atingidas por estilhaços e outra é uma mulher que sofreu ferimentos faciais.


A vítima mortal foi identificada como sendo um empreiteiro russo que se deslocou a Belgorod para trabalhar na construção de uma oficina numa quinta local, que foi atingida, com um dos edifícios a ficar parcialmente destruído, segundo fotografias difundidas pelo governador Viacheslav Gladkov.


Mais de uma dúzia de edifícios residenciais e vários carros foram danificados em toda a cidade.


As regiões de Belgorod e Kursk têm denunciado, por várias vezes, serem alvo de ataques atribuídos ao exército ucraniano, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em finais de fevereiro.


Ambas as localidades estão sob aviso "amarelo" (elevado) de ameaça terrorista regional desde o início da guerra, durante a qual Belgorod foi diretamente bombardeada por várias vezes.


No final de novembro, o governador anunciou que estava a ser construída uma linha fortificada ao longo da fronteira entre os dois países, sem adiantar mais detalhes.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Ataque russo provoca cortes de energia em Kyiv e dez regiões ucranianas


A cidade de Kyiv e dez regiões da Ucrânia estão a ser afetadas por cortes no fornecimento de eletricidade, após nova vaga de ataques com 'drones' pelas forças russas, disse hoje o operador ucraniano Ukrenergo.


Ataque russo provoca cortes de energia em Kyiv e dez regiões ucranianas



"Durante toda a noite, 'drones' (aparelhos voadores não tripulados) atingiram instalações de energia", provocando uma situação "difícil" no sistema energético, adiantou a Ukrenergo.


A empresa refere, em comunicado difundido pelo sistema de mensagens Telegram, que, em virtude do ataque, registam-se cortes de eletricidade em Kiev e em "outras dez regiões do país".



De acordo com as autoridades ucranianas foram disparados sobre a Ucrânia mais de trinta 'drones' de fabrico iranianos.



Por outro lado, o Exército russo disse hoje ter abatido quatro mísseis HARM de fabrico norte-americano, sobre a região de Belgrogod, na fronteira entre território da Rússia e a Ucrânia.



"Quatro mísseis HARM (anti-radar) foram abatidos no espaço aéreo da região de Belgorod", disse o Ministério da Defesa da Rússia no relatório diário difundido através do Telegram.



A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Cidadão russo condenado por fornecer dados sobre a frota do Mar Negro




Um tribunal da cidade de Sebastopol, na península ucraniana da Crimeia ocupada pela Rússia, condenou hoje um cidadão russo a 12 anos de prisão numa colónia penal, por dar informação à Ucrânia sobre a frota russa do Mar Negro.


Cidadão russo condenado por fornecer dados sobre a frota do Mar Negro





O Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB) disse numa declaração que o cidadão Yevgeni Petrushin foi também condenado a pagar uma multa de 100.000 rublos (cerca de 1.400 euros), de acordo com a agência noticiosa Interfax.


Petrushin é acusado de "seguir as instruções dos serviços secretos ucranianos entre 2020 e 2021 para recolher e transmitir informações sobre as atividades da frota do Mar Negro, dados que podem ser utilizados para prejudicar a segurança da Rússia".


As suas atividades foram alegadamente detetadas por membros das unidades militares de contrainformação do FSB. Petrushin foi preso em abril de 2021, mas em junho foi transferido para a capital russa, Moscovo.






nm


m
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Pussy Riot detidas na final do Mundial por protesto contra invasão russa




Ativistas foram parados pelas forças de segurança antes de conseguirem invadir o campo.


Pussy Riot detidas na final do Mundial por protesto contra invasão russa


.

Membros da banda russa Pussy Riot foram detidos, no domingo, após uma tentativa falhada de invadirem o campo na final do Mundial 2022, que se realizou no Qatar.


Segundo a agência Reuters, além de se manifestarem contra a invasão da Rússia na Ucrânia, o objetivo era protestar contra a prisão do líder da oposição russa Alexei Navalny e a opressão das mulheres no Irão.


Segundo a Fundação Cinema for Peace, foram detidos "o membro Nika Nikulshina, um associado do grupo de protesto, Peter Verzilov, e um membro ucraniano das Pussy Riot".


"Os ativistas foram parados pelas forças de segurança antes que pudessem invadir o campo", afirmou a instituição de caridade, em comunicado citado pela Reuters.


Recorde-se que as Pussy Riot invadiram o campo na final do Mundial 2018, em Moscovo, para chamar a atenção para os abusos dos direitos humanos na Rússia.


Liderado pela ativista Maria Alyokhina, a banda, que chegou a integrar 11 mulheres, dá destaque ao feminismo e aos direitos LGBT, opondo-se de forma clara ao regime de Putin.


Desde o início da guerra, e com o presidente russo a fortalecer os mecanismos de repressão de todos aqueles que se pronunciavam contra a invasão sobre a Ucrânia, já milhares de pessoas tomaram a decisão de sair do país, por discordarem das políticas que lá têm vigorado.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Putin levou 'Cheget', a 'mala nuclear', para a Bielorrússia


A última aparição pública de 'Cheget' foi em abril, quando foi vista no funeral do político ultranacionalista Vladimir Zhirinovsky, que contou com a presença de Putin.


