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Forças Armadas atentas a treino militar dado a neonazis
Escutas no processo-crime do Movimento Armilar Lusitano indiciam treino dado por militares no ativo.
Escutas telefónicas transcritas no inquérito-crime que investiga o grupo neonazi 'Movimento Armilar Lusitano' mostram que membros podem ter tido treino dado por militares no ativo.
Segundo o Expresso desta sexta-feira, em causa estão várias conversas entre um membro do Grupo 1143 e do ex-partido 'Nova Ordem Social', ambos ligados a Mário Machado, com outros membros de uma organização de extrema-direita. O suspeito escutado explicava que o treino foi dado com armas reais. O objetivo, acrescentou, era "preparar os extremistas para um cenário de guerra civil", expectável dentro daquela corrente política.
Até aqui, o Grupo 1143 tinha admitido apenas treinos com espingardas de airsoft e armas de pressão com balas de plástico, em sessões com participação de militantes de extrema-direita europeus. O CM contactou o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) para obter uma reação sobre este cenário. Em resposta, recebemos a garantia de que "existe um acompanhamento e colaboração ativa com as entidades competentes (judiciais), na tentativa de prevenir e identificar atividades que constituam ameaça no âmbito do extremismo violento". O EMGFA termina, sublinhando que "a integração em movimentos extremistas não se coaduna com os valores militares", bem como com a lei, "podendo constituir uma violação de deveres militares".
Correio da Manhã

Escutas no processo-crime do Movimento Armilar Lusitano indiciam treino dado por militares no ativo.
Escutas telefónicas transcritas no inquérito-crime que investiga o grupo neonazi 'Movimento Armilar Lusitano' mostram que membros podem ter tido treino dado por militares no ativo.
Segundo o Expresso desta sexta-feira, em causa estão várias conversas entre um membro do Grupo 1143 e do ex-partido 'Nova Ordem Social', ambos ligados a Mário Machado, com outros membros de uma organização de extrema-direita. O suspeito escutado explicava que o treino foi dado com armas reais. O objetivo, acrescentou, era "preparar os extremistas para um cenário de guerra civil", expectável dentro daquela corrente política.
Até aqui, o Grupo 1143 tinha admitido apenas treinos com espingardas de airsoft e armas de pressão com balas de plástico, em sessões com participação de militantes de extrema-direita europeus. O CM contactou o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) para obter uma reação sobre este cenário. Em resposta, recebemos a garantia de que "existe um acompanhamento e colaboração ativa com as entidades competentes (judiciais), na tentativa de prevenir e identificar atividades que constituam ameaça no âmbito do extremismo violento". O EMGFA termina, sublinhando que "a integração em movimentos extremistas não se coaduna com os valores militares", bem como com a lei, "podendo constituir uma violação de deveres militares".
Correio da Manhã