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Geografia - Notícias e curiosidades

Freundlich

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Por baixo de Paris

Como ir?
É preciso andar pelos esgotos e descer escadas sem fim.
O que vestir?
Será boa ideia levar um capacete.
O que fazer?
Trabalho, divertimento, pintura ou explorar apenas o labirinto escuro de
túneis.

É sábado de manhã e o táxi parece voar: nas avenidas, reina o sossego e as lojas estão fechadas. Uma padaria deixa escapar o aroma a pão acabado de cozer. Junto à luz vermelha de um semáforo, uma mancha difusa de movimento atrai a minha atenção. Um homem de fato-macaco azul emerge de um buraco no passeio. De cabelo comprido e caracóis rasta, traz uma lanterna à cabeça. De seguida, surge uma jovem, de lanterna em punho.

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Rinopiteco - O macaco que fugiu para o frio

O pêlo espesso do Rinopiteco-dourado é útil em invernos com temperaturas abaixo de
zero. O seu estranho focinho também deve ajudar.

Lá no alto das montanhas Qin Ling, na região central da China, um primata ágil, com um focinho esquisito, conquistou uma paisagem implacável. O rinopiteco-dourado é uma de cinco espécies aparentadas entre si. Ele é também o sobrevivente de populações em tempos amplamente disseminadas por domínios que se foram restringindo devido às alterações climáticas ocorridas após a última idade do gelo. Organizados em bandos territoriais que por vezes excedem os 400 animais, os grupos sobreviventes estão novamente a perder território, desta vez por culpa do abate madeireiro, da colonização humana e dos caçadores ávidos da sua carne, ossos e pelagem luxuosa. Muitos foram empurrados para o isolamento das grandes altitudes, onde pulam nos galhos, atravessam rios gelados e suportam invernos a quase três mil metros de altitude, protegidos pelo seu tão cobiçado casaco.

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Mulheres Afegãs - Rebelião velada

Constrangidas pelo tribalismo, pela pobreza e pela guerra, as mulheres afegãs sofrem,
mas lutam por uma vida justa.
Fotografias de Lynsey Addario; Texto de Elizabeth Rubin

Há 25 anos, uma rapariga afegã de olhos verdes iluminou a capa da National Geographic. Ela transformou--se no símbolo das atribulações do Afeganistão, uma jovem refugiada escapando à guerra entre os comunistas apoiados pela União Soviética e os mujahedin apoiados pelos EUA. Actualmente, o símbolo do Afeganistão é, de novo, uma jovem mulher – Bibi Aisha (página 93), cujo marido lhe cortou o nariz e as orelhas como castigo por ela ter fugido dele e da sua família. Bibi fugira para evitar espancamentos e outros abusos.

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Mediterrâneo no estado original

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Quando os ecossistemas deixam de estar sujeitos ao stress ambiental causado
pela actividade humana, a sua recuperação é quase sempre possível.
As melhores provas encontram-se nas reservas marinhas do sobreexplorado
Mare Nostrum. Texto de Eva van den Berg Fotografias de Enric Sala

O nosso mar é muito antigo. Há mais de três mil anos, na sua margem mais oriental, ele viu como os fenícios aprenderam a construir barcos que viriam a navegar em alto mar e partiriam para a exploração de costas e territórios desconhecidos. Os gregos chamaram-lhe “mar entre terras”; para os romanos, era “o nosso mar” e, para os árabes, o “mar intermédio”. Situado entre três continentes, a sua linha costeira, incluindo as ilhas, estende-se por 46 mil quilómetros. Nas suas margens, vivem actualmente quase 130 milhões de pessoas. Esse número aumenta para cerca de 500 milhões se incluirmos os habitantes de todos os países da bacia. Frequentemente referido como berço de civilizações, o Mediterrâneo tem sido, e ainda é, o modus vivendi essencial daqueles que residem nas terras banhadas pelas suas águas. Milhões de pessoas sobrevivem graças aos recursos que dele extraem e, devido ao desenvolvimento demográfico e industrial destes países, o nosso mar interior encontra-se actualmente sobreexplorado.