Putin levou 'Cheget', a 'mala nuclear', para a Bielorrússia



O presidente russo, Vladimir Putin, foi fotografado junto a um assessor e aos guarda-costas, com um deles a fazer-se acompanhar pela 'mala nuclear' blindada quando aterrou na Bielorússia para conversações cruciais com o presidente do país a respeito da guerra na Ucrânia.


Putin costuma viajar com uma mala blindada que diz ter ligação automática do presidente russo ao controlo das forças nucleares.



Segundo Putin, a mala transmite os códigos que dão ordens diretas ao comando militar central e o Estado-Maior pode enviar a autorização para comandantes individuais ou iniciar o lançamento de mísseis terrestres diretamente como alternativa.


O 'escudo improvisado' para o proteger dos assassinos é usado como meio de intimidação aos políticos.


A mala, chamada 'Cheget', está, segundo o Metro.co, coberta por uma armadura e é sempre carregada por uma série de guarda-costas que nunca saem de perto de Putin.


Embora nunca longe do líder russo, a última aparição pública de 'Cheget' foi em abril, quando foi vista no funeral do político ultranacionalista Vladimir Zhirinovsky, que contou com a presença de Putin.


O homem responsável pelo transporte nesse dia, o coronel reformado do FSB, Vadim Zimin, foi encontrado morto com um ferimento de bala em casa, em junho deste ano, depois de se ter "tentado suicidar" na sequência de uma investigação criminal sobre acusações de corrupção.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Kyiv denuncia morte de 5 civis em ataques russos nas últimas 24 horas


As autoridades ucranianas denunciaram hoje a morte de pelo menos cinco civis nos ataques perpetrados por forças russas contra o país nas últimas 24 horas, nomeadamente nas regiões de Donetsk e Kherson, cuja anexação é reivindicada por Moscovo.


Kyiv denuncia morte de 5 civis em ataques russos nas últimas 24 horas



Nas últimas 24 horas, pelo menos três civis foram mortos e outros cinco ficaram feridos em ataques da artilharia russa na região de Donetsk (leste da Ucrânia), relatou o chefe-adjunto do gabinete da Presidência ucraniana, Kirilo Tymoshenko, através da plataforma Telegram.


Na região de Kherson (sul da Ucrânia), onde também houve bombardeamentos, duas pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas, em ataques que as Forças Armadas da Ucrânia indicaram terem sido executados a partir da costa oriental do Mar de Azov.


Ao longo de segunda-feira, a Rússia bombardeou pelo menos nove regiões do país, incluindo a capital, Kiev, que sofreu um novo ataque feito com recurso a 'drones' (aeronaves não tripuladas) que afetou mais uma vez as infraestruturas energéticas locais.


A Rússia reivindicou, mesmo sem as ter conquistado totalmente, a anexação de quatro regiões do sul e do leste da Ucrânia - as Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk e as regiões de Kherson e Zaporíjia.


Estas têm sido nos últimos meses alvo de ataques de ambos os lados e, hoje mesmo, o Presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu que se vive nesses territórios uma "situação extremamente difícil", em declarações num vídeo destinado aos funcionários do Serviço Federal de Segurança (FSB, herdeiro do KGB), dos serviços de informações no estrangeiro (SVR) e do serviço de Proteção de Altos Funcionários (FSO).


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia, e que ainda perdura, já causou mais de 14 milhões de deslocados dentro e para fora da Ucrânia, e a ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.755 civis mortos e 10.607 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Kherson. Jornalistas italianos alvo de disparos russos "intencionais"


Dois jornalistas italianos afirmaram hoje terem sido alvo de um ataque deliberado das forças russas na cidade ucraniana de Kherson (leste).



Kherson. Jornalistas italianos alvo de disparos russos intencionais



Os jornalistas referiram que o seu veículo foi visado pelas forças russas "intencionalmente", mas que tinham conseguido fugir em segurança.


Um projétil "danificou o carro, ficámos presos debaixo de fogo antes de conseguirmos fugir em segurança, perdi algum sangue mas a ferida é ligeira", disse o repórter Claudio Locatelli num vídeo com o colega Niccolò Celesti.


"Se eu tivesse aberto a porta, teria perdido uma perna ou pior", disse Locatelli.



"O carro está bem sinalizado, como transportando jornalistas. O ataque contra nós, considerando o local e a dinâmica, foi intencional", adiantou o jornalista italiano.


"Os disparos vieram da margem do outro lado do rio Dnieper, onde se encontra o exército russo", referiu o repórter.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

"A Ucrânia não deixará nada do que é seu para o inimigo", afirma Zelensky


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, referiu a sua visita surpresa a Bakhmut, que serviu para "expressar gratidão" pelos esforços diários dos combatentes ucranianos.

A Ucrânia não deixará nada do que é seu para o inimigo, afirma Zelensky





O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, visitou esta terça-feira várias regiões que estão sob fogo cruzado das tropas de Moscovo, agradecendo a todos os soldados que estão na linha da frente de combate.


"Voltei da região de Donetsk, da nossa fortaleza de Bakhmut. Estive lá hoje para apoiar os nossos lutadores, para apresentar prémios estaduais, para lhes expressar gratidão. Para todos os nossos heróis - aqueles que defendem não só Bakhmut, o Donbass, mas também toda a Ucrânia.

Apoiem Bakhmut - esfarrapado mas não conquistado - e os seus defensores", começou por dizer o líder ucraniano, no seu discurso noturno diário.


Zelensky passou ainda por "Slovyansk, Kramatorsk, Druzhkivka, Kostiantynivka", cidades que "estão literalmente a lutar pela vida".
O presidente ucraniano deixou claro que a ofensiva da Rússia deixa "terra queimada e vidas destruídas".


"Dor, ruínas e sepulturas - este é o chamado 'mundo russo'. É isso que os nossos heróis param. É exatamente isso que estão a expulsar da Ucrânia, devolvendo a vida passo a passo à nossa terra, onde os ocupantes pisaram. E para que exista esse movimento, para que exista a nossa fronteira, para devolvermos a bandeira ucraniana às cidades e vilas do sul e leste do nosso estado, existe Bakhmut, existe uma fortaleza, existem os nossos heroicos defensores. Cada dia que suportaram lá, cada golpe a que resistiram, cada ataque que repeliram e cada contra-ataque que realizaram é uma vida para a Ucrânia", salientou.


Zelensky deixa ainda uma mensagem positiva e de força, quer para o povo ucraniano que sofre às mãos das tropas russas, quer para os soldados que lutam dia após dia, há quase 10 meses, para salvar o território da Ucrânia.


"Faremos o possível e o impossível, o esperado e o inesperado, para que nossos heróis tenham tudo o que precisam para triunfar, para obter os resultados que todos os ucranianos esperam e que todas as nossas cidades e vilas na linha de frente estão à espera. A Ucrânia não deixará nada do que é seu para o inimigo", concluiu, deixando, como sempre, um agradecimento a todos aqueles que lutam para retomar uma vida normal no país, depois da vida de milhões de ucranianos ter sido fustigada pela guerra.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Rússia cria lei que dá imunidade para crimes cometidos em áreas ocupadas


A câmara baixa do Parlamento russo adotou um projeto de lei que permitirá imunidade efetiva para certos crimes cometidos em áreas ocupadas da Ucrânia, em violação das obrigações legais internacionais da Rússia, denunciou hoje a Human Rights Watch.

Rússia cria lei que dá imunidade para crimes cometidos em áreas ocupadas



Este projeto de lei, que a Duma (Parlamento) aprovou por unanimidade na sua primeira leitura, em 13 de dezembro, procura impor o código penal russo e o código de processo penal nas áreas ocupadas pela Rússia nas regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson.


"Esta determina o cancelamento de processos criminais e a anulação de condenações contra aqueles que cometeram crimes antes de 30 de setembro enquanto agiam "no interesse da Federação Russa" nessas regiões. Esses crimes presumivelmente incluiriam crimes de guerra e graves abusos dos direitos humanos, e abrangeriam autoridades russas e os seus procuradores", destacou esta organização não-governamental em comunicado.


Para se tornar lei, está pendente de segunda e terceira leituras, adoção pelo Conselho da Federação, a câmara alta do Parlamento, e a assinatura pelo Presidente Vladimir Putin.


"A nova lei proposta pela Rússia garantiria a impunidade doméstica para as autoridades russas e seus representantes que cometeram crimes de guerra e abusos graves nos territórios da Ucrânia ocupados pela Rússia", frisou Rachel Denber, vice-diretora da Human Rights Watch para a Europa e Ásia Central, citada na nota de imprensa.


Caso seja aprovada, esta lei também negaria indemnizações àqueles que foram processados ilegalmente em territórios ocupados pela Rússia, acrescentou.


Em setembro, Putin assinou os tratados de anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, apesar da condenação internacional e da Ucrânia e na sequência da realização de "referendos" nestas áreas, também considerados ilegais pelo Ocidente.


Semelhante ao alegado referendo na Crimeia ocupada pela Rússia em 2014, estes exercícios não têm valor legal e não fornecem uma base para anexação ou transferência de soberania, sublinhou a HRW, acrescentando que a Rússia "continua a ser uma potência ocupante nessas regiões sob a Quarta Convenção de Genebra, que continua a proteger a população civil".


A Human Rights Watch documentou inúmeras violações graves do direito internacional pelas forças russas e seus representantes nos territórios ocupados da Ucrânia, incluindo aparentes crimes de guerra, abusos dos direitos humanos e possíveis crimes contra a humanidade, notadamente tortura, desaparecimentos forçados, execuções extrajudiciais, violência sexual e as transferências forçadas de civis.


Este projeto de lei viola as obrigações da Rússia sob o direito humanitário internacional e o direito internacional dos direitos humanos, bem como o artigo 64 da Quarta Convenção de Genebra estabelece que, em situações de ocupação, a lei penal e outras leis locais, com raras exceções, permanecem em vigor, ou o artigo 2 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, que garante um recurso a qualquer pessoa cujos direitos tenham sido violados, inclusive por meio dos tribunais, acrescentou esta ONG.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Em Avdiivka havia uma escola. Agora, restam apenas destruição e escombros


Imagens mostram como o estabelecimento ficou após ataques no âmbito da invasão russa à Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro.

Em Avdiivka havia uma escola. Agora, restam apenas destruição e escombros





São assustadoras e de cortar o coração. Onde antes era uma escola e um jardim de infância, na zona de Avdiivka, na Ucrânia, há agora apenas destruição, escombros e restos daquele que, um dia, foi um local onde crianças brincavam e aprendiam.