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A ERA DO HOMEM

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É um nome novo para uma nova época geológica, definida pelo gigantesco impacte
dos seres humanos sobre o planeta. Essa marca perdurará no registo geológico muito
tempo depois de as nossas cidades se terem desmoronado. texto de Elizabeth
Kolbert

O caminho leva-me colina acima, atravessando um rio de águas rápidas, voltando a atravessá--lo e, finalmente, passando pela carcaça de uma ovelha. Para mim, está a chover, mas, aqui, no Sul das Terras Altas da Escócia, dizem-me que é apenas um chuvisco ligeiro. Logo a seguir à derradeira curva, existe uma cascata, parcialmente envolta em bruma, e um afloramento rochoso escarpado. A rocha divide-se em camadas dispostas na vertical, como um bolo de camadas deitado por terra. O meu guia, o especialista britânico em estratigrafia Jan Zalasiewicz, aponta para uma camada larga cinzenta. “Aqui, aconteceram coisas más”, diz.

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Alpes - Visão Tubular

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Dois quilómetros sob os Alpes está quase concluído o mais profundo e longo túnel
ferroviário do mundo texto de Roff Smith

Em 1402, quando o cronista galês Adam de Usk atravessou a região bravia e isolada da passagem de São Gotardo num carro puxado a bois, a caminho de Roma, teve tanto medo que pediu aos guias que o vendassem para nada ver. Não foi o primeiro viajante alpino a suspirar por outro caminho. Durante milhares de anos, os Alpes constituíram o principal obstáculo às viagens e ao comércio no continente europeu. Atravessá-los implicava uma viagem esgotante e perigosa ou, pelo menos, uma subida lenta e difícil montanha acima. Esse problema não vai durar muito mais. Nos últimos nove anos, um exército de especialistas na abertura de túneis tem perfurado o coração granítico do maciço de São Gotardo, construindo o túnel ferroviário mais longo e profundo do mundo.

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Sul do Sudão, PAZ TREMIDA

Certo dia, há alguns anos, antes de a mais recente guerra civil atingir o auge, um rapaz
sudanês chamado Logocho espreitou para o interior da cabana da família. O seu pai
saltou lá de dentro, agarrou-o e, ajudado por um rapaz mais velho, deitou-o por
terra, segurando-o.
Texto de Matthew Teague
Fotografias de George Steinmetz

Logocho era um rapaz estranho. Imobilizando-o, os ombros e o peito do seu pai ondulavam com escarificações tribais. Um código de pontos e traços atravessava o rosto e a testa do progenitor, prevenindo os potenciais ladrões de gado dinka ou nuer que ele, um murle, defenderia os seus animais com lança, faca, punhos e dentes. O seu filho, porém, não mostrava interesse pelos costumes antigos. Quando as outras crianças se submeteram a um dos primeiros ritos de transição dos murle, ele fugiu e escondeu-se no capim. Agora, o seu corpo, liso como a pele de um vitelo, tremia e arqueava-se, prostrado sobre o pó. Nada nele o marcava como um murle.

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As manadas perdidas do sul do Sudão

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A guerra civil do Sudão terminou em 2005. A paz trouxe a agradável descoberta de
que no Sul ainda abundam os emblemáticos animais africanos. Texto de Matthew
Teague
Fotografias de George Steinmetz

Em Juba, há não muito tempo, num edifício colonial com paredes rachadas e um sistema eléctrico caprichoso, dois ex- militares, o tenente-general Fraser Tong e o major-general Philip Chol Majak, explicavam a situação. “Grupos organizados, talvez de 50 homens, estão a chegar a cavalo”, disse Fraser Tong. “O seu alvo são os elefantes e os ungulados de maiores dimensões. Eles secam a carne, guardam o marfim e transportam a carga em camelos.”

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orban89

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DESCOBERTA NA CHINA A PRIMEIRA CRATERA NO TOPO DE UMA MONTANHA


 
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