1671612901812.png


Avdiivka, na região de Donetsk, é, atualmente, em grande parte, uma 'cidade fantasma'. Quase todos os residentes foram retirados e os constantes bombardeamentos levados a cabo pela Rússia fez com que quase nenhum prédio se mantenha intacto.



1671612935525.png


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia, e que prossegue, já causou mais de 14 milhões de deslocados, dentro e para fora da Ucrânia.





nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Putin acusa Ucrânia de ataques em Donetsk e critica imprensa estrangeira


Presidente russo falou ainda sobre compromissos assumidos após 2014, especificamente referindo-se a Angela Merkel, e diz que o Ocidente estava "apenas" a "ganhar tempo" e a "rearmar" a Ucrânia.


Putin acusa Ucrânia de ataques em Donetsk e critica imprensa estrangeira



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, apontou críticas à imprensa internacional, acusando a Ucrânia de lançar ataques contra civis na região de Donetsk, anexamente ilegalmente por Moscovo.


"Chamo a atenção para o facto de que nenhum meio de comunicação estrangeiro ou organização de direitos humanos quebrar o silêncio sobre esta questão", disse Putin, em conversa com Denis Pushilin, líder regional pró-russo de Donetsk, na terça-feira, segundo cita a agência estatal russa TASS.



O alto funcionário russo alega que os ataques ucranianos estão a aumentar na região, mas que é assim desde 2014.



“Vamos encarar a verdade: O Donbass estava a tentar resolver o conflito pacificamente, assim como a Rússia, que, como nação fiadora, estava a fazer de tudo ao seu alcance e ainda mais. Se pudéssemos prever naquela altura - com base no que vimos durante negociações - que a Europa e o Ocidente não são confiáveis", atirou Pushilin, acrescentando que ficou chocado com as confissões da antiga chanceler alemã Angela Merkel.



Em causa está uma entrevista à revista alemã Spiegel, na qual Merkel, que sempre esteve à frente de negociações com a Rússia, afirmou que não tinha capacidade para influenciar Vladimir Putin, uma vez que estava prestes a deixar a liderança do governo alemão, e que "para Putin apenas o poder conta".



O chefe de Estado russo reagiu: "Eles disseram que não planeavam honrar nenhum compromisso, que assinaram documentos apenas para ganhar tempo [e] rearmar a Ucrânia".



Recorde-se que, em abril de 2014, Moscovo apoiou uma guerra separatista no Donbass, no leste da Ucrânia, que provocou 14.000 mortos em oito anos, apesar da assinatura dos Acordos de Paz de Minsk em fevereiro de 2015.


Antes de anunciar a chamada "operação militar especial" na Ucrânia em 24 de fevereiro, Putin reconheceu a independência das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, no Donbass.


Putin utilizou como um dos argumentos para a intervenção militar no país vizinho o alegado "genocídio" cometido pelo exército ucraniano contra os habitantes do Donbass, onde mais de 700.000 pessoas receberam passaportes russos nos últimos anos.





nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Putin diz que forças russas estão em "constante e diário aumento"


A Rússia vai continuar a desenvolver o seu potencial militar, incluindo a "prontidão de combate" das suas forças nucleares e a utilização de mísseis hipersónicos pela marinha, anunciou esta quarta-feira o presidente russo, Vladimir Putin.


Putin diz que forças russas estão em constante e diário aumento





"No início de janeiro, a fragata 'Almirante Gorshkov' estará em serviço com novos mísseis Zircon, que não têm equivalente no mundo", disse Putin durante uma reunião com os líderes militares para fazer um balanço das atividades das forças armadas e estabelecer objetivos para 2023.


O míssil de cruzeiro Zircon, capaz de atingir nove vezes a velocidade do som, pertence a uma nova família de armas desenvolvidas pela Rússia, tal como o míssil balístico Kinjal.


Estes dois mísseis hipersónicos, que Putin descreveu como invencíveis, já foram usados na guerra da Ucrânia.



A reunião dos principais dirigentes do Ministério da Defesa ocorre em plena guerra na Ucrânia, que a Rússia iniciou em 24 de fevereiro deste ano, quando invadiu o país vizinho para o "desmilitarizar e desnazificar".


Na mesma reunião, o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, disse que a Rússia está a combater "as forças combinadas do Ocidente" na Ucrânia através do seu apoio financeiro e fornecimento de armas a Kyiv.


Shoigu anunciou que o exército russo vai instalar bases navais para apoiar a sua frota em Mariupol e Berdiansk, duas cidades que ocupa no sul da Ucrânia.


"Os portos de Berdiansk e Mariupol são totalmente funcionais. Estamos a planear a instalação de bases de apoio a navios, serviços de emergência e unidades de reparação naval", disse Shoigu, citado pela agência francesa AFP.


Shoigu propôs também aumentar a dimensão das forças armadas para 1,5 milhões de efetivos e elevar o limite de idade para o serviço militar.


"A fim de garantir o cumprimento de tarefas para garantir a segurança militar da Rússia, é necessário aumentar o número de militares para 1,5 milhões, dos quais 695.000 sob contrato", justificou.


Putin disse concordar com o aumento de efetivos, depois de, em agosto, ter assinado um decreto que já tinha elevado o número de pessoal de combate para 1,15 milhões a partir de 1 de janeiro.


Na sua intervenção, Putin prometeu continuar a desenvolver as capacidades de combate das forças armadas russas, que disse estarem em "constante e diário aumento".


"Vamos continuar a manter e a melhorar a prontidão de combate da nossa tríade nuclear", disse também o líder russo, referindo-se às componentes aérea, marítima e terrestre das forças nucleares.


À semelhança do seu ministro da Defesa, Putin também denunciou que a Rússia enfrenta na Ucrânia o potencial e as capacidades de guerra dos principais países da NATO, aludindo às ajudas militares do Ocidente às forças ucranianas.


"Contudo, os nossos soldados, sargentos e oficiais estão a lutar pela Rússia com coragem e estoicismo. Passo a passo estão a resolver as tarefas definidas e estas tarefas serão cumpridas", disse Putin, citado pela agência espanhola EFE.



Putin disse que os meios da NATO utilizados em operações na Ucrânia para combater as forças russas são bem conhecidos.



"Tendes tudo isto, e tudo isto deve ser minuciosamente analisado e utilizado para construir as nossas forças armadas, para elevar a capacidade de combate das nossas tropas e dos serviços de segurança patrióticos", afirmou.


"Vocês estão a lutar, e eu não temo estas comparações, (...) como os heróis da Guerra de 1812, da Primeira Guerra Mundial e da Grande Guerra Patriótica", acrescentou, referindo-se, no último caso, ao período da Segunda Guerra Mundial entre o ataque nazi à União Soviética e a capitulação da Alemanha.


Putin pediu um minuto de silêncio pelos russos caídos na Ucrânia.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Situação sanitária em Kherson é "dramática", dizem Médicos Sem Fronteiras


A organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) descreveu hoje como "dramática" a situação sanitária das áreas recuperadas pelas tropas ucranianas em Kherson (sul do país), de onde as suas equipas tentam retirar doentes para regiões mais seguras.


Situação sanitária em Kherson é dramática, dizem Médicos Sem Fronteiras



"A situação é dramática porque, em algumas comunidades, as instalações de atendimento médico foram destruídas", afirmou o coordenador da MSF naquela região, Christopher Stokes, citado pela agência de notícias ucraniana Ukrinform.


A população vive em condições "extremamente precárias", devido à falta de aquecimento e de outros serviços básicos, o que o responsável da MSF teme que seja agravado pela escassez de medicamentos e pelo facto de que nem as farmácias conseguem funcionar permanentemente.


Christopher Stokes lembrou que as equipas da organização internacional começaram a trabalhar nessas zonas logo após terem sido recuperadas pelas tropas ucranianas e em "estreita colaboração" com o Ministério da Saúde do país.


Segundo o coordenador da MSF, a situação de "pressão psicológica extrema" sofrida pela população durante a ocupação russa -- "nunca se sabia o que lhes iria acontecer no dia seguinte", explica -- deverá deixar vestígios "durante muito tempo" nas pessoas afetadas.


A MSF já conseguiu retirar cerca de 250 doentes de um hospital psiquiátrico, que foram transferidos para Odessa ou para zonas mais ocidentais da Ucrânia.



A cidade de Kherson foi reconquistada pelas forças de Kiev em novembro, mas tem sido regularmente atingida por bombardeamentos russos.


As forças russas ocuparam a cidade de Kherson e toda a região circundante pouco após o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Quando ali chegaram, a cidade contava com 300.000 habitantes, número que tinha diminuído para 80.000 quando foi reconquistada.


Antes da retirada do exército russo, acompanhada por alguns milhares de civis, foram destruídas as infraestruturas básicas da cidade, segundo as autoridades locais.





nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Mais de 100 mil soldados russos mortos, garantem ucranianos


Kremlin terá ainda perdido mais de três mil tanques e quase seis mil veículos blindados de combate.


Mais de 100 mil soldados russos mortos, garantem ucranianos





O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia anunciou, esta quinta-feira, que o número de soldados russos mortos desde o início da invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro, ascende a 100.400, o que significa um aumento de 660 soldados fiéis ao Kremlin mortos nas últimas 24 horas.


À lista de 'perdas' juntam-se 3.003 tanques, 5.981 veículos blindados de combate, 4.615 veículos e tanques de combustível, 1.978 sistemas de artilharia, 413 sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, 212 sistemas de defesa aérea, 283 aviões, 267 helicópteros, 1.693 drones e 16 barcos.


A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro, espolentando um conflito armado que, segundo dados das Nações Unidas, já levou à deslocação de mais de 14 milhões de pessoas, 6,5 milhões das quais deslocados internos e mais de 7,8 milhões que fugiram para países europeus. Há a registar, segundo estes dados, pelo menos, 6.755 civis mortos e 10.607 feridos.


nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Putin rejeita redução do esforço de guerra, diz ISW


O presidente russo, acompanhado pelo seu ministro da Defesa, rejeitaram a ideia de soberania ucraniana.


Putin rejeita redução do esforço de guerra, diz ISW



O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) revelou, esta quinta-feira, que a Rússia não estará interessada em reduzir o seu esforço de guerra, apesar do forte peso na sociedade.


"O presidente russo Vladimir Putin e o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, presidiram uma reunião do ministério da Defesa da Rússia em Moscovo, na quarta-feira", [...] onde "demonstraram que a Rússia não está interessada em reduzir os seus esforços de guerra ou seus objetivos de guerra, apesar do crescente custo para a sociedade russa", diz o ISW no seu relatório.


Putin, segundo o instituto, terá reiterado que a Rússia vai garantir a segurança de todos os territórios russos, "incluindo territórios anexados ilegalmente na Ucrânia", rejeitando repetidamente "a ideia de soberania ucraniana independente" e enfatizando "a necessidade da Rússia de manter a Ucrânia dentro da esfera de influência do Kremlin e derrotar o regime 'nazi' ucraniano".


Os comentários de Putin e Shoigu "ilustram ainda que o Kremlin mantém objetivos maximalistas para a guerra na Ucrânia", argumenta o ISW, incluinda nessa lista "o reconhecimento de territórios anexados ilegalmente, mudança de regime do governo ucraniano sob o pretexto de 'desnazificação', controlo do caráter político e social da Ucrânia e a concessão ocidental das 'garantias de segurança' desejadas pela Rússia".


As reiterações do presidente russo, indica o ISW, "revelam que o Kremlin decidiu abraçar os sacrifícios da guerra e tentar avançar para a vitória", precisando, assim, de continuar a pedir e justificar "grandes sacrifícios do seu povo para perseguir esses objetivos irrealistas".






nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

"Bravo presidente". A história da medalha que Zelensky ofereceu a Biden


Ao aceitar a oferta, o presidente dos Estados Unidos admitiu que esta não era "merecida", mas "muito apreciada".


Bravo presidente. A história da medalha que Zelensky ofereceu a Biden







Naquela que foi a primeira visita do presidente da Ucrânia para fora do país desde o início da guerra, Volodymyr Zelensky deslocou-se até aos Estados Unidos, esta terça-feira, onde teve um dia repleto de momentos marcantes: nomeadamente um encontro com Joe Biden, o seu homólogo norte-americano, na Casa Branca, e um discurso no Congresso - onde foi aplaudido de pé durante vários minutos.


Um dos momentos que ficará na história desde dia 21 de dezembro é a entrega, por parte de Zelensky, de uma medalha de mérito. Esta, pertencente a um capitão do exército ucraniano, foi dada a Joe Biden a pedido do militar, por este o considerar como um "bravo presidente" que salvou a vida a muitos dos seus "irmãos".


A medalha em causa tinha sido entregue a Zelensky na terça-feira, durante a sua visita à cidade de Bakhmut, na linha da frente em Donetsk, no leste da Ucrânia. Aqui, o capitão - que está a operar o sistema de 'rockets' Himars oferecido pelos norte-americanos -, pediu que esta fosse dada, no dia seguinte, a Biden.




1671702190596.png



A este oficial, que o presidente ucraniano descreveu como "verdadeiro herói, Biden prometeu oferecer uma medalha dos EUA, considerando uma "grande honra" a oferta chegada da linha da frente do conflito. E, ao aceitá-la, o presidente dos Estados Unidos revelou que a 'prenda' não era "merecida", mas "muito apreciada".


De recordar que a medalha tem ainda um maior significado para Joe Biden, uma vez que um dos seus filhos, Bo Biden, defendeu os Estados Unidos no território do Iraque. Bo, que morreu de cancro em 2015, com apenas 46 anos, recebeu uma condecoração pelo seu serviço.


Postumamente, foi ainda agraciado com a Delaware Conspicuous Service Cross, pelo seu "heroísmo" e "meritório serviço".


nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Zelensky recebe ovação de pé no Congresso dos EUA. "Mundo depende de vós"


O líder ucraniano disse ainda aos congressistas norte-americanos que estes podiam acelerar a vitória da Ucrânia.


Zelensky recebe ovação de pé no Congresso dos EUA. Mundo depende de vós






O presidente da Ucrânia recebeu, na quinta-feira, uma ovação de pé ao entrar no Congresso dos Estados Unidos (EUA), onde discursou.


"As nossas duas nações são aliadas nesta batalha e o próximo ano vai ser um ponto de viragem. Sei disso. O ponto em que a coragem ucraniana e a determinação norte-americana têm que garantir o futuro da nossa liberdade comum. A liberdade das pessoas que apoiam estes valores", afirmou Volodymyr Zelenksy durante o seu discurso, momento depois de ter sido recebido pela presidente da Câmara dos Representantes dos EUA.


O líder ucraniano disse ainda que sabia que "tudo" depende das Forças Armadas ucranianas. "Ainda assim, há tanta coisa que depende do mundo. Há tanto no mundo que depende de vós", referiu, dirigindo-se ao Congresso. A Rússia pode parar a sua agressão, se quisesse. Mas vocês podem acelerar a nossa vitória", rematou.


Momentos depois, e já na sala onde discursou, o chefe do Estado ucraniano dirigiu-se para o púlpito, onde discursou para democratas e republicanos. Para além de cumprimentar novamente Nancy Pelosi, Zelensky teve ainda oportunidade de conhecer a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.


Esta é a primeira viagem oficial ao estrangeiro que o líder ucraniano faz desde que a guerra começou, a de fevereiro. Mais de 300 dias depois da invasão da Rússia, que ainda ontem fez soar os alarmas aéreos em toda a Ucrânia, Zelensky dirigiu-se para junto dos aliados norte-americanos para agradecer todo o apoio, seja monetário, humanitário e também em termos de artilharia, já que nestas horas os EUA também anunciaram a doação de mísseis Patriot, "críticos" na defesa aérea, de acordo com o que lembrou ontem Zelensky, quando estava ao lado do presidente Joe Biden.


A líder da câmara dos Representantes evocou ainda Churchill durante a visita de Zelenksy, lembrando que o seu pai, o representante Thomas D'Alesandro Jr., assistiu a um discurso do líder britânico dos EUA. "Oitenta e um anos mais tarde, é particularmente comovente para mim estar presente quando outro líder heroico se dirige ao Congresso em tempo de guerra, e com a própria democracia em jogo", afirmou a democrata.




nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Faltam treinadores militares. Russos compensam com forças bielorrussas


Informação é avançada pelo Reino Unido, que diz que os russos estão com falta de treinadores militares, ou porque foram destacados para a Ucrânia ou porque foram feridos ou mortos.


Faltam treinadores militares. Russos compensam com forças bielorrussas



O ministério da Defesa do Reino Unido publicou o seu habitual relatório sobre a guerra na Ucrânia, revelando que "embora a Rússia e a Bielorrússia divulguem com destaque os desdobramentos de unidades russas na Bielorrússia, as forças armadas de Minsk provavelmente assumiram recentemente um papel significativo, porém mais discreto, no treino de milhares de reservistas russos recém-mobilizados".


Isto porque, argumentam os britânicos, os russos terão uma "falta de treinadores militares", resultado da sua mobilização para a Ucrânia, ou por terem sido feridos ou mortos.



"Embora a Rússia e a Bielorrússia tenham um extenso histórico de cooperação militar, o treino do pessoal russo mobilizado pelos bielorrussos representa uma inversão de papéis", explica o Reino Unido, até porque "as forças bielorrussas têm sido tradicionalmente consideradas pela Rússia como inferiores às forças russas e o seu emprego como treinadores é uma indicação de excesso de força dentro do sistema militar russo".



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Envio de sistemas Patriot representa "derrota estratégica para a Rússia"


O responsável apontou que a "longa viagem" para o acordo com os EUA culminou num "dia histórico".


Envio de sistemas Patriot representa derrota estratégica para a Rússia



O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, celebrou a “derrota estratégica para a Rússia” que o envio dos sistemas de defesa Patriot àquele país representa, salientando a “longa viagem” percorrida até ao acordo estabelecido com os Estados Unidos, no âmbito da visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à capital norte-americana, na quarta-feira.


“Dia histórico em Washington, com a admiração absoluta dos americanos pela Ucrânia e pelo presidente Zelensky. Esta visita é, agora, o evento número um nos EUA e no mundo”, começou por apontar o responsável, numa publicação na sua página da rede social Facebook, realçando, contudo, que “a visita [de Zelensky] não é sobre simbolismo, mas sobre decisões específicas que fortalecem a defesa da Ucrânia e ajudam a vencer os invasores”.


Kuleba salientou, nessa linha, a importância do fornecimento de sistemas de defesa Patriot à Ucrânia que, após “uma longa viagem”, encontram-se “no centro das atenções”.


“Os sistemas de defesa Patriot estão no centro das atenções. Foi uma longa viagem, e foi o presidente Zelensky que a levou ao fim. A Ucrânia receberá, em breve, o primeiro fornecimento deste armamento de última geração, que representa um novo nível de proteção do céu. Mais importante, a decisão do presidente Biden abre a porta para o envio de mais sistemas de defesa Patriot”, considerou.



O ministro recordou ainda que o “caminho para esta decisão começou antes da guerra”, dando conta de que o chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, “foi o primeiro, em abril de 2021, a instar publicamente os Estados Unidos a fornecer este armamento”.


“Lembro-me de estar cético sobre este pedido naquela altura, mas acreditámos e trabalhámos em todos os níveis. Lembro-me de como de novembro a dezembro de 2021 levantei essa questão nas negociações”, disse, indicando que, nos primeiros dias do conflito, o responsável instou, com o apoio de Zelensky, Yermak, e Oleksii Reznikov, ministro da Defesa da Ucrânia, “os parceiros americanos [ao envio] de sistemas de defesa Patriot”.


“Reativámos esta conversa no final de novembro. Especificamente, quando estive numa reunião ministerial da NATO, [onde] disse abertamente que vinha pelos transformadores e pelos sistemas de defesa Patriot. E aqui está o acordo final, em dezembro, resultado das conversas telefónicas dos líderes da Ucrânia e dos Estados Unidos, e as palavras de Biden pelas quais tanto esperámos e pelas quais tanto fizemos. Sem dúvida, as relações próximas e confiantes dos presidentes tiveram um papel fundamental”, considerou.



Na sua ótica, o fornecimento de sistemas de defesa Patriot representa o salvamento de vidas e de infraestruturas civis, sendo ainda “mais uma derrota estratégica para a Rússia, que perderá as alavancas para a intimidação e o terror”.


“Este é o dia da nossa vitória. [Mas] houve muito mais temas importantes nas negociações. E o mais importante: a história dos sistemas de defesa Patriot é mais um exemplo do impossível se tornar possível”, rematou.


De notar que, na sequência da visita do chefe de Estado ucraniano à Casa Branca, na quarta-feira, o homólogo norte-americano prometeu que manterá a ajuda financeira, militar e humanitária à Ucrânia, em particular no apoio à defesa aérea, referindo-se à entrega de mísseis Patriot, que Zelensky espera que ajudem a "parar o terror russo contra as cidades" ucranianas.


"O vosso dinheiro não é caridade, é um investimento na liberdade, numa segurança global, que gerimos da forma mais responsável possível", destacou também.





nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Visita de Zelensky aos EUA mostra "falta de preocupação com Rússia"


A presidência russa (Kremlin) considerou hoje que a visita do Presidente ucraniano aos Estados Unidos mostra falta de vontade de ouvir as preocupações da Rússia e empenho de Washington em travar "uma guerra indireta 'de facto'" contra Moscovo.


Visita de Zelensky aos EUA mostra falta de preocupação com Rússia




"Vemos, com pesar, que, até agora, nem o Presidente [norte-americano] Joe Biden nem o Presidente [ucraniano, Volodymyr] Zelensky, disseram alguma coisa que pudesse ser vista como disponibilidade potencial para ouvir as preocupações da Rússia", lamentou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.


De acordo com Peskov, não houve, durante a visita, "apelos genuínos à paz" ou "advertências" dos norte-americanos a Zelensky contra "o bombardeamento contínuo de edifícios residenciais em áreas povoadas do Donbass", uma região no leste da Ucrânia parcialmente controlada por separatistas pró-Rússia e regularmente alvo das forças ucranianas.



"Isto mostra que os Estados Unidos vão manter uma linha de guerra indireta mas 'de facto' contra a Rússia até ao último ucraniano", acrescentou o porta-voz do Kremlin.


Volodymyr Zelensky viajou para Washington na quarta-feira para a sua primeira viagem ao estrangeiro desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro.



Na visita, recebeu novas promessas de ajuda financeira e militar, incluindo, pela primeira vez, o fornecimento do sistema de defesa antiaérea Patriot.



O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoli Antonov, afirmou hoje que as ações norte-americanas conduzem a uma escalada da guerra de "consequências difíceis de imaginar", reiterando o aviso feito por Moscovo.


Na quarta-feira, o ministro da Defesa russo anunciou que o aumento do fornecimento de armas pelos Estados Unidos à Ucrânia "vai agravar a guerra" e pediu para expandir o corpo militar russo em pelo menos 500.000 pessoas.


Os militares russos tinham cerca de 400.000 soldados contratados no seu exército de um milhão de membros antes do conflito na Ucrânia.


Todos os homens russos de 18 a 27 anos são obrigados a servir nas Forças Armadas durante um ano, mas muitos usam adiamentos da universidade e atestados médicos para evitar o recrutamento.


O ministro da Defesa russo adiantou que a faixa etária do recrutamento será alterada para de 21 a 30 anos, e os recrutas terão a opção de servir por um ano ou assinar um contrato como voluntários.


Falando durante uma reunião na tarde de quarta-feira com o seu alto escalão militar, o Presidente russo, Vladimir Putin, disse que Moscovo iria usar as lições aprendidas no conflito para "desenvolver as Forças Armadas e fortalecer a capacidade das tropas".


Putin disse que seria dado um destaque especial ao desenvolvimento das forças nucleares, descrevendo-as como "a principal garantia da soberania da Rússia".


Os Estados Unidos anunciaram uma nova ajuda militar à Ucrânia no valor de 1.850 milhões de dólares (1.750 milhões de euros), incluindo os mísseis Patriot, além de 850 milhões de dólares (cerca de 750 milhões de euros) em financiamento através da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI, na sigla em inglês).


Parte da USAI será usada para financiar um sistema de comunicações por satélite, que provavelmente incluirá o Starlink, o crucial sistema de rede de satélites da SpaceX, de propriedade de Elon Musk.



nm
 

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,362
Gostos Recebidos
431

Zelensky nos EUA? "Consequências inimagináveis", alerta embaixador russo


O embaixador da Rússia nos Estados Unidos criticou o governo de Joe Biden por receber o presidente ucraniano.


Zelensky nos EUA? Consequências inimagináveis, alerta embaixador russo



O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, fez 'eco' dos avisos que o Kremlin já tinha feito sobre a visita do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky a Washington e o anúncio de novos apoios norte-americanos a Kyiv.


Antonov acusou, citado pela agência TASS, as "ações provocadoras" de Washington e considerou, sobre o envio de mísseis Patriot para a Ucrânia, que os ucranianos "não têm especialistas para trabalhar com eles". "Portanto, vão recorrer a especialistas norte-americanos? Ou cidadãos de outro país da NATO? ", continuou o embaixador, ameaçando: "Acho que toda a gente percebe perfeitamente o destino que o pessoal que vai trabalhar com estes mísseis pode enfrentar."


As consequências da "escalada" que as "ações provocadoras" dos EUA podem ter "não são nem sequer imagináveis", considerou Antonov, garantindo que o Kremlin tem "repetidamente" tentado "apelar ao senso comum".


Na quarta-feira, Volodymyr Zelensky foi recebido, em Washington, pelo governo norte-americano, que prometeu um pacote de apoio a Kyiv de 1,75 mil milhões de euros.


A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia já resultou na fuga de mais de 14 milhões de pessoas, das quais 6,5 milhões são deslocados internos e mais de 7,8 milhões fugiram para países europeus, de acordo com os mais recentes dados da ONU.


Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.



nm
 
Topo